A Verdadeira História de Anahi e Dulce...? - 2 Temporada

CAPÍTULO 23: Preferia que você chorasse….

 

Eu tinha resolvido dar uma chance pra análise e ver se assim eu conseguia ficar melhor apesar que eu duvido que algo no mundo vá me fazer esquecer da dor de não ter mais meu filho comigo…. Mas era bom, porque lá eu podia falar tudo sem ninguém me julgar ou eu ter que me preocupar se o que eu falava machucaria alguém….mas era só por alguns minutos, quando eu saía de lá, tudo voltava.

Seria aniversário da minha sogra no sábado e teria um jantar na casa dela, eu não estava com a mínima vontade de ir mas precisava né? Na verdade eu cheguei até a jogar um verde pra sugerir da Anahi ir sozinha mas ela me olhou de uma forma tão triste que eu desisti, ía, fazer o que….mas a minha vontade era ficar em casa sozinha! Na verdade, eu acho que será só questão de tempo até ela enjoar disso tudo e não aguentar mais, eu pedia a Deus pra que esse dia não chegasse, juro, porque com ela já está difícil imagina sem…..não sei nem o que eu faria mas eu apenas não consigo, eu vejo como ela tenta fazer as coisas, como ela quer ficar comigo e sente falta, eu também sinto mas eu só não consigo mais porque a falta que eu sinto todos os dias do meu filho quando acordo, é maior. Então….eu apenas pedia que ela não desistisse de mim mas nunca falei nada disso com ela, falava às vezes com a minha psicóloga que me encorajava falar com ela e recuperar meu casamento mas eu não estava com cabeça pra aquilo agora! E assim nós íamos vivendo….

Enfim, fomos pra casa dos pais dela, seriam poucas pessoas, só a gente mesmo, a irmã dela com o marido e as crianças e alguns poucos amigos da família, graças a Deus porque não estava afim de fazer sala nem nada do tipo!

A mãe dela me deu um abraço forte quando chegamos, eu gostava da minha sogra mas sabe quando você percebe que todo mundo te olhava com pena? Aquilo estava me sufocando mas apesar disso eu fui simpática, tanto com ela quanto com a Mari, mas estar ali estava ficando insuportável, as pessoas rindo e conversando, não me sentia mais pertencente àquilo, eu só queria sumir, na verdade, porque eu só pensava no meu filho. Teve uma hora que não aguentei e fui até a varanda, precisava de um ar puro, tinham algumas pessoas ali, dei aquele sorriso amarelo e me encostei num canto, era só isso que eu queria: paz…. Logo depois eu vi um senhor acendendo um charuto e uma senhora fumando, era isso que eu precisava! Fui até eles pedindo um cigarro emprestado e voltei pro meu canto.

– O que você está fazendo? – eu ouvi a voz da Anahi e me virei pra ela, não falei nada, já sabia….- Dulce! Por que você está fumando?

– Porque me deu vontade. – traguei mais uma vez na frente dela.

– Você não tinha parado??

– Tinha! Eu também estava grávida, não estou mais! Passado, Anahi. – a vi suspirando.

– Dul….- ela ía falar algo mas eu não estava afim de ouvir, então a cortei.

– Me deixa em paz, Anahi! – me virei de costas pra ela, eu só queria fumar! Que saco.

– Dulce, por favor…- ela tocou no meu braço o que me fez me virar pra ela.

– Você pode me deixar em paz, por favor?? Eu só quero fumar! Ao menos uma coisa que me deixe feliz eu posso fazer?? – ela não falou nada, apenas tirou a mão do meu braço e a vi se afastando.

Eu dei as costas e voltei ao meu cigarro.

Talvez eu tivesse pegado pesado demais….droga! Eu sentia que as coisas estavam fugindo do meu controle mas que culpa eu tinha se eu sentia que nada mais fazia sentido? Eu não queria magoar ela, eu apenas queria ficar em paz. Acabou o cigarro e eu voltei lá pra dentro, fui direto ao banheiro e depois passei na cozinha e pedi uma cerveja a uma das meninas que estavam lá, então fui me sentar ao lado da Anahi que estava conversando com a irmã, assim que eu sentei ela me olhou, ou melhor, olhou pro copo de cerveja na minha mão, e as duas ficaram em silêncio.

– Atrapalhei alguma coisa? – perguntei né.

– Não Dul, claro que não. – a Mari respondeu mas eu percebi a troca de olhares entre elas.

– Do que vocês estavam falando então? – dei um gole do meu copo e olhei pra Anahi.

– Nada demais, só conversando mesmo. – ela respondeu claramente incomodada.

– Eu estava contando que o Jorge está pensando em reativar a banda que ele cantava, a gente estava conversando sobre isso, sobre música….

– Hum. Que bom! – as duas se entreolharam.

– Aquela série que você gravou sai quando, Annie? – ela perguntou e eu nem lembrava disso mais.

– Em algumas semanas deve estar saindo…- ela respondeu, então a olhei.

– Nem sabia disso.

– Você não perguntou. – ela respondeu me olhando e ficou um silêncio e um clima chato.

A sorte foi que a Ana Paula chegou ali falando de outra coisa e o assunto mudou. Na verdade eu nem estava prestando muita atenção mais, estava quase levantando pra pegar mais cerveja porque o meu copo estava quase vazio, quando ouço a Ana Paula falar algo que me prendeu a atenção:

– Mãe sabe aquela música que você cantava pra mim e canta pro Santi e pro Pato pra gente dormir?

– Que música?

Ela começou a cantar e não acreditei! Era a mesma musica que a Anahi cantava quando eu ainda estava grávida, não consegui falar nada mas meus olhos se encheram de lágrimas, vi a Anahi me olhando e acho que as duas percebendo o clima pararam de falar. Não aguentei mais, me levantei antes que eu chorasse na frente delas e entrei na primeira porta que eu vi, era um banheiro.

Deixei o choro vir….

Uns minutos depois ouvi batidas na porta.

– Sou eu amor. Me deixa entrar? – não respondi mas ela insistiu- Por favor? – destranquei a porta que devagar se abriu.

Eu estava em pé apoiada na pia e de cabeça baixa, senti ela se aproximando de mim e ajeitando meu cabelo pra trás da orelha, a olhei. Não falamos nada, ela me abraçou.

Só conseguia chorar, era uma dor física que parecia que ía me consumir por dentro.

– Desculpa, ela não sabia…- eu apenas balancei a cabeça, eu não estava com raiva da Ana Paula, tadinha não tinha culpa de nada, estava com raiva de mim mesmo!

Não sei quanto tempo ficamos ali, mas ainda bem que quando saímos ninguém falou nada, eu resolvi beber, tinha que parar de pensar naquilo tudo um pouco.

– Dul, posso falar com você? – me virei e era a Ana Paula.

– Claro querida.

– Me desculpa por aquela hora, eu não sabia.

– Imagina querida, você não sabia, está tudo bem! – dei um sorriso e toquei no rosto dela, espero que ela tenha acreditado porque eu realmente não estava brava com ela.

– Desculpa mesmo….- eu fiz que sim com a cabeça e então ela saiu.

Eu comecei a beber e óbvio que a Anahi reclamou, achou que eu estava exagerando mas eu não estava, estava bem. Na hora do jantar eu pouco comi e teve uma hora que eu acabei colocando o copo em cima da mesa mas meio escorregou da minha mão e fez um barulho, ela me olhou de cara feia.

– Escorregou….- eu sorri ao falar. Óbvio que eu não estava sóbria mais mas estava bem.

As horas passaram e foi bom poder conversar com pessoas que não ficaram o tempo todo me perguntando como eu estava ou me olhando com pena. Não tinha sobrado mais quase ninguém na festa, só nós, a Mari e o marido com as crianças, eu estava sentada com a Tisha na mesa conversando.

– Amor vamos? – ouvi a voz da Anahi e me virei pra ela ao falar.

– Por que?

– Porque está tarde já, não tem quase mais ninguém aqui…- desviei o olhar dela e olhei pra minha sogra.

– Tá tarde Tisha? Estamos incomodando vocês?

– Não, claro que não. – ela falou e então olhei pra Anahi.

– Viu? Não tá tarde, eu to conversando com a sua mãe. – ela nos olhou.

– Dulce, acho que você já bebeu demais né? – revirei os olhos.

– Anahi, eu já sou adulta o suficiente pra saber se eu bebi demais ou não, você não acha?! – a gente estava meio discutindo, ela em pé e eu sentada.

– Achei que sim, mas você já bebeu suficiente hoje né? Vamos embora. – eu ri na cara dela e dei um último gole do meu copo.

– Me traz mais um. – pedi pra menina na hora que ela estava passando e depois olhei pra Anahi que me olhava séria. Nem a mãe dela e nem a Mari que estavam ali falavam nada- Que foi? – perguntei porque ela continuava me olhando séria.

– Para de beber. – eu ri e ela continuou séria.

– Eu bebo se e quando eu quiser, Anahi! Você não manda em mim!

– Por que você está fazendo isso? – revirei os olhos mais uma vez, sem saco.

– Anahi, eu estou apenas conversando com a sua mãe e bebendo, qual o problema?! Já sou bem grandinha! Não preciso de você me falando o que eu tenho que fazer!

– Por que você está falando assim comigo? – ela perguntou com uma voz meio magoada mas eu não estava fazendo nada!

– Porque você fica me tratando igual criança! Eu não sou criança, a única criança que tinha aqui morreu! Eu sou sua mulher! – a menina trouxe minha cerveja e eu me levantei pra falar. Ficamos quase coladas, ela não recuou e nem eu.

– Ah é? Então por que você não age como tal?? – olhei pra ela e sorri, dei um gole do meu copo.

– Sério que você quer discutir isso aqui, na frente da sua mãe?

– Você está bebada….- ela falou como se fosse o grande defeito do mundo. Olhei pra mãe dela.

– Eu to bebada Tisha? To te incomodando?

– Claro que não Dulce. Filha, calma, está tudo bem. – olhei sorrindo pra Anahi como quem vencia uma disputa.

– Quer saber Dulce? Ok, faz o que você quiser. – ela se afastou um pouco e logo me deu as costas.

– Obrigada pela sua permissão. – ela me olhou e não sei porque mas eu estava irritada com tudo e só queria por pra fora!! Ela apenas balançou a cabeça- Você deveria experimentar….- me olhou.

– O que?

– Sentir Anahi! – explodi! A cara dela calma estava me irritando!! Andei até ela e vi a Mari me olhando mais séria, ela estava de frente pra mim e atrás da Anahi- Sente alguma coisa!! Fala! Grita! Qualquer coisa!!

– Por que você está assim? Gritando desse jeito? – o olhar dela era magoado.

– Porque pra você parece que nada aconteceu! Parece que está o tempo todo atuando ou então não sentiu droga nenhuma!! Não era seu filho também??

– Como você pode falar uma coisa dessas? – vi os olhos dela lacrimejarem.

– Porque eu não te vi sofrendo, você fica andando por aquela casa querendo que tudo volte ao normal, que eu volte ao normal!! Eu não te vi chorando uma única vez, só no hospital quando você soube! Você sente alguma coisa?? – explodi falando tudo que estava entalado- Eu bebi? Bebi sim, e daí?? Pois eu preferia que você tomasse um porre, me xingasse, brigasse comigo do que ficar assim….- apontei pra ela- nesse mundo onde parece que nada te afeta!! – ela não falou nada, ficou impassível, apenas me olhando- Fala alguma coisa!! – gritei e vi a Mari se aproximando da gente mas não se meteu.

– Você acha mesmo que eu não senti nada? – eu vi que ela estava se segurando pra não chorar- Eu apenas….- ela parou- eu to tentando Dulce, eu só não sei o que fazer porque você não me deixa chegar perto! Você acha que eu não sofri ou não sofro?? – ela apontou pro próprio peito e vi as lágrimas rolando agora- Eu to acabada por dentro mas do que adiantaria ficar chorando e sofrendo pela casa?! Nada! Eu apenas to tentando me manter forte por você! Porque eu to vendo como você está, porque a única coisa que eu quero é que você fique bem! Eu achei que estava te ajudando….. Desculpa se você acha que é atuação. – fiquei a olhando e só então falei.

– Preferia que você chorasse….- dei as costas e me sentei na cadeira- pelo menos seria real. – dei um outro gole do meu copo e me virei pra frente.

Ouvi a Mari falando com ela e logo elas saíram ali da sala. Empurrei o copo e caí no choro de novo, senti a Tisha me abraçando.

– Calma querida….

– Desculpa.

– Não tem nada pra desculpar, você precisava por pra fora. – a olhei.

– Não devia ter feito isso na frente de vocês.

– Nós somos sua família também, Dulce, não tem o que desculpar.

– Ela deve estar com raiva de mim….

– A Anahi precisava ouvir isso que você disse pra ela. – a olhei surpresa pq achei que ela ficaria ao lado da filha- Eu já tinha dito mas quem sabe ouvindo de você ela entenda.

– O que?

– Que ela não tem que ser forte o tempo todo, que ela não é sua mãe como você disse….- abaixei a cabeça e respirei fundo.

– Eu só queria que ela parasse de me tratar como um cristal, sei lá….parece que ela está sempre esperando que eu tenha uma crise ou que eu não aguente, preferia que ela chorasse comigo do que ela ficasse me olhando desse jeito…. Sei lá, eu sinto como se ela esperasse sempre algo de mim que eu não consigo dar e isso me sufoca, me irrita!! Eu já tenho uma mãe, não quero outra!

– Dulce, é muito difícil isso que vocês estão passando, eu sei, aliás, eu imagino. Eu até entendo ela, ela quer que você fique bem e acha que é responsabilidade dela isso, mas não é. As duas perderam o bebê, e eu sei que ela está sofrendo muito, mas até de mim ela tenta esconder. Eu já falei pra ela que vocês precisam conversar sobre isso senão nunca irão superar.

– Eu nunca vou superar isso Tisha!

– Vai sim, não vai esquecer mas vocês vão arranjar um jeito de conviver com essa dor. Vocês não podem ficar assim pra sempre….- só abaixei a cabeça e deixei as lágrimas caírem, eu não acreditava que um dia as coisas iriam melhorar…

Eu fiquei ali apenas, ela me abraçando, ninguém falava nada até porque não tinha mais o que falar. O pai dela chegou ali na sala, ele tinha ído levar os pais em casa, não deve ter entendido nada e eu achei que era melhor irmos embora.

– Eu vou lá falar com ela, Blanca. – avisei e me levantei, ela ficou lá com ele, devia estar explicando o que aconteceu….

Cheguei no quarto e as duas estavam conversando, a Anahi sentada e a Mari em pé, as duas me olharam.

– Bom, vou deixar vocês conversarem….- a Mari falou e saiu do quarto. A Anahi só me olhava, me aproximei dela, ela me olhou de volta. Ficamos alguns segundos assim até ela falar.

– Você está bem? – eu ri.

Inacreditável! 

– Que foi? Não posso perguntar se você está bem?

– Você está bem Anahi?? – eu estava puta! Ela desviou o olhar- Quer saber? Melhor irmos embora! Você estava certa, está tarde. – ela não falou nada, nos levantamos e fomos.

O mais óbvio seria que nós conversássemos sobre isso que aconteceu né? Mas não, nenhuma palavra foi dita sobre e se ela pretendia ignorar, ok, eu também iria.

Eu acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça forte, nem levantei, fiquei dormindo até tarde, quando finalmente levantei ela não estava lá, percebi um bilhete em cima da cômoda ao lado da cama escrito: estou na academia. Eu não sei que horas ela escreveu isso mas desde a hora que eu levantei até a hora dela aparecer foram mais de duas horas, eu não fui até lá mas estranhei, na época que namorávamos quando a gente brigava ela fazia isso, mas tinha muito tempo que não…. Enfim….

Eu estava no quarto deitada quando ela chegou, minha cabeça ainda doía um pouco. Ela entrou, tirou a roupa de ginástica e foi pro banheiro tomar banho, deixou a porta aberta, dali eu não via o box, talvez por isso ela deixou aberta, eu não sei. Confesso que ver ela pelada na minha frente não foi indiferente, mas eu estava tão irritada por ontem, com ela e com o mundo que nada senti! Ela saiu do banho enrolada na toalha, se trocou na minha frente e depois deitou ao meu lado na cama mas nem me olhou, se virou de costas pra mim e eu achei aquilo surreal!

– Vamos ficar sem nos falar agora??

– To fazendo o que me pediu.

– Eu não te pedi pra ficar sem falar comigo.

– Não. Me pediu pra te deixar em paz, não foi? – ela me olhou.

– Anahi….- abaixei a cabeça tentando me acalmar.

– Não quero discutir Dulce. – ela se virou de costas de novo e eu resolvi mudar o foco.

– Ok. Você está com fome?

– Não.

– Você está há horas na academia Anahi, impossível não estar com fome….

– Não quero comer Dulce. – suspirei. Ai saco!

– Eu vou pedir uma comida pra gente tá?

– Faz o que você quiser.

– Você não pode me dizer o que você quer?

– Dulce, ontem você brigou comigo que eu te trato como criança, então por que você não vai lá e resolve?! – ela se virou pra mim ao falar. Puta.

– Ok. – me levantei da cama e deixei ela lá.

Pedi a comida e fiquei lá na sala, aquilo tudo estava me sufocando! Sentia que minha vida tinha perdido o controle, a gente estava brigando e eu nem sabia porque estava brava com ela. Que merda!

Cerca de uma meia-hora depois a comida chegou, ela não tinha levantado ainda e eu já não sabia mais porque estava brava com ela, a verdade é que eu sabia que ela não tinha culpa de nada, só que era frustrante tudo aquilo, eu queria que tudo voltasse ao normal mas eu só não conseguia parar de pensar no meu filho! Doía à cada manhã.

Abri a porta e ela continuava deitada do mesmo jeito, sentei na ponta da cama e fiz um carinho nos cabelos dela e no rosto, até que ela se mexeu, a esperei abrir os olhos pra falar.

– O almoço chegou….- ela suspirou e balançou a cabeça- Tá com fome? – mais uma vez ela fez que sim com a cabeça- Vamos lá então.

– Tá. – ela respondeu se virando e meio se espreguiçando.

– Vou esquentando tá? – me levantei indo até lá enquanto ela foi ao banheiro.

Nós comemos e parecia que nem tínhamos discutido ontem, parecia tudo “normal”, pelo menos o normal que ultimamente vem sendo naquela casa. Estávamos sentadas no sofá após comermos até que ela tocou no assunto.

– A gente vai falar sobre ontem? – a olhei.

– Você quer conversar sobre o que aconteceu ontem? Mas de verdade? – ela ficou apenas me olhando- Se você algum dia quiser conversar comigo sobre o que você está sentindo a gente conversa, se for pra ser minha mãe eu não quero! – ela apenas suspirou desviando o olhar- Vamos dormir? – ela apenas balançou a cabeça e então nós fomos dormir.

Ela me abraçou por trás e dormimos assim e a gente de uma forma torta conseguia manter aquele casamento.

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É isso por essa semana…..eu volto terça, se ainda tiver leitores rs  😆 

Bom FDS meninas, bjsss



Notas:



O que achou deste história?

7 Respostas para CAPÍTULO 23: Preferia que você chorasse….

  1. Gente!! Eu não sei se fico feliz porque consegui passar os sentimentos do “papel” pra vcs ou se fico triste porque está todo mundo arrasado hahahaha.
    O que eu posso falar? CALMA.

    Respondendo a Samara: não, o sofrimento não durará pra sempre (nem varias semanas, já já melhora….) porque como eu disse, isso é uma história e não uma desgraça hahaha, não to fazendo curso pra novela mexicana não, só escrevendo uma história e às vezes coisas ruins ocorrem né….

    Espero que vcs continuem comigo até o fim da terceira temporada….
    Bjssss e bom FDS de novo ♥️

  2. Olá, Escritora!!! Eu gostaria de saber se o drama vai se prolongar por muito tempo, me envolvo muito com suas estórias e não tenho o emocional equilibrado… Portanto quero saber se volto daqui uma ou duas semanas qndo o sofrimento tiver passado! Bom final de semana.

  3. Meu gzuis, e eu achava que essa temporada ia ser mais leve! Caraca, vc é má criatura! hahaha

    Bjuuuu

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