A Verdadeira História de Anahi e Dulce...? - 2 Temporada

CAPÍTULO 9: Segunda lua de mel – parte 3.

Faltavam apenas dois dias pra irmos embora, infelizmente. Eu tinha resolvido que iria fazer a minha surpresa pra Anahi hoje, iríamos jantar num restaurante super romântico que me indicaram, mas isso seria à noite, agora estávamos na praia.

– Eu tô apaixonada por esse lugar! É muito lindo! – ela falou e me virei pra ela, a abraçando pelo pescoço.

– É sim!

– Você viu que tem uma capela de casamento aqui? Deve ser um sonho casar nesse paraíso. – fiz que sim com a cabeça e pareceu que do nada ela parou pra pensar em algo, antes de falar- Por que a gente não casou aqui? – perguntou como se fosse uma coisa óbvia.

Eu sorri e falei ao pé do seu ouvido.

– Porque nós casamos no México, ao lado da nossa família e amigos. – a olhei- E nosso casamento foi perfeito! Não mudaria nada.

– Nem eu. Foi perfeito…mas aqui também seria. – balancei a cabeça, porque eu não mudaria nada do nosso casamento- Tá bom, desculpa. – ela sorriu.

– Eu nunca vi você mais linda do que aquele dia.

– Deve ser porque foi o dia mais feliz da minha vida. – eu sorri e encostei o rosto no dela, sussurrei.

– Eu estava tão nervosa….- ela sorriu e então a olhei- Achei que ía ter um treco antes de conseguir dizer sim. – ela riu mais uma vez.

– Por que?

– Porque eu ainda não acreditava que aquilo estava acontecendo, que eu tinha conseguido ter você na minha vida de novo….no fundo eu ainda tinha medo que você percebesse que não era aquilo que você queria, depois de tudo que aconteceu, eu ainda tinha medo de você se arrepender.

– Sério? – ela fez uma careta ao perguntar. Eu nunca havia falado nada disso- Você achava isso?

– Não. Na verdade era lá no fundinho….- sorri ao falar- Era um medo doido, eu acho.

– Eu também estava nervosa….- ela confessou e me surpreendi.

– Estava? Não parecia. – ela sorriu e confirmou com a cabeça, eu acabei rindo e abaixando a cabeça porque me lembrei de algo.

– Que foi?

– Lembrei de uma coisa aqui. – a olhei ainda rindo- Acho que nunca te contei isso.

– O que?? – perguntou curiosa.

– O Chris. – eu volta e meia ria porque foi engraçado- Você sabia que ele esqueceu as alianças em casa e teve que voltar lá pra pegar?

– Mentira? Hahhah.

– Não. – ela também riu- Ele estava nervoso também.

– Mas por que gente? – dei de ombros sem parar de rir.

– Sei lá, sabe como ele é com essas datas né. – nós duas rimos- Mas como você atrasou muito, deu tempo.

– Nem foi tanto assim amor….- eu ri, porque né….

– Não né? Só mais de uma hora. – ela sorriu e mordeu o lábio, sorri também- Mas valeu a pena. – dei um selinho demorado e ela me abraçou mais apertado pela cintura, passando os dois braços por mim- Esperaria mais até….- quem sorriu foi ela agora, ainda estávamos com as testas coladas.

– Desculpa ter te feito esperar tanto e te deixado mais nervosa…. Não sabia que você estava tão nervosa assim amor.

– Porque meu nervoso acabou na hora que você me deu a mão e entramos juntas.

– Ah é? – me olhou nos olhos ao perguntar e levantei a cabeça, descolando nossas testas. Balancei a cabeça.

– Ter pego na sua mão me deu a segurança que eu precisava, aliás até hoje né, é sempre assim. – ela sorriu, tão lindamente…- Me deixa mais forte saber que você está ali do meu lado.

– Tô sempre do seu lado meu amor, e se precisar posso estar na frente também ou atrás….onde você precisar. – ela sorriu e me beijou.

– Te amo muito. Muito mesmo. – falei após o beijo e a puxei pra outro beijo.

Durante o beijo a abracei mais apertado e a puxei pro meu colo.

Nós ficamos ali na praia curtindo até mais tarde, depois almoçamos e demos uma relaxada antes de sairmos à noite.

Chegamos no restaurante e nossa mesa já estava posta, o restaurante era na beira da praia, a mesa na areia e cercada de velas em volta, e as mesas eram tão longe uma da outra que parecia que estávamos sozinhas no restaurante. Nos sentamos uma de frente pra outra.

Assim que chegamos o garçom veio até nós, nos dando as boas vindas e tal….

– Quer beber o que, amor? – eu parei um pouco pensando, antes de a responder.

– Champanhe. – respondi e ela me olhou meio surpresa- Não sei quando vou poder beber de novo….- ela sorriu junto.

– Ok. Queremos uma champanhe. – ela olhou pro garçom ao falar- A melhor que vocês tiveram. – ele balançou a cabeça e saiu. Olhei pra ela- Que foi?

– A melhor? – ergui uma das sobrancelhas ao perguntar.

– Claro! Minha mulher merece o melhor. – eu sorri e ela puxou minha mão dando um beijo na palma da mão.

Pouco tempo depois ele chegou com a champanhe, nos serviu e em seguida nos deixou a sós.

– E então, vamos brindar à que? – a olhei com a taça na mão. Ela sorriu antes de responder.

– À nós. – ela brindou e me olhou ainda sorrindo, aquele sorriso que me desarmava toda- Ao fato de estarmos aqui, nesse lugar maravilhoso, com a mulher da minha vida, que me faz mais feliz a cada dia e que eu amo mais a cada segundo que passa! – ela não deixou de me olhar ao falar e eu sorri ao perceber que meu coração ainda acelerava.

– Nossa, eu faço isso tudo? – brinquei porque ela ainda me deixava sem jeito quando falava assim.

– Muito mais! – sorri mais uma vez.

Um tempo depois ele voltou, nós escolhemos nossos pratos e enquanto esperávamos ela veio sentar ao meu lado. Estávamos de frente pra praia, ela me abraçava de lado.

– Você já pensou que ano que vem não seremos só duas mais? – eu a olhei e como estávamos muito perto, ficamos com as testas quase coladas.

– Não consigo parar de pensar nisso. – eu respondi com a mão apoiada sobre a minha barriga e ela mais uma vez sorriu.

– E você pensa o que?

– Que eu não vejo a hora de ter ela ou ele nos meus braços.

– Você não tem preferência mesmo, amor? – ela se afastou um pouco pra me olhar nos olhos.

– Não. – a olhei ao falar- Você tem?

– Não. Só espero que demore a crescer porque já basta a Ana Paula me enlouquecendo.

– Hahahahahaha.

– Você acredita que outro dia ela veio me falar que estava de olho num menino? – ela se afastou um pouco de mim pegando a bebida na mesa, ela não gostava desse assunto hahaha.

– Ela está na idade amor. – eu ainda sorria ao falar porque achava engraçado, apesar dela ficar bravinha rs.

– Ela só tem quinze anos! Tá nada na idade. – olhei pra ela- Que?

– Nada né. Tomara que ela não puxe a tia então….

– Pois é. Tomara mesmo.

– Ainda assume na minha cara?? – fingi estar brava mas na verdade eu estava rindo por dentro.

– Ah amor. – ela voltou a me abraçar e me deu um beijo no rosto- Você sabe como eu era. – eu ri.

– É, sei.

– Por isso que se for minha filha não vai sair de casa tão cedo. – eu caí na gargalhada e ela ficou séria.

Ai ai. Me divertia com isso.

Enfim nosso jantar chegou, comemos enquanto conversávamos e namorávamos. Um bom tempo depois e uma garrafa e meia de champanhe voltamos pro hotel, pegamos um táxi e eu pretendia fazer a minha surpresa quando chegássemos lá no hotel. Consegui a convencer de darmos uma volta na praia antes de voltamos pro quarto.

Pela praia há um caminho que leva até a igreja, a tal que realizavam casamentos e que ela achou linda aquele dia, continuei caminhando por ali como se fosse normal, a igreja estava com uma porta aberta mas a iluminação ali era baixa pois já estava de noite, paramos na sacada antes da porta da igreja.

– É lindo aqui né….- comentei olhando lá pra fora, pra praia.

– É sim. Você sabia que estava aberto aqui? – fiz que não com a cabeça e ela desviou o olhar pra praia e depois pra igreja- Tá aberta?

– Acho que só uma parte. – ela olhou mas não deu muita bola.

– Hum.

– Quer ir lá ver?

– Será que não tem problema? – peguei na mão dela e balancei a cabeça, fomos andando e realmente a igreja era linda, principalmente se parássemos no meio e olhássemos lá pra fora, dava pra ver a praia iluminada pela luz da lua.

– Olha amor. – chamei sua atenção e ela olhou.

– Uau. Muito lindo! Parece coisa de filme.

– Parece. – respondi a abraçando por trás, de frente pra porta e consequentemente pra praia. Dei um beijo no ombro dela e então sussurrei- Fecha os olhos.

– Por que? – ela se virou pra mim ao perguntar.

– Só fecha. Por favor. – ela fez o que eu pedi e então pude por a mão no bolso e pegar o que eu queria- Pode abrir. – eu disse enquanto segurava a caixinha com o par de aliança na mão. Ela olhou surpresa e depois me olhou.

– Que isso?

– Um par de aliança, eu espero. – ela me olhou séria e eu ri.

Peguei na mão esquerda dela e escorreguei a aliança que tinha ali até a retirar completamente, guardei no bolso da calça e então peguei a que estava na caixinha.

– 5 anos é pouco né amor? – ela me olhava sem entender e sem falar nada- É pouco, quase nada pro amor que eu sinto por você, é pouco se você pensar nos nossos planos e sonhos. Eu às vezes paro e lembro de quem eu era quando te conheci, eu mal me reconheço, mas eu tenho muito orgulho de ver a mulher que aquela menina que eu conheci se tornou, eu tenho muito orgulho de ver como você cuida de mim, da gente, do nosso casamento, você sempre põe a gente em primeiro lugar e isso me faz te amar mais ainda. É por isso que é pouco, mas é o pouco que me dá a certeza da infinidade Anahi, eu tenho certeza que você é a mulher da minha vida, que você vai ser a melhor mãe que o nosso bebê poderia ter….assim como eu tenho certeza que esses cinco vão ser multiplicados até o nosso último dia nesse mundo. – eu já chorava e ela também, e quando ela chora o olho dela fica mais claro, quase cinza e por incrível que pareça, mais lindo ainda- E é por isso que eu queria te dar essa nova aliança, pra marcar essa nova etapa na nossa vida, no nosso casamento e também pra comemorar essa data, que apesar de serem só cinco anos, foram os cinco anos mais felizes da minha vida. – a olhei e ela prendia o lábio pra tentar conter as lágrimas mas elas desciam mesmo assim- Você aceita? – a olhei e ela parecia que tinha soltado a respiração finalmente.

– Por que você faz isso comigo? Eu não estava esperando…- ela levou as mãos ao rosto e respirou fundo, secou as lágrimas e então me olhou- Claro que eu aceito, meu amor. – eu sorri e ela segurou no meu rosto com as duas mãos e me puxou pra beijá-la- Eu amo você. – falou entre o beijo, entre o choro e a respirada funda.

– Eu amo muito mais. – respondi a abraçando pela cintura, ainda segurando a caixinha nas mãos.

Foi um beijo calmo, carinhoso e mais de encostar dos lábios, ela separou só um pouco nossos lábios mas sem afastar nossas testas.

– Você sabia que a igreja estava aberta e tudo mais? – eu sorri e me afastei um pouco pra a olhar.

– Sabia.

– Quando eu acho que você não pode mais me surpreender, você vai e me quebra desse jeito né? – eu sorri.

– Se depender de mim, vou te surpreender sempre. Prometi isso à você quando nos casamos, lembra? – ela fez que sim com a cabeça.

– E está cumprindo. E mais que isso, me fazendo feliz a cada dia! – ela me puxou pela cintura me dando um selinho. Abracei de volta e deitei a cabeça em seu ombro- Deixa eu ver a aliança? Você comprou aqui?

– Não né amor….- mostrei a ela.

Era dourada também e tinham duas voltas que se entrelaçavam, com ouro cravejado e óbvio que a data do nosso casamento estava lá. Ela virou pra verificar e eu ri.

– Você acha que eu ía esquecer? – ela sorriu ainda olhando pra aliança.

– Posso colocar em você? – me pediu e eu a entreguei e estendi minha mão pra ela por, fiz o mesmo com a dela- Mas guarda a outra, não quero jogar fora.

– Claro que não. Vou guardar. – ela sorriu e me beijou mais uma vez.

Resolvemos sair dali antes que alguém viesse nos expulsar, afinal já estava tarde.

Voltamos pro nosso quarto, abri a porta mas antes de a deixar entrar, a puxei pelo braço.

– Que foi?

– Espera. – me aproximei dela a pegando no colo, ela me olhou e sorriu- Pra onde?

– Pra cama. – ela respondeu me olhando e então ela completou enquanto levava a mão à minha nuca em forma de carinho- Quero fazer amor com você. – eu sorri e fui com ela até lá, sentei na cama na frente dela que levou a mão ao meu rosto fazendo carinho, fechei os olhos e só depois de um tempo, ela falou- Você é o amor da minha vida, sabia? – eu abri os olhos e tenho quase certeza que estavam brilhando, sorri sem qualquer controle. Eu amava ela demais!- Pra sempre. Sempre vai ser. – levei meus dedos ao rosto dela fazendo carinho também e ela também fechou os olhos.

– Você também é o amor da minha vida. – sentei mais perto, se é que era possível….eu estava quase no colo dela- Aliás, você é a minha vida.

– Como eu consegui viver tanto tempo sem você hein? – sorri e dei de ombros. Ela sorriu- Você me faz muito feliz sabia? E eu espero repetir essa data por muitos e muitos anos ainda.

– Pra sempre, meu amor.

– Sim. Pra sempre. – ela levou os dedos aos meus lábios, fazendo o contorno e depois me beijou.

Fomos nos despindo e quando ela estava apenas de calcinha e sutiã eu parei alguns segundos pra admirar, ela estava com um conjunto azul marinho que contrastando com a pele queimada de sol, era de tirar o fôlego.

– Como você consegue? – ela abriu os olhos e me olhou meio sem entender, ofegante com os beijos que eu dava na barriga dela.

– O que?

– Ficar ainda mais linda….- ela sorriu e eu passei a minha mão pelo corpo todo dela que foi se remexendo conforme eu deixava sua pele arrepiada.

– Tira a roupa pra mim, Dul. – fiz o que ela pediu ficando só de calcinha e sutiã também, um conjunto que eu tinha comprado exatamente pra ocasião e era todo preto. Ela me olhou com um sorriso predador- Vem cá. – me puxou pela mão e nos amamos mais uma vez, como ela tinha pedido.

Infelizmente aquela foi a nossa última noite lá. Retornamos no dia seguinte pra nossa realidade…

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Oláa.

Resolvi postar um extra pra vocês, retorno terça.

Feliz Ano Novo, meninas!

Bjsss



Notas:



O que achou deste história?

Uma resposta para CAPÍTULO 9: Segunda lua de mel – parte 3.

  1. Feliz ano novo guriaaa!! Sou nova por aqui mas queria dizer q foi muito bom conhecer e estar acompanhando essas duas temporadas. Que venha 2019 🙂 🙂 🙂

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