Hoje o dia estava sendo meio estressante, eu tinha saído cedo e deixado a Giovanna com a Anahi, fui com a minha mãe no médico, ela estava enrolando pra fazer uns exames e eu disse que iria com ela, não era nada demais aparentemente mas minha mãe já está com mais de 50 anos, eu fico meio com medo, e ela não gosta de ir a médico, então eu fui pra a obrigar. Ficamos a manhã toda nessa missão aí, depois fomos almoçar, a deixei em casa e depois fui resolver algumas coisas de casa, fui ao mercado e pedi pra entregar lá em casa depois, depois fui fazer unha, depilação e essas coisas bem mulherzinha, mandei foto pra Anahi do esmalte enquanto a moça terminava de pintar, era um vermelho forte, ela respondeu com um coração. Fechei a mensagem e voltei a prestar atenção ali na manicure, hoje era nosso aniversário de casamento e eu só tinha conseguido mandar um feliz aniversário de casamento além de um café da manhã na cama, a gente faria 8 anos e meio de casadas e em dois dias seria dia dos namorados também, eu pensava em fazer algo no dia dos namorados mas ultimamente com essa questão da Gabi, o Velasco sufocando eu não estava conseguindo pensar muito…. Suspirei meio chateada, a moça me olhou e eu sorri pra ela indicando que não era nada demais. Saí de lá mais tarde e liguei pra Anahi dizendo que estava saindo, ela tinha pedido pra ligar pois falou que ía pedir pra eu trazer algo de uma padaria que tinha ali ao lado de onde eu estava, então fiz o que ela pediu e após passar lá e comprar o que ela queria, fui pra casa…. Já era fim de noite, então as luzes do condomínio estavam acesas já, mas achei estranho pois ao me aproximar da nossa casa, percebi que estava meio escuro, será que as luzes queimaram? Nem percebi. Lembrar de avisar ao rapaz que cuida dali pra ele trocar, saí do carro, peguei as sacolas e tranquei o carro, ía me virar quando sinto alguém me empurrando contra o veículo e pressionando o corpo sobre o meu.

– Aii. O que….

– Cala a boca! – senti uma puxada forte nos meus cabelos da nuca- Recebemos uma denúncia e vamos ter que averiguar.

Eu senti mãos descendo pra minha cintura me apalpando com força, descendo pra minha bunda.

– O que….- tentei falar de novo mas parei quando senti mãos subindo por dentro da minha coxa.

– Já não mandei calar a merda da boca?? – senti mais um puxão forte nos cabelos. Eu só arfei. Meu Deusss, senti meu sexo ser pressionado- Bem melhor assim, quieta enquanto eu faço meu trabalho! – não falei nada, não consegui, só apoiei uma das mãos no carro pra não cair.

Eu fui tocada, apalpada….

– Safada! Gosta de ficar assim abertinha pra qualquer um é? – meu Deus, por que eu já estava molhada? Não respondi, não tinha condições, ela me puxou com força de novo pelos cabelos- Vou te ensinar a respeitar as autoridades!

– O que eu fiz? – sussurrei com a voz mole.

– Recebemos uma denúncia já disse.

– Do que?

– Cala a boca, já disse! – ela mordeu meu pescoço e eu gemi de dor e de tesão- Safada! – ela pressionou mais ainda meu corpo contra o carro e eu mal tinha forças pra segurar as sacolas mais, ouvi um barulho e abri os olhos, era um chicotinho que ela tinha nas mãos.

– Ai meu Deussss…..- respirei fundo tentando me concentrar, a sacola caiu da minha mão e eu me segurei no carro.

– Você quer? – ela sussurrou.

– Quero. – mal consegui falar. Ela então me puxou pela nuca e nos afastamos do carro.

– Vamos. Preciso averiguar a denúncia, vou revistar a sua casa.

Eu só gemi e sentia os passos dela atrás de mim. Entramos em casa e quando me virei pra fechar a porta eu tive a visão que quase fez minhas pernas fraquejarem.

Ela estava usando uma fantasia meio policial mas não era policial comum, era tipo meio general, sei lá que porra era aquela, só sei que me fez prender o ar! Era um vestido muitoooo colado ao corpo na cor cinza escuro com vermelho e na frente tinham uns botões fictícios mas que fazia parecer que o peito estava apoiado por um bustiê, os peitos dela pareciam que íam sair dali, por cima tipo como se fosse um casaquinho de general de manga da mesma cor do vestido, duas munhequeiras que vinham até metade do braço na cor preta, um chapéu, óculos escuros, meia calça preta e o mais importante pra mim, ela tinha um chicotinho na mão, porra aquilo era excitante demais! Subi o olhar pro rosto dela e tinha aquele sorriso superior de “você está fudida” que eu tanto amava! Fiquei parada babando e só acordei quando ela agarrou meu queixo o apertando e colando nossos corpos.

– Onde é seu quarto? – falou com a voz rouca. E eu tinha dado até a minha alma se ela pedisse naquele momento!

– Lá em cima. – sussurrei.

– Vai, sobe! – falou me puxando pela bunda pra colar no corpo dela, senti o dedo dela indo pro meu buraquinho. Era hoje que eu morria- Anda! – gritou porque eu não me movi, estava igual uma estátua. Me virei pra subir e recebi um tapa na bunda.

Quando cheguei no nosso quarto, levei a mão pra acender a luz mas ela pôs a mão em cima e não deixou, só aí percebi, o quarto já tinha uma meia luz, algumas velas por ali e uma cadeira que era do escritório, mas estava ali entre a cama e onde nós estávamos.

– Entra. – ela falou e eu obedeci, a vi indo na direção da cadeira e se sentando, me olhou e então falou: Tira a roupa. – não foi a voz, foi a forma que ela me olhava, como se eu estivesse ali só pra obedecer ela, que me acendeu. Fiz o que ela pediu, fiquei só de calcinha e sutiã, ela nem piscava, me olhava como se eu fosse uma comida que ela iria saborear em instantes- Pega o meu celular, está ali em cima. – ela apontou e eu fiz o que ela pediu, eu parecia um boneco. Ela mexeu em algo e uma música começou a tocar no som do quarto- Dança pra mim. – demorei uns minutos pra entender e ela voltou a usar o tom autoritário lá de fora- Agora! – ela segurou no chicote ao falar e sem tirar os olhos de mim.

Comecei a dançar até porque a música já invadia o quarto e não tinha como ficar parada, eram músicas sensuais….mesmo que não fossem, eu estava excitada só pelo que ela fez comigo até agora e a forma que ela me olhava, só isso já me bastava pra dançar pra ela e querer a seduzir. Fechei os olhos e tocava meu corpo, meus braços, rebolava.

– Vem cá. – ouvi a voz dela sussurrada, me aproximei mais dela e dançava mais sensualmente ainda- Mais perto Dulce. – ela falou com aquela voz rouca que me fazia cometer as maiores insanidades, obedeci e ela me agarrou pela cintura, eu continuava de costas pra ela- Rebola pra mim! – ela falava e eu obedecia, ela me tocava de todas as formas, apertava a minha bunda, forçava o dedo nos meus buraquinhos, passava a língua por tudo, eu estava enlouquecendo, gemia incontrolavelmente. Que mulher gostosa! Então, sem esperar recebi um tapa na bunda e depois outro- Gosta de apanhar é? – não respondi nada e ela me virou pra ela, eu só sabia gemer- Hein? Responde!

– Ain Annie….- eu estava mole já.

– Annie não! Delegada pra você! – ela me puxou pela nuca ao falar. Gemi de novo- Delegada Portilla. Ouviu?? – fiz que sim com a cabeça- Não ouvi.

– Desculpa…- falei baixo porque estava difícil formar uma sílaba com ela daquele jeito.

– O que?

– Desculpa…

– Não ouvi.

– Desculpa!

– Não grita! – ela levantou me pegando pelos cabelos me colando a ela.

– Desculpa….- sussurrei.

– Vou te ensinar a respeitar às autoridades, sua safada! – gemi mais uma vez com ela atacando meu pescoço, nem senti mas ela me virou me deixando de costas pra ela e começou a passar a mão pelos meus seios e barriga, virilha…..eu me remexia contra o corpo dela- Vai me obedecer?

– Vou.

– Não ouvi.

– Vou te obedecer delegada Portilla, você está no comando hoje.

– Fala de novo. – ela sussurrou contra meu ouvido.

– Você está no comando hoje. – sabia que era isso que ela queria ouvir.

– Muito bem! – ela começou a beijar meu pescoço, rosto, orelha, do nada apertou meu sexo com vontade e num ato rápido praticamente arrancou minha calcinha, soltei um gritinho de susto e ela nos puxou e caímos as duas na cadeira, eu entre as pernas dela.

Ela tinha me enlouquecido, procurava sua boca, queria que ela me beijasse mas ela evitava, queria me alucinar mais…. Ela deslizou um dedo pra dentro do meu sexo melado enquanto a outra mão me deixava completamente aberta naquela cadeira, com os pés apoiados na mesma.

– Parece que tem alguém carente aqui né….- eu me agarrava ao braço do sofá, que delícia o que ela fazia comigo- Sua mulher sabe que você se abre assim pra qualquer um? – ela sussurrava no meu ouvido, sério, que cacete!! Eu não estava aguentando mais!- Hein? É só chegar e te agarrar que você abre essa buceta é?!

Meu Deus! Eu não conseguia respirar!

– É??

– É só com você….- virei meu rosto ao falar nos deixando com as bocas a milímetros, ela riu do meu desespero.

– Só eu é? – deslizou o dedo pra dentro de mim de novo e eu fechei os olhos apertando meus dedos contra aquele tecido com força. Assim como ela entrou, ela saiu- Ajoelha! – voltou a falar seca. Eu não tive reação porque minha perna não estava me obedecendo, ela me puxou pelos cabelos e sussurrou contra meu ouvido com a voz forte- Eu não gosto de repetir Dulce, ajoelha!

Fiz o que ela mandou sem nem piscar, ajoelhei, eu não sabia o que ela faria mas eu só fiquei ali esperando, então quando eu vi ela me pegou pela nuca aproximando do seu sexo, vi ela se abrir pra mim e percebi que ela estava sem calcinha, ela estava toda melada também….

– Chupa.

Fiz o que ela pediu, ela gemia tão gostoso, se abria pra mim, me puxava pelos cabelos, senti as mãos dela percorrendo as minhas costas, ela se inclinava pra frente, então ela subiu e abriu meu sutiã.

– Me faz gozar! Issooo…..lá no fundo…

Ouvi ela gritando e senti ela gozando na minha boca, então eu levantei o rosto mas ela não me deixou subir seu corpo e a beijar.

– Não.

– Não o que? – perguntei sem entender.

– Sem beijo. Levanta. – ela se levantou junto comigo- Deita. – apontou pra cama. Deitei e ela veio entre as minhas pernas, ainda de roupa mas o vestido estava embolado lá em cima e eu via seu sexo brilhando pelo gozo recente.

Ela pegou aquele chicotinho e passava devagar pelo meu corpo, me olhando, me tocando, me arrepiando….. E me olhava…. Ah aquele olhar dela…. eu daria minha alma, já falei isso né? Fechei os olhos arrepiada, senti ela estimulando meu clitóris com o cabo do chicote, mordi o lábio e ao abrir os olhos vi ela me olhando com uma cara safada.

– Você gosta assim sua safada? – balancei a cabeça indicando um “sim”- É? – mordi o lábio porque estava gostoso- Já te falaram que você é uma puta? Hum? – me surpreendi com ela se inclinando sobre mim e apertando meu queixo- Você é casada e fica dando assim pra qualquer um! – fechei os olhos, não porque doeu….

– Me pune então. – ao abrir os olhos vi o olhar dela queimando, porra, a Anahi tinha me excitado sem nem me tocar, vai se fuder né! Gostosa pra cacete!!

Vi ela se levantando e voltou a ficar entre as minhas pernas, não demorou e senti aquele chicote arder na parte interna da minha coxa. Ela me olhou e eu estava mordendo os lábios, quase arrancando sangue pra falar a verdade, então ela tirou de trás dela uma algema, já estava ali?! Jesus….

– Quer? – ela me perguntou com aquele sorriso dominante. Fiz que sim com a cabeça- Não ouvi.

– Quero. – falei mais alto.

– Então me da as mãos. – fiz o que ela mandou completamente submissa. Ela prendeu no ferro da nossa cama e então desceu o olhar pro meu corpo com um sorriso que me deu um desespero.

– O que você vai fazer? – e lá estava ela com o chicote na mão e o sorriso nos lábios.

– O que eu quiser. – ela beijou meus seios o chupando- Até você implorar….

Fechei os olhos quase chorando, porque eu sabia que ela ía me fazer implorar, não era só força de expressão….

Ela me beijou em todos os lugares do meu corpo, menos na boca, como eu queria um beijo dela….

– Me beija. – pedi e ela só me olhou e ainda com aquele sorriso balançou a cabeça dizendo que não- Por que?

– Porque eu não quero. – ela deitou ao meu lado na cama na altura do meu rosto, desceu a mão pro meu sexo- Abre as pernas! – obedeci e ela me tocou- Por que você está tão molhada assim se eu nem te toquei ainda?

– Porque você está me enlouquecendo.

– É? Só por isso? – ela aproximou nossos rostos e eu tentei a beijar mas ela recuou rindo, quase roçava nossos lábios mas depois afastava- Acho que você gosta né, de ser pega do jeito que eu te peguei lá fora, e agora aqui né? Assim….- ela passava a mão pelo meu corpo- Gosta quando eu to no controle?

– Gosto. – eu me remexia na cama, tão excitada….ela pegava nos meus seios, no meu sexo, até na minha bunda de vez em quando, me virando.

– Vai me dar então? Vai gozar na sua cama que você divide com a sua mulherzinha?

– Vou. – sussurrei.

– Que bom, se você for boa mesmo, quem sabe eu volte….- e ela sorriu antes de voltar a beijar meu corpo.

Ela distribuía beijos e chupadas, puxando a minha pele, eu iria ficar toda marcada mas não estava nem aí, era bom demais, aquela boca….sensacional! Então ela parou e tirou as algemas me colocando de joelhos de frente pra ela.

– Me da as mãos. – ela me prendeu novamente atrás do meu corpo e se ajoelhou na minha frente colando nossos corpos.

Primeiro ela estava só se aproveitando de mim, passando a mão pelo meu corpo todo, então senti a mão dela no meu sexo, molhou o dedo e logo o tirou, levou as mãos pra minha bunda a abrindo e então levou o tal dedo molhado pra dentro de mim, eu gemi longamente e senti os beijos dela no meu pescoço, ela manteve o dedo lá e o outro veio pro meu sexo, me penetrando duplamente assim. Aquilo só melhorava, eu só me excitava cada vez mais e ela mordendo meu pescoço.

– Gosta assim? – sussurrou e eu só arfei- Hein? Olha pra mim! – exigiu e eu fiz o máximo que pude porque ficar de olhos abertos estava difícil…- Olha! Quero ver a sua cara enquanto eu te fodo na frente e atrás ao mesmo tempo! – olhei. Meu cabelo caía pelo meu rosto e colava na minha testa pelo suor. Ela deu mais um sorriso cafajeste- Tá parecendo uma puta no cio.

– Então come, come a sua puta, senhora Portilla!

– Fala de novo! – vi o olhar dela se acender novamente e ela falou quase com os lábios colados ao meu.

Come a sua puta senhora, Portilla.

– Vou comer sua piranha! – dito isso ela quase me esmagou contra o ferro da cama, metia dentro de mim sem dó e quanto mais ela metia, mais eu gemia, mas quando estava ficando bom ela tirou os dedos. Abri os olhos e a vi tirando a roupa, ficou só de calcinha e sutiã e deu um sorriso safado pra mim, eu arfei e a vi ficar de quatro e me chupar. Tem noção??!?

Só que ela estava querendo me enlouquecer hoje, então conforme eu me mexia procurando mais contato com a boca dela, ela afastava o rosto e eu ouvia um sorrisinho, ela estava me tirando do sério, não só pelo que ela fazia mas por a ver de quatro e empinando aquele bunda gostosa dela.

– Ahhh. Assimmmm. – eu tinha a sensação que eu estava fora do meu corpo já, comecei a gemer entre as palavras- Ai amor, assim….chupa aqui…- eu rebolava fazendo com que ela tocasse onde eu queria- chupa meu grelinho….olha como você deixou ele durinho….ahhhh isso!! Eu quero dar pra você! Me faz gozar, faz? Aiii Anahi, você está me enlouquecendo! – eu senti um tapa na minha bunda- Isso! Bate mesmo! Bate na sua puta, bate! – ela me deu outro e então se levantou me olhando, quase me beijando mas não, só me segurava forte pela nuca- Por favor, eu não aguento mais! – supliquei.

– Tá implorando Dul? – ela tinha um sorriso conhecido no rosto.

– To. – falei completamente fora de mim, de olhos fechados.

– Você se abre assim pra todo mundo que bate na sua porta é? Hum? – ela voltava a encarnar o personagem me tocando, me explorando com aquela mão maravilhosa.

– Só pra você que é gostosa pra caralho!

Ela sorriu e então voltou a por o rosto no meu sexo.

– Abre essa buceta pra mim então.

Eu só sabia gemer, não conseguia articular mais as palavras, ela continuava me provocando, afastando o rosto conforme eu tentava me aproximar dela.

– Filha da puta….- falei sem conseguir mais, senti uma mordida na minha virilha e ela subindo o rosto.

– O que você falou? – me olhou.

– Me deixa gozar Anahi! – cara, sério!!!

– Repete o que você falou! – ela puxou meus cabelos me fazendo olhar pro teto. Eu gemi- Vou te mostrar quem é a puta aqui! – dito isso ela me soltou e me jogou na cama de bruços, veio por cima de mim- Vou te ensinar a respeitar as autoridades sua safada!

Dito isso eu senti uma chicotada na bunda, ardeu mas de uma forma gostosa, só agarrei os lençóis.

– Empina essa bunda que você vai apanhar agora pra aprender! – e ela bateu, mais duas vezes e eu gemi- Gosta assim? Gosta de apanhar vadia? – eu gemia e rebolava, aquela mão quase arrancando meus cabelos.

Ela deu mais uma e então eu só senti a boca dela no meu sexo, eu só conseguia gritar. Eu sentia que precisava gozar logo mas parecia que não chegava nunca, senti um negócio que nunca senti, meu corpo inteiro parecia que estava tremendo, fui perdendo as forças na perna e ela não parava de me penetrar. Eu gozei de um jeito que nunca tinha gozado, longamente, caí na cama toda mole e então senti outra onda me atingindo e relaxei na cama.

Quando abri os olhos ela me olhava com uma cara meio preocupada, estava pelada e meio sobre mim.

– Dul? Que foi?

– O que? – perguntei meio perdida.

– Estava te chamando. Você dormiu?

– Não ouvi. – ela fez uma cara meio perdida, não sei o que aconteceu mas deixei pra lá, a puxei, precisava de um beijo urgentemente!

Ela subiu em cima de mim durante o beijo, fomos acelerando o beijo, ela me puxava pela nuca e eu apertava os cabelos dela, minha outra mão castigava as costas dela, então de repente fomos diminuindo a velocidade do beijo mas continuava intenso do mesmo jeito, nossas respirações descompassadas, aos poucos fomos parando por falta de ar mas mantivemos as testas coladas. Só falei alguns segundos depois quando o ar já não me faltava.

– O que você fez comigo? Eu nunca….- parei e respirei fundo, então abri os olhos e ela me olhava com aqueles olhos azuis que me sugavam a alma até hoje e o sorriso que me desarmava inteira- to toda mole até agora. – ela sorriu mais uma vez e então me deu um selinho.

– Eu não te machuquei né? – balancei a cabeça com um sorriso satisfeito no rosto.

– Você foi perfeita, como sempre. – ela sorriu.

– Feliz aniversário de casamento! – eu sorri mais uma vez e nos beijamos.

O beijo durou alguns segundos e quando afastamos nossas bocas por alguns milímetros estávamos de frente uma pra outra.

– Eu amei essa roupa, aonde você arranjou? – ela sorriu ao responder.

– Eu sabia que você ía gostar.

– Você me conhece muito bem….

– Muito bem! – ela se virou sobre mim me beijando novamente.

Desci minha mão até soltar o sutiã dela e o deslizar pra fora de seu corpo, desci a mão pra calcinha dela que me ajudou a abaixar.

– Vira, deita aqui em cima de mim.

Afastei as pernas e ela deitou com a cabeça no meu colo, desci a mão pelo corpo da minha mulher provocando as mesmas reações nela que eu tinha sentido, era muito bom ver ela se arrepiando e rebolando contra o meu sexo, uma das mãos dela foi pra minha nuca, nos beijamos enquanto eu deixava meus dedos a invadirem. Anahi gemia entre o beijo e rebolava magistralmente no meu sexo, enquanto a minha outra mão fazia o que eu queria com os peitinhos dela.

– Goza pra mim….- sussurrei.

– Põe mais um. – ela pediu e então a penetrava com três dedos agora.

Ela gozou se esfregando em mim, me senti molhada também mas acho que meu corpo não tinha condições de gozar mais. Ela literalmente tinha acabado comigo.

Um tempo depois, estávamos as duas deitadas na banheira, eu encostada nela e nossas mãos entrelaçadas apoiadas na banheira, a outra mão dela na minha barriga e a minha na nuca dela fazendo carinho, estava de olhos fechados apenas relaxando e sentindo as batidas agora calmas, do coração dela. Suspirei antes de falar.

– A Gih está aonde?

– Na sua mãe. – ela me respondeu no mesmo tom e só então eu abri os olhos, ela me olhou sorrindo- Posso te perguntar uma coisa?

– O que você quiser.

– Você desmaiou? – fiquei a olhando- Depois que gozou? – eu sorri meio envergonhada.

– Eu não lembro…

– Eu acho que sim, você não me respondia…

– Então provavelmente sim. Viu só o que você fez? – eu disse me virando sobre ela e ela tinha um sorriso enorme no rosto, convencido.

– Não gostou?

– Eu amei! Eu to até agora sem forças na perna direito. – ela riu e eu deitei sobre ela que me abraçou, sentia a mão dela subindo e descendo pelas minhas costas, ela deixava a ponta da unha me tocar….acabei suspirando. Senti a mão dela parar na minha cintura e então apertar de leve ali e tocar meu bumbum de leve.

– Tá vermelho….

– Eu devo estar toda marcada hahah. – a olhei e ela ria também.

– Exagerei?

– Não. – senti a mão dela preenchendo.

– Não doeu?

– Só o suficiente pra ficar gostoso. – disse isso e a beijei, mas o beijo era calmo, levei ele até o pescoço dela. Ouvi ela suspirando e relaxei meu corpo ali a abraçando- Eu te amo. – sussurrei e a ouvi sorrindo.

– Também te amo, minha vida. – ela me deu um selinho e voltou a me abraçar.

Do nada me lembrei de uma coisa.

– As compras ficaram lá no chão, agora que lembrei hahaha.

– Depois eu pego.

– Espero que não tenha estragado os seus pães….- ela riu- Você não queria realmente né? – perguntei percebendo o sorriso dela que só balançou a cabeça.

– Eu só precisava saber a hora que você ía chegar. – eu ri porque caí direitinho.

– E você ficou ali esperando esse tempo todo e se alguém te vê assim?

– Primeiro que aqui ninguém vê porque é longe o suficiente. – realmente, era um condomínio de casas mas eram bem afastadas uma da outra- E segundo, que eu pedi pro porteiro me avisar quando você passasse na guarita.

– Hahahahaha. Entendi, você armou tudo então espertinha?

– Aham. – ela fazia carinho no meu ombro com a ponta dos dedos.

– Eu amei! Um belo presente de dia dos namorados adiantados.

– Ah isso já valeu como presente do dia dos namorados adiantados é? Não sabia….. E o que eu faço com o presente que eu comprei? – a olhei.

– Você comprou?

– Óbvio. – ela sorriu e eu também.

– O que é?

– No dia você vai saber.

– Poxa, nem uma diquinha?

– Não. – ela completou e sorriu. Odiava quando ela fazia isso, eu era muito curiosa hahaha- Vamos sair?

– Vamos.

Ela saiu da banheira pegando uma toalha e em seguida me entregou a minha.

– Que foi?

– Nada. – respondi e ela se aproximou da banheira- Não vai me contar mesmo o que é? – ela deu uma gargalhada gostosa.

– Não, deixa de ser curiosa.

– Mas eu sou! – ela riu de novo.

– Espera dois dias que você vai saber. – revirei os olhos porque sabia que ela não contaria mesmo. Ela me deu um selinho antes de pendurar a toalha e voltar pro quarto. Fui atrás né….



Notas:



O que achou deste história?

5 Respostas para CAPÍTULO 11: Sem beijo.

  1. Que delícia de capítulo… PQP !! Ainda mais com essas 2 mulheres lindas e maravilhosas!! Duas delícias

  2. Pelo amor de Deus…que capítulo foi esse, menina? terminei de ler e deu ate falta de ar,vc mexe com a imaginação das suas leitoras,heim?!ficou perfeito o capítulo,vou já ler de novo rs..
    Bjs

Deixe uma resposta

© 2015- 2019 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.