A verdadeira história de Anahi e Dulce...? - 3 temporada

CAPÍTULO 24: Flashback Fevereiro 2006.

Tinham alguns meses desde que eu fui bater na porta do quarto de hotel dela pelada e fizemos sexo, eu falei que a amava e ela cagou, nada havia mudado mas eu entendi que ela não queria que eu ficasse em cima fazendo cena e gritando aos quatro ventos que a amava, ela queria segurança, então eu mudei minha forma de agir. Mas as outras pessoas tirando a Mai e o Chris não sabiam disso então eles continuavam agindo como se eu tivesse solteira, então volta e meia aparecia uma figurante ou mesmo atriz me chamando pra festas ou algo do tipo, eu via ela sempre de olho, eu passei a negar todas, exatamente todas! Eu queria que ela visse que eu mudei, que eu não era mais aquela Anahi que só queria festas e cada dia uma, ela nunca falava nada sobre isso, aliás, ela mal me olhava mas eu continuava, às vezes era mais difícil….eu ficava desanimada mas a Mai e o Chris não deixavam, então eu continuava. Cerca de um mês depois eu tentei me aproximar e pra isso eu a oferecia carona de volta pra casa TODOS os dias, nas primeiras duas semanas ela negava, depois ela aceitou, não sei se foi por insistência minha, fato é que ela aceitava, às vezes conversávamos outras não, mas eu jamais avancei o sinal. Até que um dia eu falei antes de deixá-la sair do carro:

– Dul, sábado é aniversário da minha mãe, vai ter um almoço lá em casa e ela pediu pra te chamar…. Sabe como ela gosta de você né? – ela apenas sorriu- Posso te buscar?

– Pode. – ela respondeu simplesmente e eu fui pra casa sorrindo e animada!

No dia da festa eu estava uma pilha, até pronta na hora eu fiquei, minha irmã estava me zoando, mas fato é que eu estava pisando em território novo, eu estava acostumada a estar sempre no comando e agora eu só queria que ela me quisesse, só queria ficar perto dela e que ela gostasse de mim…. Ela estava linda num vestido todo azul e sandália rasteira, todo mundo lá em casa adorava ela, então por varias vezes eu via ela entretida na conversa, mais que eu rs. Ana Paula me puxou pra ficar com ela, pra brincar….ela sempre fazia isso, perdi a noção do tempo ali com ela tanto que só fui ver a Dulce sozinha perto da bancada do bar ali de fora um tempo depois, falei com a Ana Paula que ía conversar com ela e depois voltava, recebi um sorriso ao me aproximar e meu coração disparou. 

– Oi…

– Oi.

– Te deixaram sozinha aqui?

– Não. Eu que fiquei aqui observando….

– Observando o que?

– Você. – mais uma batida acelerada- Como você está diferente….

– Estou? – a olhei curiosa.

– Sim, acho que é a primeira vez que te vejo assim….desarmada…. Estava acostumada a te ver sempre com um sorriso cafajeste no rosto ou debochado ou irônico…. Nunca assim como você está hoje. – eu sorri sinceramente.

– Sabe por quê? – dei um passo a mais mas não quis encostar pra não a encurralar- Porque eu to sendo eu mesma hoje, aqui, com a minha família e com você. Porque aqui não precisa de joguinhos, eu posso ser a Anahi que eu sou e isso eu só posso ser com eles e com você, nunca trouxe ninguém aqui.

– E por que eu?

– Porque você é a única que eu amo. – ficamos nos olhando mas a Ana Paula veio correndo me agarrando as pernas e quebrou o clima, a peguei no colo e a Dulce sorriu pra ela.

– Titi, o parabéns. – ela disse apontando pra mesa.

– Ah é, o parabéns. Vamos lá? Chama a tia Dul pra ir com a gente.

– Vamos tia Dul? – a Dulce sorriu pra ela e fomos as três, Ana Paula no meu colo.

Eu queria guardar aquele momento num potinho pra eternidade….

Mas as coisas não foram fáceis assim, durou mais um mês quase assim, eu já sabia que ela não ía facilitar, mas tinham dias que eram angustiantes, mas era só um sorriso dela também que eu voltava a acreditar…. Mas nada foi tão eficiente como o bom e velho ciúmes!

Estávamos recebendo mais uma reportagem lá nos estúdios onde gravávamos pra mais um programa, esse era do Brasil. Como sempre eles tentavam sugerir algo que não existia, eu e o Poncho, ela e o Ucker, era tãoooo chato isso, mas como dizia o Pedro, temos que vender, Anahi. Ok, aff! Eu via só a cara dela me fuzilando mas não tinha culpa, aí pra terminar a entrevista o entrevistador teve a ideia brilhante de perguntar de um a um quem estava namorando, todo mundo falou solteiro ou solteira, menos eu, eu falei solteira porém fora do mercado, senti o olhar dela grudar no meu essa hora, o entrevistador se surpreendeu com a minha resposta e então continuou pra Mai que era a única que namorava, o Guido, na época, mas depois ele voltou pra mim.

– Mas como assim Anahi? Fora do mercado?

– Fora do mercado….to esperando alguém tomar uma decisão….

– Hummm alguém é? – ele falou e eu sorri entrando na brincadeira- Mas quem deixa uma gata dessas esperando gente? – eu ri fazendo o sinal de “ não sei” com as mãos entrando na brincadeira dele- Aposto que depois dessa entrevista ele se toca hahah, senão terá uma fila aí fora te esperando….- apenas ri, ele fez mais umas brincadeiras e a entrevista foi encerrada.

Logo que a equipe saiu dali as pessoas também foram saindo, estava seguindo o mesmo rumo indo na direção do corredor quando ouço a voz dela.

– Que história é essa Anahi de fora do mercado?! – ela estava brava.

– Ué….

– O que você quis dizer com isso?? – ela falou vindo na minha direção e eu recuei- Tá esperando quem?? – ela estava brava.

– Você. – falei e ela parou, parecia meio surpresa- Por que? Estava achando que era quem? – ela apenas me olhava, vi o olhar dela descendo pra minha boca.

– Vem comigo. – ela me puxou pela mão, quando vi tínhamos entrado num corredor que dava pra uma área externa.

– Onde estamos indo Dulce?? – ela só me puxou pela mão com força e em seguida me empurrou contra a porta de um trailer que deve ter servido de locação em algum momento- O que você está faz….- não consegui terminar, ela me empurrou contra a parede e eu bati a perna em algo e caí sentada. Ela se ajoelhou na minha frente- Dulce….- parei de falar quando ela abriu a minha saia.

Perdi o ar e só consegui olhar em volta enquanto ela arrancava a própria gravata. Não tinha nada ali, só um monte de roupas jogadas, uns armários e dois pufs, um eu estava sentada.

– Onde a gente está? – ela me puxou pela gravata a arrancando também e em seguida senti a boca dela na minha barriga, puxei ela pelos cabelos que me olhou mas voltou ao que fazia.

Ela me puxou pelas duas pernas me fazendo ficar meio caída ali enquanto ela continuava entre as minhas pernas, abriu a minha blusa e apertava meus seios enquanto distribuía beijos pelo meu colo. Eu não acredito que ela ía fazer isso ali….

Ela me beijou depois de não sei quantos meses e eu me agarrei à ela, puxei ela pra cima enquanto a segurava pela nuca e pela cintura, arranhei as costas dela que ofegava assim como eu. Ela tirou a minha blusa enquanto mordia meu pescoço, eu já gemia agarrada à ela.

– Eu quero você….- ela sussurrou subindo um pouco o corpo e com isso a puxei pra cima pela cintura e toquei na parte interna das coxas dela que gemeu- Espera….- segurou a minha mão e a olhei- Deixa eu fazer o que eu quero primeiro….

– E o que você quer? – levantei o olhar pro rosto dela.

– Você. – eu gemi a olhando e levei minhas mãos à saia dela a tirando também, mordi o lábio vendo ela com aquela calcinha branca linda! Ela sentou no meu colo e eu tirei a blusa dela rapidamente. Nos beijamos sofregamente.

– Que saudades de você….- falei entre o beijo tentando respirar, meu coração descompassado no peito.

– Deixa eu te sentir, minha linda?

– Você quer me sentir? – perguntei com a boca colada à dela completamente arrepiada.

– Muito! – eu gemi junto com ela enquanto ela me apertava a nuca.

– Sente, meu amor….- ela levou os beijos ao meu pescoço e apesar de toda a urgência eram beijos calmos, o que só me fazia arrepiar mais ainda, ela chupava como se fosse arrancar a minha pele. Não aguentei mais e desci o dedo pra calcinha dela, nós duas gememos alto enquanto meu dedo tocava o clitóris dela- Sabe quantas noites eu sonhei com isso? Que te tocava?

– Você sonhou? – ela gemia no meu ouvido, toda mole….

– Sonhei, meu amor….- beijei o pescoço dela também que cravava as unhas no meu ombro- E você estava assim mesmo….molhadinha….

– Pra você, Anahi.

– Só pra mim? – perguntei louca de tesão e com as testas coladas.

– Só pra você, minha loira! – era a primeira vez que ela me chamava assim e eu quase tive orgasmos com isso.

– Me masturbei varias vezes pensando em você, Savinon….- ela ofegou.

– Eu quero gozar pra você, Annie. – ela me olhou segurando meu rosto.

– Quer? – enfiei dois dedos nela que gemeu loucamente rebolando no meu colo.

– Me come. – ela se agarrou a mim e quase caí pra trás porque ela jogou o corpo contra o meu.

– Assim? – fiz com força e ela gritou- É?

– É. – ela rebolava nos meus dedos agarrada em mim, soltei o sutiã dela com uma das mãos e a vi arfar.

– Saudade deles, vem cá. – puxei um deles pra minha boca e fiz ela gozar, na verdade a Dulce teve um orgasmo!

Ela ainda estava grudada em mim completamente ofegante e com o peito subindo e descendo rápido demais! A gente pingava, um calor da porra ali com tudo fechado mas eu não queria mais nada nessa vida, eu tinha acabado de perceber que eu podia fazer amor com sacanagem e era muito bom! Até então eu só fazia a sacanagem hahah, sempre gostei da putaria na cama mas agora eu só queria a putaria com ela.

– Te amo….- sussurrei no ouvido dela que respirou fundo e então me olhou.

Ela me beijou de uma forma tão diferente, tão fofa e tão apaixonada que eu me senti a única pessoa no mundo pra ela….lembro de ter pensado que eu queria esse beijo pra sempre.

– Como você faz isso? – ela suspirou ao falar, nossas testas coladas e as mãos dela no meu rosto- Me deixa assim? – eu apenas sorri- Eu nunca….- voltou a respirar fundo tentando puxar o ar e eu estava tão feliz….tantos meses que eu não tinha ela assim….se entregando desse jeito pra mim.

– Foi a primeira vez que você teve um orgasmo? – concluí completando a sua frase.

– Foi….- ela sussurrou ainda de olhos fechados e eu sorri mais ainda.

– Eu amo tanto você….tanto….- puxei seu rosto pra que ela me olhasse- Eu senti tanto a sua falta….

– Também senti. – ela disse e então suspirou, eu não conseguia parar de sorrir. Ela voltou a me beijar.

Enquanto me beijava pude sentir os toques nos meus seios sobre o sutiã, ela apertava e me fazia ofegar, a agarrei pela bunda e ela se esfregou em mim mas então se levantou e eu não entendi nada, mas ela me puxou com força pela mão e me empurrou contra a parede. A primeira coisa que ela fez foi se livrar do meu sutiã, logo em seguida ela se ajoelhou na minha frente descendo a minha calcinha, ela fazia tudo me olhando e eu só prendi a respiração enquanto sentia ela tocando meu sexo molhado, que delícia de língua, de pegada, ela me deixou mole, a agarrava pelos cabelos e ela me olhava o tempo todo, acabei dando um sorrisinho mas então ela subiu atacando meus seios agora. Ela sugava com vontade deixando eles enrijecidos e depois voltava a passar a língua, que sensacional!! Eu já gemia quando ela puxou o puff e colocou meu pé apoiado ali e introduziu dois dedos de uma vez, eu arfei pressionando nossos lábios.

– Fala que você é minha….

– Sou sua Dul!

– Toda minha? – ela segurava no meu rosto me fazendo olhá-la.

– Toda meu amor, eu só quero você. – falei grudando nossas testas e senti uma estocada mais forte e gritei rebolando nos dedos dela que voltou a descer e me chupar. Eu gozei fortemente na boca dela, aliás, não foi só ela que teve um orgasmo, vai ver que foi a saudade ou o tempo sem, pois desde aquele dia eu não fico nem vou pra cama com ninguém, só queria ela….

Ela me segurou porque senão eu teria caído no chão pois meu corpo já fraquejava, mas ela me abraçou.

– Me segura….

– To segurando. – ela falou e voltou a colar nossas testas e fazer carinho no meu rosto- Sempre, minha linda. – sorri e a abracei. Mas começamos a ouvir um barulho de celular, os dois na verdade, ela se separou indo ver o que era e estavam atrás de nós pra gravarmos hahah. Nem deu pra conversarmos nada direito….

Estava chovendo bastante então eles fizeram uma improvisação ali pra gente esperar enquanto os outros gravavam, estávamos sentadas lado a lado no chão da barraca, cada uma olhava pra frente sem nada dizer, eu estava sem saber como começar…. Até que ela falou:

– Tá chovendo bastante né? – a barraca estava com a parte da frente aberta então dava pra ver tudo lá fora.

– Tá. – sorri concordando com ela e a olhei de relance mas ela olhava meio pra baixo segurando o celular.

– Será que vão conseguir gravar com essa chuva toda?

– Não sei….- a olhei mas ela não me olhava.

– Acho que não, essa chuva vai atrapalhar.

– Pois é, chuva só é bom pra uma coisa….

– O que? – ela me olhou ao perguntar e eu me inclinei apoiando uma das mãos no chão ficando assim mais perto dela.

– Vinho, uma coberta….nós duas e um sofá, se tiver muito frio….uma lareira, quem sabe? – sorri ao fim da frase e ela me olhava, no final deu um sorriso de canto dos lábios.

– Não vejo você nesse cenário….- me olhou ao falar mas logo abaixou a cabeça com um sorriso ainda.

– Por que?

– Porque eu vejo você nas festas, bebendo, se divertindo com um bando de mulher em cima de você, mas não num cenário desses de casalzinho….

– Provavelmente você está certa. – ela me olhou- Se fosse há uns meses atrás, você estaria certa.

– E o que mudou?

– Você. – falei a olhando nos olhos- Dul…- toquei no rosto dela ao falar- tudo o que você acha de mim eu fiz, eu fazia, você sabe, não tenho porque mentir. Mas eu realmente me apaixonei por você, de verdade. – ela me olhava nos olhos sem piscar- O que aconteceu agora lá no trailer foi muito bom, eu amo transar com você, mas não foi só isso né? Foi amor, não foi? – a olhei ao perguntar e ela estava com os marejados, demorou alguns segundos me olhando antes de responder.

– Foi…- sussurrou e eu sorri.

– E eu amei! Eu nunca tinha feito, eu sempre gostei de sacanagem, você sabe. – ela riu- Mas eu quero você, meu amor, e por você eu mudo, eu faço o que me pedir, porque eu preciso de você na minha vida….

– Eu não quero que você mude, eu me apaixonei por você assim. – a olhei surpresa pois era a primeira vez que ela falava isso pra mim fora de uma briga. Ela deu um sorriso de canto e eu acabei sorrindo também. Ela suspirou antes de fazer meu coração disparar loucamente- Eu amo você, Anahi. – sorri como eu não sabia ser possível, eu estava nas nuvens!

– Fala de novo….- sussurrei tocando no rosto dela.

– Eu te amo…- ela sussurrou e nossos rostos estavam quase colados- Há muito tempo….

– Eu também te amo. – falei e a ouvi suspirar, estávamos de olhos fechados e testas coladas. Acabei puxando o rosto dela e a beijando e ao nos separarmos não quis perder mais tempo, pedi: Namora comigo? – ela afastou um pouco o rosto me olhando nos olhos- Por favor? É o que eu mais quero Dul, confia em mim. Eu quero só você, eu quero que você seja minha namorada. – a olhei nos olhos- Aceita? – ela sorriu e me beijou e a partir desse dia me familiarizei com a forma que meu coração disparava toda vez que ela sorria pra mim e dizia essas três palavrinhas…. 

– Sim.

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Capítulo extra pra vocês :)))

Esse capítulo explica algo que muitas já perguntaram…..como elas voltaram?

Até amanhã, meninas…. bjssssssss



Notas:



O que achou deste história?

8 Respostas para CAPÍTULO 24: Flashback Fevereiro 2006.

  1. Girls, obrigada pelos elogios, vcs são demais ❣️
    Mas quarta temporada não vai rolar hahaha, já fechei um ciclo com elas, já não tem muito o que escrever e se eu escrever mais, vai ficar enrolando e ficar até chata, prefiro parar agora que ainda acham que tá boa hahahaha.
    Quero contar outras histórias agora e deixar elas no potinho rs, pq confesso que foi muito difícil escrever esses capítulos delas separadas e me despedir também….?
    Mas é isso, vamos pra frente!
    Bjssss

    • Tudo bem escritora, mas não se preocupa que o conto que você escrever estarei contigo. ♥️

  2. Tão linda a cena do pedido de namoro, obrigada Escritora! Tb voto pela quarta temporada, quinta… spin off, outros casais, enfim, qq coisa q vc escreva pq sou fã da sua escrita!!

  3. Até bjos , ja pensou sobre a possivel quarta temporada kkkk?
    To rindo ,mas é sério.
    Ah e obrigada pelo extra.

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