A Verdadeira História de Anahi e Dulce...(?)

CAPÍTULO 76: Eu te amo, Dulce Maria Espinoza Savinon.

– Oi Anahi.

Eu tive o reflexo de olhar pra cima pra procurar o número do apartamento, no corredor, pra ter certeza que estava certo mesmo.

– Não, você não errou. É aqui mesmo.

– O que você está fazendo aqui? – perguntei. Não aguentei!

– Só estava ajudando a Dul a arrumar a mala. Entra. – ela me deu passagem mas não me movi- Vou chamar ela.

Aquela tampinha se virou ao mesmo tempo que vi a Dulce chegando ali na sala com discos na mão.

– Fê, o que você acha? – ela falava olhando pra baixo, não tinha me visto ali. Eu permanecia no mesmo lugar- Eu levo os dois ou….- ela parou de falar quando levantou a cabeça e a Fuzz fez sinal com o dedo pra mim, a Dulce olhou e nem piscou.

Ela largou os discos na mão da tampinha e veio à mim.

– Ana..hi? O que…? – ela parou na porta, estava sem saber o que falar- Eu não esperava….nossa! Entra. – ela me deu passagem e eu entrei. Nessa altura a anã de jardim já tinha sumido dali- Você quer alguma coisa? Tá com fome, sede?

– Quero saber o que essa garota está fazendo aqui!!

– A Fê? Estava me ajudando com a mala….- ela me olhava meio surpresa, meio assustada- Quer sentar?

– Não. Quero que essa garota vá embora!

Ela me olhou sorrindo.

– Annie, mas…- me mantive séria. A minha real vontade era ir lá e a arrastar pelos cabelos pra fora dali!!- Você está puta?

– Posso ir embora também se você quiser…- apontei pra porta e dei uns passos pra trás.

– Não. Para. – ela me pegou pela mão- Não vai. Você veio até aqui por um motivo né…. Me fala.

– Vim conversar com você.

Ela sorriu.

– Então fala.

– Não vou falar enquanto essa garota estiver aqui!! – gritei. Foda-se que ela ía ouvir!!

– Anahi, para com isso! Eu…- Dulce parou de falar quando a idiota entrou na sala e já falando.

– Eu já estava indo mesmo Dulce. – ela estava com a bolsa a tira-colo já.

– Fê…

– Relaxa Dul. Vocês precisam conversar mesmo. – ela foi até a Dulce dando um beijo mais que demorado na bochecha e perto demais dos lábios pra mim- Não precisa me acompanhar até a porta, conheço o caminho…- ela andou até a porta enquanto falava, se virou só pra piscar pra Dulce e foi embora. Que vontade de socar ela!!

A Dulce me olhou assim que ela fechou a porta.

– Ela se sente em casa demais aqui né? – falei a olhando, eu estava muito irritada e dane-se que ela percebesse meu ciúme.

A Dulce não respondeu e eu a larguei lá na sala e fui até o quarto. Não era lá que elas estavam? Então, vamos lá ver o que tinha lá!

– Onde você vai? – ouvi a voz dela e em seguida passos, ela logo chegou onde eu estava.

Assim que entrei, vi a mala aberta em cima da cama e um envelope em cima.

– Que isso? – perguntei a ela que à essa altura já estava na minha frente.

– Não sei. – ela deu de ombros e eu virei o envelope pra ver se tinha algum remetente ou nome, mas não tinha nada. Devia ser da idiota!

– Posso? – ela fez que sim com a cabeça, então abri.

A primeira coisa que encontrei foi uma foto, das duas, abraçadas, era foto antiga. Mostrei pra ela que não falou nada, então joguei a foto na cama e abri a carta. Comecei a ler e era uma carta desejando tudo de bom pra ela nessa nova fase e blá-blá-blá, mas toda hora chamando de linda pra cá, amor pra lá, enfim, não li até o final e joguei a carta no mesmo lugar que a foto.

– Vai ser assim?? – a olhei ao perguntar. Eu estava revoltada com aquela palhaçada toda!

– O que Anahi?

– Eu vi muito bem a forma como ela te beijou ao sair daqui, como ela sempre arranja um jeito de te tocar!! E sempre pra me provocar!!

– Você está com ciúmes Annie? – a olhei e ela sorria.

– Eu odeio essa garota!! – esbravejei!!

– E eu te amo!! – ela puxou meu rosto porque tinha o virado. Ela sorria e me beijou, me empurrando na cama, sentando em cima de mim.

Segurei na nuca dela com uma das mãos e na outra, a cintura. O beijo era tão acelerado que mal dava tempo de respirar, eu estava com raiva, com tesão, com saudades…. Ela pelo visto também. Nós deitamos na cama e me virei sobre ela, em pouco tempo larguei sua boca pra explorar seu corpo….desci pelo pescoço, sugando e arranhando com meu dente, toquei nos seios dela sobre a roupa, apertei com vontade, ela gemeu! Continuei descendo e chupei e arranhei sua barriga, ela já se contorcia na cama e guiava minha cabeça apertando meus cabelos. Fui descendo os beijos até o cós do short enquanto uma mão subiu apertando o peito dela. Em meio a gemidos, ela falou:

– Espera Annie. – percebi ela levantando a cabeça- Calma.

Eu não ía parar.

Desabotoei o short dela de uma só vez.

– Vou te mostrar que você é minha….- sussurrei e voltei a atenção ao short dela, o puxei junto com a calcinha, de uma só vez.

– Anahi! Pelo amor….- ela não conseguia terminar uma frase!

Quando minha língua encostou pela primeira vez em seu sexo ela soltou um grito que me arrepiou dos pés à cabeça. Coloquei as pernas dela no meu ombro e aprofundei o “beijo”, ela gemia e se contorcia na cama igual uma puta, do jeito que eu gostava! Falava frases desconexas, eu não estava nem aí, só queria sentir esse gosto de novo e mostrar pra ela que era só minha!!

Subi o corpo dela.

– Não para….- antes dela concluir a frase meu dedo já substituía o “trabalho”.

Busquei a boca dela a beijando.

– Para de me torturar! Ahh…- eu estava ditando o ritmo com o meu dedo.

– Isso é pra você aprender que é só minha! Ouviu? – eu falei mas ela estava de olhos fechados e gemendo- Ouviu Dulce?! – falei mais firme e a pegando pelo queixo, ela abriu os olhos e fez que sim- Não quero mais aquela garota aqui! – sussurrei com raiva em seu ouvido- Entendeu?

– A…aha…m. Tudo que ahhh você quiser, am…orrrrr!

Eu estava morrendo de tesão também, voltei a encostar meus lábios no sexo dela que estava encharcado. Abri seu sexo e comecei a chupar seu grelo.

– Aiiiii Anahi!! Eu vou gozar!!!

Aumentei o ritmo, não aguentava mais esperar!!

– Aiiiii ahhhhh, ahhhhh vaiiiii!!

Ela estava se agarrando ao lençol, olhei pra cima e vi seu quadril tremendo e ela mordendo o lábio, o olho virando e em seguida senti suas pernas caindo mole na cama, ela tinha gozado e eu não estava nem um pouco calma.

Deitei ao lado dela que logo se virou pra mim.

– Fica com ciúme sempre, sua vida toda de preferência….

– É isso que você quer? – ela sorriu e eu apoiei minha mão na sua cintura.

Ela tocou no meu rosto e colou nossas testas, eu achei que ía me beijar mas acho que nem pra isso ela teve forças.

– Não tenho forças nem pra te responder.

A respiração dela estava forte, ficamos ali sem falar nada. Eu fazendo carinho e ajeitando o cabelo dela que estava todo bagunçado, ela não parava de sorrir.

Eu estava completamente apaixonada, de novo.

Ela foi se acalmando e aos poucos abriu os olhos, a olhava. Ela sorria.

– Eu não to sonhando, to? – fiz que não com a cabeça- É que sonhei tanto com isso nessas últimas semanas que não to sabendo distinguir da realidade.

Eu sorri antes de falar.

– E o que acontecia em seguida no seu sonho?

– Você me pedia pra ficar.

– Fica…- sussurrei quase sem som a olhando nos olhos.

Ela me olhou por uns segundos, parecia que estava assimilando o que falei.

– Não brinca assim comigo!

– Tem alguém rindo aqui?

Ela ficou me olhando e depois levantou o corpo um pouco, como se não acreditasse no que tinha ouvido. Ela parou de lado com o apoio dos cotovelos.

Primeiro ela sorriu, depois murchou o rosto.

– Ah, já sei. – voltou a deitar só que dessa vez de barriga pra cima- Quer que eu fique mas não se decidiu ainda…. Não quero mais desse jeito Anahi!

– Eu sei que você não quer. – falei a puxando pela cintura pra me olhar- Não vai ser mais desse jeito.

Ela me olhou surpresa.

– Como assim? O que isso quer dizer? Você não está mais em dúvida?

– Você acha que eu estaria aqui se estivesse?

– Isso é sério?? – ela tentava controlar o sorriso ao falar.

– Sério Dul! Quero você mas ao mesmo tempo não acho justo te pedir pra ficar, você sempre sonhou com isso….

– Vem comigo então….

– Ir com você? Como?!

Ela falava animada.

– Viaja comigo ué. Eu sei que tem a sua carreira, mas são só seis meses, encara como umas férias…. Imagina só nós duas lá? Na Grécia…..aquelas praias maravilhosas e ninguém pra encher o saco! Vai ser perfeito!! Vamos, vai?

– Mas você vai amanhã Dulce, as coisas não são assim. Tem minha família também….

– Você não acha que já está grandinha pra pedir permissão não?

– Não é permissão, mas sei lá….- ela suspirou e olhou pro lado. A olhei e tomei coragem pra perguntar- E se eu fosse, como seria? – ela me olhou- Eu iria como o que? Sua namorada, amiga, o que? Teria que ficar me escondendo pra te encontrar também?

Ela sorriu e me olhou.

– Por mim você iria como minha mulher! Sem esconder meu amor, se você quiser ir eu ligo pro produtor e falo que minha mulher está indo comigo, mas se quiser ir como amiga também, pode ser. Você quem decide.

Fiquei a olhando sem acreditar.

– Você faria isso? Não se importa de todos saberem?

– Não. – ela me olhou e sorriu- Quer que eu ligue agora pra ele? – me puxou pela cintura me abraçando- Eu ligo e falo que minha namorada está indo comigo!

– Não ouvi um pedido….- respondi sorrindo porque parecia que eu estava sonhando. Ela me beijou.

Senti a mão dela entrando por baixo da minha blusa, apertando a minha cintura, a Dulce tem uma mão pequena mas pesadinha, com certeza ficou marca. Ela aprofundava o beijo e quando me dei conta ela estava sobre mim, pelada! Fui descendo minha mão pelas costas dela sem pararmos o beijo, a arranhava e quando chegou na bunda a apertei e ouvi um gemido dela e ela se esfregando mais à mim, continuei descendo arranhando até a coxa e foi quando senti os beijos dela no meu pescoço, não era só beijo, ela arranhava meu pescoço e foi descendo os beijos na direção do meu decote até onde a blusa deixou, aquela língua já me dando sensações maravilhosas!

– Tira essa blusa. – ela sussurrou e me olhou ao pedir.

Com um pouco de dificuldade, por estar deitada, eu tirei e assim que estava só de sutiã senti o toque das mãos dela sobre meu seio na parte que o sutiã não cobria e gemi. Ela fez isso nos dois e eu tentava manter os olhos abertos porque ela fazia isso me olhando e eu amava vê-la me tocando mas estava difícil, assim como estava difícil conter os gemidos. Ela desceu os beijos pra minha barriga e não demorou muito pra eu sentir uma mordida.

– Aiii. – foi um misto de dor com prazer. Eu adorava quando ela fazia isso. Ela levantou a cabeça e me olhou sorrindo- Vaca!

– Gostosa! – ela começou a lamber a minha barriga e eu me agarrava nos cabelos dela, com tesão.

Recebi mais algumas mordidas na barriga até ela voltar a atenção pros meus seios novamente. Voltou a beijá-los mas sem tirar o sutiã, beijava a parte que não estava coberta. Aquilo me arrepiava e me dava choques pelo corpo.

– Você vai continuar me provocando?

– Vou!

Ela fez a mesma coisa do outro lado até que finalmente tirou meu sutiã, eu estava arrepiada e meus bicos duros, mas ela não os tocou, continuava me provocando, beijando em volta, deve ter me dado mais de um chupão no peito antes de sentir a língua dela no meu bico, eu gemi alto e ela aproveitou e deu uma mordida no meu bico.

– Aii! – doeu.

– Que foi? Doeu? – ela perguntou mordendo o meu pescoço, antes de eu responder senti a mão dela no bico do meu outro seio e ela beliscou- Eu sei que você gosta Anahi!

Eu gritava de dor e de tesão! Caralhoooo que vontade de dar pra essa mulher!!

– Aposto que está molhada não tá? – a mão dela tinha escorregado pro meu sexo só que por cima da calça. Eu só conseguia gemer- Hein? Tá molhadinha tá? – eu não conseguia raciocinar com ela esfregando a mão no meu sexo- Responde Anahi! – não sei como mas ela me virou na cama e quando percebi estava de costas já.

Ela mordia, chupava, beijava as minhas costas. Foi descendo seu corpo junto e chegou na minha bunda, ela apertou e passou a boca.

– Que bunda gostosa!! – ela apertava com vontade. Depois subiu o corpo e sussurrou no meu ouvido- To doida pra dar uns tapas nela! – ela falava rouca e mordendo o lóbulo da minha orelha, eu só consegui gemer- Você gosta né? – ela me segurou pelo cabelo- Hein? Você quer?

– Que…rooooo. Ahhhh….- eu rebolava sem ela nem me tocar!

– Tá molhadinha não tá?

– Toooo.

Meu Deussss que mulher é essa??

– Então vira pra eu tirar essa calça. – virei e ela me deixou só de calcinha.

Ela ficou passando o dedo pela minha perna, virilha e eu de perna aberta, mas ela só provocava e eu morrendo ali. Não aguentei mais e peguei a mão dela e pus na minha calcinha, ela me olhou e riu.

– Para de torturar Dulce! Não aguento mais! – ela sorriu e eu fechei os olhos ao falar- Me come, por Deus!

– Por que você não tira essa calcinha então? – ela estava sentada na minha frente, fui começar a tirar mas ela me parou- Assim não.

– Como?

– Em pé. Ali. – apontou pra fora da cama.

Fiz o que ela pediu, me levantei e ela se deitou de barriga pra cima ficando apoiada só pelos cotovelos e me olhava.

– Quer só que eu tire? – perguntei porque pela cara que ela me olhava, ela queria mais! E eu daria o que ela quisesse!

– Quero tudo Anahi!

Eu sorri, não fofo, malicioso.

Ok, se era pra provocar ela tinha falado com a pessoa certa, a mestre em provocar. Tirei a calcinha devagar, a olhando e rebolando, em seguida joguei no rosto dela que sorriu mordendo o lábio e cheirando. Em seguida me olhou.

Eu sentei em cima dela mas de costas e dei uma olhadinha antes de começar a rebolar minha bunda no sexo dela.

– Deuuusssss do céu! Anahi!! – ela abriu um pouco as pernas- Ahhh. Rebola sua gostosa, rebola!! – virei pra trás mordendo a boca com cara de puta, pra provocar mesmo. Ela pegou nos meus cabelos e puxou pra trás, empinei a bunda e ela deu um tapa nela. Ela gemia de um lado e eu do outro. Não conseguia mais olhá-la porque ela estava segurando meus cabelos o que me fazia olhar pra cima.

– Empina a bunda vai, empina!

Eu empinava e ela batia, mas desse jeito conseguíamos roçar melhor nossos sexos. Eu estava muitoooo molhada!!

Sem eu esperar ela me puxou pela cintura e se sentou atrás de mim.

– Vou fazer você gozar agora!

– Ahh faz!

Ela meteu dois dedos em mim enquanto me puxava pelos cabelos.

– Põe mais um Dul! Quero três! – ela fez o que eu pedi.

– Agora rebola vai! Vou gozar nessa bunda gostosa! Anda Anahi!

Óbvio que eu rebolava enquanto era comida por ela com os três dedos.

– Vai Dulce, me fode!!

– Assim que você quer é? Olha! Três dedos em você!

– Me come! – pedi a olhando meio que beijando, mas a gente não conseguia, tamanho era o tesão.

– Rebola Anahi! Senão eu vou parar! Anda! – nós pingávamos de suor e mal conseguíamos falar- Ahhh! Que bunda maravilhosa!! Eu vou gozar nela! Continua!!

– Goza! Mela toda….

– Ahhhh, aiiii issoooo, vai gostosa, vaiiii!!

– Ahhhhhhh!! – eu estava gozando!

Senti uma mordida no meu ombro e as unhas dela na minha cintura, enfiando na minha pele. Ardeu mas eu não estava nem aí!

Puta merdaaaa!! Fiquei completamente mole e caímos na cama, eu por cima dela.

Quando eu consegui, saí de cima dela e rolei, eu precisava de ar!!

– Preciso de uma água!! – ela nem se mexeu ou falou, só pôs a mão em cima da minha cintura e eu entendi que era pra não sair dali, então a olhei e ela balançou a cabeça fazendo que não- To morrendo Dul…

Ela veio pra cima de mim me beijando, toda fofa e carinhosa, nem parecia a mesma que estava me batendo e me fudendo daquele jeito até uns minutos atrás. Ela foi largando a minha boca e beijando meu pescoço, com calma….do nada parou e me abraçou e nos rodou até ficarmos de lado na cama.

– Se eu falar uma coisa você não briga comigo?

– Depende. O que é?

– Ah não. Então não vou falar.

– Agora você vai falar! – nos rodei ficando por cima, falei séria.

– Ah não. Você já tá brava.

– Fala logo Dulce!

– Tá bom. Mas não pode me bater. – ela falou rindo e colocou as mãos na frente do rosto.

– Fala.

– Vou pedir pra Fê vir aqui todos os dias. – ela falou rindo e eu levantei na hora porque a minha vontade era matar ela!!

– Ah Anahi! Para! – ela se materializou ali na minha frente. Eu estava putaaaaaa!!

– Era isso que você queria?? Ela aqui pra que?? – perguntei de braços cruzados.

– É brincadeira amor! Mas olha o que uma visita dela causou….To com a perna mole até agora Anahi!! – ela nos aproximou mais ao segurar meu rosto entre as mãos.

– Imbecil!

– Linda!

– Idiota!

– Gostosa!

Minha cabeça estava fervendo de raiva ainda!!

– Minha vontade era te bater!

– Bate! – ela falou rindo e provocando- Mas você sabe que eu gamo mais ainda!

– Eu odeio você e essas suas milhões de amiguinhas!! – a olhei ao falar.

– Posso ter amiguinhas como você diz, mas só tenho uma mulher! – a olhei- Que me deixa louca, feliz e completamente realizada na cama! – ela fez força contra a cama e nos deitou de novo- Quer dizer, completamente não, porque assim que passa o efeito eu já quero de novo, como agora….- ela me beijou, estava em cima de mim de novo.

Eu tentei fazer charme e ficar brava mais um pouco mas não consegui, ela estava em cima de mim. Minha mão foi direto pra bunda dela. Ela intensificou o beijo se esfregando em mim, beijou meu pescoço e depois me olhou. Não entendi porque ela parou, estava bom…..

– Eu preciso voltar a malhar meu braço sério viu! – ela me olhou rindo- Pra aguentar você.

Olhei pra ela sem entender.

– “Vai Dullll, ai mais forteeee, me fode com força” – ela falava rindo e fazendo caras e bocas.

– Tá fraquinha é? Desacostumou?

– Pois é.

– Isso que dá, fica pegando esses projetos de mulher por aí, tudo fresca!

Ela riu.

– Ninguém é igual à você, Anahi.

– E como eu sou?

Ela subiu um pouco o rosto e sussurrou no meu ouvido.

– Uma verdadeira vagabunda, na cama!

Ela me olhou e riu.

– Do jeitinho que você gosta né? Fala! – puxava ela pela nuca e perguntei junto à sua boca.

– Do jeitinho que eu gosto….- voltou a sussurrar no meu ouvido, me provocando. Ainda deu uma leve gemidinha no final.

Puxei ela pela nuca e nos virei na cama ficando por cima.

– Te ensinei certinho né? – sussurrei contra os lábios dela, a provocando também.

Ela puxou meu cabelo pela nuca sem eu esperar, até dei um gritinho e ela mordeu meu queixo com força.

– Ai caralho!!

– Shh! Olha a bocaaaa!! – ela me puxou pelos cabelos nos virando na cama mais uma vez.

Ela deitou em cima de mim e começou a beijar meu pescoço com toda calma e carinho, eram beijos sem mordida ou sugada, ela passava a língua devagar, fui sentindo ela levar a língua até minha orelha passando por toda sua extensão, fechei os olhos me arrepiando….ela enroscou a língua no meu ouvido e eu a segurei pela nuca, aquilo sempre me excitou! Ela foi descendo aos poucos os beijos pro meu pescoço novamente até chegar em um dos seios, passou a língua e logo levou os beijos pro outro lado fazendo o mesmo caminho só que agora debaixo pra cima, gastou um pouco mais de tempo no meu outro seio o estimulando somente com a passagem da língua neles, apertei mais forte a nuca dela e então ela foi subindo até minha orelha e eu não aguentando mais a puxei pra um beijo, nada calmo, devo dizer. Arranhava a nuca dela e a puxei pra deitar sobre mim porque ela estava com o braço apoiado na cama que nos separava, ela sorriu entre o beijo, provavelmente da minha pressa. Se separou do beijo e foi descendo os beijos pelo meu corpo, demorando um pouco mais na minha barriga mas tudo só com a língua, com bastante calma e carinho, eu me retorcia na cama sem compartilhar a calma dela!

– Dul…- ela me olhou.

– Calma. Tá com pressa? – mordi o lábio mas não respondi- Espera.

Ela continuou com os beijos e com a calma dela até que chegou ao meu sexo e levou a ele a língua, eu soltei o primeiro gemido e senti ela me agarrando pelo quadril e me puxando, em seguida ela mergulhou a boca em mim e eu fechei os olhos abrindo mais as pernas.

Como era gostosoooo…..

Ela fazia tudo com calma, nem se importava com o meu desespero, alternava as chupadas à passada de língua no meu clitoris, o que estava me enlouquecendo.

– Dulceeeee……ahhhh….- eu rebolava no mesmo ritmo da língua dela.

Segurei nos seus cabelos fazendo muito mais pressão em direção ao meu sexo. Abri os olhos e a vi me olhando, aquela cena era maravilhosa, ela me chupando com aquela cara de safada, mordi o lábio.

– Goza vai….- ela falou levando a língua ao meu clitoris, ela passava só a língua me desesperando de tesão.

– Vou gozar….na sua boca. – respondi fechando os olhos e rebolando ainda mais na boca dela.

– Vem então, minha loira….

Nem abri os olhos, mas eu sorri. Sou capaz de imaginar que ela também sorriu mas logo senti as mãos dela no meu quadril e ela aprofundando a língua em mim, logo gozei….

Eu ainda estava de olhos fechados e respirando ofegantemente quando senti meu corpo ser esmagado, abri os olhos e a encontro sorrindo, fiz carinhos nos cabelos dela e ela ainda me olhava com o mesmo sorriso.

– Que foi?

– Fala que você é minha de novo….- ela tinha se aproximado mais porque tinha apoiado o braço na cama e estava com o rosto na altura do meu e me olhando com o sorriso mais lindo do mundo!

– Eu sou sua….- levei a mão ao rosto dela fazendo carinho- toda sua e pra sempre! – o sorriso dela foi maior e mais lindo ainda, nem sabia que isso era possível…

– Eu sou a pessoa mais feliz do mundo, sabia? – agora quem sorriu fui eu e a puxei pra deitar sobre mim.

– Eu que sou! – ela sorriu e me beijou, alguns selinhos, quando nos separamos eu a olhei e vi os olhos dela lacrimejando- Que foi? – perguntei preocupada e levando a mão ao rosto dela. Ela balançou a cabeça no sentido negativo e me abraçou- Que foi Dul?

– Não é nada, eu tô feliz, só isso….- ela falou no abraço ainda e me deu um beijo no pescoço.

– Tem certeza? – insisti porque não estava muito convencida ainda. Ela levantou a cabeça e me olhou.

– Óbvio que eu tenho certeza. – ela levou os dedos ao meu rosto e fez carinho- Eu tenho tudo que eu quero aqui….- mais uma vez eu sorri e ela me beijou.

Foi um beijo lento, só o toque dos lábios e ela fazendo carinho no meu rosto o tempo todo. Quando paramos o beijo ela deitou ao meu lado, apoiando a cabeça no meu ombro. Ficamos em silêncio por um tempo.

– Que foi? – ela falou e chamou minha atenção, estava voando.

– Estava aqui olhando a sua mala e pensando…- a olhei ao falar.

– Já decidiu ir comigo?

– Isso é mesmo sério?

– O que você acha Anahi? É óbvio! Não quero mais ficar sem você. – ela falava me olhando nos olhos.

– Nem eu, mas…

– Mas o que? Qual o problema?

– Muito em cima né Dul, como vou chegar em casa e falar tchau mãe to indo pra Grécia por seis meses, beijos. E o Gui? A gravadora!

– Meu amor, são só seis meses! Dinheiro não é problema e seus pais vão entender…. À não ser que você não queira ir… Eu pensei que você quisesse ficar comigo também…

– Quero Dul, óbvio que quero!

Ela parou um tempo antes de falar.

– Ok. – suspirou- Vou ligar pro Carlos e cancelar.

– Não! – segurei na mão dela que já estava pegando o celular- Você não vai fazer isso! É o seu sonho!

– Não quero mais ficar longe de você.

Eu sorri e suspirei.

– Não vamos. Eu vou com você!

– Jura?? – ela praticamente pulou em mim de felicidade. Me encheu de beijos.

– Que loucura isso!! – ela só sorria- Eu preciso ir pra casa então, arrumar tudo, falar com meus pais. – falei me sentando na cama já.

– Não, espera. – ela sentou atrás de mim na cama, me abraçando- Deixa eu fazer uma coisa antes de você ir. – ela estava com as pernas envolta da minha cintura, pegou o celular, discou um número e colocou em cima da minha perna, acho que pra eu ver.

– Tá ligando pra quem?

– Produtor.

Ela colocou no viva-voz.

– Alô.

– Oi Carlos, é a Dulce. Tudo bem?

– Olá Dulce, tudo ótimo. E você? Tudo pronto?

– Sim, Carlos. Mas to ligando pra te fazer um comunicado, na verdade.

– Pode falar. – ela me olhou de lado e entrelaçou nossos dedos antes de falar.

– A minha namorada está indo comigo.

– Sua namorada?

– Sim. – ela respondeu me olhando e eu não cabia em mim de felicidade, tenho quase certeza que meus olhos se encheram d’água.

– Tá ok então. E vocês vão ficar no mesmo hotel que a equipe ou pretendem escolher outro? – ela me olhou acho que esperando a minha resposta, eu dei de ombros porque na verdade não me importava isso, só o que ela tinha feito interessava pra mim agora.

– Posso te dizer isso amanhã?

– Claro. Faz melhor, manda um e-mail pra Ruth, ela que está resolvendo essas questões, aí você informa a ela certinho.

– Ok. Muito obrigada Carlos. Boa noite.

– Pra você também Dulce. Até depois de manhã.

– Até. – eles desligaram e eu a olhei- Viu?

Eu não respondi, peguei seu rosto entre minhas mãos e a beijei, caímos novamente na cama. Ela me abraçava com carinho, não contive as lágrimas.

– Eu te amo. – sussurrei entre as lágrimas e os beijos. Ela sorriu muito e levantou as mãos pro céu, eu também sorri.

– Fala de novoo. – ela segurava meu rosto nas mãos e olhava pra cima e ria, depois olhava pra mim.

– Eu te amo Dulce Maria Espinoza Saviñon!

– Também te amo Anahi Giovanna Puente Portilla!!

Deitei no colo dela que me abraçou, sentia os carinhos no meu cabelo e volta e meia beijos na minha cabeça, quando a olhei ela tava com lágrimas nos olhos de novo.

– Que foi? – fiz carinho no rosto dela e vi umas lágrimas descerem. Ela sorriu e balançou a cabeça- Então por que você está chorando?

– Porque eu ainda não tô acreditando que você está aqui…- ela sorriu- que você é minha de novo….- ela me abraçou mais forte me puxando mais pra cima.

Eu sorri e abaixei a cabeça pra falar perto dos lábios dela.

– Deixa eu te contar um segredo….- sussurrei- eu sempre fui sua, meu coração sempre foi seu….- ela me olhou e sorriu- E agora para de chorar porque eu tô com saudades do seu sorriso, meu amor….- quando eu falei isso ela sorriu mais ainda e me puxou pra um beijo.

Meu coração estava disparado e eu estava flutuando de felicidade!

– Posso te contar uma outra coisa? – a olhei depois do beijo.

– Fala.

– Eu tô com fome. – acabei rindo e ela também.

– O que você quer comer? A gente pede.

– Por que pedir? – me ajoelhei na cama pra levantar- Não tem nada aqui?

– Acho que não amor, eu vou viajar em dois dias né, pra que comida aqui?

– Ah mas alguma coisa deve ter Dul, não é possível, pelo menos pra um sanduíche.

– Não tem, loira.

– Eu vou lá ver. – me levantei e ela rolou na cama pro meu lado.

– Não, vem cá. – me chamou com o dedo.

– Tô com fome, Dul. Vem. – eu que a chamei agora.

– Vamos pedir.

– Se não tiver nada a gente pede….vou lá ver algo…

– Ok né. Fique a vontade, a casa é sua…- a olhei e ela sorria.

Coloquei a minha calcinha e não achei a minha blusa hahaha.

– Eu quero uma blusa.

– Pega aí. – ela apontou pro armário ainda da cama.

Peguei uma qualquer lá e coloquei, tinha o cheiro dela…..uma delícia. Fui lá pra cozinha procurar algo e realmente não tinha muita coisa mas tinha um macarrão e tomate, peguei uns temperos lá e estava bom….. Daria pra matar a fome…

Ela apareceu uns minutos depois de roupão.

– Achou alguma coisa? – me virei pra ela e mostrei o pacote de macarrão. Ela se aproximou de mim e olhou por cima a panela no fogo- Você que vai fazer?

– Aham. Por que? – a olhei meio de lado porque eu estava de frente pro fogão.

– Porque na minha época você não cozinhava. – ela disse se afastando.

– Muita coisa mudou desde aquela época….- não a olhei ao falar porque eu estava colocando o macarrão na panela- Passaram-se três anos né….

– Vamos ter que conversar sobre isso aí. – eu ri, não dando muita importância, comecei a cortar o tomate, alho e essas coisas, ouvi um barulho da porta da geladeira sendo fechada e a olhei, ela estava com uma taça de vinho na mão- Já que vamos comer macarrão, podemos tomar um vinho né? – eu sorri.

– Podemos. – ela serviu as duas taças e me entregou uma, brindou e ainda me olhando nos olhos, bebeu.

Ela estava em cima de mim e eu mal conseguia me mexer. Com a mão livre ela me puxou pela nuca e me beijou, eu mal conseguia a tocar já que ela forçava o corpo sobre o meu me puxando pela nuca. Mas da mesma forma inesperada que ela me beijou, encerrou o beijo.

– Gostou?

– Do vinho ou do beijo? – perguntei e ela deu um sorriso safado se desencostando de mim.

– Dos dois…- eu mordi o lábio e me virei pra continuar a picar as coisas pra fazer o molho. Senti as duas mãos dela na minha cintura- Tem certeza que você quer fazer isso? – joguei minha cabeça pra trás, apoiando no ombro dela pra olhá-la ao falar.

– Me deixa cozinhar pra você, vai? – ela sorriu.

– Ok. Já me convenceu….- também sorri e voltei ao que fazia enquanto ela se sentou na bancada da cozinha me olhando fazer as coisas.

Não demorou muito, afinal era só um macarrão, comemos ali na sala no sofá. Ambas tínhamos terminado, só nos restava nossas taças de vinho.

– Eu preciso ir embora, meu amor….

– Por que?? – ela tentou me olhar o que fez minha cabeça sair do seu ombro.

– Porque se eu vou viajar com vc eu preciso avisar meus pais, fazer a mala…. Um monte de coisas pra resolver….

– Ah mas não vai mesmo! Não tem a mínima chance de você não dormir comigo hoje. – ela estava séria, eu sorri.

– Mas amor….como vou fazer tudo amanhã?

– Annie, sério. Não tô acreditando que você não vai dormir comigo hoje! – olhei pra ela e me rendi, ela estava certa.

– Tá bom, eu durmo mas amanhã eu tenho que ir bem cedo. Aliás, eu preciso mandar mensagem pro Gui, preciso resolver isso da gravadora amanhã cedo.

– Ok. Manda mensagem pra quem você quiser, só não sai daqui. – ela me abraçou de novo me fazendo deitar no colo dela.

– Posso pegar só meu celular? – a olhei rindo.

– Pode. – fui até a minha bolsa pegar, ela tinha ficado na sala na hora que cheguei. Peguei-o pra mandar mensagem pra minha mãe- Sua mãe sabe? – ela devia estar vendo a mensagem que eu estava mandando pra minha mãe porque eu estava no colo dela.

– Aham. – balancei a cabeça junto- Não sabia que eu tinha vindo aqui mas sabia da briga de vocês no camarim, o motivo e que eu fiquei com você.

– E o que ela falou? – me sentei a olhando quando acabei de digitar a mensagem.

– Que achava que nós precisávamos desse reencontro mesmo, pra zerar tudo devido à forma que terminamos….- ela sorriu- Só falou pra eu ter certeza do que sentia antes de tomar qualquer decisão, pra eu ter certeza se o que eu sentia por você era suficiente pra aguentar isso tudo….

– E você falou o que?

– Que o que eu sinto por você é suficiente pra eu fazer muita coisa, praticamente tudo. – ela me olhava intensamente, inclusive ficou um tempo me olhando antes de sorrir e me beijar.

– Eu espero que seja suficiente pra fazer tudo, sem o “praticamente”…- ela sussurrou contra meus lábios.

– O “praticamente” só existiu porque quando eu tive essa conversa com ela foi antes do que você fez hoje….- ela sorriu e minha mão foi até seu rosto fazendo carinho, estávamos de testas coladas- Eu faço tudo! Qualquer coisa por você, Dul.

– Eu também…. Eu amo você. – ela me puxou e me beijou novamente, mas dessa vez um beijo de verdade.

As mãos dela encontraram o caminho das minhas costas por dentro da minha blusa, o beijo foi ficando mais intenso, a outra mão dela foi pra minha nuca me puxando e passando a unha, de leve….suspirei entre o beijo e senti uma puxada mais forte na minha nuca, inclinei meu corpo pra frente, então ela me puxou pro colo dela. As mãos dela foram instantaneamente pras minhas pernas onde ela fez carinho e apertou, eu estava apenas de calcinha. Levei os beijos ao pescoço dela e a senti bagunçando meu cabelo com a mão na minha nuca, subi mordendo o lóbulo da orelha dela e depois desci indo até o colo, mas como eu estava sentada, a posição ficou ruim.

– Me leva pro seu quarto….- sussurrei no ouvido dela.

Ela me puxou pra um beijo mas logo senti as duas mãos nas minhas pernas e logo ela nos levantou comigo enganchada na sua cintura. Confesso que não estava esperando, achei que ela me pediria pra levantar hahah…..mas eu gostei da pegada. Sorri e passei meus braços ao redor do pescoço dela.

– Que foi? – ela me olhava enquanto me levava pro quarto.

– Nada. – eu sorria entre o beijo.

– Achou que eu não conseguia levar a minha mulher pro quarto?

– Tinha certeza que você conseguia…..- sussurrei emaranhado minhas duas mãos nos cabelos dela e a beijando.

Nós estávamos nos beijando então eu nem percebi que já estávamos no quarto, só quando senti minhas costas batendo contra a parede ao lado da porta, soltei um gemido baixo e ela sorriu, mordeu meu lábio inferior. Ainda me “apoiando” na parede ela levou as duas mãos a blusa de botão que eu estava e tirou um a um, abriu ela toda e eu ajudei a retirar, ela levou as duas mãos aos meus seios os apertando.

– Agora vai ser do jeito que eu quero! – eu gemi porque ela estava apertando os dois.

– Tá…- sussurrei de olhos fechados.

Ela levou a língua ao bico e sugou….chupou….passava a língua, ora com rapidez ora mais rápido sem largar o outro, eu só conseguia a agarrar pela nuca e pelos cabelos. Gemia me contorcendo contra a parede. Ela subiu os beijos de novo na direção do meu pescoço e o chupava com vontade, levou a língua ao meu ouvido e depois desceu pelo meu pescoço passando o dente, me arrepiando completamente! Eu a puxava pelos cabelos.

– Me leva pra cama. Eu quero você….- sussurrei entre as mordidas e apertões no meu peito.

Ela me pegou no colo de novo e me levou até a cama, me jogou na cama e antes de subir em cima de mim, tirou o roupão e o jogou no chão. Eu só conseguia olhar pro corpo dela perfeitamente nu à minha frente e gemidos baixos escapavam pelos meus lábios…. Ela deitou em cima de mim e começou a roçar seu corpo no meu num movimento de vai e vem intenso, eu a agarrei pelo bumbum porque eu queria me fundir à ela…..tão gostoso….nossos corpos faziam barulho e o calor já era absurdo mas ela parou se afastando de mim.

– Onde você vai? – perguntei com dificuldades.

Ela não respondeu mas saiu da cama e me puxou pelas pernas até a beirada da cama de forma que minhas pernas pendessem pra fora dela, ela se ajoelhou e apoiou minhas pernas no seu ombro, levou o rosto ao meu sexo e começou a me chupar. Eu mal a via, só via os cabelos vermelhos caídos sobre a minha perna e aquilo me dava muito tesão….ter ela ajoelhada ali me dando prazer…. Ela alternava entre meu sexo e meu clitoris me provocando e o pior é que era gostoso….eu gemia cada vez mais e ela fincava as unhas na minha perna. De repente ela se levantou e subiu pelo meu corpo mas sem me encostar, a mão dava apoio ao seu corpo apoiada na cama.

– Para de me torturar….- pedi meio sem fôlego.

Ela não me respondeu, levou os beijos aos meus seios enquanto levou a mão brincando com meu clitoris, não conseguia me segurar mais, rebolava no dedo dela que me olhava sorrindo, ela estava adorando me deixar daquele jeito, eu fechei os olhos e a puxei pelos cabelos o que a fez introduzir um dedo em mim.

– Ahhhhhhhh…..

Ela foi descendo os beijos pela minha barriga sem tirar o dedo de lá, ela descia passando os dentes, chupando até chegar no meu sexo, com certeza ía ficar marca…. Ela tirou os dedos e voltou a me chupar, depois levou os beijos pra minha virilha voltando a me torturar e sem que eu esperasse ela levou um dedo até a minha bundinha e me penetrou, fechei os olhos com força.

– Machucou? – eu neguei com a cabeça e senti uma mordida na minha virilha- E agora? – eu senti um sorriso pela voz dela, porque ainda estava de olhos fechados, voltei a negar- Você é uma delícia, Anahi!

Ela parou tudo e subiu na cama me fazendo virar, fiquei de barriga pra baixo e com as pernas pra fora, meio de quatro….. Ela veio por trás de mim, eu já agarrava os lençóis antevendo o prazer que viria, ela me segurou forte pela cintura com uma mão e com a outra levou a boca até a minha bundinha e começou a chupar lá, eu sabia o que ela queria e não demorou muito, logo um dedo dela entrou em mim e eu rebolei no dedo dela, ela pôs dois na frente ao mesmo tempo e subiu em cima de mim. Ela tirou o cabelo da minha nuca e pôs se a beijar e chupar meu pescoço.

– Ahhhh Dul…..- eu sentia o corpo dela sobre mim me esmagando enquanto eu rebolava na mão dela.

– Goza Portilla! Vem!

Eu rebolava e a cama fazia barulho porque a gente empurrava ela a cada estocada da Dulce em mim, meu joelho arranhava no chão mas eu não estava nem aí, eu só queria gozar pra ela. Cada vez mais ela puxava meus cabelos, com certeza estava tão molhada quanto eu, ouvia ela gemendo no meu ouvido. Ela começou a rodar o dedo dentro de mim e não só penetrar, eu amava quando ela fazia isso, me dava uma sensação diferente.

– Aiiiii assimmmm, eu vou gozarrrr….

– Vem! – ela sussurrou mordendo meu ombro.

– Tô gozando!! Ahhhhh……aiii vaiiii…..- eu agarrei os lençóis e ela os meus cabelos. Em questão de segundos eu gozei.

Ela tirou os dedos devagar de mim e continuávamos na mesma posição, senti ela colando seu corpo ao meu e rebolando, ela foi intensificando o movimento e eu a deixei fazer o que ela deveria pra gozar, fiquei na mesma posição só servindo à ela….. Ela levantou um pouco o corpo me segurando pela cintura e rebolando mais intensamente na minha bunda, sabia que ela ía gozar logo pois ela apertava a minha cintura com força e gemia. Eu não fiz nada mas sentia o sexo dela arranhando meu bumbum…..

– Vou gozar Annie….- ela deitou sobre mim e eu já sabia que ela estava perdendo as forças e iria gozar.

– Vem….- falei e levei uma das mãos ao pescoço dela a prendendo ao meu corpo mesmo eu estando de costas.

Depois disso ela aumentou o ritmo e logo gozou. Esperei ela se acalmar um pouco e falei pra sairmos daquela posição porque agora já estava começando a me incomodar, deitamos na cama uma de frente pra outra mas ela logo me puxou pra perto.

– Ainda não acredito que você vai dormir aqui….- estávamos de testas coladas- sem precisar sair no meio da noite ou escondida….ou sem eu precisar te convencer….- ela levou a mão ao meu rosto.

– Você nunca precisou me convencer muito….- fiz carinho no braço dela que estava próximo ao meu rosto, ela sorriu e eu também.

– Às vezes eu ainda acho que tô vivendo um sonho….

– Acho que eu vou ter que brigar um pouco com você então pra vco êver que é real hahah. – abracei ela pela cintura ao falar.

– Não. Briga não. Por favor…..está tão bom assim que eu tô até com medo de estragar….

– Nada vai estragar…- fiz carinho no rosto dela e depois a beijei, um selinho leve nos lábios. Suspirei- Eu quero dormir agarrada com você….- eu falei já levando meu rosto ao pescoço dela- como sempre foi….- ela sorriu e abriu os braços pra eu me encaixar no peito dela.

Ela nos cobriu e eu suspirei mais uma vez quando ela levou o outro braço a minha cintura. Eu senti meu corpo todo relaxar….era uma sensação tão única de estar no lugar o qual você pertence que às vezes até me assustava como era forte a sensação, e ela não havia mudado em nada! Fechei os olhos por poucos minutos até que me lembrei de algo.

– Não mandei mensagem pro Gui.

– Ah você não vai sair daqui né? – ela me apertou mais entre os braços e eu não pretendia sair dali por nada!- Amanhã você manda, até porque está tarde já.

– Tá, mas eu tenho que acordar cedo amanhã Dul, é sério. Tenho que fazer um monte de coisas. – a olhei.

– Tudo bem. Eu ponho o despertador aqui pras 8, tá bom assim? – balancei a cabeça concordando com ela que se esticou pra por o despertador no celular que estava na mesinha ao lado da cama- Pronto. – eu sorri e me enganchei à ela de novo.

Agora sim, eu fechei os olhos e pude dormir tranquilamente com a certeza que eu estava nos braços da mulher que eu amava…..

 

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Prontoo, tá aí o que vcs queriam hahaha..

Confesso que até eu estava agoniada com a quantidade de capítulos dessa temporada rs! Mas ainda tem uns capítulos por aí pra terminar essa temporada, eu acabei tendo que mudar no meio pois ía fazer só uma temporada e acabou ficando grande, depois que resolvi separar por temporadas, pois foi ficando grande demais com as ideias que fui tendo, mas enfim…. é isso!

Bjsss e bom feriado pra vcs!! Até terça-feira  :)))



Notas:



O que achou deste história?

0 Respostas para CAPÍTULO 76: Eu te amo, Dulce Maria Espinoza Savinon.

  1. Ai gente! Nem acredito que finalmente essas duas se entenderam!
    Como vai ter segunda temporada acho que ainda vamos ter muitas emoções! hahaha Pq eu não esqueci o beijo de Dulce e Isabela, quando Anahí descobri isso não vai prestar. Mesmo que ela não tenha nenhum direito de cobrar nada, né!

    Mas o capítulo foi perfeito, Dulce sem acreditar que finalmente Anahí foi até ela cheia de amor pra dar. Anahí dando o braço a torcer que ama Dul e, as duas de amorzinho! Adorooooooooo!

    Bjão e bom feriadão! 😉

  2. Nem acredito q finalmente vou passar o feriado feliz…hahahahaha. Foi perfeito, tô com medo dessa felicidade toda, mas tô acreditando que dessa vez vai dar certo!!! Bjsss

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