A Verdadeira História de Anahi e Dulce...(?)

Capítulo 82: Uma visitinha…

Estava tudo indo melhor do que eu esperava, na verdade. Tínhamos comprado um carro e concordado em sair do apart e irmos pra um apartamento, eu não estava conseguindo ver direito, a Annie estava vendo mais do que eu, mas até agora ela não tinha gostado de nada, na verdade eu sentia ela meio estranha, parecia que não estava se empolgando muito com isso, nunca queria falar muito sobre o assunto…. Mas enfim, devia ser impresso minha até por que não tinha razão pra isso né?

Já tinha se passado duas semanas da festa e as gravações do filme estavam cada vez mais intensas. As pessoas eram de boa mas eu já estava nisso há muito tempo pra saber que são pouquíssimos nesse meio que dava pra confiar, então eu tratava bem mas nada demais….mas pelo menos quanto ao filme estava tudo indo bem….cada dia eu me sentia mais empolgada em como o filme ficaria pelo menos até eu ter que repetir essa mesma cena por três vezes e esse idiota ter tentado enfiar a língua na minha boca.

– Ok. Corta! – o diretor gritou e nos separamos- Agora sim, ficou perfeito! – ele sorriu e eu estava puta, mas ao me virar dei de cara com a Anahi parada nos olhando. Eu paralisei.

Ela me olhava.

– Olha, parece que temos visita! Seja bem vinda Anahi. – o diretor falou passando por nós e atraindo atenção de todos, ela sorriu pra ele.

– Oi. – o outro que tentou por a língua durante o beijo falou a olhando, sorrindo, ela sorriu de volta e em seguida ela me olhou.

– Oi. – ela deu dois passos na minha direção nos deixando próximas.

– Oi. – eu respondi ainda meio sem saber o que fazer.

Ela não falou nada, me beijou me segurando pelo rosto.

– Ok pessoal, pausa pro almoço. – ouvi o diretor gritando e eu não faço ideia se teve algo a ver com o beijo também…

Nos soltamos mas ela não se afastou muito.

– Surpresa?

– Bastante. – ela sorriu mais uma vez.

– Vem, vamos lá no camarim. – puxei ela pela mão e a levei até lá.

Ela entrou e eu fechei a porta e já fui me explicando.

– Annie, olha….

– Alguém mais entra aqui? – ela me cortou.

– Não, eu tranquei mas….

– Que bom. – ela me cortou mais uma vez e a vi vindo na minha direção me olhando fixamente.

– Amor….- tentei mais uma vez falar mas ela me empurrou contra a parede (eu já estava perto, ela só me empurrou pra trás, mas sem força) mas parei quando senti os beijos dela no meu pescoço.

– Você está muito gostosa nessa roupa….- ela sussurrava no meu ouvido com aquela voz rouca e roçava o rosto no meu pescoço. Estava me desconcentrando.

– É a roupa do personagem. – respondi tentando fazer algum senso naquela conversa.

– Quem faz o personagem é você….então você está gostosa. – ela desceu a mão pro meu quadril de forma possessiva. Eu suspirei e tentei mais uma vez falar.

– Amor, deixa eu….- só senti ela me segurando pelo rosto com as duas mãos e me beijando. Mas não era um simples beijo! Era um beijo de tirar o fôlego.

Eu mal conseguia pensar porque eu achei que ela podia estar brava mas agora eu já não sei mais nada porque eu simplesmente não consigo pensar com ela me beijando assim….. A única coisa que fiz foi abraçá-la pelo pescoço também, nós ofegávamos entre o beijo. Senti as mãos dela descendo pra minha blusa e em seguida ela abria os botões.

– Devagar…. Não é minha. – foi a única coisa que consegui falar entre suspiros.

– Aham.

Ela fez devagar. Tirou minha blusa que era uma social de botões, em seguida vi ela descendo e ficando de joelhos, só consegui olhar pra baixo e a agarrar pelos cabelos enquanto ela beijava e sugava a minha barriga. Ver ela ajoelhada e com os cabelos caídos sobre o rosto sendo bagunçados por mim me dava bastante tesão! Ela desceu a boca pra minha calça, coxa, na altura do meu sexo e eu ouvia ela ofegar, cada vez mais apertava ela pelos cabelos.

– Annie….- sussurrei de olhos fechados com a cabeça apoiada na parede.

Foi então que ela subiu de novo, me surpreendendo mais uma vez com um beijo que eu não esperava por estar de olhos fechados, mas assim que senti os lábios dela e a língua quente em contato com a minha, a segurei pela nuca e pelos cabelos com força, bagunçava os cabelos dela. Ela me puxou pela cintura me desencostando da parede, desceu a mão pra minha bunda e apertou por sobre a calça.

– O que a gente está fazendo? – perguntei enquanto sentia ela me puxando pelas mãos que ainda estavam na minha bunda, na direção de uma mesa lá, ela que se encostou na mesa.

Ela me beijou mas dessa vez não foi um beijo urgente, mas eu sentia os dentes dela puxando meu lábio, até mesmo quando ela levou os beijos pro meu pescoço.

– Você está brava? – ela me olhou- Pelo que você viu quando chegou…..- ela colocou o dedo na frente dos meus lábios me calando.

Voltou a me beijar e a me puxar pra ela, levei meus beijos ao pescoço dela de forma mais intensa também e subi sua blusa até tirar por completo. Ela me olhou.

– A gente vai fazer isso aqui mesmo?

– Sim. À não ser que você queira que eu pare. Quer? – só balancei a cabeça negando e ela sorriu.

Eu não tinha mais condições de parar….

Ela me puxou sentando numa cadeira que tinha lá, em frente à mesa, tipo aquelas cadeiras de escritório, ela sentou e me puxou pro colo dela. Senti as mãos dela nas minhas costas e logo meu sutiã foi aberto e retirado, a boca dela veio direto de encontro ao meu seio e eu mordi o lábio pra conter o primeiro gemido. Ela pegava os dois com as mãos os massageando e alternando as chupadas, eu tentava me controlar pra não gemer alto mas estava cada vez mais difícil, principalmente quando ela começou a passar a língua pelo bico e o mordendo de vez em quando. Abafei o gemido mordendo meu lábio inferior.

Ela desceu uma das mãos até minha cintura me puxando pra ela, essa mão desceu e apertou a minha bunda, eu já estava molhada…. Beijei ela, precisava me controlar, senti as mãos dela na minha calça e logo ela abriu o botão e senti ela escorregando a mão pra dentro da minha calça, e mesmo a posição não ajudando, estava maravilhoso…. Ela me puxou pela nuca o que me fez inclinar na sua direção o que deixou a posição mais acessível pra ela, senti ela tocando meu clitoris e gemi, baixo mas gemi….nossas bocas se roçavam e isso fez com que não saísse alto.

– Tá me torturando assim….- falei entre gemidos, com a boca colada na dela.

– O que você quer? – ela perguntou da mesma forma.

– Faz direito. – eu disse e me levantei, tirei a calça e ela só me olhava, ía voltar a sentar no colo dela mas ela me parou e não deixou, ao invés disso me fez sentar em cima da mesa, atrás de mim.

Ela se levantou e veio até à mim, as duas mãos dela foram até a minha coxa, ela apertou e aquilo me arrepiou mais ainda, ela me puxou pela nuca pra me beijar, a princípio lentamente mas logo senti ela aprofundando o beijo e me pegando pela nuca com mais força, eu ofeguei no beijo e senti ela deslizando minha calcinha pro lado pra em seguida me penetrar com dois dedos de uma vez. Eu arfei e joguei a cabeça pra trás, a mão dela continuava presa aos meus cabelos.

– Me fode, amor. – pedi de olhos fechados e com a cabeça jogada pra trás ainda. Senti um apertão forte nos meus cabelos mas ela não falou nada, eu gemi mais uma vez.

Ela começou a fazer mais pressão com os dedos e eu mordia o lábio evitando como podia os gemidos mas quando ela levou o polegar pressionando meu clitoris eu não consegui, soltei um gemido mais alto e a vi me olhando com aquele sorriso, aquela cara de safada, tão dela….retribuí o sorriso e ela voltou a distribuir beijos pelo meu pescoço e foi descendo, passou pela minha barriga, eu só deixava ela guiar, estava de olhos fechados e senti ela afastando minhas pernas e beijando minha virilha, ela passou os dentes e quando ela levou as duas mãos a barra da minha calcinha eu abri os olhos, ela deslizou a calcinha e eu só levantei pra ajudar.

– Você vai fazer isso mesmo? Aqui?

– Vou. – ela respondeu ao mesmo tempo que minha calcinha passava pelo meu calcanhar.

Ela sentou na cadeira e me puxou pra apoiar os pés em cima dos apoios da cadeira, me puxou pelo quadril e levou a boca ao meu sexo.

Eu agarrei nos cabelos dela e forçava seu rosto contra meu sexo ao mesmo tempo que guiava o movimento, eu olhava pra baixo e via o cabelo loiro dela jogado sobre minhas pernas e aquilo me excitava, além do fato de saber que do lado de fora daquela porta havia gente, que estamos num lugar meio proibido apesar da porta estar fechada. Tudo aquilo me excitava e me arrepiava ainda mais, além da língua dela que me provocava aquelas sensações maravilhosas, eu senti que ía gozar.

– Vou gozar Annie.

– Goza.

Sem deixar de me chupar ela me apertava pela coxa, puxava meu quadril enquanto eu rebolava cada vez mais intensamente na boca dela, os gemidos mesmo que eu tentando controlar escapavam pelos meus lábios.

– Vou gozar amor…..ahhh…- eu mordia o lábio e segurava nos cabelos dela- Me chupa vai….hummmm.

Eu estava gozando e ela se agarrava a minha coxa me mantendo presa à ela e foi assim que eu gozei, soltei um gemido mais alto e foda-se que alguém pudesse ouvir, é difícil controlar com ela me chupando daquela forma.

Ela levantou a cabeça e eu sentia meu peito subindo e descendo, ela fazia carinho na minha perna e logo se levantou, foi então que abri os olhos e ela me abraçou. Deitei a cabeça no ombro dela ainda ofegando, ficamos em silêncio , eu precisava de ar pra falar qualquer coisa hahaha.

– O que foi isso? – falei ainda meio ofegante. Ela me olhou e eu levantei a cabeça me afastando do abraço.

– Só uma visitinha….- ela riu ao falar com um sorriso sapeca. Acabei rindo também.

– Cadê minha roupa? – eu olhei pro lado procurando e as minhas coisas estavam jogadas, uma em cada canto. Ela me olhou e riu- Olha a bagunça que você fez. – puxei ela pela cintura sorrindo.

– Fiz nada. – ela sorriu também e eu a beijei.

Ainda sorrindo ela me beijou, puxei ela pela nuca emaranhando meus dedos pelos cabelos dela e a abracei pela cintura com a mão livre, ela me abraçou pelo pescoço. O beijo estava ficando urgente de novo quando ela parou, olhei pra ela sem entender nada.

– Eu tenho que ir…

– Já?!

– Amor, já estamos há um tempo aqui….- ela se afastou e eu me levantei da mesa.

– Pensei que você fosse almoçar comigo…

– Da tempo? – ela me olhou ao perguntar enquanto eu colocava a roupa de volta.

– Tem que dar porque eu não almocei hahaha.

– Tá, então vamos. Eu almoço com você e depois vou. – não respondi, apenas concordei com a cabeça e terminei de me arrumar. Ela estava abrindo a porta mas eu a puxei pelo braço, queria saber se estava tudo bem- Você não está chateada mesmo? – ela me olhou confusa- Pelo que você viu quando chegou….

– Não. – ela olhou pro lado- Seu trabalho né….- fiquei a olhando e quando ela voltou a falar me olhou- Não vou te dizer que eu gosto, não gosto mas não foi a primeira e nem será a última. – eu sorri e me aproximei dela.

– Te amo sabia? – fiz um carinho no rosto dela que sorriu, nos beijamos.

– Agora vamos.

– Vamos.

Fomos almoçar só nós duas mesmo, ela estava de carro então foi mais rápido até porque não pude demorar muito pois já tinha demorado à sair, na volta ela me deixou no estúdio e seguiu, não sei nem pra onde porque não perguntei rs.

Mais tarde eu estava lá esperando pra gravar quando vi o Pablo passando, o tal que fiz a cena do beijo, eu pensei em falar com ele porque não gostei dele tentar enfiar a língua no beijo mas depois resolvi deixar pra lá pra não arranjar confusão. Estava ali pensando nisso quando a Pati me “acordou”.

– Oi, tudo bem?

– Oi. – sorri pra ela, porque nem tinha percebido a presença dela ali antes dela me chamar- Tudo bem e você? Sua cena é agora?

– Não, ainda demora um pouco. Na verdade vim te falar uma coisa, quer dizer, mais perguntar hahah.

– Fala. – me virei pra ela curiosa.

– Vocês fecharam algum apartamento já?

– Não, ainda não. A Annie que está vendo mais e ela não gostou de nenhum ainda. Por que?

– Porque eu tenho um amigo que é corretor e ele postou esses dias de um apartamento que é lindo! Na verdade ele sempre foi meu sonho desde que cheguei aqui mas eu acho ele meio grande só pra mim….. Mas de repente se vocês quiserem…. Ele é lindo!

– Sério? – ela fez que sim com a cabeça.

– Se quiser posso te dar o telefone dele e vocês conversam, só que tem que ligar amanhã porque é o dia que ele está lá no escritório.

– Ah tá, quero sim! – ela sorriu.

– Vou buscar um papel e uma caneta, peraí. – ela saiu e logo voltou com o número dele num papel- Toma.

– Obrigada Pati. – sorri sendo simpática.

– De nada. E se vocês quiserem olhar a casa, eu tenho ele no face, só procurar por Rodrigo Leon.

– Eu não tenho o seu facebook.

– Ah não? – ela me olhou surpresa e eu sorri e neguei com a cabeça- Adiciona aí então que você já vê. É Patrícia Cortez. – eu peguei o celular e digitei, apareceu a foto dela logo de primeira.

– Essa? – mostrei pra ela que confirmou- Adicionei.

– Que bom. – ela sorriu- Depois você procura ele então e da uma olhada….

– Claro, vamos olhar sim. Obrigada Pati. – sorri pra ela.

– Imagina…. Bom eu vou lá porque tenho que passar na maquiagem antes da cena.

– Claro, vai lá…- ela sorriu e saiu.

Fiquei ali esperando minha vez pra gravar, ía olhar o perfil do cara pra procurar a casa mas foi bem na hora que minha mãe ligou, aí não deu. Até porque logo depois tive que ir gravar….deixei pra ver à noite, com a Annie, seria melhor mesmo. Aliás eu estava doida pra ir pra casa porque ela me deixou na vontade dela hoje depois da visitinha da tarde….

Cheguei em casa até mais cedo do que normalmente, assim que entrei já fui a chamando mas ela não estava por ali, achei estranho e fui subindo, cheguei no nosso quarto e aí que ouvi o barulho do chuveiro, abri a porta e ela estava lá dentro, meio de lado, não tinha me visto. Fiquei um pouco parada ali a olhando, com a porta aberta.

– Oi. – resolvi falar porque ela não tinha me visto. Ela virou o rosto e me olhou meio no susto.

– Amor? Que susto! – eu sorri e me aproximei dela- Já chegou? – ela abriu uma parte da porta do box que era de correr.

– Cheguei mais cedo…- ela sorriu e me deu um selinho.

Depois voltou pra baixo da água, eu fiquei olhando. Ela se virou de costas e deixava a água cair no seu corpo, eu não sei se ela estava me provocando ou era natural, só sei que eu não conseguia desviar o olhar da bunda dela.

– O que você está fazendo? – ouvi a voz dela e foi aí que eu acordei.

– Ahm? – quando eu levantei o olhar vi que ela me olhava pelo espelho do banheiro porque ainda estava de costas.

– O que você está fazendo? – ela tornou a perguntar mas dessa vez com um sorriso safado.

– Nada. Eu só….- desviei o olhar pro bumbum dela porque era impossível, sério. Depois voltei a olhá-la, ainda pelo espelho- Só vim te avisar que cheguei mesmo….- ela sorriu e se virou pra mim, apoiando um dos braços no vidro do box.

– Pensei que você quisesse alguma coisa….- a olhei- Tipo….se refrescar….

– Tá quente mesmo lá fora. – eu falei olhando pro corpo dela exposto à minha frente. Impossível controlar….

– Vem então….se refrescar….está gostosa a água….

– Tá? – perguntei igual uma retardada. Ela fez que sim com a cabeça e sorriu.

Eu me afastei e fui tirando minha roupa enquanto ela me olhava. Entrei debaixo d’água e logo senti ela me abraçando por trás, ela esticou a mão até o sabonete e o pegou.

– Vai me dar banho?

– Você quer? – ela estava com o rosto colado ao meu, beijando minha nuca. Fiz que sim com a cabeça.

Ela pegou o sabonete e o molhou na água, se descolou de mim e começou e me ensaboar por trás, nas costas. Fazia tudo lentamente, passou pelo meu bumbum e foi até embaixo e depois subiu e me pediu pra virar, fiz o que ela pediu e ela continuou a me ensaboar, fazia lentamente passando pelo meu pescoço, colo, seios, barriga….encheu a mão de sabonete e levou a mão ao meu sexo, eu suspirei e fechei os olhos.

– O que você está fazendo?

– Te dando banho ué….- eu abri os olhos e ela me olhava nos olhos.

Não aguentei, puxei ela pela nuca e a beijei! Ela correspondeu e largou o sabonete me empurrando contra a parede e segurando na minha nuca também, levei minha mão nas costas dela e senti minha cintura ser apertada. Ela colocou uma das pernas entre as minhas e a mão que antes estava na minha nuca, agora esmagava um dos meus seios. Nos virei, deixando ela contra a parede agora.

– Minha vez. Você me deixou na vontade hoje! – eu apertei os seios dela nas minhas mãos.

– Deixei? – ela deu mais um sorriso safado.

– Você sabe que sim!

Levei meus beijos ao pescoço dela enquanto eu massageava os seios dela, ela soltou alguns gemidos baixos, fui descendo os beijos, chupei os dois seios dela e ao olhar pra cima vi ela fechando os olhos, continuei o caminho descendo pelo corpo dela, chupando e passando a língua pela barriga dela, arranhei com os dentes até que cheguei no sexo dela e beijei. Ela soltou um gemido mais alto e agarrou meus cabelos, levei minha língua ao fundo e senti ela apertando meus cabelos, olhei pra cima e ela mordia o lábio, sorri e voltei a passar a língua por toda a extensão do sexo dela que levou uma das pernas ao meu ombro.

– Me chupa Dul….vai!

Agarrei ela pelo quadril e a toquei o mais fundo que podia, meu nariz roçava no sexo dela que rebolava no meu rosto. Levei uma das mãos a um dos seios dela o massageando ao mesmo tempo que a chupava.

– Vou gozar Dul.

– Vem! – olhei pra cima mas ela estava de olhos fechados- Da pra mim. Quero sentir!

– Ahhh….- ela gemeu me olhando.

Ela aumentou o ritmo das reboladas e não demorou muito pra gozar. Eu fui subindo o corpo dela aos poucos e a abracei, ela me abraçou pelo pescoço e percebi como a perna dela estava mole.

– Não sai daqui…..- ela sussurrou- minha perna tá mole.

– Não vou sair. – eu sorri e dei um beijo no pescoço dela.

Depois de um tempo tínhamos saído do banho, ela terminava de colocar a roupa e foi quando me lembrei do papel que a Pati tinha me dado.

– Amor, hoje eu estava falando com a Pati…- ela me olhou porque antes estava de costas, meio confusa, então expliquei- que trabalha comigo, te apresentei no dia da festa….

– Ah tá. – ela voltou a se virar costas e continuar a por a roupa.

– Então, ela me falou de um apartamento que um conhecido dela está alugando, ela disse que é lindo…. Perguntou se não queríamos ver?

– Ah tá. – se virou pra mim- Pode ser. – ela falou parecendo não dar muita bola e foi ao banheiro, abstraí e continuei.

– Eu peguei o contato com ela. – peguei o papel na minha bolsa- Podíamos ligar né?

– Aham. – olhei pra ela que estava no banheiro penteando o cabelo.

– Mas tem que ser amanhã que ele está lá.

– Amanhã não posso Dul, mas me dá que depois eu ligo.

– Não pode por que? – só assim ela me olhou.

– Vou no salão e depois no mercado, não temos nada aí, eu tinha te falado.

– Ok. – desviei o olhar e suspirei- Vou deixar o contato aqui. – coloquei o papel na mesinha de cabeceira do lado dela.

– Tá bom. Vamos comer? – ela falou já da porta nem me dando assunto ou olhando pro papel.

– Vamos. – a segui e respirei fundo.

Eu não ía brigar.

Dois dias se passaram e fora isso estava tudo perfeito mas aquilo estava me deixando preocupada, quando eu cheguei em casa e vi que o papel não tinha nem saído do lugar eu resolvi falar, não estava aguentando mais! Até pra Pati eu tive que inventar uma desculpa porque nem eu sabia explicar porque a Anahi não queria nem ver ou falar sobre isso! Desci até a cozinha atrás dela.

– Annie? – ela se virou sorrindo- Você ligou pro cara do apartamento que eu falei?

– Ah até esqueci amor. – ela se virou de novo de costas pra mim, provavelmente pra tentar desconversar, mais uma vez, mas dessa vez não ía conseguir.

– O papel está no mesmo lugar que eu deixei, Anahi. – ela se virou séria dessa vez, deve ter percebido tanto minha voz quanto minha expressão.

– Sim, porque eu esqueci.

– O que está acontecendo?

– Nada ué. Por que? – ela nem me olhou, claramente fugindo do meu olhar. Passou reto por mim indo na direção da sala, fui atrás.

– Anahi, olha pra mim. – ela se virou mas não sustentou o olhar- O que está havendo?

– Não é nada Dul, já disse. – fiquei a olhando sem acreditar- Tudo isso só por que eu não liguei pra esse tal cara aí??

– Não. Tudo isso porque toda vez que eu toco nesse assunto de nos mudarmos você desconversa, fica estranha. O que é? Você não quer se mudar? Quer ficar aqui? Não tem problema nenhum, é só me falar. – a olhava mas ela não sustentava o olhar no meu.

– Não é nada disso.

– Não? Você quer se mudar então?

– Se você quiser….- ela falou olhando pra baixo e dando de ombros.

– Eu quero saber o que você quer. – eu abaixei a cabeça ao falar buscando os olhos dela. Ela levantou a cabeça mas não falou nada, parei um segundo a olhando antes de falar o que eu estava morrendo de medo- Você está arrependida? – ela me olhou com uma expressão confusa- De ter vindo pra cá, Annie!

– Não Dulce! Óbvio que não!!

– Então qual o problema?! – abri os braços perguntando, as duas haviam alterado as vozes.

– Nenhum! Já falei.

– Eu te conheço Anahi. – falei dando alguns passos na direção dela que desviou o olhar- Conversa comigo, por favor…

– Dulce não é nada. Se você quer ok, amanhã eu ligo. – ela se virou e ía sair mas a segurei pelo braço e a puxei de volta.

– Fala. O que é? – ela suspirou olhando pro lado. Eu estava ficando desesperada- Anahi, por favor conversa comigo. – ela me olhou e eu dei mais uns passos na direção dela, eu não queria brigar eu só queria entender- Não me deixa pensando merda. – ela levantou o olhar e me olhou nos olhos.

– Merda?

– Sim, várias. Por favor….- eu toquei nas mãos delas com as minhas, as entrelaçando- Fala pra mim o que está acontecendo….- ela ficou me olhando um tempo até falar.

– Ok…- ela abaixou a cabeça e eu fiquei esperando. Foi quando ouvimos um celular tocando, ela então levantou a cabeça.

– Deixa tocar.

– Deve ser a minha mãe….- suspirei irritada.

– Ok. Mas essa conversa não acabou!

– Ok. – ela saiu na direção da cozinha pra pegar o celular que ainda tocava.

Não fui atrás, não queria brigar e muito menos ficar ouvindo a conversa dela com a mãe até porque nem acho que ela vá conversar disso com a mãe. Aproveitei pra me acalmar também….

Uns vinte minutos depois eu ainda estava na sala sentada, mas me deu sede e eu fui lá na cozinha onde ela ainda estava, cheguei lá e vi que estava no viva voz porque ela estava mexendo nuns pratos, acho que estava esquentando algo, abri a geladeira pra pegar uma água, foi aí que ela me olhou, acho que não tinha percebido minha presença até então. Não falei nada, virei um gole do meu copo e foi quando ouvi a voz da irmã dela.

– Oi Annie.

– Oi Mari, tudo bem? – ela desviou o olhar de mim.

– Tudo e você?

– Também.

– Já conversaram? – quando ela falou isso eu a olhei e ela me olhou também, logo abaixou a cabeça.

– Conversamos o que? – eu falei alto, pra irmã dela me ouvir mesmo.

– Dulce?

– Eu mesma. Tudo bem Mari?

– Ah, tudo….- deu pra perceber pela voz dela como ela ficou sem graça.

– Tá no viva voz…- Anahi falou e ficou um silêncio. Olhei pra ela que não me olhava.

– Então….o que temos que conversar? – cruzei os braços olhando pra Anahi. Ela não falou nada- Hein Mari? – falei olhando pra Anahi, a irmã dela gaguejou.

– Não Dul, na verdade não estava falando de você e….- cortei ela né.

– Mari, por favor né!

– Dulce para. – Anahi finalmente falou- Ela não tem nada a ver com isso.

– Então me fala você. O que está acontecendo? – cruzei os braços a olhando.

– Gente, desculpa. – Mari começou a falar- Eu não q…..- Anahi a cortou.

– Não é culpa sua Mari. Esquece. – respirei fundo pra não explodir.

– Ok então. Vou deixar vocês conversarem….

– Tá bom, depois a gente se fala então…

– Tá. Desculpa de novo e vê se conversem direito.

– Pode deixar. – ela falou ainda sem me olhar.

– Tchau Dul.

– Tchau Mari.

Anahi desligou e não me olhou de imediato, cruzei os braços e me encostei na bancada esperando. Só então ela me olhou.

– Então?

Ela respirou fundo.

– Ok, mas vamos conversar direito, não precisa agir como se eu tivesse escondendo algo de você….

– E você não está?! – mais uma vez respirou fundo.

– Ok Dulce. Vamos conversar.

– Fala.

– Ali na sala. – ela já saiu me puxando pela mão até o sofá, nos sentamos e ela se virou de frente pra mim dobrando uma das pernas sobre o sofá.

– Fala Anahi. – eu estava impaciente!

– Calma Dulce, vou falar. Nossa….- só cruzei os braços a olhando- Para de me tratar assim!

– Fala logo Anahi. Do que a sua irmã estava falando?! O que está acontecendo que você não pode falar comigo mas falou com ela?

– Calma. Meu Deus! – ela parecia nervosa agora, assim como eu.

– Para de enrolar Anahi! – ela se levantou do sofá e eu fiquei olhando enquanto ela me dava as costas. Quando ela virou ficou me olhando e levou uma das mãos ao rosto.

– Ok, olha só. – ela veio até mim e se ajoelhou na minha frente- Não precisa ficar assim, eu não tô arrependida! Nem um pouco! Eu amo você, sempre amei!

– Ah claro, me amava e namorava a Maria por que então??

– Porque você me largou. – revirei os olhos- Não vamos brigar, para com isso….- ela levou as duas mãos às minhas fazendo carinho- Eu sempre amei você. – a olhei e ela sorria.

– Por que falava pra mim que amava ela então?

– Eu estava magoada Dul….- ficamos nos olhando nos olhos por um tempo.

– Ok. Então se não é arrependimento é o que então? – ela respirou fundo e se levantou- Fala. – insisti- Para de me deixar nessa agonia pensando merda. – ela me olhou e sorriu, balançou a cabeça no sentido negativo e veio se sentar ao meu lado de novo.

– Para de pensar besteira….- ela pegou nas minhas mãos ao falar e me olhava com um sorriso lindo, que se eu deixasse me levar provavelmente me faria esquecer o motivo disso tudo….- Eu fui conversar com a Mari sim, mas porque eu não queria brigar com você ou te pressionar nem nada.

– Me pressionar com o que? – ela suspirou mais uma vez, depois desviou o olhar e coçou a nuca nervosa- Anahi? – busquei o olhar dela e quando cruzamos os olhares ela suspirou.

– Eu sei que já estamos morando juntas mas eu achei que ter um apartamento do jeito que eu sei que você quer e eu também quero, é um passo a mais que esse…..- a olhei sem entender.

– Se você quer também, não entendi qual o problema….- ela voltou a desviar o olhar e coçar a nuca.

– O problema é que eu não sei o que está acontecendo aqui! – ela se levantou alterando a voz e eu não entendi.

– Como assim o que está acontecendo aqui?! – me levantei também. Ela se virou pra mim e falou.

– Nós somos o que Dulce?? – ela praticamente gritou abrindo os braços e eu não acreditei no que ouvi.

– Como assim nós somos o que?! – ela desviou o olhar e eu me aproximei dela- Não entendi. – repeti e ela me olhou- Fala. – ela suspirou.

– Dulce, eu fui atrás de você, tudo isso aconteceu de uma forma super rápida mas a gente não conversou, eu não sei o que somos. – olhei pra ela meio desacreditada que ela estava falando aquilo! Como assim o que somos???

– Você está de sacanagem comigo né??

– Não! Claro que não! Nós somos o que??

– Você é minha mulher, cacete! – explodi! Ah cara! Como assim somos o que??? – ela ficou me olhando sem falar nada- Não acredito que você está me perguntando isso, na boa!

– A gente não conversou diretamente sobre isso e você não falou mais nada também….- ela falou mais baixo agora.

Olhei pra ela ainda sem acreditar, balancei a cabeça e ela abaixou a dela. Respirei fundo pra me acalmar, sério, não estava acreditando! Andei até o sofá e me sentei, cobri meu rosto com as mãos e ficou um silêncio…. Quando eu levantei a cabeça ela estava sentada na mesinha de centro, na minha frente, ficamos nos olhando.

– Como você pode duvidar do que eu quero com você? – perguntei a olhando nos olhos e segurando nas mãos delas com as minhas.

– Não duvido Dul. – ela desviou o olhar pra baixo, depois me olhou ao falar- Acho que é um pouco de insegurança….não sei.

– Você não sente segurança no que eu sinto por você? – ela respirou fundo antes de falar.

– Sinto. – fiquei a olhando sem entender, fiz o gesto com as mãos como quem diz: e então?- Não sei. – ela se levantou- A Mari falou a mesma coisa, que eu estava sendo idiota, mas a gente nunca conversou concretamente, e depois de tudo que aconteceu…..- levantei indo até ela e ela parou de falar.

– Eu não sou mais aquela pessoa que te magoou Anahi. – eu estava frente a frente com ela e perto- Até porque eu me magoei muito mais, você pode ter certeza. – ela assentiu e abaixou a cabeça, levei as duas mãos ao rosto dela e puxei pra ela me olhar- Eu quero me casar com você. – falava olhando nos olhos dela- É claro que você é minha namorada! – ela sorriu tão lindamente que eu só consegui sorrir também. Levantei o olhar até os olhos dela e ela ainda sorria, fiz carinho no rosto dela- Como você consegue pensar que eu ía querer algo diferente disso?

– Desculpa….- ela abaixou a cabeça- Eu fui uma idiota, eu sei.

– Foi. – sorri e ela me olhou- Eu amo você! – mais uma vez ela sorriu e eu aproximei nossos rostos deixando nossas testas coladas- É claro que eu quero que você seja minha namorada, minha noiva, minha mulher, minha vida! Você é tudo pra mim Anahi, não sabe disso ainda? – perguntei de olhos fechados, senti ela balançando a cabeça dizendo que sim.

– Desculpa. – ela me abraçou pelo pescoço e em seguida me beijou.

Abracei ela pela cintura com vontade, passei os dois braços, queria ela grudada em mim. Ela buscou minha língua com a dela, o beijo era lento porém urgente, levei uma das mãos a nuca dela e intercalava a urgência com o carinho…..fomos ficando sem ar e fomos diminuindo o ritmo do beijo aos poucos. As duas respirando fundo e sem nos desgrudar.

– Nunca mais me assusta assim. – falei e ela sorriu, abri os olhos e ela me olhava de volta.

– Você tem que parar de achar que eu não quero estar aqui ou que vou me arrepender!

– Então não me assusta mais assim. Você estava esquisita há dias….- ela sorriu e abaixou a cabeça- E da próxima vez fala comigo ao invés de outras pessoas. – ela assentiu sem falar nada.

– Tadinha da Mari….- nós duas sorrimos lembrando do telefonema.

– Depois a gente fala com ela. – ela fez que sim com a cabeça mais uma vez.

Puxei ela pra mais um beijo.

– Agora vamos comer? Deve ter esfriado tudo. – nós sorrimos.

– Vamos.

Jantamos ali na cozinha mesmo e assim que acabamos subimos pro quarto. Nos trocamos, escovamos os dentes e tal e depois deitamos e ficamos vendo um pouco de televisão, tinha um canal lá que era em espanhol e sempre tinha a mtv pra salvar né hahaha, mas hoje eu não estava prestando muita atenção não, na verdade eu estava um pouco cansada….. Me virei na cama e deitei de lado apoiando a cabeça no ombro dela, a abracei e ela me olhou.

– Que foi? – ela levou uma das mãos aos meus cabelos fazendo carinho. Balancei a cabeça no sentido negativo e suspirei.

– Nada. Só me deu vontade de ficar assim com você. – ela então desligou a televisão e se virou de lado o que me fez sair do colo dela mas deitamos de frente uma pra outra, com as cabeças coladas nos travesseiros.

– Tem certeza que está tudo bem? – ela perguntou fazendo carinho no meu rosto.

– Tá….- ela sorriu e então se aproximou me beijando, era um beijo tímido, carinhoso.

Quando paramos não nos separamos, ela mantinha a mão no meu rosto fazendo carinho.

– Eu já te falei isso mas acho que eu tô precisando repetir né?

– O que? – nós sussurrávamos.

– Eu nunca fui tão feliz como agora, aqui, com você.  – eu sorri a olhando toda boba.

– Eu também meu amor! – levei minha mão à nuca dela e a beijei de novo- Eu sou a pessoa mais feliz do mundo com você ao meu lado! – ela sorriu e me beijou novamente.

Ela deitou a cabeça no meu colo depois do beijo e ficamos ali deitadas, em silêncio, uma fazendo carinho na outra.

Depois de um tempo, ela falou:

– Pode deixar que amanhã eu ligo pro rapaz do apartamento tá? – ela me olhou ao falar.

– Você tem certeza? É isso mesmo que você quer? – levei minha mão ao rosto dela fazendo carinho.

– Claro ué. Não quer mais?

– Pra mim o lugar é o de menos Annie, eu só quero ficar com você, mas eu não quero impor nada nem muito menos fazer algo que você não queira. Eu quero que me diga o que você quer, aí nós fazemos! – ela sorriu e me deu um selinho.

– Eu quero, eu só….- ela parou de falar e me olhou.

– Fala, pode falar….- fiz carinho no rosto dela.

– Tenho medo de não conseguir ser o que você quer, eu não sei, nunca moramos juntas e se não der certo?

– Por que não daria certo? – a olhei e ela me olhou de volta, durou uns segundos essa troca de olhares. Depois ela suspirou.

– Não sei. – ela deitou a cabeça no meu peito de novo.

– A gente vai fazer dar certo….- falei fazendo carinho na nuca dela por baixo dos cabelos- vai ficar tudo bem tá? – ouvi ela suspirar e enterrar a cabeça no meu pescoço. Ela fez que sim com a cabeça ainda abraçada à mim.

– Eu sei que vai….- ela levantou a cabeça e me olhou- Só tô com um pouco de medo. – eu sorri e fiz carinho no rosto dela.

– Não precisa….- sorri mais uma vez mas foi porque eu estava a olhando e ela é linda demais e me deixa assim….

– Tá bom. – ela voltou a deitar no meu colo.

– Confia em mim. Não vou deixar nada dar errado tá? – ela me olhou e fez que sim com a cabeça, mais uma vez.

– Eu te amo.

– Também amo você, minha loira. – ela sorriu e voltou a me beijar.

Namoramos mais um pouco e logo dormimos.

No dia seguinte eu só começaria a gravar à tarde então deu pra acordar mais tarde….tomamos café juntas e sem pressa. Depois do café sentamos lá fora na varanda, tinha um solzinho gostoso, ficamos lá conversando.

– Já venho. – do nada ela se levantou.

– Onde você vai?

– Peraí. – ela sumiu lá pra dentro mas não demorou muito, logo voltou com o laptop nas mãos. Fiquei olhando enquanto ela o abria, sentou ao meu lado e abriu uma página lá.

– Que isso Annie? – ela virou a tela do computador pra mim, a olhei surpresa, era uma página de imobiliária.

– Vamos escolher? – ela me olhou e eu apenas sorri, muito, feliz!- E pode ficar tranquila que eu vou ligar pro cara que a sua amiga falou….

– Vamos fazer o seguinte? – peguei na mão dela- Vamos escolher juntas? – ela sorriu e fez que sim com a cabeça.

Começamos a olhar e tinham vários realmente, havíamos entrado num acordo que queríamos casa e não apartamento e de preferência, de frente pra praia. Agendamos várias visitas….

– Pronto. – ela falou fechando o computador. Me olhou e eu sorri pra ela, dei um selinho e falei:

– Quero te perguntar uma coisa agora.

– Fala, amor.

– Ontem você falou uma coisa….que sempre me amou….- ela me olhava sem falar nada, devia estar esperando eu terminar de falar….- como assim?

– Sempre te amei Dulce. Assim ué….- ela tinha se encostado na cadeira se afastando um pouco de mim mas sem deixar de me olhar.

– E a…aquela lá? – ela riu pelo jeito que eu falei.

– Eu acho que no fundo, a Maria sempre soube que eu nunca deixei de te amar. Assim como eu. Só que eu não admitia isso pra mim. – peguei na mão dela que estava em cima do encosto da cadeira.

– Só admitiu naquele dia que você foi lá em casa, então?

– Não. – ela sorriu e olhou pra baixo, não entendi. Depois voltou a me olhar- No dia que você passou mal, lá no Brasil. Eu fiquei em pânico quando te vi daquele jeito.

– Desde aquela época??? – ela fez que sim com a cabeça e eu estava em choque!- E por que não falou?? Por que eu fiquei esse tempo todo sofrendo por você?!

– Porque mesmo eu admitindo que te amava eu não confiava em você, e eu nunca ía ficar com você não confiando, por isso eu quis me afastar, porque eu sabia que não ía conseguir te dizer não, mas também não estava pronta pro que você queria. – fiquei uns segundos a olhando.

– Nossa….- desviei o olhar e depois a olhei- Por isso que a Sophie falou isso aquele dia….

– Falou o que?

– No dia que você foi conversar com a outra lá eu estava irritada, nervosa e ela me falou isso, pra ficar tranquila que você me amava e sempre me amou….- ela sorriu- Você contou pra ela?

– Não precisei. – a olhei confusa- Quando eu comecei a ficar confusa com tudo que eu estava sentindo por você mesmo estando namorando a Maria, ela me disse isso, que sempre soube que eu te amava e que nunca tinha esquecido apesar dos meus esforços….

– Hum. – falei e depois sorri.

– Vamos esquecer isso agora? – ela pegou na minha mão me puxando pra mais perto dela, na verdade ela me puxou pro colo dela- Estamos aqui e nada disso mais importa. – ela fazia carinho no meu rosto ao falar, aliás ela tinha aproximado nossos rostos e estava quase me beijando. Fiz que sim com a cabeça e ela me beijou.

– Mas é bom ouvir que você sempre me amou mesmo eu sabendo que você namorou aquela idiota!

– Vamos parar de falar disso, vai? – estávamos com as testas coladas- Deixa a Maria ou qualquer outro pra lá, só o que importa é que estamos aqui, juntas e nada mais pode nos atrapalhar….- a olhei e sorri- Né?

– Nada. – dei um selinho nela- Nunca mais. – outro selinho- Porque eu amo você demais!! – outro selinho- E nunca mais vou te largar! – mais um e ela sorriu e me puxou pra um beijo de verdade.

Ficamos mais um tempinho ali e depois eu tive que ir tomar banho pra sair pro set. Ao chegar lá, a primeira coisa que fiz foi falar com a Pati que tínhamos marcado de ver o apartamento do conhecido dela e agradeci, porque realmente, era lindo! Depois fui gravar, mas na primeira parada que eu tive eu peguei meu celular pra ligar pra Mari né, estava devendo um pedido de desculpas hahaha.



Notas:



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