No dia seguinte ao pedido de casamento eu liguei pra minha mãe pra contar, ela ficou bem surpresa e achou meio cedo mas depois parou de falar, acho que resolveu me apoiar mesmo sem concordar muito, enfim…. Depois liguei pra Fê que também me chamou de maluca mas ficou feliz. E com isso os dias foram passando, a gente resolveu não alardear na mídia, contamos só pros amigos próximos, falamos com a Mai e o Chris, que fez um escândalo e só, ficamos sabendo que a imprensa ligava pra casa dos nossos pais atras de notícias mas falamos pra não dizerem nada, no momento certo a gente falava se quisesse…..não que fosse segredo mas queríamos fazer uma coisa natural…. Enquanto isso, nossa vida estava uma loucura, pois estávamos vendo as coisas pro apartamento e eu me dividindo nisso e nas gravações do filme.

Em um fim de semana qualquer resolvemos nos dar uma folga e atendi um convite do pessoal do trabalho que fariam uma social na casa de um deles, com direito a piscina e uns comes e bebes, era sempre bom, então nós fomos.

Lá todos sabiam até porque impossível esconder com duas alianças nos dedos mas não tínhamos tirado nenhuma foto ainda, então nesse dia eu resolvi tirar, afinal ela sempre reclamou que eu escondia né? Fora que eu estava feliz e queria gritar aos quatro cantos, além do que, lá no fundo eu ia adorar esfregar na cara de certas pessoas…..postei a foto e nem falei nada com ela. Era um foto onde eu estava meio de lado com uma cerveja na mão enquanto ela me abraçava por trás sorrindo e a mão apoiada na minha barriga mostrava a aliança e na legenda: Enfim realizei meu sonho. Quando apenas 1 palavra e 3 letras fazem seu mundo inteiro fazer sentido…

Voltei a beber e ela só viu a foto de noite quando chegamos em “casa.”

– Amor, você postou foto nossa? – ela disse ao mesmo tempo que se sentava na cama, onde eu já estava a esperando pra dormirmos.

– Aham. – me virei pra ela deixando a televisão de lado, ela estava com o celular na mão, aberta na foto, que ela olhava sorrindo- Gostou? – ela sorrindo ainda me olhou.

– Gostei, amei. – ela tocou no meu rosto e me deu um beijo nos lábios.

– Então por que está com essa carinha?

– Porque eu fiquei surpresa….- me olhou- não esperava que você fosse fazer isso.

– Fazer o que? Não fiz nada.

– Não tô reclamando amor. – ela deitou a cabeça no meu ombro- Só fiquei surpresa porque a gente não tinha posto nada até então, mas eu amei! E eu amo você. – me beijou de novo.

– Quero que todo mundo saiba que você é minha futura esposa! – ela sorriu e ainda estávamos com os rostos colados.

Nos beijamos mais um pouco e resolvemos deitar pra dormir até que do nada, ela fala:

– Amor, estava pensando aqui….você já sabe o que vai fazer quando voltarmos pro México?

– Como assim?

– O seu cd por exemplo….você já terminou ou aquela lá ainda está produzindo? – eu ri do “aquela lá”.

– Deixa de ser ciumenta menina!

– Não tô com ciúmes. – ela revirou os olhos- Só perguntei se terminou ué.

– Terminei. – sorri ao falar, ela ainda estava com a cara brava.

– Que bom. – a olhei e ergui a sobrancelha.

– Pensei que você não estivesse com ciúmes…

– Não tô. – ela respondeu e se virou de costas pra mim, fui até ela a abraçando por trás e dei um beijo na nuca dela antes de falar.

– Para de ser brava.

– Não tô brava, tô nem aí pra ela, só quero dormir. – ela puxou a colcha ainda emburrada hahaha.

– Eu adoro você brava sabia….- apertei ela nos meus braços enquanto dava vários beijos no seu pescoço- me excita. – ouvi ela bufando e eu ri- Gente, tudo isso por causa de ciúmes da Isabella?

– Eu não tô com ciúmes! Já disse! – ela se virou brava pra mim, ficou me olhando um tempo antes de completar- Ou eu tenho algum motivo pra isso?

– Não, claro que não. Já disse que não precisa ter ciúmes nem dela e nem de ninguém.

– Aham. – ela se virou revirando os olhos.

– Annie….- tentei chamar mas ela se virou brava de novo.

– Eu vi muito bem você com ela aquele dia que fui lá no estúdio!

– Eu já te expliquei o que aconteceu lá, eu estava falando de você.

– E depois que eu saí?

– Ah Anahi. Por favor né. – me joguei na cama de barriga pra cima. Perdeu a graça.

– O que? Eu duvido que você não ficou com ela Dulce. – revirei os olhos e respirei fundo pra não começar- Ficou né? – ela veio pra cima de mim.

– Eu não vou começar essa conversa.

– Por que? Não posso saber? – a olhei- Fala. Ficou né? Mentiu pra mim?

– Não menti Anahi. – suspirei.

– Duvido! – cara, respirei fundo cobrindo o rosto com as mãos antes que eu perdesse a paciência. Quando a olhei ela continuava me olhando do mesmo jeito.

– Ok Anahi. Dei um beijo nela, só isso.

– Hahahahahaha só?? – ela se levantou da cama já revoltada.

– Anahi para, vai. – fiquei de joelhos na cama tentando puxar ela pelo braço mas ela não deixou.

– Você mentiu pra mim então?

– Não menti, foi depois.

– Depois de que?

– Depois que nos falamos. Depois do dia que você foi lá em casa me pedir tempo. – ela virou o rosto- Annie, sério, para de bobeira. Foi só um beijo, nada mais.

– Só um beijo?? – ela se virou gritando- Agora um beijo virou pouca coisa??

– Não é isso. – suspirei e me levantei- Olha só, a gente tinha bebido e sei lá porque nos beijamos, não quis dizer nada, eu me afastei na hora e fomos dormir.

– Fomos dormir??? Juntas?!

– Não, óbvio que não! Para de loucura. – achei melhor não falar que dormi com ela, nada aconteceu, mas ela ia me matar!- Para vai? – levantei e tentei puxar ela de novo mas ela se afastou- Amor….deixa isso pra lá. – ela se soltou de mim e se afastou- Onde você vai? – só ouvi a porta do banheiro ser batida- Annie, vem pra cá. Tá tarde vai…

– Dorme você! – ela gritou lá de dentro e eu me joguei na cama de novo.

Saco!!

Por que eu fui abrir a minha boca?? Droga.

Deitei minha cabeça no travesseiro e fiquei esperando ela sair né? Juro que quase dormi, eu estava cansada…

Ela voltou e deitou na mesma posição, de costas pra mim. Tentei de novo.

– Vamos parar? – abracei ela por trás.

– Quero dormir Dulce. Posso? – ela estava com a mão na frente do rosto, não conseguia ver seu olhar.

– Então me dá um beijo. – tentei puxar o braço dela mas ela fez força contra.

– Pede pra Isabella!

– Aff. Anahi! Para com isso.

– Me solta Dulce.

– Não vou soltar. Amor para, me ouve.

– Eu já ouvi. Agora me deixa!! – ela tentou tirar meu braço mas não saí também.

– Não vou deixar, olha pra mim. – puxei mas ela mais uma vez se virou- Anahi, para com essa loucura, por favor! – puxei ela mais uma vez, dessa vez com mais força e consegui.

– Me solta Dulce! – num movimento rápido, subi em cima dela e prendi as mãos dela em cima da cabeça dela.

– Me ouve. Olha o que você está falando!

– Me solta Dulce! – ela fez força mas eu segurei.

– Não vou soltar e você vai me ouvir! Olha a loucura que você está fazendo! Eu acabei de te pedir em casamento e você está falando de beijo que não teve nada a ver! Pelo amor de Deus!

– Se não tem nada a ver por que não me contou a verdade??

– Porque a gente não tinha nada Anahi, eu não fiz nada de errado, fora que eu sabia que você ía ficar assim e estava tentando evitar….. Amor, por favor….para com isso.

– Você beijou ela Dulce!

– E você beijava a Maria todos os dias! Você tinha acabado de me pedir um tempo! Pelo amor de Deus! Não vamos brigar por isso!

– Ah então só porque eu te pedi um tempo você vai e se joga na primeira que aparece??? Eu pedi um tempo pra organizar a minha vida, não pra ficar de putaria por aí!

– Eu vou relevar o que você disse porque eu sei que está com raiva, ok? – respirei fundo pra me acalmar- Agora vamos parar? Não tem nexo essa briga meu amor. Foi só um beijo sem importância….

– Se fosse sem importância não teria mentido!

– Eu não mentiiiii!! Meu Deus…- eu estava perdendo a paciência já- Para Anahi! Cacete! Que saco! – gritei no rosto dela porque ela tinha me tirado do sério.

– Me solta!

– Não vou soltar! Olha só….- perdi a paciência e comecei a falar junto ao rosto dela- eu te pedi em casamento!! Sério que a gente vai brigar por causa da Isabella?? Eu amo você, sua louca! Você é minha mulher e eu não vou deixar você estragar tudo com palhaçadas! P A R A A A !!

– Por que você beijou ela? – ela abaixou um pouco a voz.

– Não sei Anahi, aconteceu. Eu tinha bebido, estava arrasada porque você tinha me pedido um tempo e eu não sabia mais o que fazer sem você. Eu beijei mas assim que percebi, me afastei e falei que não podia fazer isso porque na minha cabeça só tem você, na cabeça e no coração, eu te amo! Da pra entender??

– Jura que foi só isso que aconteceu? – revirei os olhos irritada, até soltei as mãos dela e sentei na cama. Ela ficou me olhando.

– Por que você vai casar comigo?

– Oi?

– Por que você vai casar comigo? – falei mais devagar e dando mais ênfase.

– Como assim por quê?

– Porque ué. Qual o motivo?

– Porque eu te amo. – ela falou me olhando mas eu ainda estava chateada.

– Me ama? – ela fez que sim com a cabeça- Mas não acredita em mim? – ela virou o rosto e não respondeu- Hein? – me aproximei perguntando- Responde Anahi.

– Acredito.

– Ótimo! Então esse assunto acabou, eu já te falei a verdade. E agora eu vou dormir porque tô morrendo de sono e amanhã eu acordo cedo. – e foi o que eu fiz, deitei e ela ficou lá sentada me olhando. Virei de costas pra ela, estava chateada.

Eu peguei no sono rápido, estava realmente cansada.

No dia seguinte saí sem falar com ela porque ainda dormia, fiz minhas cenas e na hora do intervalo que era perto da hora do almoço, estava indo pro meu camarim e olhando no celular pra ver se tinha alguma mensagem dela, mas não tinha nada. Respirei fundo chateada e o apoiei na mesa que ficava ali no camarim, ao mesmo tempo que ouvi uma voz e dei um pulo assustada.

– Cacete!! Que susto!! – eu estava com a mão no peito tentando me manter em pé- Meu Deus! – era a Anahi.

– Desculpa. Não queria te assustar. – ela veio na minha direção- Quer uma água? – ela me olhou preocupada porque eu tinha levado um susto da porra mesmo!

– Não precisa. – respirei fundo- Tô bem. – falei com a mão sobre o peito tentando me acalmar.

– Tem certeza? – ela me olhava preocupada, com a mão nas minhas costas, meio me abraçando. Fiz que sim com a cabeça.

– O que você está fazendo aqui? – perguntei já saindo de perto dela e indo na direção do sofá. Sentei e a olhei, ela não falou nada e veio na direção do sofá também.

– Vim falar com você.

– O que? – perguntei em meio a um suspiro. Ela me olhou e respirou fundo.

– Você saiu e nem falou comigo….

– Você estava dormindo. – não a olhei ao falar.

– Normalmente eu tô e você me acorda, quase todos os dias….

– Hoje não era um dia como os outros, né? – a olhei e ela abaixou a cabeça.

– E a gente vai ficar assim?

– Foi você quem começou, Anahi. – falei e me virei pra frente, suspirando.

– Nossa, que maduro….- a olhei pelo tom que ela usou.

– Olha, se você veio aqui pra continuar brigando, espera até mais tarde quando eu chegar porque aqui é meu trabalho e eu não vou fazer uma cena aqui com você!

– Não vim aqui pra brigar Dulce.

– Veio pra que então?! – a olhei já perdendo a paciência. Ela respirou fundo.

– Olha só Dulce, ok, já entendi que o que aconteceu foi quando você era solteira e podia fazer o que quisesse apesar que não parava de repetir que queria ficar comigo e….

– Queria Anahi, mas não é por isso que eu ía virar uma freira enquanto você se divertia com as duas! – gritei a interrompendo, me levantei e ela parou de falar. Ela virou o rosto revirando os olhos.

– Ok Dulce. É passado né? – me olhou.

– Sim, é! Você que parece que não consegue entender isso!! – me irritei e dei as costas pra ela.

Ouvi os passos dela mas não me virei.

– Desculpa. – ela me abraçou pela cintura apoiando o queixo no meu ombro. Respirei fundo- Eu…- ela suspirou- você me faz ficar com ciúmes, droga. Eu odeio isso Dul! – me virei pra ela ainda séria porque eu realmente tinha ficado chateada.

– Esquece ela, Anahi. – ela respirou fundo e balançou a cabeça concordando comigo.

– Eu tô tentando mas a minha mente fica mentalizando você nos braços dela e….- a interrompi.

– Que eu nos braços dela Annie?? Tá doida? Foi um beijo, um beijo idiota, sem sentido algum…..só um beijo!

– Pois só um beijo seu pra mim tem bastante sentido, me faz sentir muitas coisas, não é só um beijo….- ela falou e eu acabei falhando e sorrindo.

– Mas eu só beijo você assim…- eu me rendi, não aguentava ficar muito tempo brava com ela mesmo- Sério. – toquei em seu rosto- O único beijo importante na minha vida é o seu, é o único que eu lembro…. Vamos esquecer isso, vai? – ela fez que sim com a cabeça.

– Desculpa. – ela suspirou e balançou a cabeça como se tivesse afastando algum pensamento e colou nossos lábios- Eu só….- ela balançou a cabeça de novo- eu odeio pensar que você beijou alguém, eu sei que ela não foi a única, mas me deixa realmente perturbada, mas eu vou me controlar, desculpa! – ela tocou no meu rosto. Eu sorri e a beijei.

– Vamos esquecer tá? – ela concordou com a cabeça.

– Só não faz mais isso de novo tá? Dormir daquele jeito e brigada comigo.

– Tá. – eu sorri- Então não fica duvidando do que eu te falo.

– Não duvido.

Nos beijamos mais uma vez mas logo ela foi embora porque eu tinha que voltar a trabalhar. Passei a tarde pensando nisso e em algo pra fazer, sei lá, pra mudar o clima um pouco apesar de termos ficado bem….até porque não comemoramos o pedido, sei lá…..tudo junto.

Chamei ela pra jantar comigo no dia seguinte, fomos a um restaurante na beira da praia, a Pati que indicou, disse que era maravilhoso e realmente era! Aliás tem lugar feio nessa cidade?

– Tá bom? – perguntei do vinho enquanto esperávamos nosso prato.

– Tá ótimo, amor. Aliás, aqui é lindo….- ela olhava pela janela vendo a vista- Como você descobriu?

– A Pati que me indicou. – ela se virou pra mim erguendo uma das sobrancelhas- Que?

– Nada. – ela falou daquele jeito que eu sabia que estava doida pra soltar algo, ela deu um gole do vinho pra disfarçar.

– Anda, fala.

– Não é nada amor, agradece à ela a dica. – ela piscou pra mim e eu ri, conhecia bem a peça.

Respirei fundo e ela me olhou, eu debrucei meus cotovelos sobre a mesa e ela continuava a me olhar.

– Quando você ficou tão ciumenta assim?

– Quando eu te conheci…? – eu dei aquela olhada no fundo dos olhos, sabe? Acabei rindo e ela deu apenas um sorriso de canto dos lábios e voltou a beber.

Nosso pedido chegou….

O jantar foi delicioso, o lugar era lindo e nós bebemos uma garrafa inteira de vinho rs. Ao sairmos do restaurante resolvemos dar uma caminhada na praia só pra olharmos um pouco.

– Tá doendo o pé, amor? – ela estava de salto, eu também porém o dela era bem maior hahaha.

– Não, está de boa por enquanto….- continuamos caminhando de mãos dadas.

Um tempo depois ela reclamou que estava com frio, realmente batia um ventinho….

– Quer ir embora?

– Vamos. – voltamos caminhando e eu tive uma ideia antes de chegarmos no carro.

– Você quer ir pra casa? – puxei ela pelo braço o que a fez me olhar.

– Você não?

– Estava pensando em outra coisa….- me aproximei dela ao falar.

– O que?

– Fazermos alguma coisa diferente….pra mudar um pouco…..a gente está muito velha hahaha. – ela ergueu a sobrancelha e me olhou séria. Adoro essa mulher séria assim!

– Que coisa?

– Dançar. Vamos dançar? – ela riu.

– E isso é diferente, Dul?

– Hahah aqui vai ser, não fomos ainda. – ela também riu.

– Estava achando que você ía me convidar pra um swing ou algo do tipo….- fechei a a cara e ela riu.

– Se você quiser apanhar….

– Uiii violenta….- ela se aproximou me provocando e me deu uma mordida na ponta da orelha. Eu continuava séria.

– Você gosta de brincar com o perigo né? – ela me olhou ainda rindo- Se algum dia você vier com uma proposta dessas, não sei nem o que eu faço Anahi!

– Hahahahahaha. Vem, vamos. Você disse que ía me levar pra dançar. – fui puxada pela mão até o carro.

Eu que estava dirigindo, eu sabia de uma boate que eles tinham falado lá no trabalho e fui pra lá mesmo. No meio do caminho, ela falou:

– Foi a Pati que indicou também? – a olhei ao ouvir, eu ainda estava puta com a graça do swing.

– Foi. – falei pra provocar- Da próxima vez eu posso perguntar de uma casa de swing, quer? – ela riu e se aproximou de mim.

– Não. – ela sussurrou no meu ouvido- Troco todos os swings e mulheres do mundo pela minha…- a olhei sem querer me render e ela me beijou.

Logo chegamos na tal boate, eu ía pegar a área vip mas ela não quis, realmente aqui não ía precisar. Entramos e fomos direto pro bar, compramos um combo e resolvemos começar pela cerveja, conseguimos uma mesa e a apoiamos.

– Vem, vamos dançar. – ela me puxou com a mão que estava livre, a outra tinha uma long neck na mão.

Eu fui.

As músicas eram diferentes das que tocavam normalmente nas festas no México mas eram boas e ver a Anahi dançando qualquer música era uma maravilha! Como rebolava….eu me perdia facilmente…. A gente já estava na terceira cerveja cada uma.

– Então seu plano era esse? Me embebedar? – sorri. Ela estava dançando colada à mim e a segurava pela cintura pra que ela se mantivesse colada à mim.

– Não quero te embebedar e você não está bêbada, não vai ser uma garrafa de vinho e cinco cervejas que farão isso….

– Verdade. Não tô bêbada. – ela sorriu e me abraçou pelo pescoço.

Nós continuávamos dançando porém mais lento agora, minhas mãos tocavam as costas nuas dela. Senti a mão dela indo pra baixo dos meus cabelos na altura da nuca e aquilo me arrepiou conforme ela ía passando a unha, ela começou a cantar a música sussurrada no meu ouvido com aquela voz rouca e foi inevitável não apertá-la entre meus braços, mais forte.

Ela saiu do meu abraço e me beijou, com aquela mão no meu pescoço me arrepiando, não foi um beijo rápido ou urgente, era até lento mas intenso, sentia a língua dela sugando a minha com vontade enquanto ela guiava o beijo com a mão na minha nuca. Ela parou o beijo subitamente e sussurrou no meu ouvido:

– Viu porque não é só um beijo….

– Por que? – perguntei zonza ainda.

– Porque seu beijo sempre me causou essas coisas….

– Que coisas? – sussurrei do mesmo jeito.

– Vontade de que você tire a minha roupa….vontade de ser tocada por você….vontade de mais….- ela mordeu a ponta da minha orelha e eu dei um leve gemido, ouvi o risinho dela e então ela me olhou- Poderia colocar milhões de mulheres aqui na minha frente que eu duvido que alguma me causaria isso…..

– Não gosto de você falando de milhões de mulheres porque me lembra daquela época que você pegava o elenco inteiro de figurantes. – ela riu.

– Naquela época eu era nova, solteira e desamarrada.

– Agora você está amarrada? – perguntei e ela elevou a mão me mostrando a aliança.

– Apesar que você nunca precisou de uma aliança pra me amarrar né? – ela sorriu e eu ainda estava focada no “milhões de mulheres”- Que foi que está com essa cara?

– Desculpa mas tô focada no “milhões de mulheres” ainda….

– Dul, você sabe de quase tudo que eu fiz, nunca escondi de você, mas importa mesmo? Ainda?

– Não, não importa, mas eu não gosto. Precisavam ser tantas assim?? – ela riu.

– Nem lembro delas, amor. Só lembro de você…- ela tocou no meu rosto ao falar e me beijou, de novo. Só que agora foi um beijo lento mesmo que ela terminou com vários selinhos.

– Às vezes eu acho que preferia não ter sabido de nada….

– Para de bico vai…. Todas elas só serviram pra me fazer chegar até você e sabe por que não deu certo com mais ninguém? Porque tinha que ser você amor….só você pra me fazer feliz e pra ter essa paciência toda comigo, principalmente no começo….- nós duas sorrimos.

– Fazer o que se eu me apaixonei por você?

– Você era louca né? – ela riu ao falar.

– Acho que eu tenho uma queda por loiras….- dei de ombros ao falar brincando com ela que mais uma vez me beijou.

Pedimos e bebemos mais uns dois combos, até que ela resolveu ir ao banheiro e disse que na volta ía pegar uma bebida. Eu me sentei e fiquei a esperando, da onde eu estava via o bar, ela trouxe dois drinks que eu não sabia nem o que era mas nós bebemos hahah. Resolvemos ir um pouco lá fora.

– Se eu for ali pedir um cigarro você vai ficar brava?

– Você quer fumar? – fiz que sim com a cabeça e ela meio que suspirou, não gostando da ideia.

– Pego um pra você também…- dei um sorriso de canto pra ver se convencia ela.

– E se eu falar que não? – me aproximei e sussurrei no seu ouvido a resposta.

– Aí eu vou ter que te convencer a falar que sim…..- vi ela suspirando.

– Ok, mas é só um hein.

– Tá. – sorri feliz e dei um selinho nela antes de ir lá pedir.

O cara me deu dois e acendeu o meu, trouxe o dela na mão e a entreguei mas antes dela pegar eu dei um selinho nela e aí sim, entreguei.

Ficamos ali fora fumando e dançando, ela estava encostada na parede e eu me encostei nela dançando, a mão dela estava na minha cintura e eu já estava bem alegre rebolando e me roçando no quadril dela. Resolvi ir pegar uma bebida e quando voltei ela estava de frente lá pra fora, era uma grade, tinha uma vista bonita.

– Tá sozinha gatinha? – sussurrei no ouvido dela que sorriu e virou o rosto pra trás.

– Não mais. – ela apoiou a mão sobre a minha, na barriga dela.

– Quer? – ofereci minha bebida.

– É o que?

– Não sei, mas está bom. – ela provou.

– É tequila?

– Não sei.

– Parece…

– Então deve ser. – dei mais um gole e ela ficou me olhando.

– Você está mal já né?

– Tô nada. – sorri ao falar mas a verdade é que já estava ficando meio tonta hahaha.

– Tá sim que eu conheço esse olhinho pequeno hahah. – eu balancei a cabeça sorrindo- Sei…

– Tô ótima! – pisquei pra ela que se virou pra mim me abraçando pela nuca.

– Vamos voltar lá pra dentro então? Você não me trouxe aqui pra gente dançar?

– Vamos.

Voltamos pra lá.

Algum tempo depois e muito álcool também eu já estava tonta mas consciente de tudo, principalmente da provocação da minha mulher…..ela dançava rebolando e se esfregando em mim, tanto de frente quanto de costas.

– Para de me provocar….- apertei a cintura dela que deu uma risadinha e mordeu meu pescoço. Eu dei um gemido misturado com um suspiro. Subi a mão pelas costas nuas dela- Sabia que tô adorando essas roupas que você tem comprado aqui….

– É? – ela sussurrava provocante junto ao meu ouvido.

– Aham. – passei a unha pelas costas nuas dela, o decote ía até a lombar, um pouco acima da calcinha. Desci as duas mãos e apertei a bundinha dela que gemeu safada no meu ouvido- Pena que é a primeira vez que você usa né?

– Por que?

– Porque eu não vejo a hora de chegar em casa e rasgar ele todinho….- percebi ela prendendo a respiração quando eu falei isso.

– É? Que violência….

– Você acha? – puxei ela pela nuca e lambi o lóbulo da orelha dela que gemeu- Mas eu aposto que você quer….- sussurrei do mesmo jeito e ela suspirou- Né? – insisti e puxei ela pelos cabelos num movimento que fez ela erguer a cabeça. Ela abriu os lábios soltando um gemido e depois mordeu o lábio- Safada.

– Do jeito que você gosta….né? – ela passou a língua lentamente nos lábios, os molhando.

– Não me provoca Anahi. – eu disse dando um puxão mais forte nos cabelos dela que mordeu o lábio. Ela gostava dessa provocação! Safada!

– Adoro te provocar e te deixar assim…..porque eu adoro o que você faz comigo quando está assim….

– Assim como? – ela aproximou o lábio do meu e sussurrou.

– Excitada, com tesão, louca pra me comer…..- ela falava olhando pra minha boca, deu uma mordida no meu lábio ao terminar de falar- Me leva pra casa vai…..me mostra, me pega de jeito como só você faz, me fode Dulce. Eu quero você. – ela terminou a frase se agarrando ao meu pescoço e me beijando loucamente. Eu estava era molhada, não apenas com tesão!

Que mulher!! Ainda bem que era minha….

Obviamente nós fomos pra casa.

Ela já começou a tirar a minha roupa ali na sala mesmo, eu mal conseguia a tocar, fomos parar no sofá, a empurrei e sentei no meio das suas pernas, eu só estava de calcinha e sutiã. Beijava ela enquanto a apertava a coxa, ela gemia de tesão, de dor, sei lá….. Foi quando eu parei o beijo e a olhei, fui descendo a mão pela perna dela e a olhando, tirei a sandália e quando a olhei novamente, fiz o percurso contrário e dei uma atenção a calcinha, já que ela estava de pernas abertas na minha frente e quando eu vi a calcinha não acreditei! Era preta só que totalmente transparente, dava pra ver tudo! Literalmente! Soltei um leve gemido e quando a olhei ela sorria de um jeito safado pra mim.

– Vamos subir! – falei e dei um tapinha na perna dela pra ela levantar, também levantei e fomos na direção da escada.

Ela estava na minha frente e a todo momento parava e me olhava, não falei nada, só a seguia que soltava vários sorrisos safados pra mim.

Subimos a escada e assim que estávamos no corredor eu não aguentei mais, a agarrei por trás e levei uma das minhas mãos aos cabelos dela deixando seu rosto de encontro com a parede, ela soltou um gemido e mordeu o lábio.

– O que você está fazendo?

Não respondi nada, levei minha boca ao pescoço dela e literalmente a ataquei, chupei a pele e terminei com uma mordida enquanto descia minha mão pras coxas dela. Sem soltar a mão que a segurava pelos cabelos, eu fui acariciando sua coxa, na parte interna ía subindo por dentro do vestido até tocar na sua calcinha sobre o pano. Ela gemeu mais alto se esfregando em mim…. Levei as duas mãos até os seios dela por dentro do vestido e os apertei, ela gemeu mordendo o lábio quando me rocei a ela, deixando meus seios roçando nas suas costas nuas. Depois resolvi levar as duas mãos até o vestido dela e o subi até deixar aquela calcinha maravilhosa à minha vista, atras também era transparente.

– Delícia….- eu sussurrei voltando a grudar meu corpo ao dela. Ela tinha as duas mãos espalmadas contra a parede.

Voltei a subir uma das mãos e segurar o rosto dela contra a parede, eu a queria assim, dominada. Desci minha mão até a calcinha dela e a afastei, ela gemeu e eu a toquei por trás. Seu sexo completamente molhado encontrou meu dedo louco de vontade de ir fundo nela.

– Ahhh Dulceeee.

– Levanta a perna. – pedi enquanto sugava e lambia seu pescoço, ela obedeceu elevando uma das pernas na altura da cintura.

Penetrei meus dedos em seu sexo e os umedeci com seu próprio líquido que escorria pelas minhas mãos, então a penetrei por trás e a vi arranhando a parede com suas unhas, eu ofegava em seu ouvido e ela gemia rebolando nos meus dedos.

– Ahhhh Dulce….

Penetrei mais um dedo em seu sexo e me esfregava nela, naquela bunda maravilhosa que rebolava tão divinamente que parecia música, mas ao invés disso, eram só gemidos que ecoavam por aquele corredor.

– Vai Dulce!

– Goza pra mim…..- pedi sussurrando e mordendo seu pescoço.

– Mete Dulce! Come gostoso sua mulher, vai…..

Aquilo me enlouquecia! Não só o ato em si mas a forma como ela se entregava e as safadezas que ela falava junto com aquele olhar safado que ela fazia, ela me deixava loucaaaa! Eu estava completamente molhada!

– Você gosta né? – lambi sua orelha, enfiei a língua e ela arfava cada vez mais- Gosta de dar essa bundinha pra mim né?

– Gos….to….- percebi que ela estava prestes a gozar pois mal conseguia terminar a frase.

– Então goza pra sua mulher, vai! Vem….- apertei com mais força os cabelos dela entre meus dedos e ela gemeu mais alto ainda.

Eu coloquei mais um dedo no sexo dela e foi o que bastou pra ela perder o controle.

– Ahhh Dulllll…….ahh tô gozando…..ai vaiiii!! – ela mordia a boca e se esfregava em mim.

Quando ela começou a gozar, eu sentia meus dedos serem esmagados dentro dela, enquanto seu corpo se debatia e ela já não conseguia sustentar sua perna levantada…

Eu senti a cabeça dela pender no meu ombro enquanto ela tentava restabelecer o fôlego, sentia o coração dela batendo forte, nós duas suadas e minha boca continuava grudada ao pescoço dela sentindo aquele gosto salgado de suor misturado ao cheiro dela, a apertei mais à mim, minha vontade era de me fundir à ela…. Respirei fundo e a virei pra mim, eu a beijei e ela me abraçou pelo pescoço me puxando pra ela e retribuindo o beijo, desci minha mão pra sua cintura apertando de leve e ela suspirou, levei meus beijos ao seu pescoço e sussurrei:

– Vamos pra cama? – ela fez que sim com a cabeça e eu comecei a me afastar mas ela me segurou ainda com as mãos no meu pescoço.

– Espera. Minhas pernas ainda estão tremendo. – não respondi, peguei nas pernas dela e a levantei, ela circulou minha cintura com as pernas e suspirou. Fomos assim até a cama.

Deitei ela na cama e fiquei ao seu lado, ela ainda estava de olhos fechados e agora começava a respirar mais calmamente. Fiquei a olhando, eu estava de lado apoiada em um dos cotovelos, quando ela abriu os olhos me sorriu, sorri de volta e me debrucei sobre ela a beijando, era um beijo calmo mas minha mão foi pra uma das coxas dela enquanto sentia a mão dela fazendo carinho na minha nuca.

– Sua intenção era essa né? – ela falou ao nos separarmos do beijo apesar de eu não ter me afastado- Me embebedar….

– Você não está bêbada. – falei e ela sorriu junto comigo- Tá bem sóbria, inclusive. – eu dava beijos pelo pescoço dela ao falar.

– Depois do que você fez comigo ali no corredor, com certeza. – a olhei e sorri, ela mordeu os lábios e eu voltei a beijá-la.

Era um beijo carinhoso agora, tínhamos deixado todo o fogo ali no corredor….mas mesmo assim passei uma das minhas pernas entre as dela e ela me segurava pela nuca, fazendo carinho de vez em quando e às vezes me puxando com mais intensidade….. Desci a mão até a coxa dela e fui subindo devagar até adentrar o vestido que ela ainda usava, a ouvi soltar o primeiro gemido e senti a pele dela arrepiada conforme eu passava minha mão. Mesmo assim não acelerei nada, fiz isso umas duas a três vezes e depois escorreguei minha mão pra parte interna, ela afastou de leve as pernas e eu a toquei na virilha, quando a olhei ela estava com os lábios apartados e olhos fechados.

– Vem cá. – chamei e me ajoelhei na cama, ela fez o mesmo e eu tirei o vestido dela.

– Pensei que você fosse rasgar ele todinho….- eu sorri antes de responder.

– Não ía fazer uma maldade dessas, quero vcê o usando mais vezes….- ela sorriu e eu desci meu olhar pra calcinha dela. Ela estava sem sutiã devido ao formato do vestido.

Desci a mão pra coxa dela mais uma vez e a apertei, ela gemeu e se inclinou na minha direção o que me fez “cair” sentada na cama e ela levou a boca aos meus seios, ela estava simplesmente de quatro os chupando por cima do sutiã….. Eu gemeria só de ver a cena mas além disso, tinha a língua dela…

Tirei meu sutiã pra ajudá-la, ela continuava na mesma posição, me olhando de baixo e esperando eu acabar, me deu um sorriso safado e voltou a chupá-los ainda me olhando. Eu agarrei nos cabelos dela enquanto sentia a língua dela brincando com meus bicos que a cada momento ficavam mais duros, ela alternava os dois, num movimento perfeito, senti um chupão em um deles e apertei mais ainda os cabelos dela porque deu uma dorzinha na hora, ela me olhou com aquele sorriso safado e eu sussurrei:

– Doeu.

– Doeu nada! – ela subiu o rosto até o meu e me puxou pelo pescoço com força- E para de fazer esse bico que a Anahi fofa foi embora a partir do momento que você me agarrou lá no corredor. – eu dei uma risada alta porque eu não queria nada fofo.

– Não quero você fofa! – puxei ela pela nuca agora e ela se inclinou sobre mim o que me fez deitar e ela de quatro no meio das minhas pernas.

– E o que você quer então?

– Dar pra você. – eu vi o olhar dela se acender, o olho dela escurecia….

– Então dá….- ela apertou minha cintura e desceu o rosto até minha barriga e foi fazendo o caminho na direção do meu sexo, com alguns chupões também.

Ela tirou a minha calcinha e me olhou.

– Se masturba pra mim…. – a olhei surpresa- Por favor….você sabe que eu adoro ver….- ela mordeu o lábio e eu me lembrei da primeira vez que ela me pediu isso, eu morri de vergonha e só fiz porque ela sempre me convencia a tudo me olhando daquele jeito…..o mesmo que ela me olhava agora…- Ah vai….eu sei que você não tem mais vergonha….- sorri porque eu estava lembrando justamente disso.

Mantendo o contato visual eu desci minha mão até meu sexo, o olhar dela queimava de desejo, eu já conhecia….

– Assim que você quer? – sussurrei a olhando.

– Aham. – ela desceu a boca até um dos meus seios e chupou mas não se demorou muito ali, voltou a descer os olhos pro que eu fazia- Coloca mais um dedo….- fiz o que ela pediu e fechei os olhos, aquilo já estava me excitando- Mete lá dentro Dul! – ela sussurrou com a voz rouca no meu ouvido. Eu gemi antes de falar.

– Assim? – enfiei os dois dedos dentro de mim.

– Isso. Tá gostoso? – a voz dela no meu ouvido parecia mais um gemido.

– Ahhhh tá…..

– Então goza pra mim…..

– Vou gozar…..ahhmmmm…..- eu metia cada vez mais rápido os dedos rebolando, abri os olhos e a vi me olhando, ou melhor, olhando pro que eu fazia. Mordi o lábio e ela me deu um daqueles sorrisos cafajestes que eu tanto amo.

– Anda logo vai! Goza pra mim….- ela afastou mais minhas pernas e desceu o rosto deixando a milímetros, aquilo estava demais pra mim. Subi meu polegar pro meu clitoris e senti meus dedos serem pressionados, eu ía gozar.

– Vou gozar amor…. Ahhhh….- num movimento rápido ela puxou meus dedos e substituiu pela sua boca e língua, começou a me chupar e eu gozei gritando longamente na boca dela.

Quando eu estava um pouco mais calma e abri os olhos, a vi me olhando e sorrindo, se apoiando em um dos cotovelos pra me olhar.

– Que foi?

– Nada. – ela balançou a cabeça sem deixar de sorrir- Só estava lembrando de uma coisa aqui….

– O que?

– Nada….- ela continuava sorrindo.

– Fala. – ela sorriu mais uma vez.

– Lembra da primeira vez que eu te pedi pra fazer isso pra mim? Que você morreu de vergonha? – ela ainda ria- Eu achava tão fofo você com vergonha….- revirei os olhos- Como as coisas mudam né…. Agora você que fica me agarrando pelos corredores…..- soltei uma gargalhada e ela riu também.

– Preferia antes?

– Não. Mas confesso que eu achava o máximo você ser inexperiente e eu ter te mostrado várias coisas…..

– Você era uma safada Anahi! – ela riu- Eu era uma criança, praticamente.

– Ah claro hahahah. Virgem também?

– Quase…- ela riu mais ainda e eu confesso que eu também.

– Imagino….mas também né com o Poncho, só podia….- começou…. Revirei os olhos- Todo brocha.

– Vou nem responder. – há alguns anos eu tinha desistido de brigar com ela por causa dele.

– Aposto que eu sou bem melhor que ele! – ela disse isso vindo me beijar, eu sorri e retribuí o beijo mas ela parou afastando alguns milímetros nossos lábios- Né?

– Aham. – eu estava rindo porque eu achava engraçado hoje em dia essa cisma dela.

– Tá rindo por que então?

– Nada amor. – eu não conseguia ficar séria, minha mão que estava na nuca dela caiu quando ela se afastou e ergueu uma das sobrancelhas, me rendi- Você é bem melhor que ele mas ele não era brocha….- ela me deu um apertão na cintura, eu ri- Ai…. Parei, não tô rindo mais. – tentei me segurar antes que ela ficasse puta de verdade- Você é a melhor de todas tá? – puxei ela pra um beijo e pra acabar com aquela discussão sem nexo algum.

– Eu sei. – ela falou quando paramos o beijo, ri mais uma vez e ela se levantou.

– Onde você vai?

– Banheiro. – ela foi lá e eu nem me mexi, estava morta.

Quando ela abriu a porta do banheiro eu abri os olhos e a olhei, ela veio até a cama e estava só de calcinha, ela andava normalmente mas aquela calcinha…..não conseguia não olhar!

– Que foi que está me olhando assim? – ela deitou ao meu lado de barriga pra cima, me virei na direção dela.

– Eu amei essa sua calcinha sabia? – sussurrei e depois chupei a pele do pescoço dela enquanto minha mão ía pra parte interna da coxa dela.

– Você não cansa não, Dulce?

– Aham. – respondi enquanto apertava a coxa dela, subia minha mão pra virilha e ela ía afastando as pernas.

Meus beijos foram subindo até o ouvido dela, minha respiração ía ficando acelerada conforme eu tocava no sexo dela molhado sobre a calcinha. Quando eu pressionei o clitoris dela, ela gemeu mais intensamente e eu não pensei duas vezes, escorreguei dois dedos pra dentro da calcinha e ela estava muito melada.

– Já está assim Anahi?

– É o que acontece quando você se masturba na minha frente. – ela me olhou ao falar- Ainda mais gemendo daquele jeito…..

– Você gosta né? – mordi o lábio ao perguntar, ela me olhava nos olhos.

– Muitooo!

– E assim? – penetrei dois dedos de uma vez só, eu queria fazê-la gozar mas eu não queria me levantar dali, queria que fosse rápido, eu estava morta já, e ela também.

– Ai vaiii…..issooooo….- ela me puxava pela nuca e rebolava nos meus dedos.

– Vai gostosa…..- sussurrei no ouvido dela- Quer mais um?

– Quero Dul…..ahhhh….

– Então toma! – coloquei três dedos dentro dela que arfou, ela jogava a cabeça pra trás enquanto o quadril subia e descia. Não resisti, a beijei.

Me debrucei sobre ela e ouvia os gemidos que escapavam por entre nossos beijos, senti meus dedos serem esmagados e ela me agarrar pelo pescoço. Ela gozou sussurrando meu nome no meu ouvido…..

Que noite!

Apagamos depois dessa.



Notas:



O que achou deste história?

2 Respostas para CAPÍTULO 84: Ciúmes.

  1. Waaau
    Já disse que eu amo elas com ciúmes??? Pois eu amo, dou muita risada hahahaha
    Continua…

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