Na sexta a noite fomos viajar, um fim de semana romântico, era o que eu ansiava, mesmo que fosse ser em quatro hahaha.

– Amor, posso marcar 21h com eles pra jantarmos? – Anahi estava em pé perto da janela e eu deitada na cama enorme do nosso quarto rs.

– Pode.

Ela veio na minha direção, deixou o celular em cima de um lugar qualquer.

– Temos que tomar banho hein….

– Já? Que horas são?

– Sete. – suspirei com preguiça e cansaço- Tá cansada bebê? – ela sentou na ponta da cama me olhando.

– Não.

– Tá sim que eu conheço esse olhar e essa carinha de cansada….- ela aproximou nossos rostos ao falar- Quer que eu desmarque? Eu falo pra eles que estamos cansadas e….- a interrompi.

– Nada disso. Vamos sair pra jantar com eles sim….- puxei ela pela nuca e a beijei.

– Tem certeza? – estávamos com os rostos colados ainda quando ela perguntou, fiz que sim com a cabeça- Se você quiser, eu…..- a interrompi.

– Sabe o que eu queria?

– O que? – ela me olhou sorrindo.

– Tomar um banho contigo lá naquela banheira….- tinha uma banheira enorme no banheiro, aliás o quarto era enorme!- a gente tem tempo, é bom que relaxamos e aproveitamos….e eu posso ficar agarradinha em você….. O que você acha?

– Acho perfeito….- ela sorriu.

– Então vai lá ligar, vai….

– Já venho. – ela me deu um selinho antes de se levantar. Suspirei. Eu estava cansada…..

Uns dez minutos depois ela voltou….

– Já? – perguntei porque parecia que eu tinha acabado de fechar os olhos.

– Uhum. – fiz o movimento de me levantar mas ela impediu com a mão no meu peito- Espera. – não entendi nada mas fiz o que ela pediu. Foi então que ela começou a tirar meu sapato e em seguida minha roupa.

Quando eu estava apenas de calcinha e sutiã ela me deu a mão, me deixando levantar, mas ela me fez parar novamente e tirou as duas peças faltantes, a olhava e volta e meia ela sorria pra mim.

– Agora sim, pode vir….- ela sussurrou assim que se levantou e eu me deixei levar pelas mãos dela.

A banheira estava quase cheia.

– Vê se está boa amor….- eu me virei pra fazer isso e quando voltei a olhá-la, ela se despia. Só estava de calcinha e sutiã- Tá? – me perguntou enquanto prendia o cabelo, eu desci o olhar pro corpo dela.

– Tá. – respondi sem deixar de secá-la, ela sorriu porque eu não disfarcei nem um pouco!

Fiz um coque no cabelo e entrei na banheira e ela veio logo em seguida, após tirar a roupa, sentou entre as minhas pernas e eu a puxei pra ficar com o corpo colado ao meu, a ouvi suspirar enquanto deixava o corpo relaxar sobre o meu, ela jogou a cabeça pra trás e eu aproveitei e distribuí beijos pelo pescoço dela.

– A gente não pode perder a hora….- falei enquanto abraçava ela.

– Temos tempo ainda amor….

– Eu sei, mas mesmo assim.

– Não vamos perder. – ela falou ao virar o rosto e me olhar, me beijou enquanto levou a mão à minha nuca. Paramos os beijos com alguns selinhos mas não desgrudamos nossas testas- Eu te amo. – sorri igual uma boba pra ela, como sempre.

– Eu também te amo, princesa. – levei minha mão ao rosto dela e fiquei fazendo carinho enquanto mantínhamos nossas testas coladas- E eu te prometo uma coisa….- afastei um pouco só pra poder olhá-la nos olhos- vai ser perfeito, esse fim de semana…..

– Sempre é. – ela sorriu ao falar- Com você, sempre é. – eu sorri mais uma vez bobamente, quem olhasse de fora ía dizer que eu parecia aquelas adolescentes que acabaram de se apaixonar a primeira vez, e era exatamente assim que eu me sentia com ela, até hoje…. Ela me beijou de novo.

– Para de me beijar assim senão a gente não vai nesse jantar….- falei com a boca grudada a dela que riu.

Ela voltou a deitar a cabeça no meu ombro e ficamos assim, em silêncio, só se curtindo, ela fazendo carinho em mim e eu nela. Até que algo me ocorreu.

– Amor? Você sabe onde quer passar a lua de mel? – ela sorriu antes de me olhar, ainda com a cabeça deitada no meu ombro.

– Não pensei ainda, você sabe? – balancei a cabeça deixando meu lábio encostar no dela- Queria um lugar calmo….- a olhei mais afastando um pouco nossos rostos- Pra não ter que correr risco de nada, quero ninguém nos atrapalhando.

– Sabe um ótimo lugar pra isso?

– Onde? – ela me olhou prestando atenção e eu ri.

– Quarto…..- voltei a roçar nossos lábios- que aliás é o melhor lugar pra nossa lua de mel, não acha? – ela riu e me deu um tapa no braço.

– Besta! Tô falando sério.

– Eu também. – falei séria pra depois sorrir- Só preciso de você, uma cama e comida. Mais nada! – ela revirou os olhos e eu sorri mais uma vez- Ok. Então pensa onde você quer passar já que a minha proposta não fez sucesso….

– Você anda muito tarada Dulce Maria! – eu ri mais uma vez e logo depois saímos da banheira e tomamos um banho pra encontrar os dois.

A gente atrasou um pouquinho mas como estávamos no mesmo hotel, avisamos a eles.

Não estava maior calorão mas estava quentinho, então fomos de vestido, coloquei uma rasteira e ela uma sandália com um pouco de salto. O restaurante era perto então fomos caminhando até lá.

No meio do caminho paramos numa lojinha, Anahi não saía de lá pra variar….fiquei lá fora esperando ela junto com o Gab, ela e a Sophie saíram nos procurando.

– Estamos aqui ué. – falei quando ela saiu e me viu.

– Hum. Não vi você saindo…- ela me olhou ao falar se aproximando de mim, abracei ela pela cintura.

– Amor, foi ali que alugamos a moto né? – a Sophie falou e olhamos pra eles.

– É, foi. – o Gab falou após olhar pro local que ela havia falado.

– Vocês alugaram moto? – Anahi falou tirando as palavras da minha boca.

– Nós alugamos uma hoje. – Sophie.

– Sério?? – ela perguntou bem animada e a olhei.

– Aham. É muito legal! – Sophie compartilhou da animação dela.

– A gente podia alugar uma amanhã também né amor? – ela me olhou e eu estava confusa.

– Pode?

– Ah vamos! Vai ser legal!! Eu ía amar! – ela estava numa empolgação e eu não entendi.

– Amar o que? Andar em uma moto? – ela fez que sim ainda sorrindo, tipo criança pedindo presente, sabe?- Não sabia que você gostava tanto assim de moto…..- e eu não sabia mesmo.

– Mas não é uma moto de verdade….né? – ela se virou pra Sophie ao fim da frase.

– É, não é. É super de boa Dul, inclusive nem precisa de habilitação porque não corre tanto…..- fiquei olhando desconfiada- O Gab dirigiu e ele nem tem habilitação, né amor?

– É, pois é. É ótima de dirigir, além de ser uma ótima saída pra esse transito daqui e da pra irmos a uns lugares sem depender de táxi ou excursão. Eu adorei!

– Viu? – a Sophie o abraçou de lado nos olhando, a Anahi sorriu e eu me senti num complô.

– Que foi amor? Você não quer? – ela me olhou ao perguntar porque acho que estava nítida minha falta de animação.

– Não é isso, mas eu tô sentindo que vai sobrar pra mim dirigir essa moto. Né? – a olhei e ela riu.

– Mas não tem perigo Dul, ela nem corre. – Sophie.

– Sei….

– Ai amor vamos vai? – Anahi me abraçou fazendo uma chantagem, depois me olhou- Deixa de ser chata.

– Não tô sendo chata mas você já imaginou se a gente cai ou se acontece alguma coisa? Sua mãe me mata se você aparecer toda ralada. – ela revirou os olhos e os dois riram.

– Minha mãe não vai nem saber! Vamos sim….

– Ok né. Sou voto vencido mesmo.

– Eeeee. – ela me abraçou de lado e os dois sorriram, eu ainda não estava convencida disso, mas ok né.

– Então amanhã a gente vai lá e aluga também, aí saímos os quatro. – Sophie falou toda animada assim como a Anahi.

– Ok. Então vamos comer agora? Tô com fome. – falei.

– Vamos.

Fomos pro restaurante. Eles que tinham escolhido, havia sido dica de alguém do hotel. Realmente o restaurante era lindo, a comida maravilhosa, o vinho melhor ainda, por falar nele tínhamos acabado com a primeira garrafa já antes da comida chegar. E eles queriam pedir outra….

– Amor, não é melhor você ir devagar não? – eu falei porque ela já estava ficando alegre.

– Relaxa amor. Tô bem. – ela me deu um selinho ao falar, fiquei quieta então né…

– Pode pedir outra então? – Gab.

– Pode, pede aí. – ela respondeu ao mesmo tempo que apoiou a mão sobre a minha em cima da minha perna.

– Eu vou ao banheiro amor, já venho. – Sophie se levantou.

– Vou junto. – a Anahi se levantou indo com ela nos deixando na mesa.

A princípio reinou um silêncio, então resolvi puxar assunto.

– E aí? O que estão achando daqui?

– Estamos gostando! É legal, divertido, a noite é bem movimentada…..

– É, percebi….

– Aliás, a gente está querendo ir amanhã num bar que nos indicaram, falaram que tem música ao vivo, vai bastante gente da nossa idade e o lugar é bem bonito….

– Ah legal, vamos sim! – acabei de falar e ouvi som da risada da Anahi, ela vinha de braços dados com a Sophie, as duas rindo.

– Falando da gente? – a Sophie perguntou ao sentar porque tínhamos parado e as olhado quando ouvimos as risadas.

– O Gab estava me falando do bar que vocês estão querendo ir amanhã.

– Ah é! Dizem que é muito legal!

– Que bar? – Anahi quis saber.

Saímos de lá algumas horas depois e ao fim da segunda garrafa de vinho, voltamos andando também. E marcamos de amanhã sairmos cedo pra alugarmos a bendita moto e fazer um passeio aí que eles disseram que era lindo….

Acordamos por volta de umas nove horas no dia seguinte, eu estava terminando de me arrumar quando vejo ela saindo do banheiro de vestido.

– Você vai assim? – ela se olhou antes de me responder.

– Tá ruim?

– Não amor, só que se nós vamos andar de moto não é melhor você por uma calça?

– Não tinha pesando nisso….

– Eu acho melhor…

– Ok. Vou trocar.

Eu estava de calça, tudo bem que era rasgada mas era calça e aqueles sapatênis, não sabia como ía ser essa tal moto….tudo bem que era meio uma scooter mas mesmo assim. Enfim, ela se trocou, colocando uma calça jeans e então saímos. Tomamos café e depois seguimos pra alugar a moto.

Primeiro demos uma volta na cidade pra conhecer os pontos mais turísticos, mas não ficamos muito não, resolvemos ir fazer esse tal passeio que eles estavam falando, era uma parte da cidade mais afastada, era na estrada mas ela ía beirando diversas cidades e o caminho era lindo porque era margeada por flores e vegetação por todos os lados, nós paramos diversas vezes pra tirar fotos. Ao chegarmos em uma das cidades o Gab quis parar porque tinham falado pra ele dessa loja que vendia vinhos e queijos que era muito boa além de ser mais barata que lá em Roma, e como estávamos com a ideia de fazer piquenique mais à frente, paramos.

Eu peguei dois vinhos e a Anahi escolheu os queijos e uns frios pra gente levar pra onde faríamos o piquenique, demos uma olhada na loja toda e o Gab estava lá olhando os vinhos ainda.

– E aí? Escolheram? – encostei nos dois e perguntei.

– Pra levar já mas o Gab está pensando em levar mais pra casa. – Sophie falou enquanto ele conversava com o vendedor.

– Mas vocês ainda não vão pra França?

– Pois é, eu falei mas ele está achando que vale a pena… E vocês? Já escolheram?

– Já. – mostrei os dois vinhos na minha mão- Mas vamos levar só pra hoje mesmo, eu acho que não vai dar certo levar isso na mala…

– É, também vocês estão aqui do lado né? Qualquer coisa vem aqui e compra….

– Verdade.

– E a Annie? Cadê? – eu não sabia, olhei pro lado e vi ela conversando com a outra vendedora.

– Ali. – apontei e a Sophie não falou nada- Bom, vou lá pagar tá?

– Tá bom.

Antes de ir pro caixa fui até a Anahi pra ver se ela queria algo mais, ela ainda conversava com a vendedora, me aproximei e quando ela me viu sorriu pra mim, a menina também, sorri de volta. Aliás, ela era muito gata!!

– Quer mais alguma coisa, amor ou posso pagar?

– Não. Quero nada não, estava só olhando mesmo. – a menina saiu.

– Tá. Vou lá pagar então tá?

– Tá. E cadê eles? – ela perguntou olhando em volta.

– Estão ali. – apontei, eles continuavam no mesmo lugar.

– Tá. Vou lá ver se eles vão comprar mesmo e já te encontro lá.

– Tá bom.

Fui lá pra caixa pagar até porque não estava afim de ficar carregando aquilo e como na moto tinha aquela caixinha pra por algumas coisas, então pretendia fazer isso.

No caixa além de pagar eu acabei comprando um cigarro, me deu vontade, comprei avulso mesmo. Já tinha bastante tempo que eu não fumava….

Olhei pra eles e ainda estavam lá, então fui lá pra fora guardar as coisas e fumar.

Um tempo depois saiu a Anahi, ela me sorriu ao me ver ali na frente encostada na moto, o sorriso morreu assim que ela focou na minha mão.

– Quem mandou? – ela parou na minha frente, bem perto.

– Uma menina aí….- sorri ao falar. Eu ainda estava encostada na moto.

– Que menina??

– Dulce Maria, o nome dela. – ela revirou os olhos e puxou o cigarro da minha mão- Ah para! – ela colocou atrás de si, não tentei pegar- Só um Annie. – tentei pegar agora e ela se afastou- Você é mais chata que a minha mãe com isso sabia? Aff. – ela se aproximou de mim de novo, apoiou a mão na moto.

– Tô só cuidando de você….- a carinha dela….foi até fofa mas eu queria fumar- Ok, toma. – ela me deu por fim, deve ter visto a minha cara- Já está quase na metade isso mesmo. – ela me entregou meio contrariada e eu voltei a fumar, feliz.

– Eles estão lá dentro ainda?

– Aham. Cadê as coisas? – bati com a mão em cima da caixa ali de trás mostrando que tinha guardado.

Ela voltou a me olhar, primeiro séria e depois veio até mim de novo.

– Eu já falei que você está muito gata com essa roupa? – ela sussurrou no meu ouvido, estava debruçada sobre mim que continuava apoiada na moto- Não sabia que você ía ficar tão sexy em cima de uma moto senão já teria pedido pra você comprar uma….- eu ri e ela mordeu a ponta da minha orelha- Gostosa. – eu recebi uma mordida gostosa no pescoço. Levei meus braços ao redor da cintura dela e deixei minha mão descansar em cima do bumbum dela e dei uma leve apertada.

– Para de ser safada Dulce! – ela se afastou um pouco “brigando” comigo.

– Eu? Você que chega aqui me agarrando e eu que sou safada? Hahahah. – falei levando o cigarro a boca.

Minha roupa não era nada demais, eu estava de calça preta toda rasgada, uma regata preta e uma blusa xadrez vermelha e preta amarrada na cintura, na verdade eu estava bem menininho hahaha, mas estava mega confortável com o sapatênis nos pés.

Ela tirou o cigarro da minha boca e me beijou. Puxei ela pela cintura e voltei a dar uma apertada no bumbum dela, era de leve até porque estávamos no meio da rua. Ela levou as mãos à minha cintura e enfiou as mãos por dentro da minha blusa, passou de leve a unha e eu mordi o lábio inferior dela que me deu aquele sorriso que ela sempre dava, ainda no beijo, também sorri e ía voltar a beijá- lá quando ouvimos a voz da Sophie.

– Por que vocês não arranjam um quarto? – nos separamos rindo e ela estava sozinha. Anahi se virou pra ela se encostando em mim, de lado. Ela tinha ficado com o meu cigarro e terminou de fumá-lo.

– Cadê ele? Tá lá ainda? – ela perguntou.

– Aham. Diz que está olhando um vinho pro pai dele….

– Como assim? – perguntei rindo porque ela fez uma cara estranha hahahah.

– Porque eu acho que ele está só dando em cima da vendedora.

– Hahahahahaha como assim? – Anahi.

– A mesma que você estava conversando.

– Ah tá. – ela respondeu e eu a olhei. “Ah tá”??- Que? – ela me olhou ao ver que a olhava ainda.

– Ah tá? – ela riu.

– Ué? – ela olhou de mim pra Sophie ainda rindo, depois voltou a me olhar- Ah tá porque eu sei de quem ela está falando ué…

– Sei…- ela voltou a rir.

– Quer que eu vá lá chamar ele, Soph? – ela perguntou já meio saindo.

– Você não vai nada. – puxei ela pelo braço e a segurei junto a mim a abraçando pela cintura- Daqui a pouco ele vem. – a Sophie riu nos olhando.

– Por que eu não posso ir? – ela perguntou olhando pra trás, pra mim, rindo.

– Porque não, fica aqui. – acabei de falar e o vi saindo da loja- Aí, ele aí. – ela me olhou rindo e balançou a cabeça.

– Ciumenta! – ela sussurrou junto a minha nuca enquanto dava a volta na moto pra subir.

– Bora? – falei com eles sem dar muita bola pro que ela falou.

– Vamos! – ele respondeu subindo na moto também.

Por volta de uma meia-hora depois, nós chegamos no lugar. Era tipo um parque enorme, todo coberto por árvores, tinha um lago ao fundo e a maioria das pessoas ali eram casais, não estava tão cheio assim, apesar de ser um sábado, acho que por ser afastado da cidade e não tão conhecido assim…..

Escolhemos um lugar próximo à uma árvore e nos sentamos, abrimos as cangas que tínhamos levado e as toalhas pra por as comidas que havíamos levado em cima.

Abrimos o vinho e brindamos, depois começamos a comer…..estava tudo uma delícia!! E eu com fome haahah.

Tiramos várias fotos porque o local era realmente lindo, a Sophie até postou uma. Estávamos conversando, eu encostada na árvore, a Annie encostada em mim e os dois deitados, quando o celular dela tocou.

– Minha mãe. – ela falou ao olhar no visor- Oi mãe. – se levantou se afastando um pouco da gente.

– Três horas agora. – eu falei e deitei com a mão atrás da cabeça, a Sophie me olhou e rimos.

– Ela liga todos os dias ainda?

– Praticamente. – a olhei ao falar e nós rimos- Não sei como tem tanto assunto….

– Hahahahahaha.

– Ele dormiu? – perguntei levantando a cabeça porque ainda estava deitada, ela olhou pra ele que estava deitado, de óculos no rosto. Fez que sim com a cabeça- A noite foi boa hein! – brinquei porque estávamos no meio da tarde.

– Quem dera! – a olhei achando estranho, ela sorriu meio sem graça- Foi mal.

– Que foi?

– Nada. Só….- ela pausou- ah sei lá, escapuliu rs.

– Pode falar Sophie….- acabei me sentando ao lado dela.

– Ah sei lá, não estamos muito bem sabe? – ela olhou pra ele acho que pra confirmar que ele estava dormindo mesmo, fiquei esperando ela concluir- Sabe quantas vezes a gente transou desde que chegamos aqui? – balancei a cabeça- Uma vez. E antes disso acho que tinha quase um mês, sei lá.

– Sério?? – não consegui esconder minha cara de choque. Ela balançou a cabeça, com uma expressão triste- Mas por que? Você não gosta mais dele ou ele que não quer?

– Eu gosto, mas sei lá, já não é mais a mesma coisa….. Sabe quando você vira mais irmão do que qualquer outra coisa?

– Sei…- balancei a cabeça junto- É péssimo! – entortei os lábios ao falar.

– Já passou por isso?

– Aham. – ela me olhou curiosa- Com o Poncho….

– Sério? – ela meio arregalou os olhos hahah.

– É. – eu sorri e olhei pra baixo pra em seguida a olhar- Tudo bem que teve ela e tal….- apontei pra Anahi que ainda falava no telefone- mas antes disso já não estávamos bem…. Mas eu só percebi mesmo quando eu me toquei que ela estava tendo um espaço muito grande na minha vida e que não era mais do meu namorado, é difícil a gente perceber isso….

– E você ainda teve um motivo né? Tipo, vocês se apaixonaram…..

– Não tem ninguém? – a olhei.

– Não. – ela deu um sorriso de canto- Pior que não. – ela suspirou e olhou pra ele que continuava dormindo- Mas é muito difícil terminar….eu gosto dele sabe? – me olhou- Ele é um cara legal, meu amigo, me ajuda, companheiro mesmo sabe? – fiquei a olhando e depois sorri.

– Se a Anahi der essas características quando falar de mim, eu vou ficar puta. – ela me olhou confusa e eu ri- Sophie, você descreveu um cara muito legal, mas pra ser seu amigo. – toquei na mão dela ao falar e ela me olhou- Você sente o que quando ele te beija? Aliás, você sente alguma coisa? Sente falta dele quando estão longe? Mas falta dele e não das coisas que você faz com ele, sente tesão caramba? Hahahaha. Ele é bonito, você é linda! Não tem sentido, ah não ser que seja o que você falou, acabou o tesão. Aí não rola mesmo. – ela ficou me olhando e a Anahi voltou.

– Que foi gente? – ela sentou na minha frente mas de frente pra Sophie.

– Nada. Estávamos só conversando. – respondi porque a Sophie tinha ficado com uma cara estranha….ela nos olhou- E aí, contou todos os detalhes de tudo pra sua mãe? – ela revirou os olhos e eu ri, dei um beijo na bochecha dela.

– Vamos beber mais? Ainda tem vinho? – Anahi.

– Tem. – levantei pra pegar- Quer também Sophie? – falei um pouco mais alto e acho que acordei o Gabriel- Foi mal Gab.

– Sem problemas. – ele passou a mão no rosto, sorriu e se levantou.

– Vamos beber então, vem. – o chamei e ele se juntou a nós.

Um tempo depois a Sophie e o Gab resolveram que íam dar uma volta, tinham dito pra gente que tinha um lugar ali que tinha um lago e tal, que era bem bonito. Anahi não quis ir e eu confesso que fiquei com preguiça….portanto não fomos rs.

Ela deitou a cabeça na minha perna enquanto eu encostei na árvore, desviei o olhar pra baixo e percebi que ela tinha jogado os cabelos pra trás e estavam caindo na grama porque minha outra perna estava dobrada, eu parei e fiquei a olhando, eu sei que está ficando repetitivo mas eu ainda parava e a olhava besta com a beleza dessa menina, era muito linda! E ela ainda estava de óculos escuros. Ela me olhou e me pegou a olhando assim.

– Que foi?

– Nada, só te olhando….- sorri ao falar.

– Desse jeito? – ela sorriu me olhando e tinha buscado minha mão com a dela. Dei de ombros.

– Tô olhando como você é linda….- ela sorriu.

– São seus olhos.

– Meu e de todo mundo né? – eu ri e ela balançou a cabeça e desviou o olhar pro outro lado, nossas mãos ainda estavam entrelaçadas e apoiadas na grama acima da cabeça dela.

Eu continuei olhando, babando mesmo…. resolvi pegar meu celular no bolso pra tirar uma foto mas como ela estava no meu colo, ela percebeu a movimentação e quando viu meu celular na minha mão, perguntou.

– O que você está fazendo?

– Tirando uma foto. – assim que eu respondi ela virou o rosto e eu bati, não peguei o rosto dela virado pra mim mas o peguei virado pro outro lado, o detalhe das nossas mãos cruzadas, o cabelo dela caído e o jardim ali atrás.

– Para Dul. – ela reclamou e a foto tinha ficado maravilhosa!

– Qual o problema de tirar foto sua?

– Assim só minha não gosto. – revirei os olhos.

– Você vive tirando foto só sua Anahi, nos shows, fazendo pose em programas, por que eu não posso tirar?

– Mas lá é um personagem, é diferente. – revirei os olhos mais uma vez- Deixa eu ver. – entreguei o celular à ela- Ficou linda….

– Eu sei. – peguei da mão dela de volta pra ver de novo.

– Não fica brava. Tira comigo, só não gosto de ficar de modelo hahah.

– Ok. – guardei o celular depois dessa.

– Para de ficar bravinha amor. – ela se levantou ficando sentada de frente pra mim, apoiou uma das mãos ao lado da minha perna. Tocou no meu rosto e me deu um selinho- Vai, tira a foto.

– Não quero mais.

– Aff. Deixa de ser chata garota. – ela começou a fazer cosquinhas em mim e eu perdi a brincadeira porque eu sempre morria de cócegas quando ela fazia isso.

Ela voltou a deitar no meu colo e eu fiquei lá fazendo carinho nos cabelos dela.

– Desse jeito eu vou dormir….- ela falou e sorriu, em seguida abriu os olhos e me olhou, também sorri. Então ela se virou de lado, de frente pra mim- Pode continuar….- eu ri e ela fechou os olhos sorrindo.

Fiquei fazendo carinho nos cabelos dela e meus dedos desceram pelo rosto dela e fiquei fazendo carinho no seu rosto, ela continuava de olhos fechados e com um sorriso no rosto.

– Obrigada. – falei e ela abriu os olhos.

– Pelo que?

– Por ter me dado uma outra chance, por estar aqui…..- suspirei- Enfim, por tudo…..- ela me olhou um pouco antes de responder.

– A gente não tinha combinado esquecer isso?

– Eu sei. Eu só….- dei de ombros- sei lá…- ela se levantou se sentando na minha frente, apoiou a mão ao lado da minha perna- Eu acho que como eu te disse, nunca vou cansar de te pedir desculpas….- toquei no braço dela involuntariamente.

– Não quero desculpas Dul. – ela tocou no meu rosto ao falar- Esquece isso. Vamos esquecer tudo que aconteceu, por favor….

– Ok. – abaixei a cabeça ao falar- Tô tentando….

– Dul, olha só. Você me pediu em casamento. – a olhei e ela sorriu- O que aconteceu foi errado em muitos níveis mas você se arrependeu, a gente erra, eu já errei muito com você também mas nós estamos aqui, certo? – balancei a cabeça concordando com ela- Sabe por que? Porque eu te amo! Porque eu quero você, eu quero passar a minha vida com você, quero casar, quero tudo com você. Não vai ser um erro que vai me fazer jogar tudo fora, por mais que tenha me magoado bastante, mas eu resolvi deixar isso pra lá, nós já conversamos e eu vou fazer de tudo pra dar certo, porque você é o amor da minha vida e eu sei como você está arrependida…..- eu sorri e senti meus olhos marejados. Eu amava essa mulher!

– Desculpa. – pedi e a puxei pela nuca a beijando. Ela levou a mão a minha nuca também e mantínhamos o beijo calmo. Ouvimos as vozes deles.

– Toda hora gente? – a Sophie falou rindo enquanto se aproximavam de nós. Rimos e nos separamos.

Ficamos mais uma hora por ali e depois fomos embora, já ía começar a escurecer e ainda íamos sair mais tarde.

No meio do caminho paramos num restaurante pra irmos ao banheiro e tal.

– Vai mais devagar agora tá. – Anahi falou assim que ela voltou lá pra fora, ainda esperávamos os dois.

– Mas eu tô devagar ué.

– Não está não.

– Tô na mesma velocidade que viemos.

– É, mas agora você já bebeu duas garrafas de vinho. – eu ri- Você pode fazer o que eu tô pedindo?

– Ok. – concordei pra não brigar né….

– Ainda mais que nem experiência você tem pra estar andando assim….

– Claro que tenho! – falei e ela que já se preparava pra subir na moto, me olhou.

– Desde quando? Você teve moto?

– Não, mas eu já andei. – desviei o olhar ao falar. Eu não devia ter tocado nesse assunto.

– Com quem? – ela me olhou cruzando os braços.

– Ah, umas amigas….- ela ficou me olhando, ergueu a sobrancelha e eu tive que falar né- Fernanda. Ela tinha, acho que ainda tem.

– E você dirigiu a moto dela? – perguntou já irritada, ainda de braços cruzados.

– Aham.

– Imagino! – ela sentou na moto- Deve ter sido uma ótima desculpa pra te agarrar! – revirei os olhos e ela colocou os óculos emburrada, eu não ía falar nada mas ela continuou- Afinal, ela sempre dá um jeito!

– Aff. Não força Anahi.

– Aham, valeu. – ela colocou o capacete emburrada.

– Quem é a ciumenta agora? – a olhei ao falar e ela revirou os olhos, olhou pro outro lado.

Foi quando eles chegaram ali, ainda bem, pegamos a estrada de volta. Era a melhor coisa, não pretendia dar assunto pra essas loucuras da Anahi!

Chegamos no hotel e fomos tomar um banho, o passeio foi bem cansativo e ainda bebemos, então resolvemos deitar pra dar uma relaxada, a intenção nem era dormir, ao menos a minha não era mas acabamos pegando no sono. Não dormi por muito tempo, ao menos não eu, porque acordei e ela ainda estava deitada….não sei por quanto tempo dormi mas foi pouco, daquele tipo que quando vc acorda está mais disposta do que quando dorme por horas…..

Levantei e fui ao banheiro, escovei os dentes mas ela ainda dormia quando eu voltei pra cama e parecia que não acordaria tão cedo, estava de bruços e de costas pra mim, as costas nuas eram tapadas apenas na parte do sutiã e o edredom estava na altura da cintura, o quarto estava geladinho por causa do ar. Fiquei um tempo parada a olhando, não liguei televisão pra não a acordar e como meu celular estava longe fiquei ali mesmo. Mas era como se fosse um ímã olhar pra ela daquele jeito….então me aproximei por trás a abraçando e ela não acordou mas remexeu e nisso senti o bumbum dela roçar em mim já que ela estava só de calcinha, mas ela estava dormindo, então não fiz nada, só a abracei e deitei a cabeça no ombro dela e fiquei ali e só ficar ali sentindo o cheiro dela já era muito bom! E como eu disse, era um imã, eu não conseguia não tocar….levei minha mão a lateral da barriga dela que logo caiu pra barriga, mas era inocente, juro que era, era só carinho mesmo…. Ela suspirou e mexeu a cabeça ao mesmo tempo que eu passei a unha pela barriga dela.

– Acordou? – sussurrei no ouvido dela que nada disse.

Eu olhei pra baixo e vi que ela tinha flexionado uma das pernas o que deixava o quadril mais pra cima ainda, desci minha mão até a cintura dela e minha mão fez o mesmo caminho pela perna, senti ela se arrepiar….não sei se ela já estava acordada ou estava acordando…. Subi minha mão pelas costas dela passando a unha e mais uma vez ela se arrepiou, aquilo já estava me deixando com vontade….

Tirei o cabelo da sua nuca e levei os beijos ao pescoço dela, de leve, eram carinhosos, eu não queria acordar ela ou até queria…..sei lá. Passei a língua devagar pela extensão do pescoço e fui descendo os beijos pras costas dela, comecei a ouvir ela suspirar mas sem abrir os olhos, abri devagar o fecho do sutiã e passei a mão nas costas dela o afastando e ela mais uma vez se arrepiou. Agora eu percebi ela se remexendo. Subi novamente o corpo distribuindo beijos pelo pescoço dela e deslizei as alças do sutiã e agora a vi mordendo o lábio. Levei uma das mãos envolvendo um seio dela e aí ouvi um gemido.

– Acordou meu amor? – sussurrei dando uma mordida na pontinha da orelha dela que só balançou a cabeça- Te acordei? – ela mais uma vez balançou a cabeça- Desculpa. – pedi e subi meu rosto na direção do pescoço dela, senti a mão dela na minha nuca e eu fui distribuindo beijos pelo pescoço dela e indo na direção da sua boca, ela virou o rosto e me beijou.

Nos beijávamos enquanto eu massageava um dos seios dela, ela começou a gemer e suspirar no beijo. Eu desci minhas mãos pela barriga dela e o arrepio e os gemidos só aumentavam.

– O que você quer? – ela sussurrou ainda com voz de sono.

– Nada. – ergui a cabeça ao falar- Pode ficar quietinha….- voltei a dar um beijo nela e fui a virando de costas até ela ficar do jeito que estava deitada quando comecei.

Eu só queria observá-la e aproveitá-la assim….

Comecei os beijos pelo pescoço e fui descendo pelas costas até o bumbum, passei reto e desci os beijos pelas pernas, eu realmente queria tocá-la, em cada canto, cada milímetro…..quando eu subia os beijos novamente, fazendo o mesmo trajeto senti a mão dela na minha cabeça, ela tinha esticado a mão pra trás, continuei subindo até chegar próximo ao seu rosto, peguei em uma das mãos dela e a elevei acima da cabeça e deitei meu corpo sobre o dela.

– O que você quer? – ela perguntou e eu percebi a voz meio ofegante já e baixa.

– Você….- sussurrei e a vi prender um gemido e respirar fundo. Aquilo estava me arrepiando cada vez mais e eu sentia uma pressão sobre meu baixo ventre.

– Então me mostra….- ela sussurrou- me mostra essa vontade toda….

– Vou mostrar. – eu tirei minha blusa a jogando no chão e deitei sobre ela deixando ela sentir meus seios roçarem sobre suas costas nuas.

Ouvi ela gemer e levei meus beijos ao pescoço dela, sugava a sua pele, desci uma das mãos até a lateral do seio dela e o toquei mesmo que com dificuldades pela posição, mas só isso já a fez gemer.

– Deixa eu virar?

– Não. Fica assim. – respondi e deitei ao lado dela mas atrás.

Voltei a levar minha mão às costas dela, descia arranhando com minhas unhas. Ela gemia e a medida que minha mão ía descendo ela ía se remexendo.

Levei minha mão novamente a um dos seios dela mas como a posição estava ruim pra tocá-la, eu a puxei de lado a deixando de conchinha em mim, dessa forma tive livre acesso à eles.

– Você está me maltratando…..- ela falou com dificuldades enquanto sentia minha mão neles. Eu, ora passava o dedo devagar e hora massageava com força.

– Eu adoro ouvir os seus gemidos….- sussurrei e mordi a pontinha da orelha dela que gemeu.

– Maldade isso….- eu desci a mão pra cintura dela e ela apertou a mão sobre a minha.

– Por que? Tá tão gostoso…..- minha mão tinha ído de encontro a calcinha dela e ela soltou mais um gemido longo- Não tá? – eu sorri ao perguntar. Eu amava vê-la daquela forma. Ela remexeu o quadril e aquilo me enlouqueceu!- Não está minha gostosa? – perdi o controle e desci minha mão até o sexo dela enquanto a virava na cama, ficando sobre ela.

– Dulce, para de me torturar! – eu sorri mas parei até porque eu também estava quase explodindo, minha calcinha molhada….

Deixei ela deitada de bruços de novo e levei meus beijos ao pescoço, às costas, ela ía se arrepiando e gemendo alto, aquilo foi me tirando a razão e a calma.

– Aii. – eu dei uma mordida mais forte nas costas dela, percebi que ficou vermelho e subi passando a língua e beijando ali- Não para….- safada pra cacete.

– O que você quer?

– Que você continue assim!

– Assim? – dei outra mordida só que dessa vez mais leve e ela deu uma outra gemidinha de dor ou de prazer…..nunca sei hahah- Safada….- sussurrei descendo os beijos, ela virou o rosto pra me olhar com a cara enfiada no travesseiro e eu sorri. Fiz a mesma coisa na bundinha dela que ainda me olhava e mordeu o lábio inferior. Continuei descendo até as pernas dela e depois voltei até seu ouvido- Depois você reclama…..

– Só vou reclamar se você parar…..- ela ainda estava com a cara enfiada no travesseiro.

– Ah é? – desci minha mão pelas costas dela de novo e só parei dentro da sua calcinha. Ela soltou um gemido alto e agarrou os lençóis.

Me debrucei sobre ela beijando o pescoço, mordi o ombro enquanto deixava meu dedo percorrer a bundinha dela, apertei com vontade e ela gemeu mais uma vez, afastei a calcinha o máximo que consegui e antes de escorregar meu dedo pro sexo dela dei um tapinha naquela bundinha redondinha dela. Ela se agarrou mais ainda aos lençóis.

– Ai Dul….

– Tô aqui sua gostosa! – quase me debrucei sobre ela, levei os beijos pro pescoço, orelha, passei a minha língua dentro do ouvido dela e ela gemeu mais uma vez.

– Para de me torturar cacete!

– O que você quer? – sussurrei com a boca grudada ao ouvido dela.

– Quero você dentro de mim! Preciso! Por favor….- eu sorri quando a ouvi implorando! Amava…..

– Assim? – dei uma estocada forte sem avisar e ela deu um grito porque não estava esperando, fez até barulho.

– É….- ela gemeu ao responder se agarrando aos lençóis com as duas mãos e se esfregando na cama.

Que mulher!

– Quer mais? – voltei a sussurrar sobre ela só que agora minha mão pressionava seu rosto contra a cama, fiquei de quatro atrás dela.

– Que….ro. – respondeu com dificuldades porque não deixei ela mexer o rosto.

– Fala o que você quer!

– Me fode logo Dulce! Caralho! Mete lá dentro!

– Quero você de quatro, vai! – falei do mesmo jeito que ela.

Ela se ajoelhou como eu pedi e eu desci a calcinha dela até tirá-la por completo, deu pra perceber como ela estava molhada pela calcinha molhada e porque o sexo dela babava.

– Isso tudo é pra mim amor? – sussurrei com a boca colada junto a bunda dela.

– Aham. – respondeu com dificuldades porque eu já apertava e estimulava a bundinha dela com a minha língua, a escorreguei pro centro dela afastando as duas e ela mais uma vez rebolou na minha boca.

Levei dois dedos ao sexo dela e soquei lá dentro como ela me pediu, precisava disso assim como ela, não aguentava mais esperar e ela rebolou nos meus dedos magistralmente!

– Ai mete Dulce! Meteeee!! – ela gemia….gritava….rebolava…..sentia ela ficando cada vez mais molhada- Ai….ahhhh!! Vai gostosaaaaaa!!

Levei minha boca a bunda dela e comecei a chupar ali atrás também.

– Ai, isso! Chupa minha bundinha também! Eu vou dar pra você!!

Eu sentia minha calcinha melada só dos gemidos dela e das coisas que ela falava! Com a outra mão consegui abrir mais a bundinha dela e levei minha língua mais pra dentro ainda, ela gemeu mais alto e elevou o quadril me dando mais acesso. Ela estava me enlouquecendo!!

– Ai vem cá! – a puxei deixando ela ajoelhada e colada à mim.

Eu não aguentava mais. Levei ela até a cabeceira da cama, tinha uns ferros ali e a deixei contra a cabeceira, abaixei meu short junto com a calcinha e colei meu sexo nela.

– Quero gozar na sua bundinha Anahi. Vai! Rebola! – desci os dedos pro sexo dela enquanto ela rebolava jogando cada vez mais a bundinha pra cima e se oferecendo pra mim.

– Põe 4 Dulce! Quero 4 dedos em mim! – não questionei, apenas fiz o que ela pediu.

– Então goza!

Ela não falou nada, grudou as duas mãos na grade da cama e empinando a bunda deixava ela roçar no meu sexo e eu ía sentindo meu clitoris ser esmagado e cada vez mais duro.

– Eu vou gozar Anahi! – puxei ela pelos cabelos que jogou a cabeça pra trás.

– Me fode Dulce….- ela sussurrou mordendo meu pescoço, sentia o suor escorrendo pela minha testa, nossos corpos faziam barulho cada vez que se chocavam. Desci a mão pra cintura dela e forcei ela a empinar mais enquanto a prendia contra a cabeceira da cama, eu precisava gozar!

Ela acelerou o ritmo e senti meus dedos sendo esmagados, provavelmente ela gozaria logo também.

– Tô gozando!! Ahh Dulce!! – ela acelerou as reboladas e eu só via as costas dela descendo gotas de suor enquanto percebia ela rebolando maravilhosamente aquela bunda que colidia com meu sexo. Minha mão encharcada do prazer dela.

Grudei meu corpo ao seu e senti minhas pernas amolecendo, eu estava gozando também!

– Tô gozandooooo!!! Ahh Anahi!!! Vaiii!!

– Ahhhh!! – ela gemeu ao mesmo tempo e nós gozamos, cai sentada na cama com ela no meu colo.

Só se ouviam as respirações fortes, o cabelo dela caído no rosto que grudava devido ao suor, a cabeça pendia no meu ombro. A minha mão desceu pra cintura dela e percebi como estava molhada de suor. Meu peito subia e descia descontroladamente.

Não sei quanto tempo ficamos assim mas foi um bom tempo….

Mais tarde saímos pra encontrar eles.

 

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Vou postar um extra no sábado, quero saber com vcs se preferem que eu poste na quarta ou quinta o outro?

Vamos a enquete hahahah; Quarta ou quinta?

Bjss



Notas:



O que achou deste história?

3 Respostas para CAPÍTULO 90: A viagem.

  1. Boa noite agora que conseguiu deixar um recado para você autora está história maravilhosa linda até aqui fita com perfeição, está de parabéns com estas duas personagem principal e sua superação até aqui para ficar juntas e amor lindo delas. Parabéns lindo mesmo vou te indicar para minha esposa está história linda.
    Bjs e abraços.

  2. Ameii este capítulo ? e super apoio postar quarta feira,quinta,sexta acho que todos os dias rsrs ?? ia amar ?

  3. Muito bom esse capítulo, to adorando ver elas nessas trips!
    Sobre a enquete… quarta seria ótimo!! Hahaha quando antes melhor 🙂

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