Músicas que embalam o capítulo:

Scream & Shout – http://www.youtube.com/watch?v=kYtGl1dX5qI

Future Sex Love Sounds – https://www.youtube.com/watch?v=SyD7xOKBMBE

Sunny – Jennyfer Hunter

Sai com um sorriso divertido nos lábios. Aquela loira era simplesmente linda e causava inveja em qualquer uma. Andamos alguns metros até chegarmos ao carro dela. Entramos nele… Estava ventando gelado. Soltei um som por ter entrado em um lugar um pouco mais agradável, mais quente.  A loira ligou a ignição e antes de arrancar com o veículo, perguntou:

– Pra qualquer lugar?

Fiz que sim com a cabeça e afirmei:

– Vamos!

Dentro do carro nenhuma palavra. Ela havia ligado o som e fomos apenas escutando as músicas. O caminho eu conhecia. Mas confesso que não sabia para onde ela estava me levando. Pensei que talvez ela tivesse a audácia de me levar para um motel, mas não era o perfil dela. Mas de uma coisa eu tinha certeza! Depois do jeito que falei com ela dentro do Pub, tinha mexido com seu desejo sexual, porque ela estava com uma cara… Eu com medo? Claro que não! Afinal, ela era muito atraente e seria uma oportunidade e tanto!

Assim que estacionamos, ela repousou a mão em minha perna esquerda… Deu um sorrido safado e disse:

– Pronta?

Não sei para o que. Mas fosse o que fosse… Eu tinha que dizer que sim.

Entramos na casa noturna… Eu na frente e ela atrás de mim… Com as mãos em minha cintura, quase que me empurrando mais para dentro. Olhei ao meu redor… Alguns casais espalhados pelos cantos da casa… E todos tinham uma coisa em comum: eram gays. Eu estava em uma festa completamente gay!

Ela desconfiando de eu nunca tinha ido a um lugar com tanto gay por metro quadrado, tratou de ficar pertinho de mim. Fomos andando até o bar. Olhares curiosos e especuladores nos seguiam… Assim que chegamos ao balcão, Gabi pediu um whisky e eu fui na onda dela. Ela deu uma golada sem tirar os olhos de mim…

– Surpresa? – Ela perguntou assim que deu a golada.

– Um pouco.

– Por quê? Achou que fosse te levar para outro lugar, é?

– Sabia que seria para um lugar agradável. Mas confesso que não pensava que seria numa boate gay.

– Te incomoda, Sunny?

– Não. De jeito algum. To super à vontade.

– Vamos dançar?

Ela acertou em cheio no que mais gosto de fazer, depois de sexo, é claro!

Foi realmente uma surpresa pra mim. Apesar de já ter ido a festinhas com publico misto e já ter beijado umas meninas, nunca fui a um lugar completamente gay. É muito diferente… Super tranquilo… Legal.

Gabi me conduziu até a pista e de lá não saímos tão cedo… Somente para pegarmos bebidas por incontáveis vezes.

Acordei com o sol queimando a batata da minha perna. Me mexi na cama e levei um susto!  Gabi estava lá… Deitada de bruços… Só de calcinha e sutiã. Dei um pulo da cama, não por ela estar lá, mas é que… Não sei… Algo estava errado. Passei as mãos pelos cabelos para arrumá-los. Estava atordoada. Fiquei pensando… Tentando lembrar de algo… Mas não vinha nada. Eu estava só de calcinha.

“Meu Deus!!!”

Levei a mão à boca num misto de perplexidade e descrença.

“Tá, eu agora me lembro… A gente se pegou lá na boate. Ela tinha um beijo tão… Tão sensual… Mas e depois? O que houve? Eu não lembro de nada! O que houve?”

Sai do quarto de fininho para não acordá-la e fui para o banheiro ainda incrédula. Não era possível. Tava na cara que a gente tinha transado e, eu simplesmente não me lembrava de um detalhe, sequer como eu tinha chegado em casa.

Deixei a água quente cair sobre meu corpo… Acariciando e relaxando meus músculos doloridos. Flashes de momentos diversos vinham à mente, até da última noite com Camila, mas nada que explicasse a presença de Gabi em minha cama. Por falar em Camila, à essa hora ela já devia ter ido embora. Depois de dispensá-la, devia ter voltado para a toca dela. Sorri. Não ia ser fácil mesmo pra ela.

Desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha e fiquei uns segundos me olhando diante do espelho. Me peguei pensando…

“Até uns dias atrás eu estava puta da vida porque tinha sido largada após uma transa, e hoje to aqui… Com outra mulher gostosa deitada na minha cama e sem saber como ela veio parar aqui.”

Tá. Até que eu estava orgulhosa da minha proeza. E sinceramente, o importante é que o que eu queria fazer eu consegui. Colocar Camila no lugar dela.  Sai do banheiro e fui direto para a cozinha, afinal estava com uma fome daquelas! Olhei para o relógio e levei um susto. Eram duas da tarde! Quase três.

Tratei de preparar algo para nós duas. De repente, assim que fechei a porta da geladeira, dei de cara com ela parada na entrada da cozinha… Cabelos despenteados e corpo enrolado num lençol roxo. Parei e a cumprimentei, meio que sem jeito, eu sei.

– Olá, dorminhoca! – Ela andou em minha direção… Chegou bem perto… Me deu um selinho devagar e disse: – Bom dia, moça!

O sorriso dela ela malicioso e lindo. Lancei um olhar curioso e respondi com um bom dia também.

– Dormiu bem? – Completei.

Ela sorriu… Se despreguiçou e respondeu:

– Como há tempos não fazia. Hum o que tá preparando ai? – Meteu a cara na panela, levantando a tampa para ver o que era: – Uau, carreteiro! Eu adoro! – Sorri pra ela, que piscou dizendo em seguida: – Que prendada!

– Que nada. Isso é simples.

Parou e ficou me olhando… Eu queria perguntar algo, mas o que eu podia falar? Se eu dissesse que não lembrava de nada da noite, iria magoá-la, com toda a certeza. E se eu não dissesse nada, eu que ia ficar sem entender o que aconteceu.

A loira continuou me olhando… Até que falou:

– Posso te perguntar uma coisa, Sunny?

Ai meu Deus. Aposto que ela ia questionar algo do tipo: “E ai, você gostou?” Ou seria: “Podemos fazer de novo?” Parei até de mexer nas panelas e prestei atenção.

– Sim… Claro.

Ela ainda perto um pouco mais perto mim, tirou um fiapo de cabelo do meu rosto e então fez a pergunta:

– Posso tomar um banho aqui?

– É isso?

– Oi?

– Na… Nada não.  Pensei alto. Pode… Claro que pode. – Falei rindo.

Mostrei a ela onde era e voltei para a cozinha. Foi um total alívio. Ela estava chegando perto demais. Talvez eu não conseguisse escapar daquele corpo forte e convidativo. Bebi um gole da água gelada pra dar uma refrescada no calor que emanava de mim… Como eu podia esquecer qualquer coisa que eu tivesse feito com ela?

Uns bons minutos depois, ela saiu do banheiro enrolada em uma toalha que tinha pendurado na porta pra ela. Os cabelos molhados e presos em um coque molhavam um pouco o pescoço.

– A mesa está pronta. Vamos comer?

– Claro! Eu estou faminta! – Ela respondeu enquanto caminhava para o quarto.

Eu fui para a cozinha pegar a travessa com o macarrão. Nesse momento a campainha tocou. Antes que eu pudesse falar algo, Gabi saiu de dentro do quarto, ainda enrolada na toalha, enquanto perguntava:

– Quer que eu atenda, Sunny?

Eu, que estava no meio do caminho e com a travessa quente nas mãos, disse que sim. Ela olhou pelo olho mágico. A campainha tocou mais uma vez.

– Sunny… É uma mulher aqui…

– Como ela é? – Perguntei quase que sussurrando.

– Tem o cabelo curtinho no pescoço e é branca… Bonita…

– Abre. Pode abrir!

Era ela… Sensacional! Perfeito!!!

Gabi, do jeito que estava, abriu a porta. A cara de surpresa que Camila fez foi digna de uma fotografia. Ela olhou para a loira… Para o cabelo dela… E se concentrando para não transparecer nada na voz, disse:

– Ah… Me desculpe, eu… Talvez eu deva… Voltar em outra hora.

Quando ela ia dando um passo para trás, eu falei:

– Camila! Calma! – Quando cheguei até a porta, ela já estava de costas. Gabi largou a porta e me deu passagem. Parei na frente dela. – Camila… Oi. Que surpresa você aqui ainda hoje. 

– Surpresa? Não se preocupe…  Já estou indo. Eu não quero… – fez uma pausa escolhendo as palavras: – Te atrapalhar.

Segurei sua mão. Eu tinha sido forte até aquele momento. Mas ouvi-la dizer que iria embora me fez mudar meu comportamento repentinamente.

– Não vá! A gente não vai sair hoje? – Perguntei baixinho… Olhando dentro daqueles olhos negros.

– Hoje você está disponível, Sunny?  – Se inclinou para lançar a ironia.

– Hoje estou. Te ligo pra marcar onde, ok?

Dei um beijo no cantinho da boca e fui para a porta.

Ela ficou rindo… Incrédula… Mas não perdeu a oportunidade de brincar:

– Estarei à disposição, senhorita!

Entrei… Pensei que ficaria um climão entre mim e Gabi, mas ela já estava sentada à mesa e se servindo. Parecia esfomeada demais para se importar com meus rolos. Quando me sentei, ela apenas perguntou:

– É ela a da história né? – Assenti. Meu lado verdadeiro me fez pedir desculpas a ela. – Que isso, Sunny. Sempre fomos amigas. Nada do que aconteceu ontem mudará nossa amizade, ok?

– Ok.

Respondi e silenciosamente fiquei me perguntando por que não tinha coragem de dizer logo pra ela que não me lembrava de nada.

– Então… Bora almoçar!

Depois do almoço, eu fui lavar a louça e quando estava terminando, Gabi apareceu arrumada na cozinha.

– Hey! Você já vai? – Perguntei enquanto secava o último item.

– Sim. Preciso ir. – Ela deslizou a mão no meu rosto e disse: – Você é uma mulher muito especial. Tenho sorte de te conhecer.

Eu sorri e retribui as palavras:

– Que isso, Gabi. Você é uma amiga pra todas as horas.

– Sim. Para todas as horas!

Essa frase continha algo escondido. Algo que eu não conseguia desvendar.

Levei-a até a porta… Antes de abri-la, Gabi me puxou pela cintura em direção ao corpo dela. Ficamos grudadas nos olhando… O hálito dela me convidando para me deleitar naquela boca… Ela chegou mais perto… Me beijou suavemente. Eu respondi ao beijo… A mão deslizou pelas minhas costas… A toalha afrouxou… Eu continuei respondendo aos estímulos dela… Mas foi só isso. Ela parou o beijo e disse:

– Vá descansar. Tivemos uma noite cansativa. Quando quiser, me liga. Quem sabe não brincamos mais um pouco?

E voltou a me beijar… Dessa vez apenas rápido.

Ela pegou o carro e foi embora, levando com ela tudo o que tinha acontecido naquela noite.

Tirei um cochilo e depois que acordei a primeira coisa que fiz foi uma ligação. Depois me arrumei, peguei a moto e sai.  Levei quase meia hora para chegar naquela boate de ontem. A Gls que fica em Balneário. Quando entrei na boate, lá já estavam Ive, Lu, Flavia e Camila.

– Ora, ora, você por aqui!

Exclamou Flávia assim que me viu. Levantou para me dar um beijo. Camila apenas olhou. Fui até ela e a beijei no rosto.

– Tudo bem, Camila? – Perguntei olhando dentro daqueles olhos negros.

– Agora sim… Tudo ótimo!

– Amigas, tão bom estar aqui com vocês.

Ive perguntou pra mim:

– Bebe o que?

– Uma cerveja bem gelada, por favor… To precisando muito.

– É? Nem te vimos ontem, Sunny. Por onde andou?

Camila e Flávia só prestavam atenção.

– Então… Eu vim aqui com a Gabi.

Lu quase engasgou quando contei.

– Calma amiga! Foi tudo ótimo! Se melhorar estraga! Saímos de lá e fomos para minha casa… 

Camila tava muda. Completamente muda. Meu chope chegou e junto dele o garçom entregou um guardanapo com algo escrito.

– Que isso hein, Sunny? Saiu do casulo ontem e já tá voando?

– Pra você ver… A fila tá crescendo! – Debochei.

Camila pegou o guardanapo e leu pra gente, sem me dar a chance de pegar de volta:

“Moça dos olhos encantadores, to na segunda mesa à esquerda.”

Todas olharam para o mesmo lugar. E eu quando vi a mulher, fiquei embasbacada. Uma morena de cabelo liso demais e preto como a escuridão… Ela fez um sinal pra mim, me oferecendo bebida. Eu levantei a minha taça para ela entender que eu já tinha. Ela fez uma cara de… Tudo bem, eu acho.

Um minuto depois, o garçom entrega outro guardanapo:

“Ontem você estava linda. Hoje está mais ainda. Como consegue?”

– Gente, o que tá acontecendo? – Perguntou Lu.

– O que tá acontecendo é que o vulcão despertou… Agora pra segurar essa quentura aqui vai ser difícil. Vocês me dão licença… Vou ali falar com a morena.

Fiquei um bom tempo com a morenaça… Ficamos conversando e dando uns amassos. Ela era gostosa e quente! Depois de um bom tempo, eu disse pra ela que iria fazer uma social com as amigas e já passava lá na mesa dela pra gente continuar. Ela também estava com os amigos. E eu também não queria ficar o tempo todo com ela. Afinal, tinha que dar atenção pras meninas e mexer um pouco com a Camila.

Assim que cheguei à mesa, antes que eu pudesse sentar, Camila levantou e me puxou:

– Vem… Vamos dançar!

Diante da música que estava começando a tocar e da companhia, eu não tive como recusar. Fomos para a pista…

Estava tocando Scream & Shout… Perfeita! Todos olhando para nós… Literalmente… Ela chegou perto… Se insinuou… Se liberou na pista… E eu a acompanhei… Dançamos com as bocas bem coladas… O hálito dela causando-me uma certa embriaguez… O momento estava bom… Sensual… E assim permanecemos… Dançando música após música… Nos sentindo… Nos reconhecendo… Nos conhecendo… E quando o encontro dos lábios ia acontecer, eu disse que ia voltar para a mesa. Eu sei o que ela queria e ela também sabia o que eu queria… Mas tinha que ficar claro que não seria do jeito dela.

Voltamos para a mesa… Dessa vez Camila sentou ao meu lado. Flávia já tinha se arrumado com uma pessoinha. Ive e Lu estavam se pegando. Deve ser bom pra um casal ir a uma boate gay de vez em quando.

Camila passou a mão na minha coxa… E disse:

– Quer beber o que?

– O que você quiser me dar.

– Você sabe muito bem o que eu quero… Não sei por que resolveu fazer jogo duro…

 Ri alto… Na verdade gargalhei:

– Eu de jogo duro, Camila? Não querer trepar contigo na hora que você quer é sinônimo de jogo duro? Fala sério!

Levantei e fui ao bar sozinha. A morena do guardanapo parou do meu lado… E falou no meu ouvido:

– Esqueceu de mim, é?

Olhei para a mesa e vi Camila de olho. Observando tudo… Se ela estava pensando que seria fácil, estava muito enganada. Sei resistir. Segurei a morena pela cintura e a puxei pra mim, já falando:

– Impossível te esquecer, morena.

Sumi de novo pela boate por mais um bom tempo.

Quando voltei para a mesa, Flavia tava lá de volta e sozinha. Ela e Camila estavam conversando… Cochichando era a melhor definição. Quando apareci, Flavinha veio logo perguntando se eu queria beber. Algo me causou repulsa, vontade de sair dali… Eu estava em uma boate GLS, com olhares subversivos voltados para mim, mas ver Camila ali conversando, sem aparentar qualquer ciúmes me deixou meio… Não sei explicar. Eu respondi que não, pois precisava sair.

Fui até a Camila e disse:

– Estou indo embora. Amanhã a gente se fala.

– Vou com você!

– Não! Eu não vou sozinha. Amanhã se quiser me ver, me liga.

– Qual é a sua, Sunny? Você me disse que hoje ficaríamos…

– Isso foi antes…

Não tive nem tempo de continuar. Camila me puxou pelo braço, colou o corpo no meu…  Segurou com a mão direita minha cintura e com a esquerda atrás da minha nuca, segurando meus cabelos com força… Causando algo que só ela sabia fazer tão bem… Aproximou a boca bem perto de mim e com vontade, desejo, fome… Enfiou a língua dentro dela de um jeito que me deixou sem ar, me consumindo a razão… Ela deslizava as mãos pelo meu corpo… Desceu uma das mãos até minha bunda e a apertou ao mesmo tempo em que mordeu minha orelha… Sem me largar, ainda colada em mim esfregou o peito no meu enquanto me apertava contra ela… E mordeu meu labio inferior… Sugando como se me chupasse lá deixando… Me deixando sem qualquer possibilidade de recusa. Me arrepiei até na espinha… Fiquei mole… Molhada… Entregue àquele beijo que me dominava.

Então ela me soltou e disse:

– Agora pode ir…

Levei um tempo para recuperar seja lá o que eu tivesse perdido… Sorri pra Camila… Cheguei perto e sussurrei:

– Vamos embora agora!

Demos tchau para as meninas, mas somente Flávia não retribuiu. Muito pelo contrário. Percebi um olhar estranho nela…

Chegamos na minha casa… Mal entramos já fui colando minha boca na dela com vontade… Ali ainda no corredor fomos nos pegando… Ela estava sem ação… As mãos não tinham tocado em mim ainda… Nem precisava. Eu poderia fazer o trabalho sozinha. Mordisquei de leve a orelha… Ofereci a língua… A boca… Tirei a blusa… Fiquei de sutiã… E falei:

– Me leva pro meu quarto e me fode gostoso, Camila!

– Agora, minha linda!

Aquela mulher sabia como ninguém me deixar louca na cama… Camila ligou o rádio e deixou uma música (Future Sex Love Sounds) tocando no volume baixo. Rapidamente ficamos nuas na cama… Esfregando as peles… Os lábios… sorvia aqueles peitos que mais pareciam ter sido feitos para caberem certinho na minha boca…

Coloquei ela em cima de mim… Pedi:

– Rebola pra mim, vai… Rebola, gostosa.

Ah como ela requebrava… Rebolava… Me molhava intensamente… Se inclinava as vezes e esfregava os seios na minha cara… Uma hora um… Depois o outro… E me desafiava a chupá-los…

– Safada! 

Foi o que consegui falar quando ela lambeu o biquinho do meu peito… Quando mordeu o outro soltei um gemido… Camila saiu de cima de mim… Foi me lambendo até chegar no meio de minhas pernas e me sugou com vontade… Lambeu do lado… E pediu pra eu gozar… Foi uma explosão tão intensa que parecia estourar minha coluna… Me contorci toda debaixo da Camila. Ela sorria, satisfeita… Na verdade, satisfeita por fazer aquele sexo gostoso comigo. Mas sabia que ela queria mais. Antes mesmo que eu pudesse descansar, ela me virou de costas… Subiu me beijando desde as pernas… Arranhando de leve o meu corpo… Se esfregando em mim… Encaixou seu sexo na minha bunda e rebolou em cima de mim… Enquanto segurava meus cabelos e mordia minha orelha… A mão esquerda dela estava dentro do meu sexo… Me penetrando… Me envolvendo e enlouquecendo… Ela falava palavras desconexas no meu ouvido…

– Vai rebola… Gostosa… Tão quente pra mim… Isso… Goza…

Não aguentei e mais uma vez deixei a mão dela ensopada… De mim. Camila tirou a mão de dentro de mim… Cheirou e lambeu, falando em seguida:

– Como consegue ser tão gostosa assim?

Eu nem conseguia respirar… Apenas deitei minha cabeça no ombro dela, enquanto tentava recobrar as energias. Ela ficou fazendo carinho…  E eu não tive como não comparar. Se minha noite anterior tivesse sido assim, eu não teria esquecido de jeito algum. Nesse momento, não queria lembrar de ontem… Só queria curtir aquela mulher que me fazia gemer como nunca.

Ela se apoiou no braço e me perguntou:

– Tá com fome, Sunny?

– Tô. – Respondi ainda cansada.

– Quer comer o que?

– Você! Todinha… E não vou deixar nada pra contar história.

Subi nela e a fiz gozar para mim uma, duas, três, cinco vezes até cairmos no sono profundamente.



Notas:



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