Aléssia

Capítulo XLIII

POR ÐIANA ŘOCCO

Revisão: Carolina Bivard, Isie Lobo
Cartografia: N. Lobo
Mapa de Âmina

>>> XLIII <<<

No meio da guerra ainda há amor. E crises individuais. O olhar que Alex e eu trocávamos era tanto de dor quanto de saudade. Não nos falávamos desde o dia em que Alexandra descobriu meu envolvimento com Matilde. Uma história muito anterior a nós duas, e por isso eu não aceitava sua reprovação. Acho que tudo isso estava no meu rosto, enquanto Alex me olhava, e seu comportamento foi muito além do que eu esperava. Eu era o centro das atenções na praça, a líder que retornava para comandar seu exército e, naquele momento eu ainda não sabia, mas a população estava em júbilo, porque horas antes haviam recebido a notícia de que eu fora capturada. Notícias como essa aconteciam com frequência, mas daquela vez eu estava fora dos muros da cidade. E então Alexandra temeu e chorou por mim. Mas nada disso eu sabia naquele instante. Sabia apenas que, por algum motivo, Alex havia abandonado sua vigília e agora me recebia na praça. E retesei meu corpo quando ela abandonou suas resistências e me beijou.
O dia seguinte amanheceu sombrio. Sentia um cansaço um pouco maior do que o normal e estranhei ter Alexandra a meu lado. A noite havia sido de conversas. Foi quando fiquei sabendo de meu suposto sequestro. Depois falamos do exército, da guerra, de estratégias. Breno e Renan desculpavam-se por me pedir para buscar Diana. Tinham se rendido a um capricho da menina, que se recusava a deixar Forte Velho:
— Mas foi exatamente como vocês disseram — tranquilizei-os — assim que cheguei ficou toda contente “não disse que Iago viria me buscar?”. Vocês estavam certos, não seria fácil tirá-la de lá, no momento em que evacuarem a cidade.
— E esse momento está bem perto. Mas mesmo assim, não podíamos lhe colocar em risco desse jeito. Foi muita irresponsabilidade nossa!
— Na verdade não me colocaram em risco, Mestre Renan, a viagem foi muito tranquila. Além do mais, eu concordei, não é?
Alexandra ouvia nossa conversa, mas não falava nada. Mesmo quando ficamos a sós, não houve assunto entre nós. Dormimos abraçadas, mas pela primeira vez a pele de Alex não me caiu bem. Só consegui mergulhar em sono profundo depois de me soltar de seus braços e abrir espaço para esticar o corpo, como se estivesse só.
Mas não estava. Abri os olhos para um dia que prometia ser chuvoso e tinha a mulher que amo em minha cama. E, de alguma maneira, eu não a queria ali. Pensei, amargurada, em qual o rumo que minha vida vinha tomando, para que lado tudo aquilo me levaria. Na verdade só existiam duas hipóteses: a depender do desfecho da guerra, eu iria ou para o túmulo ou para o trono. Mas naquele momento eu pensava em outras coisas. Pensava nos meus desejos e no que eu realmente gostaria de fazer. Mas minha vida não tinha a ver com desejos e vontades, de maneira que levantei e fui preparar o desjejum.
Alex levantou pouco depois. Acariciou minhas costas enquanto eu misturava as folhas de chá. Não consegui retribuir, e ela se afastou sem jeito.
Nossa primeira refeição foi em um silêncio constrangedor. Pouco depois, eu estava no campo de treino preparando novatos para a batalha. E a semana toda transcorreu assim, morna como minha relação com Alex.
Durante esses dias vi Diana apenas uma vez, em uma refeição coletiva no segundo dia após nossa chegada. Estava com Péricles, e me senti tranquila ao ver os cuidados do soldado com ela. Não me aproximei para uma conversa, não sabia qual seria sua reação. Deixei que minha cabeça estivesse livre para pensar na guerra cada vez mais próxima, sabendo que, ao fim de tudo aquilo, tudo estaria solucionado. Ou pelo trono ou pelo túmulo. Quaisquer das alternativas me afastavam de Diana.
Por outro lado, Alexandra parecia decidida a esquecer nosso desentendimento. Fosse por ter chegado a alguma conclusão durante seu período meditativo, fosse pelo susto de me perder, tratava-me com carinho e cuidados renovados. Nem mesmo minha frieza nos primeiros dias causou qualquer abalo em sua postura. E assim, aos poucos, o mal estar foi passando, e a paixão reacendeu entre nós.
Entretanto, eu estava inquieta. Angustiada. Negava veementemente, mas era indisfarçável. Alex tentou descobrir, depois se deixou vencer pela minha eterna resposta de “tudo bem”. Só que aquela coisa incômoda continuava dentro de mim. Era em parte preocupação, em parte culpa. E começava a me sufocar. Motivo pelo qual em uma noite de lua cheia, deixei meus amigos na cozinha comunitária e fui ao lago.
A lua cheia brilhava enorme na água escura e sua luz prateava o gramado em volta. Na margem norte havia uma pedra com quase um metro de altura. O povo a chamava de Pedra da Angústia. Diziam que uma jovem havia permanecido ali, chorando pela morte de seu amado, e chorou tanto que suas lágrimas formaram aquele lago. Recostada àquela pedra estava Diana.
Aproximei-me devagar, e ela não se moveu. Sentei a seu lado e fiquei alguns minutos apreciando a paisagem, antes de ter coragem de dizer alguma coisa. Depois esbocei um comentário trivial, e Diana respondeu no mesmo tom frívolo com que eu havia lhe falado.
Estiquei meu corpo ao lado, deitando na grama, e fiquei olhando as estrelas. Ocasionalmente Diana atirava pedrinhas na água e observava os círculos que se formavam. Três quartos de hora se passaram até que ela criou coragem e tocou no assunto.
— Não sei porquê você acompanhou o exército de seu pai naquele dia, Aléssia, e nem me importo. Não é assunto meu. Mas por que não me disse a verdade? Por que me deixou acreditar que era um homem?
— Eu não acompanhei o exército de meu pai. Não era a Princesa Aléssia saindo na companhia do Rei. E se fosse, nada daquilo teria acontecido. Meu pai nunca me levou com ele em nenhuma de suas investidas de terror.
Suspirei fundo e, por alguns instantes, eu estava novamente no Castelo de Três Círculos, na época de minha inocência, em que o mundo era perfeito e eu era feliz. Depois lembrei da fuga, de meu desamparo, dos dias na Floresta Escura. E de minhas conversas com Diana.
— Meu pai me trancou naquele castelo, Diana. Assim como eu era invisível para o mundo, a ponto de não acreditarem na minha existência, o mundo era invisível para mim e eu o via através dos olhos de meu pai. E o que via era um reino rico, próspero, com pessoas felizes.
Ela riu com escárnio. Não a culpei. Quem acreditaria? Só quem me viu crescer.
— Sou uma idiota, eu sei. Mas uma idiota que acordou a tempo. Eu estava sendo educada para governar o reino. Era lógico que começasse a acompanhar meu pai em suas viagens políticas e de negócios. Ele me recusou isso. E começamos a ter nossas primeiras divergências.
A lua subiu um pouco mais no céu e alguns sapos coaxavam animados. Uma ratazana saiu de sua toca e correu na nossa frente até desaparecer no escuro. Eu havia feito uma pausa porque o assunto me era difícil, mas creio que Diana imaginava que eu esperava algum comentário. Então falou:
— Sempre ouvi falar do Exército Revolucionário e, desde que me entendo por gente, Alexandra é minha heroína. Em muitas ocasiões ajudou nossa aldeia e não tenho dúvidas de que esteja mesmo do lado do povo. Por isso não contexto sua presença aqui: se Alexandra confia em você, apesar de ser filha daquele maldito Rei…
— Filha, mas não seguidora — e pela primeira vez minha voz saiu exaltada quando falei nisso. — É exatamente esse o ponto, Diana. Meu pai tentou contornar a situação por um período. Depois tentou me convencer de que governar um povo é uma tarefa que exige poder e força. Quando minha discordância ficou clara, tentou me convencer à força. Mas falhou.
Desejei ter trazido um trago de hidromel. Senti a saliva grossa na boca e engoli com dificuldade. Depois continuei.
— Na véspera de seu povoado ser atacado, eu era mantida em cativeiro dentro de meu próprio quarto. Mas escapei, como você bem sabe. Com a ajuda de minha serviçal e alguns amigos consegui um uniforme da guarda e então…
— Nasceu Iago — completou Diana com um certo pesar.
— Exatamente. Aproveitei a escuridão da madrugada para sair de meu quarto. Passei a noite escondida no bosque do castelo. A tropa se reuniu no pátio interno nas primeiras horas da manhã. Foi fácil sair das sombras e me misturar aos homens que trabalhavam. Em poucos minutos me gritavam ordens e tudo o que eu tinha que fazer era obedecê-las. E me manter distante de meu pai.
Olhei Diana e creio que ela tenha percebido como me era difícil tratar daquele assunto. Ainda assim, quis saber detalhes:
— Você se infiltrou em um… exército? Não teve medo de enfrentar uma batalha? O exército revolucionário, talvez? O que você faria se houvesse luta, Aléssia?
— Lutaria. E não necessariamente ao lado de meu pai. Fui treinada para a guerra, Diana, sou uma espadachim. Passar-me por soldado era muito fácil, porque sou melhor que a maioria deles. E sei disso, porque passei a vida treinando com os melhores guerreiros de Âmina. Assim, segui com o exército real, procurando me manter nas últimas fileiras, para que meu pai não me encontrasse entre seus homens. Não era muito provável que isso acontecesse. A menos que ele falasse comigo diretamente. Mas isso não aconteceu. Então chegamos ao seu povoado. E você sabe muito bem o que presenciei.
Ficamos em um silêncio angustiado por longos minutos, as duas perdidas em lembranças.
— Sou a grata a você por ter salvo minha vida, não quero que pense que não sou.
— Não me preocupo com isso, Diana. Vê-la aqui, viva e saudável, é mais do que uma recompensa para mim.
— Sou uma tola — ela disse finalmente, depois de mais alguns minutos de silêncio. Sinto-me como uma menininha idiota apaixonada pelo primeiro rapaz gentil, acreditando que era seu príncipe encantado…
— Se eu pudesse ter evitado que isso acontecesse, Diana…
— Não foi culpa sua. Foi tolice minha, isso sim. É tão estranho olhar para trás agora! O que eu sabia da vida até aquele dia? Nada. Conhecia apenas meu povoado, meus dias eram ajudando minha avó a cuidar da casa e da pequena horta, com o que nos sustentávamos. Estava habituada a me defender dos bêbados da aldeia e essa era toda a experiência de vida que eu tinha. Os homens que eu conhecia eram grosseiros e eu não fazia planos para minha vida. Não tinha sonhos. E quando nossa vila foi invadida, achei que a morte nem seria tão ruim assim.
Essa era a vida que eu não conhecia, as faltas de perspectivas de quem morava no interior de Âmina.
— Do meu ponto de vista o que te esperava era pior do que a morte…
Ela quebrou um graveto e depois atirou uma pedra na água. Olhei-a no canto de meus olhos. A lua cheia brilhava em seu cabelo cor de trigo. Usava agora os cabelos curtos e tinha um olhar feroz. Tentei imaginá-la antes de tudo acontecer, uma menina solitária e sem sonhos. Senti um desejo enorme de abraçá-la.
— Você disse que ouviu seu pai dizer o que pretendia fazer comigo?
— O exército invadiu sua aldeia. Você tem razão quando diz que fui irresponsável, eu realmente não estava preparada para aquilo. Não tinha medo de enfrentar outro exército,não tinha medo de lutar contra soldados bem treinados. Mas não estava preparada para matar civis desarmados. Entramos a galope na aldeia. Eu estava no fim do exército, quando entrei a matança já estava acontecendo. Achei que tínhamos sido atacados. Saquei a espada e comecei a procurar o inimigo. Foi quando um oficial veio a toda até mim, querendo saber o que eu estava fazendo e, antes que eu dissesse qualquer coisa, me deu ordens para matar todo mundo. São ordens do Rei, disse ele, ninguém aqui deve sobreviver.
Decididamente devia ter trazido hidromel ou cerveja. A garganta arranhava como se estivesse cheia de terra. Respirei fundo, procurando calma e depois de alguns minutos voltei a falar:
— Tudo o que consegui fazer foi me afastar. Fiquei escondida nas sombras como um bandido, enquanto o exército real arrasava a sua aldeia… Quando os gritos pararam me preparei para voltar. Ia procurar sobreviventes assim que o exército partisse. Mas então ouvi o barulho de cavalos se aproximando e, antes que pudesse tomar qualquer atitude, ouvi uma voz muito conhecida.
— Seu pai?
— Meu pai. Prendi a respiração com medo dele me ver, de tão perto que estava. E ouvi muito bem o que ele dizia: leve essa potranca para minha a tenda.
Uma coruja piou num galho próximo e o som de risos denunciava que, apesar da guerra, apesar da dor, alguém estava sendo feliz ali perto da gente. Ficamos, as duas, num silêncio encabulado, até que a curiosidade falou mais alto, e Diana continuou nossa conversa.
— Por que decidiu me libertar?
— Ora, e que alternativa eu tinha?
— Você não me conhecia, não tinha nada com isso….
— E depois como eu poderia conciliar o sono, pelo resto de minha vida?
Ela não disse nada, mas percebi que engoliu um leve sorriso.
— Foi muita coragem me tirar de lá, sozinha.
— Foi mais uma questão de paciência e estratégia do que de coragem. Meu pai não tinha motivo algum para deixar a tenda muito protegida. Os soldados estavam ali apenas para evitar que algum outro soldado bêbado tirasse de meu pai o prazer de ser o primeiro. Ninguém ali esperava um ataque. Essa era minha vantagem e eu soube aproveitá-la.
Diana cortou um tufo de grama e o mordeu. Depois me olhou encabulada:
— Desde aquele dia eu sonhava que você… que o Iago… seria o primeiro…
Ela estremeceu antes mesmo de completar o pensamento. Desejava-me, embora não tivesse coragem de assumir. Não era, nem nunca foi, Iago quem ela amava. Pensar em uma identidade masculina apenas a havia feito aceitar com naturalidade o sentimento que nutria por mim. Porque, para além de um nome e de uma pseudo-mentira qualquer, o tempo inteiro eu havia sido Aléssia. E era essa a pessoa pela qual se apaixonara.
Diana estava recostada de lado, o peso do corpo apoiado sobre o braço direito. Um cacho de cabelo desprendera-se e pendia à frente de seu rosto. Segurei esse cacho e deixei meus dedos brincarem com sua textura. O dorso de minha mão roçou de leve a maçã de seu rosto e percebi o arrepio de pele. Deixei que meus dedos corressem seu rosto em uma carícia e ela não resistiu.
— Por que você não me quis? — sua voz era triste e reprimia o choro.
Ergui seu queixo para que me olhasse de frente, depois deixei que meus dedos acomodassem suavemente seu rosto, o polegar brincando maliciosamente com sua a ponta de sua orelha. Diana corou lindamente, enquanto eu me aproximava para colar meus lábios aos seus. Senti seu suspiro ansioso de desejo, deixei o peso de meu corpo cumprir seu papel e assim Diana deitou suavemente sobre a grama, enquanto minhas mãos famintas matavam uma curiosidade muito antiga e descobriam cada detalhe de sua anatomia.
Era, em tudo, a primeira vez de Diana. E menina abriu-se em flor ao menor dos meus toques. Seus lábios sorviam os meus com sede e sua pele arrepiou-se quando lhe livrei dos panos. Naquela noite de lua cheia, ao som de grilos e sapos, tive Diana nua em meus braços e a fiz estremecer com sofreguidão. Sorvi seu gozo como o néctar da mais doce rosa, deixei que meu dedo se deliciasse em sua carne tenra e úmida, que me mordiscava a cada entrada e saída. Seu gozo foi longo, profundo, mordiscado, uivado aos quatro ventos. E foi só o início.
Rolamos pela grama até que os primeiros raios de sol desvendassem nossa nudez. Depois ficamos abraçadas, olhando o dia nascer enquanto os primeiros sons de espada se faziam ouvir no terreno de treino. Foi só então que pensei em Alex. Mas vivíamos em tempo de guerra, e o acerto de contas com minha mulher teria que esperar.



Notas:



O que achou deste história?

14 Respostas para Capítulo XLIII

  1. Acho que a maioria já percebeu que Aléssia não e mulher de uma parceira só não. E acho muito legal aborda esse tema numa história de época.

    Por mim ela ficaria com todas, e outras que aparecerem (pode deixar Alex com a Glória?)

    • “Acho que a maioria já percebeu que Aléssia não e mulher de uma parceira só não. E acho muito legal aborda esse tema numa história de época.” Apaixonei-me por seu comentário!
      Aléssia e Alex são pessoas livres demais para transformar o amor em uma prisão. Creio que o desafio delas é encontrar bases seguras para construir uma relação dentro disso. Afinal, amor – que é o que realmente importa – elas têm de sobra.
      Gratidão pelo comentário, Jamile, muito bom te ver por aqui

  2. Sempre gostei da Alessia com a Diana, por mim a princesa pararia de ser galinha e ficava com ela haha
    Gosto da Alex também, mais mesmo assim a Diana ganha. Além disso, a líder traiu Alê com Glória, então isso me incomoda. E ainda tem Matilde nessa história e a aia que ajudou ela a fugir do castelo, adoro elas duas. Amarillys não, deixe ela com o marido.
    Por mim você pode juntar todas (menos a casada) e deixar elas num romance kkk.

    • “Sempre gostei da Alessia com a Diana, por mim a princesa pararia de ser galinha e ficava com ela haha” >> Voto anotado, Letty. Team Diana marcando presença
      “Por mim você pode juntar todas (menos a casada) e deixar elas num romance kkk.”
      Pera. Junta todas e elas têm um caso com Aléssia, ou junta todas e elas tem um caso entre si? Devo dizer que a princesa se empolgou muito com a primeira hipótese
      Muito obrigada pelas opiniões, Letty. Tá tudo anotadinho, tenha certeza. Todos esses detalhes estão me ajudando muito a construir o livro que (assim espero) vocês lerão em breve

  3. Gente, de cara com essa princesa safada…
    Os tempos de guerra justificando as coisas pra lá e pra cá…
    Dá pra formar mesmo um harém com essa mulherada dela! Rrrsss…
    Obrigada pelo capítulo extra de ontem!
    Abraços

    • “Dá pra formar mesmo um harém com essa mulherada dela! Rrrsss…”
      Melhor não dar ideia pra Alessia, Naty rssss

      Quanto ao capítulo extra, agradeça à Carol Bivard, que topou fazer uma brincadeira com a gente. Ficou bacana, não é? Gente, que capítulo hot! Não me canso de ler hahaha
      Beijos, obrigada pelo comentário

  4. Pô, eu achando que Alex e Aléssia iam se reencontrar, fazer aquele amor gostoso…ela vai lá e pimba na Diana ?? Tá, que deu aquela amornada na relação das duas,mas precisa trair a Alex ? Já não gostei tanto da volta dessa Diana como essa metida de chifres…pronto, falei.


    • Tenso, Angel. Mas Diana não teve a menor intenção de se colocar entre as duas. Apaixonou-se por Iago, e… Bem… a vida, às vezes, nos apresenta umas armadilhas, não é? Além do que, não creio que Alex está planejando colocar Aléssia numa coleira, sendo que ela mesma curte ser uma pessoa livre. Mas vamos adiante, que tem uma guerra chegando aí. No momento essas duas precisam sobreviver. Depois, quem sabe, pode até ser que se casem.

    • Não seja tão dura com a Aléssia, Anes. A garota está meio perdida. Não deve ser muito fácil você saber que terá que destronar seu pai, não é? De mais a mais, acho que Alex – a parte interessada nessa história – não está se importando tanto assim com o comportamento de sua amada. Vamos ver como as coisas se desenrolarão.
      Beijos querida, e obrigada pelo comentário

    • Olha, Lins, daqui em diante acho que só teremos babados fortes rsss. Segure-se, vamos descer a ladeira a bordo de um caminhão descontrolado e sem freios
      Beijos,
      gratidão pelo comentário

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