Alpha Dìon — Agência de Proteção

Capítulo 1 — Uma Missão Diferente

Era um dia tenso, onde o grupo liderado por Helena se reuniria na coordenação geral da empresa de segurança para o que seria o maior trabalho realizado pela Alpha Dìon. O seu grupo era considerado um dos melhores do mundo. O que Helena não imaginava era o tipo de tarefa que lhe seria confiado e nem mesmo a dimensão.

Logo que entraram no saguão principal, espantaram-se com a quantidade de agentes de segurança que se acumulavam para passar pelas catracas da agência. O tumulto era grande; os agentes eram escaneados pelos detectores de metais e imagem. Era proibido entrar com qualquer tipo de armamento na sede. 

— Isso está estranho, chefe.

— É. Parece que vamos para um abatedouro.

Helena bufou, fuzilando as duas subordinadas com o olhar.

— O que acham? Que vão colocar todas as equipes em um galpão e jogar um míssil sobre nós? 

— É o que parece. O que seria melhor para “queimar arquivo”? Se eu quisesse fechar a empresa, faria algo parecido com isso…

— Pára, Jaque! Você não é só fatalista como também tem mania de perseguição. Vamos entrar na fila como todos. Já estamos atrasados para a reunião.

Embora Jaqueline fosse uma das melhores atiradoras da equipe, tinha o terrível defeito de acreditar que o mundo inteiro estava contra eles.

Helena observou o tumulto e decidiu que seria melhor se dispersarem pelas filas para que pudessem passar pelo controle de entrada ao mesmo tempo.

— Dividam-se. Vamos entrar nas filas e nos vemos na outra parte do saguão, perto do último elevador.

Seus subordinados não discutiram. Dispersaram, procurando as filas menores para se alocarem.

— Parece que tivemos a mesma ideia.

Helena escutou a voz compassada atrás de si. Já havia observado a presença de Isadora e de sua equipe.

— Se eu te treinei bem, seria o esperado.

A agente sênior falou com certo desdém, fazendo Isadora esboçar um sorriso sardônico. 

— Sabe o que está acontecendo?

— Eu esperava que você soubesse, afinal, tem uma relação direta com a coordenação.

— Pelo visto, não é tão direta.

— Agora está me preocupando… Se você não sabe, Helena, nenhum outro chefe de equipe está sabendo.

— Vocês me dão muito crédito. Renan é mais articulado do que eu. 

— Ora, todo mundo vê Renan como um puxa-saco. Acha que os coordenadores também não veem? 

— Não acredita que eu seja uma puxa-saco?

Helena provocou a colega. Elas tinham suas divergências, sempre tiveram, mas se respeitavam.

— Você pode ser irritante, mas não é puxa-saco. A coordenação a considera. 

Isadora alfinetou de volta. 

Chegaram aos scanners e passaram com rapidez. Conheciam bem o protocolo. Alguns agentes não gostavam de se separar de suas armas, tentando burlar a segurança da matriz. Esses sempre eram pegos.

— Por que insistem?

— Porque se acham mais espertos. 

— Como assim? Acham que fazer uma pistola ou uma faca em uma impressora 3D burlaria a revista? Se precisarem, os agentes da segurança de entrada vasculham até nossas entranhas… Literalmente.

Helena não esboçou qualquer expressão, contudo, por dentro divertia-se com a fala da agente.

Elas caminharam lado a lado em direção ao último elevador da entrada. Havia oito deles no grande saguão e, a cada passo, Isadora e Helena se olhavam de esguelha. Chegaram aos dois grupos de agentes; um da equipe de Helena e o outro da equipe de Isadora. 

— Você não pode dizer que não lhe escutei nas aulas de tática.

Isadora provocou, cruzando os braços e se postando de lado, perto de sua equipe. O elevador chegou e a chefe sênior fez um gesto para que sua equipe entrasse. Os quinze componentes da equipe entraram sem hesitar e por último, ela entrou. Olhou diretamente para a outra chefe, antes da porta se fechar e falou:

— Pense que é por isso que está à frente de uma equipe vencedora.

A porta se fechou.

— Ela é a maior arrogante!

— Ela pode ser, Margot. Ela é ótima! — Gayle contestou.

— Parem. — Isadora falou baixo e arrastado. — Já falei que estamos no mesmo barco. Ser arrogante, contanto que não nos importune, não tem problema algum. Só temos que fazer nosso trabalho.

Não estava ralhando com seus subordinados, somente não gostava de nutrir esse tipo de rivalidade com outras equipes. 

 O elevador chegou novamente e as portas se abriram. Dois funcionários da Agência saíram e eles entraram. Parecia que os elevadores eram feitos para transportar toda uma equipe junta, pois cabiam exatamente quinze pessoas. Isadora colocou a sua digital para destravar o controle eletrônico e pressionou o nível de subsolo.

Quando saíram do elevador, um dos coordenadores internos estava à sua espera. O homem fez um sinal para que o acompanhassem e Isadora apressou o passo para caminhar ao lado dele. No bunker, onde a inteligência da agência operava, estava tão tumultuado quanto no saguão. 

— Não vai falar nada sobre o que está acontecendo, Cooper?

— O que está acontecendo é que fomos contratados para uma grande… muito grande operação. Precisaremos de todas as equipes envolvidas e sinceramente, Isa, não sei se gostei da Agência pegar esse projeto.

— Se logo você não gostou, pelo visto vou odiar.

— Não se fie pelo que penso. Talvez até goste, mas, desta vez, discordo do alto comando. Eles dispensaram outros trabalhos por este. Fazer todas as equipes se dedicarem a um só projeto… 

O coordenador fez um resmungo qualquer.

— Uma coisa é certa, Isa; pagaram muito bem. Todos nós receberemos adicionais e vocês que estarão de frente, podem até pensar em se aposentar.

Isadora assobiou, porém não estava descontraída como fazia crer em seus gestos. 

— Será que poderei ter uma ilha isolada e viver pegando sol e pescando?

— Ah, minha amiga! Vai me dizer que com tudo que já recebeu nessa agência não pode fazer isso hoje mesmo? Você gosta da adrenalina e do perigo.

A descontração dos dois não chegou a relaxar a mente apurada da agente, que imaginava mil coisas. Chegaram à uma das salas do bunker. Antes de Cooper abrir a porta, Isadora o tocou levemente no braço para chamar a atenção dele. 

— Tenho um contrato com a agência que diz que posso recusar trabalhos, caso sejam contrários à minha ética. Se houver alguma coisa nessa história que eu não goste, não vou me furtar a exigir meus direitos.

— Não tem nada de imoral ou ilegal, Isa. Não somos mercenários. Somos uma agência de protção, lembra?

— O que não quer dizer nada para mim. Sabe que não protejo ditadores, traficantes de drogas, de armas, traficantes de pessoas e similares.

— Não se preocupe. Não tem nada disso. Você vai entender já, já. Sua equipe deve ficar aqui fora. Conversaremos primeiro com vocês.

— Vocês quem?

— Você e o chefe de uma outra equipe. Vamos entrar.

Ele não deu opção para a agente retrucar, abriu a porta e entrou, esperando que ela o acompanhasse. Isadora borbulhava por dentro. Estava irritada e cansada. Sua equipe viajou doze horas, após findar um trabalho e não tiveram nenhum dia de descanso. Ela pediu que seus subordinados fossem comer algo e arrumar um lugar para descansar. Os chamaria pelo ponto auricular, quando fosse necessário. 

Assim que entrou, viu a sua instrutora da Agência sentada em frente ao chefe da Inteligência. Elas se fitaram e imediatamente Helena se levantou, mordendo o lábio. Não se importou em mostrar o desagrado pela situação.

— Me põe a par da situação, Javier. Quero saber onde estou metendo minha equipe.

— Teremos que trabalhar juntas. — Helena pontuou. — Na verdade, só as mulheres de nossas equipes nos acompanharão e teremos suporte de agentes femininas de outras equipes.

— Vocês duas se acalmem.

O chefe da Inteligência apontou para elas, expressando impaciência. 

— Não é o fim do mundo e é uma oportunidade ímpar para a Agência. Me deixem explicar o trabalho e compreenderão. Sentem-se e escutem!

Ele ordenou.

— Os coordenadores de vocês já devem ter adiantado que esse contrato exigirá que toda a Agência se empenhe. As equipes não trabalharão juntas em um só lugar, entretanto, será necessário que algumas equipes se juntem em alguns eventos…

— Eventos? Agora somos seguranças de shows?

— Por favor, Isadora, escute primeiro.

O chefe da Inteligência se exasperou. 

— Já está difícil unir equipes que não trabalham juntas comumente, mas vocês duas superam qualquer nível de rivalidade. — Bufou. — Sei que vocês têm suas rusgas, mas quando superam as diferenças, são as melhores. Não quero saber como vão se acertar, só… só se acertem!

As duas se calaram, tentando digerir as informações. Elas não se odiavam, pelo contrário, tinham até muito respeito pelo trabalho da outra. Contudo, as divergências de posicionamento faziam com que estivessem sempre discutindo, o que era considerado contraproducente por ambas.

— Vocês sabem como governos democráticos têm perdido espaço para alas extremamente conservadoras pelo mundo todo. Alguns desses governos estão se direcionando para um território ditatorial, fazendo as minorias perderem espaço. Racismo, misoginia, homofobia… estão crescentes. Por isso, várias ONGs espalhadas pelo globo se juntaram para fazer um protesto mundial. Tudo acontecerá em uma data específica e pretendem fazer uma grande exibição coordenada.

— Faremos a segurança nesses eventos?

— Não exatamente. Eles não farão essa exibição fisicamente. Tudo será exposto pelas redes virtuais. Não querem confusão e muito menos tumulto, mas querem que seja de uma visibilidade como nunca se viu antes. Por isso, transmitirão filmes, cantores expoentes, escritores lançarão músicas e livros, e haverá muitas outras atividades. Os lançamentos ocorrerão no mundo inteiro, no mesmo dia e hora, balizado pelo horário de Greenwich..

— Como um ataque massivo na internet.

— Exatamente, Helena.

— Inteligente. Gostei. Mas o que nosso tipo de serviço tem a ver com isso? 

— Simples, Isa. Nós faremos a proteção das filmagens, das gravações das músicas e dos protestos virtuais. Faremos a segurança de todos os artistas envolvidos no projeto. Por isso todas as equipes foram contratadas.

— Hum. Faremos a salvaguarda das locações. 

— Justamente, Helena! Dividimos as equipes em grupos. Vocês duas ficarão em uma ilha pequena com a equipe que fará um filme lésbico. As ONGs estão preparando os arranjos, como aluguel de locações. As destacamos para esse filme específico, porque a maioria dos integrantes das suas equipes são mulheres e, assim, não será preciso mexer muito nelas.

O entendimento sobre a última fala do chefe da inteligência não havia ficado muito claro para as agentes e ambas permaneceram caladas, porém intrigadas, aguardando que ele se explicasse melhor.

— Será um filme com temática lésbica e eles não querem ter homens nas locações. A diretora do filme contratou toda uma equipe de profissionais mulheres para firmar a representatividade no projeto. 

— Compreendo. Vocês tirarão todos os homens de nossas equipes para que nossa presença não fique desconfortável para elas.

O silêncio do chefe da inteligência e o aceno de cabeça confirmou a conclusão de Isadora.

— Eu quero…

As duas agentes falaram juntas e se calaram ao mesmo tempo, encarando-se. Isadora fez um gesto com a mão e um aceno de cabeça para que Helena prosseguisse, cedendo a ela a primeira demanda.

— Pode fazer a sua exigência. Falarei a minha depois.

Helena notou a sobrancelha ligeiramente elevada e a expressão de falsa contrariedade da colega de trabalho. Revirou os olhos, impaciente, voltando o olhar para o chefe da Inteligência novamente.

— Quero escolher quem virá para minha equipe.

— Nossa equipe. — Isadora determinou. — E eu quero participar dessa escolha. 

— Fiquem calmas. Já prevíamos isso. 

Javier estendeu uma lista para elas, e as duas seguraram ao mesmo tempo. Desta vez, Isadora não soltou e Helena cedeu a folha para ela. Sentou-se colada ao lado da outra agente para ler em conjunto. Sorriu cínica. O chefe da Inteligência reparava a atitude de ambas e custava a acreditar que eram as melhores chefes de equipe que ele tinha.

— Vocês parecem ter cinco anos de idade. 

— Eu diria sete. Essa é uma idade bem rebelde… Ei! Por que eu só posso escolher cinco agentes? E não diz que não é bem assim, porque estou vendo bem aqui em cima a determinação.

Isadora apontou o papel, quase furando-o com o dedo indicador.

— Simples, agente Isadora; você só perderá cinco agentes da sua equipe e como a agente Helena perderá sete, ela pode escolher sete. Vocês não vão me enlouquecer, porque desta vez, cobri todas as alternativas.

Ele piscou para elas e continuou a explanar:

— A última sala do corredor D é a base de vocês. Agrupem seus agentes e conversem com eles. Às 17 horas, estejam na sala com todos, que eu irei até vocês dar mais esclarecimentos sobre a missão. Esta semana será para o arranjo das equipes. Ficarão hospedados em nosso hotel de passagem, Garden Plaza, até resolvermos tudo. Estão dispensadas.

Ele não deixou que elas falassem mais nada, retirando-se da sala. Helena passou a mão no rosto, como se limpasse alguma sujeira e depois apertou os olhos com os dedos. 

— Vai ser foda.

Helena concluiu.

— É, vai ser.

Isadora concordou.

— Vou procurar minha equipe. 

Helena se levantou de súbito, saindo da sala em busca de seus subordinados. Isadora permaneceu, pensando no que estavam se metendo. 

— Eu disse que não gostaria.

— Você poderia ter me alertado, Cooper.

— Alertaria se eu soubesse. Só me informaram hoje de manhã bem cedo, numa reunião de coordenadores. Vocês ainda estavam no “ar”. 

— Como se isso impedisse você, se quisesse falar com a gente.

— Vieram de avião comercial, lembra? Não conseguiria contatar vocês.

— Como se isso impedisse você, se quisesse falar com a gente. — Repetiu o que havia dito anteriormente. — Nossos equipamentos chegaram?

— Chegaram bem antes de vocês. Desculpe-me por terem que vir separados, mas eu não podia arriscar. Ainda tem um alerta para vocês. Se explodissem o avião de transporte da agência, você e sua equipe inteira iriam pelos ares. 

— Estamos bastante cansados, Cooper. Espero ter uma boa noite de sono hoje. Quanto a nós explodirmos, que eu saiba, o alerta não é só para a nossa equipe. A Agência está sob ataque. Parece que temos irritado muita gente por aí. — Ela se levantou. — Também vou procurar meus agentes. Gayle e Manuel não vão gostar nada de saírem da equipe.

— E os outros rapazes, não?

— Também, mas Gayle e Manuel têm manias, que a equipe e eles mesmos já se adaptaram. Os outros são mais… como posso falar? Normais.

Cooper riu. Ele conhecia bem a equipe de Isadora. Já trabalhava há muito tempo sendo o seu coordenador. No início, foi difícil para ele compreender determinadas características. Todavia, com o tempo entendeu o porquê de Isadora manter algumas pessoas que, para a maioria, seriam problemáticas

— Quem mandou escolher só agentes “disfuncionais”?

— Eles fazem muito bem o trabalho deles. São os melhores especialistas nas suas funções.

— A Helena diz que os melhores agentes são os dela.

— Você gosta de provocar, não é? Admito que os dela são muito bons, afinal, ela está na agência há mais tempo do que eu. Só não reclamo desse arranjo porque sei que teremos os melhores conosco.

***

O número de pessoas no lobby do bunker já não era tão grande. Helena ia observando as salas por onde passava e notava que a maioria delas estava cheia. Provavelmente, os agentes recebiam instruções. Ela seguiu diretamente para o refeitório.

Conhecia seu grupo e tinha certeza de que a maioria estava faminta. Sempre estavam. Ao se aproximar, ouviu uma balbúrdia. Era como se estivessem em guerra. Entrou e viu uma de suas agentes numa queda de braço com uma agente da equipe de Isadora e os outros membros de ambas as equipes em volta, torcendo pelas suas preferidas. Ela sentiu alguém se aproximar.

— Acha que será difícil integrá-los?

Isadora se postou ao lado da colega de trabalho e cruzou os braços esperando a resposta. 

— São profissionais. Acredito que nosso maior problema será com a troca dos rapazes.

A queda de braço se arrastava. Isadora passou a mão pelo pescoço, tentando aliviar a tensão e o cansaço que começava a incomodar.

— Meus meninos não vão gostar, nada, desse arranjo. 

Balançou a cabeça desanimada.

— Você tem cinco deles para lidar, Isa. E eu que tenho sete para convencer?

Viram Margot perder a luta e os integrantes da equipe de Helena comemorar.

— Margot deixou Latife vencer? Por quê?

— Reparou também, Helena? Margot detesta desafios. O pessoal que deve tê-la escolhido para essa competição.

— Aí ela perde para não fazerem isso novamente com ela.

— Pegou o espírito da coisa. Ela só queria deixar que seus companheiros percebessem.

— Vamos lá, Isa. Quanto mais tempo demorarmos, mais teremos dificuldade para convencê-los.

— Me chamando de Isa?

Isadora sorriu debochada.

— Se vamos trabalhar juntas, teremos que nos acostumar com as gentilezas, mesmo que queiramos nos matar, não acha?

— Sim, senhora, dona geleira. 

— Até parece que você é diferente. Vamos lá.

Elas se aproximaram, levando as duas equipes a se acalmarem da euforia. Deixaram que os membros se acomodassem nas mesas. Uma hora mais tarde, foram levados ao hotel em que descansariam, antes da reunião geral à tarde.

— Esses são os quartos de vocês duas. São quartos conjugados para poderem se reunir e trabalharem. Devem escolher os novos membros das equipes antes da reunião. Suas equipes estão alojadas no outro corredor. 

— Vocês são uns anjos, Cooper. 

A ironia sempre presente no tom da agente divertia o coordenador. Ele se dirigiu a Helena:

— Espero nos dar bem. Sei que sua confiança é em seu coordenador, mas Henrique está às voltas com a chefia. Nós trabalharemos juntos e concordamos que ele seria melhor como interlocutor junto ao alto comando. 

— Quando formos para a ilha, ele ficará com você na coordenação?

— Sim. Por enquanto, ele fará essa ponte das informações e negociações entre nós e a chefia, cuidarei da parte operacional, mas assim que a missão começar estaremos juntos para dar o apoio.

— Ok.

Helena concordou e Cooper franziu a testa.

— Você poderia aprender com ela, Isa. Ela aceita as resoluções sem reclamações e gracinhas.

— Isso porque ela aceitou o arranjo. Esquece que ela foi a minha instrutora? Com quem acha que aprendi a ser assim?

O coordenador recebeu uma piscadela da chefe de equipe, que abriu a porta e entrou em seu quarto. A risadinha nem um pouco disfarçada de Isadora o fez bufar.

— Já trabalhei com Helena em missões. Não terá dela menos do que tem de mim, Cooper. Por que acha que a gente bate de frente? Mas não se preocupe. Você está acostumado.

Isadora entrou e deixou o coordenador parado no corredor.

— Ah, merda! Duas iguais não vou suportar.



Notas:

Voltei!

Não será uma história muito longa… Eu acho. rs  Será uma aventura, terá ação e sexo.  É história de agentes e o pano de fundo será uma ilha; o tempo é o presente. Terá tiro e tecnologia e terá… bem acho que será melhor vocês lerem.  😉

Espero que se divirtam e não deixem de comentar. Esse é nosso incentivo aqui no site. 

Um abraço bem apertado a tod@s!




O que achou deste história?

10 Respostas para Capítulo 1 — Uma Missão Diferente

  1. Biiiii,
    Jà falei que amo estórias com agentes?!! Simmmmm!! Adorei o primeiro capítulo e já sabemos o problema dessas duas ,nao?! Aonde vai dar…hehehehe

    Vamos, Bi!! Jogue duro!!

    Beijoss

    • Oi, Lailicha!
      Quando comecei a escrever pensei logo em você, porque sempre me falou isso. rsrsrsrs
      O problema delas é mais complicado do que parece, mas sim, elas se amam. rs
      Brigadão, Lailicha!
      Beijão pra tu!

  2. Carolina já mexeu no vespeiro kkkk ansiedade pelo próximo capítulo. imaginando as tretas, disputas e o que pode acontecer entre Helena e Isadora.

  3. Já estou de olho e gostando do que li! Imaginando o tanto de coisa que vai acontecer nessa ilha!

    Boa volta Carol!

Deixe uma resposta

© 2015- 2023 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.