Líberiz

Capítulo 26 – O Castigo dos Traidores

 

— Eu não acredito nisso!

Cécis se levantou da cadeira. Estava no acampamento das tropas de Kendara e conversava com Ranaz. 

Após o alarde que a herdeira do trono fez na madrugada do atentado, esperou passar quase dois dias e esgueirou-se pela passagem que os mapas do palácio indicavam. Patiz permaneceu mais algum tempo no quarto para despistar quem chegasse para falar com a princesa. A guarda falava aos visitantes que Cécis não queria ver e nem conversar com ninguém. Quando a situação não pudesse mais se sustentar e a pressionassem muito para que a princesa atendesse, a coronel sairia pela passagem e se encontraria com ela no acampamento montado pelos ducados.

Assim que a princesa saiu do palácio, soube o que ocorria na cidadela e procurou imediatamente o comando do exército dos ducados. Por ter passado aqueles dias reclusa, não sabia que a situação havia chegado em um ponto insustentável. As guarnições que a escoltaram permaneceram nas cercanias da cidade e, conforme os dias foram passando, sem que tivessem notícia do estado de saúde dela, pediram que outros ducados mandassem mais guarnições.

Cécis se espantou com as informações que recebeu no acampamento.

— Sinto muito, Cécis. Sei o que deve sentir com essa informação, mas esses documentos são provas do que estou lhe contando. O trono não era do interesse de sua irmã Dólias. 

— Caterina?! Não… não…

Cécis falava, enquanto chorava, olhando para todas as cartas trocadas da irmã mais nova com o duque Cárcera. Ela reconhecia a letra da irmã. Aquelas mensagens não eram falsas.

— Como conseguiram isso?

— Ontem à noite, resgatamos a duquesa Líberiz no castelo de Cárcera. Ela foi sequestrada na noite em que você retornou à Alcaméria. Cárcera foi ajudado por Dinamark, um conde do ducado. 

— O quê? Fira está bem?

— Já está em Líberiz e está bem. Ela desconfiava desse conde e mandou que o vigiassem. Achou que ele poderia fazer algo contra ela e deixou uma mensagem na posse de sua escudeira…

— Bert. Este é o nome da escudeira dela. 

Cécis completou, enxugando as lágrimas e tentando se acalmar. 

— Ela mesma. Lady Fira deixou uma mensagem com Bert e a instruiu para que se algo acontecesse, a escudeira deveria entregar para o contato dela. No dia seguinte ao sequestro, a escudeira estranhou que Lady Líberiz não se encontrava de manhã em seus aposentos e reparou que coisas estavam fora do lugar no quarto. A mulher teve presença. Entregou de pronto a mensagem, e o contato de Lady Líberiz entregou a mensagem para Heloise.

— Entendo…

— Conseguimos dividir nossos exércitos e rumamos com uma parte para Cárcera, num trabalho de assalto ao castelo. A libertamos e prendemos o duque em flagrante. Lady Líberiz pediu que os comandos dos exércitos vasculhassem o castelo em busca de elementos que pudessem o incriminar, ainda mais. Foi quando encontraram todos estes documentos e as cartas.

— Dólias está lá dentro e em perigo. – Cécis reagiu, apesar das lágrimas voltarem aos seus olhos. – E as minhas duas irmãs mais novas… – Eu fiquei tão focada no que me acontecia… – A voz saía como arrependimento. 

— Seu pai não fará nada contra a rainha e as duas crianças…

— Não fará?! Você leu estes documentos? Ele é um monstro! Matou a minha mãe e a outra esposa, planejando friamente! Ele é cruel! Os dois não valem nada!

Cécis estava destemperada. Perdera o rumo e o equilíbrio, quando constatou que a irmã que mais amava e em quem depositava a sua confiança, havia tramado tudo para matá-la.

— E Dólias?! Eu que sempre desconfiei dela, que a achava uma dissimulada… Ela só estava se protegendo!

— Calma, Cécis! Vamos tirá-las de lá. A sua atual madrasta será a mais difícil. Ela é uma mulher… digamos, sem muita perspectiva e subserviente.

— Alienada, é o que você quer dizer.

Ranaz sorriu constrangido, passando a mão pelo pescoço, evitando falar o que realmente pensava da rainha.

— Quanto a Dólias, não se preocupe, é uma mulher esperta. Não é boba. 

— Você a conhece?

Ranaz sorriu.

— Sim. Sempre conversei com ela nos saraus. 

— Como eu nunca vi isso?

— Você raramente reparava em alguma coisa, quando estava presente em alguma festa. Como você mesma me falou um dia, elas eram uma tortura para você, mas eu e sua irmã temos uma boa relação. – Sorriu, novamente. – Ela me procurou há alguns meses. Estava com medo. Foi quando seu pai começou a se articular com Cárcera, antes mesmo de falar sobre o casamento do duque com você. Ela me pediu para não falar nada, porque sabia que você não confiava nela.

— E por que ela confiava em mim?

— Ela dizia que era porque você era autêntica e transparente. – Sorriu. – Dizia que você odiava tudo aquilo e não se importava com a coroa ou em mostrar isso em público. Essa atitude não é exatamente típica de alguém ambicioso ou pernicioso. Só não concordava em como você agia. 

— Pelos Deuses! Parece que eu estou ultrapassando a fronteira final do próprio inferno!

Cécis colocou a mão na cabeça. Tentava assimilar tudo; e se sentia a maior tola dentre todos os reinos.

— Então é isso? Eu viverei o resto de minha vida tendo que pensar nos animais traiçoeiros que me cercam?

— É lógico que não, Cécis! Você é uma boa mulher e isso que importa.

— Importa para quem? Para quem queira me usar e manipular como uma marionete? “Cécis, levante o braço. Cécis abre as pernas. Cécis pegue aquele objeto. Cécis, é você quem tem que fazer isto ou aquilo, senão não é minha aliada ou amiga.” É isto que eu serei se estiver no trono, Ranaz?

O rapaz se compadecia da princesa herdeira. Sabia que era uma mulher de temperamento forte, mas não alguém que soubesse lidar com a escumalha que costumava rodear a corte. Era sensível e crédula demais, para aguentar este tipo de assédio. O que para ele poderia ser uma grande virtude, para outros, uma oportunidade de exploração. Ela era boa. Muitas vezes percebia os predadores, contudo não sabia como acabar com eles ou domá-los.

— Calma, Cécis. Primeiro vamos pensar em como tirar sua irmã de lá.

— Tirar quem de lá?

Escutaram uma voz e viram a princesa entrando na tenda. Paralisaram.

— O que foi? Não acharam que ficaria lá, à mercê deles, ou acharam?

Cécis se adiantou e abraçou a irmã, aliviada por vê-la salva. Dólias ficou sem ação. Não esperava aquela reação da irmã mais velha. Não sabia como se portar, entretanto, diante do abraço forte e das lágrimas que sentiu em seu ombro, foi relaxando e retribuindo o abraço. Há anos que não sentia algo tão confortador. 

Lembrou das vezes, quando crianças, em que se abraçavam numa brincadeira que faziam, quando a mãe delas ainda era viva. Engoliu a saliva que se formou pela emoção e tentou conter as lágrimas que marejaram os olhos. Inspirou e se afastou.

— Bem. Já estamos parcialmente salvas. – Falou tentando parecer indiferente. –- Consegui trazer Felicity, Glaede e nossa madrasta tonta.

— Dólias!

— O que, Cécis? E não é? Quem casa com um homem como nosso pai, que enterrou duas esposas, e ainda consegue permanecer calada o dia inteiro durante anos? Ela fala no máximo três frases por dia! – Dólias retrucou, indignada.

— Três frases? – Perguntou Ranaz.

— Bom dia, boa tarde e boa noite é tudo que escuto dela. Precisei arrastá-la pelos corredores para a tapada me acompanhar. Só não a deixei para trás porque ela trazia a Glaede nos braços.

— Por onde você passou?

— Pelo mesmo lugar que você, Cécis. Eu ameacei Pátiz. Sabia que você não estava mais naquele quarto. Disse que se ela não abrisse, eu gritaria para o palácio inteiro a armação toda.

Cécis riu pela primeira vez, depois do atentado. Balançou a cabeça, lembrando da irmã quando criança. Quando colocava algo na cabeça, era tinhosa.

– E Pátiz, veio com você?

— Sim. Fez a nossa segurança. Só não pude trazer Britta. Está acordada, mas muito confusa e fraca.

— Ninguém mexerá com ela. Ela não tem importância para eles. Ficará bem.

Enquanto falava, Ranaz abraçava Dólias. Cécis estreitou os olhos. Era uma intimidade que um homem não deveria ter com uma dama. Viu que a irmã se aconchegava nos braços do rapaz, confortavelmente. 

— Gente, o que eu perdi nesse tempo todo?

Eles se separaram, virando-se para a princesa herdeira.

— Somente algumas coisas, irmã. – Respondeu Dólias, com um sorriso envergonhado.

— Bem, agora temos que prender o rei Deomaz, e não será fácil. – Intercedeu, Ranaz.

— Eu tenho uma ideia. – Cécis falou.

— Eu tenho medo de suas ideias, irmã. – Respondeu Dólias, rindo da princesa.

— Algumas deram certo até agora… – Cécis devolveu o sorriso.

 ***

Líberiz, mais de um mês depois…

A duquesa Fira Líberiz estava em sua biblioteca, verificando as contas dos condados; bateram à porta.

— Entre.

Bert entrou, carregando um pergaminho. A escudeira estava preocupada com a nobre. Depois que tudo ocorreu, ela se enfurnou no castelo e apenas saía para verificar as questões econômicas e políticas do ducado.

— Milady, chegou uma mensagem de Alcaméria e o senhor Willahelm está à sua espera. Não foi ele quem milady mandou chamar?

 — Foi sim. Me dê a mensagem e mande-o entrar. Depois pode ir, Bert. Hoje não vou mais sair.

— Milady, gostaria de lhe falar rapidamente.

Fira a olhou, tentando conter a irritação. Sabia que Bert andava rondando preocupada, mas não queria discutir seu estado melancólico com ninguém. 

— Diga, Bert. – Falou, encarando os documentos dispostos à sua frente.

— É que vamos fazer a festa da primavera em minha casa hoje; pensei se acaso a duquesa quisesse ir… Mira ficará feliz com vossa presença.

Fira olhou para a escudeira. Bert sempre foi leal e nunca a questionou, mesmo conhecendo posteriormente a história de Cárcera e o que Fira fizera para o prendê-lo. “Ela é uma verdadeira amiga.” Suspirou.

— Eu não vou prometer, Bert. Se estiver disposta, mais tarde passo por lá, tudo bem? – Sorriu levemente.

Recebeu um sorriso de volta e um aceno de cabeça. A escudeira saiu e deixou que o senhor Willahelm entrasse.

— Milady… – O homem fez uma reverência.   

— Tudo bem com você, Bernard?

— Melhor do que estou, seria pedir demais aos Deuses.

— Você me enviou uma mensagem. Por que quer desfazer o grupo Rélia?

— Não há mais propósito em manter o grupo, quando as pessoas estão em paz e satisfeitas. O grupo foi instituído para um propósito e é composto por pessoas comuns e ninguém quer nada além disso para suas vidas. Os condados estão mudando a conduta, não temos mais a que nos opor.

Fira se levantou, caminhou até a mesa de canto e colocou brandy em dois cálices, oferecendo um deles para o homem.

— Então termina aqui a nossa relação. Acho que nos demos bem em nossos propósitos. Você nos seus, e eu nos meus.

— Posso lhe fazer uma pergunta, milady?

— Sente-se, Bernard.

Fira caminhou até uma das poltronas e apontou a outra, para que o convidado se sentasse.

— O que quer saber?

— Por que quando nos investigou e me encontrou, quis subsidiar o grupo? Não estou falando que não fomos importantes, quando milady foi sequestrada; estou falando de antes. Nós fazíamos oposição aos condados.

— Me responda você. Quando lhe ofereci o auxílio e exigi de você o silêncio, por que aceitou?

— Porque eu era o cabeça do grupo e você não exigiu que eu denunciasse meus companheiros. Além do que, não fazíamos oposição ao governo geral de Líberiz. Eram alguns condados corruptos que nos impulsionava a atuar.

— Acabou de responder a sua própria pergunta, Bernard. Eu tinha problemas com estes mesmos condados e eles faziam oposição ao meu governo, não vocês. Auxiliar financeiramente o grupo Rélia, era uma forma de forçá-los a virem até mim.

— E se algum de nós fosse preso?

— Eu só me preocuparia se você fosse preso. Por isso nunca quis saber quem fazia parte do grupo e exigi de você, que nunca falasse quem os ajudava financeiramente.

— Mas você soube que Divinay fazia parte.

— Descobri por acaso. Nunca foi minha intenção saber quem eram os membros. Pelo visto, Divinay bateu com a língua nos dentes.

— Ela nunca me falou nada, mas comecei a desconfiar quando veio com a informação do sequestro da princesa. Confirmei quando nos trouxe a notícia do seu sequestro e articulou com os vários ducados o seu resgate. Eu a interroguei e ela se recusou a falar quem era o informante dela.

— Então posso supor que ela é uma pessoa confiável, assim como você. – Fira sorriu. – Bem, Bernard, não é de minha alçada a decisão de vocês continuarem o grupo, ou não. Isso não significa que não ficarei de olho.

Bernard sorriu. Conheceu a duquesa numa situação em que ela e um grupo de soldados o prendera há mais de um ano. Ela nunca interferiu nas ações do grupo, mas ele sabia que se atentassem contra ducados leais, ele sofreria as consequências. O chefe do grupo Rélia levantou-se e pousou o cálice em cima da mesinha de centro. Antes de sair, voltou-se para ela.

— Sabe que não somos um grupo violento. Apesar de desfazer o grupo, também ficarei de olho. – Sorriu

— Cuide bem da estalagem. Qualquer dia desses subo a montanha para almoçar com você.

— Para comer o assado de javali? Você nunca pede outra coisa a não ser isso. Eu faço um faisão ao molho de vinho muito bom. – Piscou para a duquesa e saiu. 

Fira inspirou fundo, fechou os olhos e exalou fortemente, afundando na poltrona. Conseguiu fechar mais um ciclo. Levantou-se e olhou para a mensagem vinda de Alcaméria que havia deixado sobre os outros documentos. Tomou coragem e abriu o selo.

“À duquesa Fira Líberiz,

É com prazer que o reino de Alcaméria convida para a recepção de coroamento da rainha Dólias de Alcaméria, a ser celebrada no quinto dia posterior à festa da primavera.

Princesa Dólias de Alcaméria”  

— Dólias? Mas o que…? Deuses! O que será que Cécis aprontou agora? – Bufou. – Ah, só vou pensar nisso amanhã! Eu já carreguei meu fardo.

Foi em direção ao seu quarto para se arrumar. Iria à festa de Bert. Precisava espairecer. Se sentia deprimida e sufocada, desde que houve a derrubada do rei Deomaz. Tudo aconteceu rápido e na ocasião, o rei fora acusado do assassinato das duas esposas. 

A princesa Caterina aguardava o enforcamento por traição, junto com Cárcera. Todavia para Fira, parecia que, a qualquer momento tudo, poderia ruir. Cécis não deu mais notícias e cada vez que pensava na princesa, uma angústia lhe tomava. Lady Líberiz sentia o peso da solidão.

Se arrumou e antes de descer até as cocheiras, seguiu em direção ao calabouço. Olhou as celas, a maioria vazias. Alguns ladrões aguardando julgamento, mexeram com ela. Quase todos os presos eram assaltantes de fora do ducado. Não a conheciam. Chegou na última cela. Olhou o homem em trajes bem cortados, mas coberto de sangue. Estava estirado sobre um catre feito em couro. Ele levantou o olhar e a viu de pé, observando-o.

— O que quer de mim, Fira? Já não se divertiu bastante?

— Pegar você nunca foi um divertimento para mim, Dinamark. Apenas sei que não posso deixá-lo por aí. Nunca viveria em paz, sabendo que um dia poderia retornar e me matar.   

— E por que está aqui, senão para satisfazer o prazer de ver meu sofrimento?

— Está errado, novamente. Eu só queria entender por quê? Você tinha tudo de mim e um condado próspero. Era rico, tinha mulher e filho, que quase matou se eu não intercedesse e não os resgatasse. Por quê?

— Eu tinha uma mulher que me foi dada. Era um estorvo que eu tinha que carregar. Pudica demais e certinha demais. Tinha um amigo louco e eu era o seu capacho. Poderia ter me casado com você e certamente seria melhor duque do que você jamais será. – Afirmou. – Era isso que queria saber? Está aí a sua resposta. Agora me deixe em paz. Soube que serei enforcado depois de amanhã.

— Ainda tem seus informantes?

— Não. Os guardas zombam de mim e me atormentam, falando quando vou morrer. Por que não me enforca logo? Você é tão superficial que respeita uma tradição e uma superstição imbecil, Fira?

— Não importa se é superstição ou não. Vou manter as tradições de meu povo.  Não enforcarei ninguém na semana da festa da primavera. Entenda de uma vez por todas; este é o meu ducado.   

Fira não falou mais nada. Saiu sem olhar para trás. A tristeza apertava o coração da duquesa. Outra vez, as palavras do pai vieram a sua mente, fazendo-a compreender um pouco mais as atitudes humanas. “Muitas pessoas não conseguem enxergar o que tem e é por isso que inventam tolices para fazer.”

Foi até as cocheiras do castelo. De agora em diante, apenas sairia do seu estábulo particular para fazer exercícios com sua égua. Não precisava mais se esconder de tudo como outrora.

O conde Dinamark não foi o único no castelo que ela prendeu. Servos e guardas, que eram espiões e apoiadores dele, também foram presos. O conde não era o único que espreitava as movimentações em Líberiz. Antes mesmo de Virtus Líberiz morrer, mantinham vigilância na cidadela em relação a espiões de condados e ducados. O pai aprendeu, a duras penas, que as maiores traições vinham de dentro de sua própria casa.

Felizmente, ela não precisava fazer o julgamento dessas pessoas pessoalmente. Havia um tribunal para isso. Melhor que fosse desse jeito. Ela detestaria ter que condenar alguém do povo por traição. Normalmente, essas pessoas eram enganadas, ou mesmo, coagidas por outras com poder Em contraponto, nobres eram julgados por nobres e quem decidia a sentença era ela.

Que assim fosse. 



Notas:

Bom dia!!

Estamos chegando perto do fim. As traições estão sendo debeladas e castigadas. O que acontecerá com o amor de Fira e Cécis?

Bom domingo a tod@s!

Um beijão




O que achou deste história?

4 Respostas para Capítulo 26 – O Castigo dos Traidores

    • Oi! Tudo bem Marta?

      Não é mesmo? Concordo com você. Existem pessoas que sabemos que não podemos virar de costas, por isso não nos surpreende quando nos traem. O problema da traição é quando vem de quem a gente confia.
      Ontem postei o cap 27. Espero que goste.
      Um abração, Marta e obrigada!

  1. Maravilhoso capítulo, e o melhor Cécis conseguiu se livrar do fardo de ser a Rainha, traidores com suas sentenças, quase tudo entrando nos eixos, agora só falta a nossa Duquesa e a Princesa se acertarem.
    Tá acabando!🥺

    Bjs Carol!

    • Oi, Blackrose!
      A história tá chegando no final mesmo, mas ainda tem uns 2 ou 3 caps, para curtir. rs ontem entrou o 27. Vamos ver como as coisas se acomodam. rs
      Valeu, Blackrose !
      Um beijão!

Deixe uma resposta

© 2015- 2023 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.