Em Qualquer Lugar

Capítulo VIII – Perdi meu coração

Paula

Quando eu vi aquilo tudo no jardim, me lembrei exatamente da pessoa que eu mais amei na minha vida, além de meus pais, é claro, e foi também quem mais me feriu. A Margô era uma conquistadora. Romântica, mas uma conquistadora. Eu sabia disso e negava minha atração por ela, mas ela se empenhou meses a fio para me convencer que me amava de verdade. Quando eu cedi finalmente, ela não demorou mais que duas semanas para se interessar por outra e me largar. Fiquei mal, viu!

Quando no meu lamento patético a Aghata me abraçou e me acalentou, eu não senti a mesma coisa que senti com a Margô. Ela me confortava, realmente. Acalmava-me e o calor de seu corpo me deixava ver que ela não me queria só por querer. Tá certo! Eu era uma romântica irremediável, mas como disse o Cacá, eu não poderia saber o que aconteceria. Eu iria ficar a vida toda me negando a ter alguém ao meu lado por causa de algo que me aconteceu?! Eu não queria. Desarmei-me e os beijos que ela me deu não chegavam nem aos pés daquela conquistadora barata. Não podia comparar.

Quando ela me mostrou a sua insegurança, não pelo que estava prestes a acontecer, mas por ela achar que não daria conta de uma noite de amor, eu me desarmei por completo. Foi quando falei convicta de que iria ter uma noite maravilhosa…

— Eu acredito em você e quanto a ter uma noite de amor ruim, eu não me preocupo. Se você deixar fluir e da forma como me beija, sei que vou adorar…

Ela não disse uma palavra. Segurou minha mão e nos encaminhamos ao seu quarto. A casa toda era em estilo sóbrio e moderno na decoração. O quarto era maravilhoso. A cama baixa, em estilo japonês, compunha o ambiente juntamente com uma poltrona Charles & Eames e uma mesa de escrivaninha de Toledo. Um quadro renascentista quebrava as formas sóbrias e retas do estilo moderno. Era um sonho! Eu estava em um sonho de “princesa e princesa encantada da era moderna”. Ela não sabia onde por suas mãos e o que fazia aquela altura. Tinha me levado ao seu quarto e não tinha a menor ideia do que aconteceria dali para frente. Aquele mulherão todo estava uma graça envergonhada!

Aproximei-me dela e a abracei, colocando minha cabeça em seu ombro para senti-la toda. Ela era todinha minha naquele momento. Ela me abraçou e suspirou fortemente. Desaninhei-me de seus ombros e a olhei, profundamente. Ela iniciou um beijo recatado e inseguro, diante dos momentos que tivemos antes e eu… Bem… Eu queria comê-la inteira se ela me permitisse. E foi o que fiz.

Ainda a beijando, tirei a sua jaqueta de couro e deixei resvalar para o chão. Quem precisa se preocupar com o que acontece com as roupas nesse momento? Minha pouca altura me permitia sugar seu pescoço sem nenhum esforço. Ela gemeu deliciosamente e eu queria vê-la sem nada mais em sua pele. Fui abrindo os botões de sua camisa e beijando cada pedacinho de seu corpo que se desnudava para meu prazer. Sua respiração descompassada fazia com eu desejasse tê-la mais e mais. Quando a blusa caiu ao chão, eu fiquei sem ar. Seu dorso era lindo! Moreno, musculoso, mas suave. Apenas o sutiã de renda preta se interpunha entre seu corpo e meu desejo de ter seus seios em minha boca. Era isso mesmo! Eu estava ávida do corpo dela, seus contornos me despertaram os mais loucos desejos. Continuei escalando seu corpo com beijos até chegar a sua boca, novamente, enquanto abria seu sutiã. Seus seios saltaram e eu quase desfaleci. Eram lindos! Médios, rígidos e seus mamilos estavam duros, prontos para serem sugados. Eu não pensava em coisa melhor para fazer. Desci com minha boca perfazendo um caminho de beijos até a aureola deliciosamente rígida e pronta para minha boca. Passei a língua por cima e depois suguei calmamente. Seu peito subia e descia em uma respiração rápida, e quando abri meus olhos, para observá-la sua cabeça pendia para trás com uma expressão de êxtase no rosto. Uma umidade inundou meu sexo. Passei para o outro seio, mas substitui minha boca no primeiro com a minha mão e o acariciava forte. Que delícia! Que gosto bom! Que tesão bom!

Ela gemia e o som aumentava cada vez mais minha excitação. Desci em pequenos beijos pelo seu abdômen até chegar ao púbis e beijei seu sexo por cima da calça.

— Aaaahhh!

Ela gemeu mais forte e acariciava minha cabeça, subi novamente e beijei aquela boca gostosa com loucura. Enquanto a beijava, empurrei-a devagar até a cama. Ela sentou na beirada e eu abri o botão e o zíper de sua calça, resvalando minha mão ao encontro de seu sexo úmido. Ela se abriu mais para mim, me permitindo acaricia-la mais intimamente.

— Isssssss! Como você está molhada! Que delícia.

Era tudo que eu conseguia dizer entre seus lábios, ainda em um beijo sôfrego.

— Como você me deixou molhada assim tão rápido?

Foi a sua pergunta para mim, ofegante. Ela puxou minha blusa para tirá-la de uma só vez, foi quando eu vi seus olhos cheios de desejo. Ela podia pensar que não sabia o que fazer, mas com certeza ela sabia o que queria. Tirei minhas botas, apressadamente, enquanto ela abria o zíper de minha calça. Pousou uma de suas mãos em cima de um de meus seios enquanto a outra apalpava meu sexo incandescente. Foi a minha vez de me descontrolar.

— Aaahhh! Gostoso!!!!

Ela me puxou para cima dela na cama.

— Tira a calça…

Pediu-me com a voz rouca. Não me fiz de rogada. Tirei minha calça, enquanto ela tirava o resto de suas roupas. Deitei sobre o seu corpo nu e iniciei uma dança erótica sobre o púbis dela. Nossos corpos estavam entrelaçados e nossos movimentos ficavam cada vez mais intensos. Coloquei minha mão entre os nossos corpos e pressionei com meu dedo médio o seu clitóris intumescido.

— Deus, como isso é gostoso!

Suas exclamações de prazer me faziam arder, querer dar mais e mais prazer. Pressionei seu clitóris com o polegar e deixei resvalar dois dedos para dentro daquela abertura quente e gostosa.

— Isso! Mais forte!

Comecei a movimentar meus dedos dentro dela, sem perder o contato com seu clitóris e ela se empurrava forte contra mim.

— Aaahhh! O que é isso?! Mais… Mais… Eu vou… Eu vou… Aaahhhhh!!

Ela gozou gostoso molhando minha mão toda e eu não conseguia parar de movimentar o meu quadril sobre ela. Estava com muita vontade, muito tesão e acabei me tocando para me saciar, mas mesmo ainda sobre os tremores do orgasmo ela assumiu a tarefa de me deliciar com sua mão sobre meu sexo inchado. Coloquei minha mão por cima da sua a conduzindo em meu prazer.

— Assim… Gostoso! Issss, delícia! Entra em mim agora!

Ela entrou em mim e eu rebolei em seus dedos, até que não aguentei mais e gozei longamente. Perdi minhas forças e acabei deixando meu corpo relaxar sobre ela. Ela me abraçou, afagando meus cabelos. Estávamos ofegantes ainda e ficamos um tempo em silêncio, até nossas respirações se acalmarem um pouco.

Ela estava muda com os olhos fechados e eu comecei a me preocupar. Havia sido intenso e bonito, mas comecei a ficar com medo de sua reação. Toquei seu rosto e ela abriu os olhos suspirando e sorriu para mim.

— Eu fui muito ruim para a primeira vez?

— Ruim?! Você está brincando comigo, não é?

Ela sorriu. Beijou minha cabeça e me abraçou, ternamente.

— Pra falar a verdade, eu estou meio perdida e muito feliz. Eu nunca em minha vida senti tanto prazer! Nunca senti tanta emoção envolvida em um ato sexual.

— Pois eu não estou nem um pouco confusa, mas estou muito feliz também. Essa está sendo uma das melhores noites de amor que eu tive em minha vida. – Ela sorriu, novamente, quando eu falei isso. — Aghata. – A chamei.

— Umh?

— Posso te pedir uma coisa?

Ela ainda afagava meus cabelos, abraçada a mim.

— Claro, meu anjo!

— Podemos ir comer? Eu estou morrendo de fome…

Ela gargalhou com gosto.

— Me desculpe, meu amor. Acho que não fui uma boa anfitriã, não é?

O fato de ela ter me chamado de meu amor tão naturalmente, fez meu coração aquecer. Será que o Cacá estava certo e meu medo de me machucar novamente, me fez quase negar uma boa relação?

— Claro que não! Você está sendo muito boa anfitriã, mas serviu o prato principal, antes da entrada. Gostaria de comer a entrada, para depois passar à sobremesa.

Falei brincando, mas depois eu achei que a brincadeira poderia ter soado grosseira. Ia me desculpar, mas ela deu outra de suas risadas deliciosas e vi que tinha sido bem aceita.

— Então eu sou o prato principal?

— E a sobremesa!

Franzi minha testa, sorrindo de forma travessa. Sua gargalhada se reduziu a um sorriso, mas um sorriso muito sensual. Seus olhos me miravam com desejo e, depois de um tempo, seu sorriso aumentou e ela falou.

— Então vamos comer a entrada, porque depois vou querer minha sobremesa também.

Ela continuou me olhando, maliciosamente, me devorando e eu? Eu, simplesmente, adorei! Um calor rondava minhas entranhas e uma umidade mais que desejada inundou novamente meu sexo em antecipação ao que poderia vir. Ela se levantou e pegou dois robes em seu banheiro. Um branco e um negro. Ela segurou o branco pelos ombros para me vestir, me virei de costas, ela me vestiu e me abraçou por trás, beijando meu pescoço e o lóbulo de minha orelha.

— Mmmmm! Desse jeito não vamos comer a entrada!

— Não, senhorita! Não vou permitir que fique sem nada no estômago em minha casa.

Desvencilhou-se do abraço, colocou o robe negro e deu um tapinha na minha bunda, para que eu a seguisse. Seguia-a pelo corredor em direção ao lounge. Observei-a melhor de costas e custava a acreditar que essa mulher linda, de cabelos cor de ébano, corpo esguio e forte estivesse tão interessada em mim. “Ela é linda”! Agradeci, imensamente, a Deus por esta noite. Chegamos ao jardim onde tinha o gazebo com a mesa.

— Acho que está frio.

— Você tem micro-ondas?

— Micro-ondas?

Seu rosto tinha uma expressão de quem não entendia.

— É! Micro-ondas. Aquele aparelho que, normalmente, temos na cozinha para degelar coisas e esquentar comida.

— Tenho.

Comecei a rir, pois sabia que ela não tinha se atinado para a possibilidade de eu esquentar a comida. Peguei os dois pratos tampados com aquela cobertura de inox, estilo francês (cloche) que eu não sabia o nome, mas certamente ela sabia, lógico que eu não perguntaria, e me dirigi à entrada do lounge.

— Você não vai me dizer onde é a cozinha?

Perguntei, me virando para trás. Ela sorriu e me acompanhou até a cozinha. Coloquei o primeiro prato no micro-ondas, evidente que sem a cobertura de inox, se não explodiria o aparelho.

— Que ave é essa?

Perguntei, pois, pelo que observei de seu estilo de vida, ela não faria galinha ou chester ensopado se queria seduzir alguém. E foi essa a impressão que ela me deu quando me trouxe para cá. Ela queria me seduzir.

— Pato ao molho à poivre, batatas salteadas na manteiga e alecrim.

— Ummm! Excelente entrada! — Brinquei.

— Melhor que o prato principal?

O humor dela era sarcástico. Adorei!

— Não acredito, mas vou ter que provar para saber…

— Creio que deva. Provavelmente, você já provou pratos principais melhores também…

Meu sorriso se desfez. Não gostaria que ela achasse que, por ser lésbica, era uma aventureira. Acho que essa é a ideia de muitos. Tive alguns relacionamentos sim, mas nada demais comparado a muitos heterossexuais. Existiam muitas homossexuais galinhas, minha ex era uma. Mas existiam heterossexuais galinhas também. Não era nenhuma Casanova, pronta para qualquer conquista. Acho que ela se deu conta do que disse, porque se levantou e se aproximou de mim, de imediato.

— Desculpe, mas o que disse não soou como o que eu, realmente, queria dizer. É que você é mais experiente que eu neste quesito e, provavelmente, já teve alguns relacionamentos que não eram tão crus quanto eu…

Relaxei e vi que a insegurança dela em relação a mim era maior do que a minha em relação à ela. Pelo menos, a nível sexual. Fiquei de frente para ela e toquei seu rosto, suavemente e, sorri.

— O que você chama de cru? Sinceramente, Aghata, para mim isso não significa nada. O que significa para mim é o que me move aqui.

Peguei sua mão e coloquei sobre meu peito, na direção de meu coração.

— Além disso, não acho que o que tivemos hoje tenha sido tão cru assim como você diz.

Eu sorri de novo e ela também sorriu. Abraçou-me e seus lábios se aproximavam dos meus. Um apito soou e ela sobressaltou.

— Por Deus! Que inferno de eletrodoméstico louco!

Gargalhei do susto que ela levou.

— Você está muito tensa, minha sobremesa. Vou ter que comer rápido a entrada, para poder degusta-la, e assim acalmar seus nervos!

Acho que a brincadeira caiu bem, pois ela abriu um sorriso luminoso e se sentou novamente.

— Acho que tem razão, como presa, acho que meu predador tem que me devorar rápido e aplacar a minha angustia.

Eu sorri da analogia que ela fazia, mas acredito que eu estava mais tensa do que ela. Ela seria minha a noite inteira, quem sabe o resto do fim de semana também…

Levamos os pratos quentes para o jardim e jantamos. Ela abriu o champagne e bebemos, enquanto conversávamos descontraidamente sobre nossas vidas. Meu celular tocou e eu estranhei. Não existiam muitas pessoas que tivessem o meu celular e que me ligariam no final de semana, exceto o Cacá e meus pais que moravam em uma cidadezinha de interior, na serra. Pedi licença e fui atender. Era o Cacá.

— Cacá, você está bem? Não, Cacá, não estou em casa. Hoje não dá. Não. Eu estou bem, só tenho um compromisso… Cara, você tem a chave do meu apartamento, pode cair lá, mas não vou me encontrar com você! Não. Eu estou bem, e estaria melhor se você me deixasse ter esta noite para mim, ok! Não, não. Eu vou ficar bem, vou passar a noite bem e se divirta, está bem? Depois a gente se fala. Beijos. Tchau.

Desliguei o celular e voltei para a mesa, um pouco envergonhada. O Cacá estava parecendo meu irmão mais velho. Gosto dele, mas dessa vez ele extrapolou.

— Ele se preocupa muito com você… Ele é gay também?

— O Cacá? Não! É que ele é novo no laboratório e depois que ele entrou para o lá, fizemos uma amizade legal. Comecei a sair com ele, sem nada demais… Ele sabe que sou homossexual, mas me trata como sua irmã e ai todo o sábado, ele me chama para sair, mas quem acaba cuidando dele sou eu.

Eu sorri e continuei a falar de meu amigo.

— Ele dá uns amassos em algumas garotas e quando ele não sai com alguma, eu acabo levando ele bêbado para a minha casa e Cacá desmaia em meu sofá. Aliás, foi aí que surgiu a ideia do sistema. Eu disse para ele que queria algo que eu pudesse comandar com segurança, para carrega-lo para dentro de casa, sem que eu precisasse deixa-lo sentado no corredor, antes de abrir a porta.

Sorri, meio sem graça.

— Pequenas atitudes, grandes ideias…

— É…

Ela me sorriu e disse que queria a sua sobremesa. Fiquei envergonhada, mas não me deixei intimidar.

— É pra já, senhora subsecretária…

Levantei da minha cadeira e sentei em seu colo, a enlaçando pelo pescoço e beijando-a com ardor. Meus beijos eram correspondidos com igual força e ânsia. Sorri entre seus lábios, pensando no que o Cacá tinha dito: que ela poderia acabar com alguém em quinze minutos. Bom… A meu ver, ela poderia acabar comigo já. Eu estava começando a me apaixonar…

Ela abriu o meu robe, desnudando a parte da frente de meu tronco. Eu estava excitada, meus seios estavam rígidos e minha pele eriçada como se estivesse frio. Frio?! Não existia frio. Eu estava em um fogo louco! Ela baixou seus lábios e prendeu um de meus mamilos e gemeu.

— Por Deus! Como é gostoso!

Eu sorri de sua exclamação e ela sugou com vontade meu seio. Passou para o outro e sugou com igual desejo. Segurou-me pela cintura, me apertando em seu colo e sugando, despudoradamente. Que gostoso! Minha mente se desconectava de meu corpo e minhas reações eram intensas e descontroladas. Abri seu robe e colei meus seios nos dela, friccionando forte para senti-los, enquanto me apropriava novamente de sua boca. Sua língua sorvia gostosamente meu sabor e eu enlouqueci. Desci de seu colo e abri completamente o robe descortinando aquele corpo que estava me levando à loucura. Ajoelhei-me entre suas pernas e as abri, sem a menor reserva. Olhei-a, para constatar em seu semblante a permissão silente que me dava para a apropriação de seu sexo. Seus olhos estavam semicerrados e sua respiração ofegante em antecipação ao que eu faria. Separei delicadamente os lábios de sua vagina e lambi entre eles vagarosamente até chegar ao bulbo de nervos intumescido. Ela soltou um gemido gutural e rouco. Seu gemido penetrou em meus ouvidos e uma dor prazerosa se apoderou de meu sexo, já encharcado. Seu sabor em minha boca era suave e delicioso. Passei a língua por toda a extensão de seu sexo, sentindo sua maciez e sua tez maravilhosa. Seu quadril movimentava forte em direção a minha boca e eu deslizava minha língua, para prolongar ao máximo o seu prazer.

— Ahhhh! Não estou aguentando…

Continuei em minha tortura lenta e chupei seu clitóris tumefeito e me deleitei com seu pulsar em minha boca.

— Paula…Aaaahhh!.. Por favor… Aaahhhh!

Senti seu coração acelerar e o ritmo de seu quadril aumentar. Coloquei meu dedo em sua entrada, massageando e acelerei o ritmo de minha língua em seu clitóris. Ela veio abaixo.

— Paula… Aaahhh! Paula… Aaahhh! Tô gozando pra vocêêê…

Satisfiz-me com seu deleite, escorrendo em minha boca como fruta madura. Degustei seu suco como um licor saboroso e meus atos ainda repercutiam em seu corpo que continuava tremulo. Ela segurou meus cabelos e me puxou para um beijo maravilhoso que tirava de mim todas as minhas forças, quando achei que eu iria me acalentar em seus braços, ela levantou comigo no colo com uma força descomunal. Segurava-me em apenas um de seus braços e com o outro varreu da mesa todos os utensílios do jantar jogando-os no chão para me colocar sobre ela. Abriu meu robe e sem nenhum pudor, colocou minhas pernas sobre seus ombros e se apoderou de meu sexo com a boca ávida. Morri e cheguei ao céu! Foi o que pensei.

Eu não conseguia pensar em mais nada. Meus sentidos estavam entorpecidos e eu só conseguia perceber a sua boca quente, fazendo maravilhas em mim. Sua língua penetrou em mim, enquanto um dedo massageava meu clitóris rígido. Céus! Que delícia! Não demorou muito e eu atingi o clímax gemendo e balbuciando coisas incompreensíveis. Gritei seu nome.

Meu corpo estava lasso e acho que isso a preocupou.

— Paula? Tudo bem?

Ela tinha me pegado na mesa e me abraçado. Eu sorri.

— Eu ainda estou viva? Estou no paraíso? Ela riu de minha brincadeira e me beijou ternamente. Nem vou contar mais o que se passou nas outras dezesseis horas que fiquei na casa dela.



Notas:



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