It´s a love story, baby, just say yes

Capítulo 11: “Prof”

– Mãe, e então, já resolveram sobre o que eu falei do meu aniversário? – Mel falou olhando pras duas.

– O aniversário é meu também! – Léo.

– Eu sei, mas como você não fala, eu falo. – ele revirou os olhos e as duas os olharam divertidas- E então? – olhou pras duas.

– Melissa, eu já disse, sozinhos vocês não vão. – Sophie falou e Mel revirou os olhos.

– Vocês acham que a gente vai fazer o que? Se drogar até cair?? – Sophie a olhou séria antes de falar.

– Filha, eu acho que vocês acham que a gente nasceu velha né? A gente já teve a idade de vocês….- agora foi a vez de Mel bufar e se jogar contra a cadeira cruzando os braços.

– Confesso que os pais da Amanda não estão muito felizes com essa ideia também….- as duas olharam pro filho- Ia até pedir pra vocês ligarem pra eles e conversarem e tal….

– Claro filho, a gente liga….- Sophie sorriu o olhando ao falar porque sabia que a mulher não tinha muita paciência principalmente com a mãe da namorada do filho. Ele sorriu de volta, em resposta.

– Eles acham que você vai fazer o que? Vocês não vão casar, sei lá? – Mel o olhou e o menino ficou meio assustado.

– Quem vai casar aqui?? – Sophie.

– Filha, não fala assim que a sua mãe tem um treco. Ninguém vai casar, pelo menos não agora né? – Fuzz os olhou e Mel revirou os olhos.

– Só quis dizer que ele é todo apaixonado por ela e que não faria nada de mal com ela….- Fuzz e Léo sorriram mas Sophie estava tensa ainda- Vocês acham que a gente vai fazer o que? Uma orgia lá??

– Melissa!! – Sophie falou e Fuzz não evitou a risada fazendo a mulher a olhar brava- Tá decidido, se você quiser ir, nós vamos junto. – Mel bufou irritada.

– Por que a gente não vai com calma? Filha, caso vocês fossem…- Sophie a olhou- eu disse caso….aonde seria? Você já sabe?

– Sim. Lembra aquela casa que foi aniversário da Gih há uns dois anos atrás?

– Sim. – Fuzz.

– Eu já até pedi pra ela o contato e já liguei perguntando tudo, está tudo certo só falta vocês dizerem que sim….- ela disse sorrindo, Fuzz deu um sorriso de leve mas Sophie não caiu na dela.

– Pode parar com esse sorrisinho vocês duas que dessa vez não vão me dobrar! E agora anda, vocês não estão atrasados não?

– Vamos. Eu levo vocês. – Fuzz falou e se despediram de Sophie.

No carro….

– Mel, não fica assim, calma….- Fuzz falou vendo a cara de enterro da filha pelo retrovisor.

– Vocês só podiam confiar um pouco na gente né….

– Filha, não é isso, ela só fica preocupada, eu também. Vocês só tem quinze anos.

– Quase dezesseis….

– Novos do mesmo jeito. – Léo só olhava, ele quase nunca batia de frente com as mães ou com qualquer um- E vamos combinar que vocês não vão pra lá pra ficar bebendo coca cola né? – Mel voltou a cruzar os braços e olhar pra janela- Mas calma….vamos pensar em algo, tá?

– Ok. – ela suspirou e logo chegaram no colégio.

– Tchau mãe. – os dois a beijaram no rosto e então saíram.

– Tchau. Boa aula.

Assim que se viu sozinha, ligou pra Sophie.

– Oi amor.

– Oi. Deixei eles aqui, você vai pro escritório só mais tarde mesmo?

– Sim.

– Quer que leve algo?

– Não, pode vir pra casa.

– Tá, to indo.

Foi pra casa animada pois era raro a mulher ir tarde trabalhar e Sophie andava trabalhando tanto ultimamente que os momentos a sós andavam restritos. Chegou em casa e já estava se encaminhando pra escada quando ouviu a voz da mulher vindo da varanda.

– To aqui. – Fuzz foi até lá e a encontrou sentada em uma das cadeiras ainda de pijama e com o laptop no colo.

– Você não disse que só ía trabalhar mais tarde? – perguntou enquanto caminhava até ela.

– Só estava olhando….

– Olha depois. – Fuzz tirou o laptop do colo dela sentando ela agora, Sophie sorriu a olhando e apoiou as mãos em sua cintura.

– Isso tudo é por que a Mel já te convenceu? – o sorriso que Fuzz estava até então, morreu na hora que ouviu isso.

– Nossa, Sophie. – se levantou claramente magoada, mas Sophie não deixou, a puxou pro seu colo de novo.

– Para, to brincando. – Fuzz a olhou e ela ria- Mas é que eu conheço bem vocês duas né.

– Eu conversei com eles sim, mas eu concordo com você que eles são muito novos, mas independente disso eu não tentaria te convencer dessa forma que você está pensando. Até porque isso pra mim tem outro nome….

– Para amor, estava brincando. – Sophie a abraçou e deu um beijo no pescoço dela- Saudades de ficar assim com você….

– Claro, você só trabalha agora. – Sophie a olhou e então riu, Fuzz estava meio bravinha ainda. Sophie passou as mãos pela cintura dela por dentro da blusa até chegar à suas costas e puxar ela pra si até se beijarem.

– Eu amo você.

– Também te amo. – Fuzz voltou a abraçar dando um beijo no pescoço dela e então a olhou- Mas então, quanto tempo eu tenho com a minha mulher? – Sophie riu e olhou a hora no celular que estava na cadeira ao lado.

– Tenho que estar no escritório em três horas.

– Nossa, isso tudo? To com muita sorte hoje.

– Besta. Tenho todas as horas do mundo pra você.

– Vou me lembrar disso quando você falar que não pode sair ou me beijar porque tem que terminar esse processo ou sei lá o que….- Sophie riu vendo a cara emburrada que ela fazia.

– Pode lembrar….- sussurrou vendo Fuzz aproximar seus rostos e sentiu os beijos no pescoço, a língua da outra fazia traços molhados e isso ainda a arrepiava, Fuzz ouviu a respiração da outra ficando mais pesada e deu uma puxada em sua nuca mais firme- Por que a gente não sai daqui? – sussurrou passando a mão pelas pernas da mulher que estava de vestido.

– E você quer ir pra onde? – Fuzz sussurrou fazendo a mesma trilha no outro lado do pescoço da mulher.

– Pra cama…- Sophie sussurrou e roçou os lábios no pescoço da outra e a viu se arrepiar, até porque Sophie apertava a coxa dela também- Fazer amor com a minha mulher….

Fuzz não escondeu o gemido e colou suas testas, estavam em meio ao beijo quando sentiu seu corpo ser levantado por Sophie, enganchou as pernas na cintura dela enquanto sussurrava:

– Tem certeza?

– O que? – Sophie falava enquanto andava com ela.

– Que você vai aguentar subir comigo essa escada?

– Já não subi varias vezes?

– Sim, mas….- ela parou de falar ao ver que elas já estavam na escada.

– Tá com medo? Acha que eu não aguento a minha mulher? – Fuzz apenas riu vendo que elas já estavam no corredor- Você acha que eu malho pra que? – mais uma vez ela riu e elas entraram no quarto- Viu?!

Fuzz apenas sorriu sentindo a cama nas suas costas e a mulher ajoelhada sobre a cama.

– Eu disse que aguentava….- Sophie disse enquanto beijava o pescoço da esposa.

– Nunca duvidei, paixão.

– Sei….- Sophie riu abaixando uma das alças do vestido da mulher e abocanhando um dos seios dela em sua boca. A conversa foi substituída por gemidos.

A mão de Sophie subiu por dentro do vestido dela tocando em sua calcinha fazendo Fuzz agarrar mais forte os cabelos da mulher. Com a outra mão, ela puxou a blusa de Sophie pra cima e em seguida a própria retirou seu short e deitou em cima da loira apenas de calcinha, Fuzz se virou sobre ela sentando em seu quadril e retirou o vestido sob os olhares atentos de Sophie que a olhava a admirando, passou os dedos pela barriga e depois na lateral e só depois a olhou.

– Como você consegue ser tão gostosa ainda? – Fuzz riu e se inclinou sobre ela mas não a beijou, levou o rosto ao pescoço da outra.

– Malho pra isso…- brincou e as duas riram.

– Ah é? – Fuzz sentiu os toques em seus seios e mordeu o lábio.

– Tem que ser né…- a olhou- Com uma mulher gata e gostosa dessas em casa, tem que manter a forma, senão eu fico como? – Sophie a beijou e se virou sobre ela.

– Gostosa é você, sempre foi. – ela estava meio de lado e enquanto a boca ía de encontro ao ouvido da loira a mão desceu explorando seu corpo- Eu lembro até hoje a primeira vez que eu te vi cantando, naquele show, você lembra?

– Aham. – Fuzz respondeu com dificuldades pois a mão de Sophie já descia pra sua calcinha.

– Eu me arrepiei inteira ao ver você em cima daquele palco toda cheia de si, sexy e confiante…. Fora aquela voz gostosa que me arrepia até hoje, sabia? – a mão dela massageava o clitóris de Fuzz e a outra teve dificuldades pra responder, mas Sophie não queria resposta, queria fazer sua mulher gozar, o que não demorou muito depois que ela introduziu dois dedos em sua intimidade- Ainda bem que não tem ninguém em casa….- Sophie falou rindo e subindo pelo corpo da mulher que ainda tentava respirar- A Luísa (empregada) ía ficar chocada. – ela riu.

– Desculpa, não consegui me controlar….

– Desculpa por quê? Você sabe que eu amo os seus gemidos, principalmente quando você grita o meu nome igual fez agora….- Sophie estava sobre ela beijando seu pescoço, Fuzz tentava se recuperar mas a mulher em cima dela se roçando nela só de calcinha a estava deixando com vontade.

Fuzz desceu as mãos pelas costas da mulher a arranhando de leve, enfiou as mãos por dentro da calcinha dela a abaixando um pouco mas sem tirar porque naquela posição não conseguia e apertou, ouvia Sophie gemer e rebolar sobre ela.

– Delícia….- sussurrou contra o ouvido dela e Sophie só gemia.

Então Fuzz a segurou forte pela bunda a puxando pra cima o que fez os seios de Sophie ficarem na altura do rosto dela, como ela queria, os colocou na boca os chupando. Com ela mais perto, conseguiu abaixar a calcinha da mulher e levou dois dedos a sua intimidade fazendo Sophie gozar em pouco tempo.

As duas estavam deitadas, Sophie recuperada, resolveu brincar:

– Sabe….se você tivesse trocado esse sexo pela viagem dos meninos, eu bem teria aceitado….- Fuzz a olhou brava e Sophie riu mais ainda- To brincando meu amor hahaha. – a abraçou deitando de lado sobre ela- Mas é que é tão gostoso que eu pensaria com muito carinho….- ela ainda ria- Muito, muito gostoso….- deu um beijo no pescoço da mulher apertando de leve a cintura dela e suspirou ao deitar a cabeça no pescoço dela. Fuzz levou a mão a nuca dela fazendo carinho.

– Uma delícia….- sussurrou e Sophie a olhou sorrindo.

– Toma banho comigo? Já deve estar quase na hora de eu ir….

– Tomo. – Sophie sorriu e se levantou a puxando pela mão.

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– Que foi que você está com essa cara? – Mari perguntou, elas já estavam na sala de aula.

– Fui falar com as minhas mães de novo da viagem do meu aniversário. – a olhou- Mas elas não querem deixar.

– Elas não vão deixar a gente viajar sozinhas, Mel. Nem sei se minha mãe deixaria também….- Mel apenas bufou irritada e abriu o caderno, estava lá esperando a professora chegar mas se surpreendeu ao ver a diretora entrando junto com alguém que ela nunca tinha visto. Que gata.

– Quem é essa? – Melissa sussurrou pra Mari ao ver a diretora entrando acompanhada na sala. Mari levantou a cabeça e ficou olhando, quem esclareceu foi a diretora que apresentava a nova professora que substituiria a antiga professora de matemática.

Melissa a olhou algumas vezes durante a aula e quando os olhares se cruzavam ela sorria, mas então percebeu que ela sorria pra todos. Simpática….que bom.

Ao fim da aula, todos se levantaram com pressa pra irem pro intervalo, Melissa por outro lado se levantou se aproximando da professora.

– Oi….- ela falou o que fez a professora levantar a cabeça e olhá-la, até então ela estava de cabeça baixa guardando umas coisas na bolsa.

– Oi. – ela abriu um sorriso a olhando e então Melissa pode confirmar o que tinha observado mesmo de longe, ela era linda. Cabelo castanho com as pontas mais claras, olho na mesma cor, mas o que mais a chamou atenção foi o sorriso que ela lhe deu.

– Duda né? – perguntou querendo ser simpática e a outra se levantou fazendo que sim com a cabeça- Prazer, Melissa. – esticou a mão e quando a professora pegou, ela puxou aproximando e dando dois beijos em seu rosto.

Ao se separarem Duda estava surpresa mas Melissa sorria como se nada tivesse acontecido.

– Então você vai ser nossa professora agora?

– Sim, até as férias. – estavam no mês de Outubro.

– Que bom. – a menina sorriu a olhando e Duda estava meio sem reação- Bom, você precisa de alguma coisa? – Duda ficou a olhando confusa- Digo, aqui na escola…. Precisa de alguma ajuda? Já conhece tudo?

– A Carolina me mostrou.

– Ah claro, nossa diretora sempre muito atenciosa. – ela falou e Duda ficou na dúvida se era ironia ou não, resolveu ignorar.

– O Rodrigo e a Patricia também ficaram de me apresentar o resto….

– Ah claro, que bom. Está em boas mãos. – ela sorriu ao falar. Era um casal de professores.

– Obrigada. – Duda sorriu.

– Bom, já que é assim, vejo que está bem mas caso precise de algo, só me falar. Sabe onde me encontrar né? – perguntou dando uma leve inclinada no corpo mas Duda nem se mexeu.

– Claro.

– Mel….não esquece. – dito isso ela piscou e saiu. Foi até onde os amigos estavam. Duda ficou ali sem entender nada e só se tocou que precisava soltar o ar quando a porta se fechou.

Mel sentou na mesa ao lado de Mari se juntando ao irmão e a Alice, Giovanna e Matheus.

– Estava azarando a professora nova, Mel? – Mari falou a cutucando que só olhou a amiga.

– Claro que não. Estava apenas dando as boas vindas. – disse dando um gole do copo de suco do irmão.

– Sei….

– De quem vocês estão falando? – Giovanna perguntou tão perdida quanto Alice pois eram de outra turma.

– Da nossa nova professora de matemática. – Mari explicou- Ela vai substituir a Eleonora.

– Graças a Deus né! Ninguém merecia aquela velha chata com aqueles óculos fundo de garrafa! – Mel falou e todos a olharam rindo.

– Ai, ai, Mel, só você. – Léo, seu irmão falou se levantando- Vou lá atrás do meu amor que ganho mais e você…- a olhou- vê se se comporta. Beijo gente. – Mel revirou os olhos.

– Vai lá apaixonadinho. Aff. – ele saiu rindo.

– Seu irmão vai casar já já hahaha. – Alice.

– Olha, acho que se ele já tivesse 18 anos casava, nunca vi! Como são grudentos. – Mel não tinha paciência pra esse açúcar todo que era o namoro do irmão com Amanda.

– Eu entendo ele. – Matheus falou dando um beijo na bochecha da namorada que deu um sorriso meio sem graça abaixando a cabeça mas ninguém reparou.

– Mas qual é dessa professora? É bonita? – Alice.

– Linda! – Mel respondeu e Mari a olhou balançando a cabeça- Que? Só to falando que é bonita ué, ou vai dizer que você não achou também, Theus? – perguntou pra ele porque Alice era hétero, tudo bem que isso não a impediria de achar mulher bonita mas ela não viu, assim como Giovanna que se dizia sem saber o que era e não fazia questão de esconder, já tinha beijado uma menina numa festa da escola ano passado e Mari, sua melhor amiga se dizia hétero mas Melissa não acreditava muito nisso hahah.

– É sim.

– Viu?? – olhou pra Mari.

– Mas eu não disse que ela é feia, só que ela é nossa professora! Fica na sua hein Mel, não vai arranjar confusão!

– Não sei que confusão? Ela nem é tão mais velha e vocês sabem que gosto de mulher mais velha.

– É, ela não deve ter nem 23 né? – Matheus.

– Por aí, talvez….- Mari.

– Mas o problema não é só esse, é ela ser nossa professora. – Mari a olhou- Imagina a confusão? Sua mãe te mata!

– Verdade, a dinda ía ficar puta. – Giovanna.

– Acho que a tia Sophie seria bem pior….- Mari falou.

– Também acho. Madrinha ía virar uma fera. – Matheus falou.

– Olha ela ali. – Melissa falou ignorando todos eles e mostrando pra Giovanna e Alice a professora.

Ela passava conversando com Rodrigo e Patrícia. Mari a olhou a recriminando vendo ela sorrindo pra professora que nem os viu ali.

– Só o que faltava….você apaixonada pela professora….

– Que apaixonada, Mari? Tá doida?? – a olhou etada- Só disse que ela é gata….

– Sei….- a morena deu um gole do seu suco e todo mundo só ouvia.

– Você já me viu apaixonada, Mariana?

– Já. Por aquela atendente do MC. – nessa hora as quatro caíram na gargalhada- Você alucinava a gente pra comer lá todo dia!

– Verdade hahaha. – Alice.

– Mas aquilo era diferente…..foi porque ela ficou de doce.

– Aff! – Mari revirou os olhos.

– Depois ainda peguei a chefe dela. – Mel falou e as três a olharam chocadas. Mari balançou a cabeça passando a mão no rosto.

– Às vezes eu acho que você e o Léo não saíram do mesmo útero, não é possível hahaha. – Matheus.

– Também acho, Theus….- Alice falou e ela só revirou os olhos.

– Mas mudando de assunto, cadê o Rick e o Dani, Theus? Vocês vivem sempre grudados, por que eles não estão aqui? – Alice perguntou sobre os filhos de Chris e Pablo.

– Estão ali conversando com os moleques, daqui a pouco eles estão aí. – Matheus os apontou ao falar e realmente, logo eles se juntaram aos outros.

Mel começou a olhar pra professora durante as aulas porque queria ver qual seria a reação dela….e ao longo da semana foi percebendo que algumas vezes em que ela olhava, a professora estava a olhando também, sorria com isso, então começou a se arrumar um pouco mais pra ir pra aula, parar perto dela de propósito ou encostar algumas vezes mesmo que sem necessidade….queria testar a receptividade da outra. Todas as reações a encorajavam, por isso no início da outra semana, resolveu ousar mais um pouco….

Duda tinha acabado mais uma aula e aquela era a última do dia, então os alunos estavam arrumando as coisas pra irem embora também….. Mel fazia tudo mais lentamente pra ficar por último ali, aproveitava que seu irmão sempre ficava horas se despedindo da namorada no portão, então não teria problema retardar ali, Duda já tinha sacado também, não só a ação de hoje mas como da última semana, os olhares, os sorriso, os toques desnecessários….. Estava acostumada com isso por ser professora, era comum….mas por algum motivo aquela menina prendia sua atenção. Terminou de guardar a última coisa em sua bolsa e já a pegava pra sair da sala quando ouviu uma voz, levantou a cabeça pra terminar de ouvir o fim da frase e confirmar de quem era aquela voz.

– Prof, quer ajuda? – ela apontou pra alguns papéis que estavam sobre a mesa.

– Não precisa….- parou de falar ao ver que Mel já tinha pego, a menina sorriu pra ela e se virou na direção da porta.

– Então, você está de carro? – perguntou quando cruzaram a porta, mas Duda estava viajando, Mel a olhava e só aí ela acordou.

– Que foi?

– Perguntei se você está de carro….- ela tinha um sorriso no rosto ao falar.

– Ah sim, to de carro. Tá ali no estacionamento. – Duda disse apontando e se xingando mentalmente por ter ficado igual uma idiota na frente dela.

Elas então foram na direção que Duda apontou.

– E então prof, gostando da nossa escola?

– Sim. É uma ótima escola. – Mel a olhou e sorriu- As pessoas são ótimas também….- Mel riu com esse comentário mas nada disse, Duda se irritou consigo mesma de novo. Deu graças a Deus quando chegaram no carro- É aquele ali. – apontou e assim que abriu o carro pegou das mãos de Mel os livros- Obrigada.

– Nada. – sorriu se aproximando dela que petrificou entre a menina e o carro- Tchau prof….- deu um beijo na bochecha dela e então saiu, largando uma Duda nervosa ali. Soltou o ar e então entrou no carro.

Essa cena se repetiu ao longo da semana, já que ela dava aula pra turma de Mel três vezes por semana. Na outra semana a menina ousou mais ainda e ao dar o beijo no rosto deu um leve apertão na cintura da outra que se sentiu arrepiar completamente, mas Mel saiu do mesmo jeito, sorrindo…. Aquilo estava deixando Duda aflita e por mais louco que fosse, ela esperava ansiosa por esse beijo no rosto e aperto na cintura ao fim do dia…

Só ao fim da segunda semana ela percebeu como estava se portando como uma adolescente, aquilo a irritou, mais ainda porque estava gostando….mas tinha que tomar as rédeas da situação, então na sexta-feira quando Mel se aproximou pra a ajudar como sempre fazia, Duda negou dizendo que não precisava, pensou que Mel insistiria mas não, ela apenas disse “ok” e mais uma vez saiu sorrindo, isso desconcertou Duda. Se viu parada no meio da sala de aula com as coisas na mão, ficou puta quando se tocou que talvez a menina fizesse isso com todos os professores ou que ela estivesse só brincando…..mas também né? Estava esperando mais o que? Ela estava na idade, Duda nem sabia ao certo a idade dela, mas sabia que não tinha mais que dezesseis anos! Saiu da sala se xingando mais uma vez, estava tão irritada consigo mesma que se enrolou toda e ao abrir a porta, as coisas que estavam em sua mão caíram no chão, se abaixou pra pegar mas alguém foi mais rápida que ela.

– Aqui….- levantou a cabeça e viu Mel à sua frente com as coisas na mão, se levantou rapidamente.

– Obrigada.

– Nada. – ela sorriu como sempre- Posso por aqui? – apontou pro banco de trás e Duda estava tão surpresa que só conseguiu fazer que sim com a cabeça. A menina abriu a porta e se inclinou pra por tudo no banco, com isso a saia subiu de leve e Duda balançou a cabeça ao perceber que ela olhava, logo Mel voltou a parar em sua frente.

– Obrigada Mel, mas eu preciso mesmo ir agora.

– Ok. – Duda se virou quando percebeu que ela daria mais um beijo em seu rosto, mas a menina não desistiu e beijou mesmo assim, só que foi pior porque ela colou o corpo ao da professora que teve que controlar o arrepio.

– Tchau Melissa. – falou o nome todo pra ver se disfarçava como ficou afetada com o toque da mais nova.

– Espera. – Mel tocou na mão dela que estava na porta ainda aberta e Duda a olhou- Queria te pedir uma coisa.

– Fala.

– Preciso da sua ajuda, prof. Acadêmica….- explicou.

– Como assim?

– To com dificuldades em umas matérias, você poderia me ajudar?

– Dificuldades em matemática? – Mel fez que sim- Mas você tirou 9 na prova.

– Você lembra? – ela deu mais um sorriso conquistador a olhando.

– Fui eu que corrigi, Melissa. – Duda tentava manter a voz firme mas cada vez que falava “Melissa” seu corpo a traía. Mel sorriu.

– Mas então, essa matéria nova estou com dificuldades…. Por favor? – insistiu aproximando mais ainda da professora que foi pra trás o quanto deu.

Duda ficou a olhando na dúvida se aquilo era sério ou só mais uma brincadeira de aluna.r 

– Isso é sério?!

– Claro ué, por que não seria? – Mel fez uma cara de ofendida, falsamente.

– Ok. – Duda suspirou porque tinha quase certeza que se arrependeria- Mas só posso às quartas.

– Tá ótimo pra mim. – sorriu feliz- Aonde? Na sua casa?

– Óbvio que não! – falou brava e Mel riu- Aqui na biblioteca.

– Biblioteca é ruim porque sempre tem algum nerd reclamando de barulho.

– Ok, a gente acha alguma sala que não esteja sendo usada.

– Ok. – ela se virou pegando algo na mochila e só depois Duda viu que era uma caneta, puxou a mão da professora e escreveu- Meu número, se precisar….- piscou pra ela- Bom FDS prof. – deu outro beijo no rosto dela e deixou uma Duda perdida ali.

Duda entrou no carro e ficou ainda observando aquela anotação em sua mão, respirou fundo e ligou o carro indo pra casa.

Mel voltou pro pátio e encontrou o irmão, Mari e Giovanna ali.

– Onde você estava? – Léo.

– Ali.

– Ali aonde? – ela riu.

– Por aí Léo….- ele ficou a olhando e ela riu novamente- Conversando…. Que foi?

– Estava te espetando pra irmos. Vamos?

– Vamos.

– Conversando com quem? – Mari perguntou e ela riu- O que você fez, Melissa?

– Fiz nada ué. Só estava pedindo pra Duda me ajudar….

– Duda? – Gih.

– A professora….- Mari explicou- Ajudar em que?

– Na matéria ué….

– Você está com dificuldades na matéria desde quando, Mel? – Léo perguntou porque sabia muito bem que ela já sabia a matéria.

– Sempre bom saber mais, Leozinho….- ela deu um sorriso safado e as meninas riram.

– Você vai arranjar é confusão….- Mari.

– Vou nada. Vamos Léo?

– Vamos. – ele olhou pra Mari e balançou a cabeça, os dois saíram rindo de lá.

No dia da primeira aula Duda estava nervosa e isso a irritava mais ainda, resolveu que tinha que se focar apenas na matéria, acharam uma sala qualquer e foram pra lá.

– Então, quer começar por qual matéria?

– Você que manda, prof. – Mel respondeu sentando ao lado dela.

“Além de tudo, ainda esse informe com essa saia que ela fica dobrando pra ficar mais curta….”

– Ok. Vamos começar com essa.

Duda começou a explicar e Mel fingindo que prestava atenção, ela já sabia aquilo de cor e salteado, de vez em quando ela fazia umas perguntas pra disfarçar e ria por dentro. Foi percebendo Duda tensa e umas gotas de suor em sua testa.

– Tá com calor? – sussurrou próxima ao seu ouvido e percebeu ela prendendo a respiração.

– Não. – Duda nem a olhou ao responder e Mel riu.

– Sabe? Eu acho que você está muito tensa, prof….- Duda a olhou e Mel tinha um sorriso safado no rosto e mordia o lápis. Duda quase teve um treco! Pra piorar a menina cruzou as pernas na hora.

– Vamos acabar logo com isso, Melissa. – desviou o olhar pro livro nervosa, Mel percebeu como a tinha afetado.

– Eu acho que por hoje já estudamos bem né….- Mel se levantou indo pra trás dela- e você prof, precisa relaxar….- Mel apoiou as duas mãos nos ombros dela.

– Melissa….

– Shh. – se abaixou sussurrando pra ficar na altura de seu ouvido- Relaxa….

Mel começou uma espécie de massagem e Duda realmente estava tensa e a razão estava bem ali às suas costas a tocando…. Mel passava as mãos nos ombros e pra baixo e pra cima em seu pescoço, sentiu o arrepio quando tocou no pescoço dela com a desculpa da massagem, sentiu ela prendendo a respiração.

– Mel, para com isso….- Duda tocou na mão dela que ainda estava sobre seus ombros.

– Por que? – Mel sussurrou se abaixando novamente- Tá ruim? – Duda respirou fundo sentindo a pontinha dos dedos dela a tocar.

– Não, mas….- ela parou de falar ao sentir a respiração da menina contra seu pescoço- Melissa….

– Relaxa…- ela subiu as mãos pelo pescoço da outra que a fez jogar levemente a cabeça pra trás, com isso Mel aproveitou e colou o rosto ao seu pescoço e passou a língua nele. Duda sentiu um arrepio louco mas isso também a fez recobrar a consciência.

– O que você está fazendo?? – se levantou atordoada.

– Calma, Duda, é só uma massagem….- tinha um sorriso no rosto e viu Mel se irritar.

– Acho que já está bom de aula por hoje! – dito isso ela pegou suas coisas e saiu, Mel riu do destempero dela e então ao ficar sozinha na sala, sorriu. Tinha ficado tão arrepiada quando Duda….

Foi embora feliz com o resultado da “massagem”.

No fim de semana ela e Mari foram a praia, só as duas, Mari disse que não queria sair com ninguém e nem ver o namorado hoje, Mel estranhou mas aceitou. Chegando lá Mel percebeu como ela estava estranha e não demorou muito pra que ela começasse a falar:

– Você está bem, amiga?

– Não. – Mari olhava pra baixo.

– Por que? O que houve?

Mari contou, estava sufocada e precisava falar com alguém….

– Peraí, você está me dizendo que você e a Giovanna….vocês…- Mel estava boquiaberta- Mas quando?? Como?? – Mari apenas abaixou a cabeça- Você não era hétero, Mari?

– Sou, era….sei lá Mel…- Mari voltou a abaixar a cabeça e Mel resolveu se acalmar.

– Como isso aconteceu?

– Não sei te dizer quando começou….

– Mas você sempre sentiu algo ou….

– Não, claro que não! Acho que começou quando ela se aproximou mais de mim por causa do lance com o Theus.

– Mas foi antes ou depois de você e ele ficarem?

– Depois. – suspirou- Mas….

– Mas?

– Não sei se é viagem minha mas eu acho que rolava algo antes….

– Tipo?

– Sei lá, eu só sentia isso, nada concreto. Podia ser viagem da minha cabeça também, por querer….

– Mas se você queria ela, por que ficou com ele?

– Sei lá, acho que pra fugir….

– Não entendi.

– No dia do aniversário do Sebastian, a gente só não se beijou porque meu celular tocou….

– Antes de você ficar com ele?

– Aham.

– Por isso você demorou tanto a ficar com ele….- Mel olhava pro nada tentando encaixar tudo. Ao voltar a falar, a olhou- Você gosta dele?

– Gosto. Ele é legal, me trata super bem, é um fofo….

– Não foi isso que perguntei….- Mari suspirou.

– Não sei, Mel. – Mari desviou o olhar.

– E dela, você gosta?

– Não sei, Mel. – mais uma vez ela abaixou a cabeça e passou a mão no rosto.

– Quando vocês ficaram, você sentiu a mesma coisa que sente com ela?

– Nunca senti com ninguém o que eu sinto com ela. – a olhou ao falar.

– Vc nunca namorou antes dele também….não é como se tivesse muito com o que comparar….- Mari deu um sorriso de canto- Mas mesmo assim, ainda não entendo por que ficou com ele, só pra fugir dela?

– Não pensei muito na hora Mel, eu quase beijei ela aquele dia alguns minutos antes…- olhou pra amiga ao falar- Eu não to sabendo lidar Mel, com o que to sentindo quando to perto dela….e agora ela só vive com essa Nina.

– E você está com ciúmes? – Mari a olhou e Mel tinha um leve sorriso no rosto, mas Mari ficou muda- Eu acho que você devia terminar com ele- Mari a olhou- Você não gosta dele, só está usando ele e ele é legal, não merece isso.

– Também acho que não merece, eu só não sei o que fazer, não quero magoar ele….acho que ele gosta de mim….

– Bem óbvio né Mari….- a amiga a olhou sorrindo ao falar.

– Mas gosta de verdade. Ele disse que está apaixonado por mim. – Mel sorriu achando bonitinho.

– Já imaginava….

– O que eu faço Mel? Não sei….- passou a mão no rosto- Outro dia ele quis….você sabe…mas eu parei, não quis, não consegui.

– Não quis ou não quis com ele? – a olhou e Mari apenas retribuiu o olhar, já tinha se feito essa mesma pergunta, mas não teve resposta. Mari não respondeu, apenas suspirou olhando pro lado- E a Gih, o que ela fala? Vocês conversaram?

– Não.

– Por que não? – Mari a olhou.

– É o Theus, Mel. – elas ficaram se olhando- Como?

– É….- Mel abaixou a cabeça entendendo.

– Eles são….

– Muito. – Mel completou a frase dela entendendo mas depois falou: Mas ela ficou com você, mais de uma vez né…

– Ficou, mas eu acho que ela se arrepende….

– Ela disse isso?

– Não, mas….- novamente abaixou a cabeça- sei lá…

– Só se ela fosse louca. – Mari a olhou sem entender- Uma gata dessas. – as duas riram e Mel ficou feliz pois conseguiu fazer a amiga sorrir.

Reinou um silêncio depois disso, Mari completamente absorta nos seus pensamentos e sentimentos por Giovanna e Mel deu o espaço da amiga. Mari suspirou e quis mudar o foco.

– Mas me conta de você e da professora gata? – Mel a olhou rindo com o “gata”.

– Mudou de lado mesmo? – as duas riram.

– Só por que disse que ela é gata? – Mel riu- Eu acho ela bonita mesmo, mas só falei pra implicar com você mesmo hahah. Mas me conta, e as aulas? – ela fez aspas com os dedos.

Mel riu, aquele sorriso que Mari conhecia bem, de quem estava aprontando.

– As aulas estão ótimas, Mari. – a amiga riu.

– Você não vai desistir disso mesmo?

– Claro que não. Vou ficar com ela, você vai ver. – Mari revirou os olhos- Ela quer também, eu sei.

– Ela te falou isso?

– Não, mas eu sei. Vi ela arrepiada na massagem….

– Que massagem? – Mari a olhou sem entender- Como uma aula de matemática vira uma massagem, Mel? – a garota riu e deu aquele sorriso safado ao falar.

– Tenho minhas técnicas…- piscou pra ela. Mari apenas balançou a cabeça.

– Pra que você quer ficar com ela?

– Por que ela é gata…? – a olhou e riu.

– E depois?

– Depois é depois, Mari. – a morena apenas riu, Mel não tinha jeito mesmo e provavelmente não iria desistir enquanto não conseguisse o que queria. Então não falou mais nada sobre isso.

Na segunda-feira Mari percebia os olhares e como Duda estava ficando desconcertada com as perguntas que Mel fazia na aula, só pra perturbar pois ela já sabia tudo mas estava adorando ter a atenção da professora pra ela, além do que estava percebendo como isso a estava afetando….

– Para com isso….- Mari sussurrou pra ela.

– To fazendo nada. – respondeu sorrindo com a caneta entre os lábios. Mari só balançou a cabeça.

A quarta-feira logo chegou e com ela a segunda aula. Mel continuou a provocando a aula toda, Duda já não aguentava mais e estava perdendo as forças pra fugir, então resolveu acabar a aula antes.

– Acho que já tá bom de aula por hoje né? – falou se levantando e se afastando dela.

– Já? Mas por que tão rápido?

– Sabe, você é a única aluna minha que reclama quando uma aula de matemática acaba….- falou se aproximando dela.

– O que eu posso fazer? – deu aquele sorriso mordendo a pontinha da caneta- Eu gosto….

– Ou então você só está tentando me enrolar. – Mel sorriu vendo que ela tinha se aproximado e nem se dado conta, porque estava brava.

– E por que eu faria isso, prof? – deu um passo a mais também e foi quando Duda percebeu a proximidade e recuou.

– Me diz você. – se afastou e virou-se de costas.

– Não to mentindo. – se aproximou dela e Duda ainda de costas- Não tenho porquê….- sussurrou e tocou de leve na cintura dela, nisso Duda se virou numa tentativa de recuar mas ela tinha ficado entre Mel e a parede onde tinha o quadro.

– Ok Melissa. Mas por hoje está bom, melhor irmos embora. – ela tentou sair mas Mel pôs o braço na frente.

– Calma, está com pressa? – nisso ela deu mais um passo e pra recuar Duda foi pra trás.

– O que você está fazendo? – Duda viu ela se aproximar ainda mais e apoiar a mão na parede atrás dela- Me solta!

– Depois…

– Depois do que?

Mel a segurou pela cintura e a beijou a prensando contra a parede, Duda a princípio não se mexeu mas então Mel grudou seu corpo todo ao dela as pressionando contra a parede, foi nesse momento que Duda sentiu a língua de Mel na sua, o choque fez os corpos tremerem, Mel grudava cada vez mais os corpos se é que era possível, Mel tentou uma intensidade maior no beijo sugando a língua da outra e Duda a recebeu, levou as mãos a nuca dela e puxou, a cabeça chegou a encostar na parede durante o beijo pra acompanhar o bailar das línguas, as duas começavam a ofegar durante o beijo, mas do nada Duda a empurrou. Mel mal soube como não caiu pois sentiu as pernas bambas.

– Você não devia ter feito isso!! – pegou sua bolsa em cima da mesa e saiu como um furacão, limpando os lábios. Mel encostou o corpo na mesa atrás de si ainda tentando se recuperar.

Ouviu a voz da diretora então se recompôs e ao sair, viu as duas ali, ao verem ela, pararam de falar.

– Melissa?

– Ah oi, eu estava….a professora Eduarda estava me ajudando com uns deveres….

– Ah sim, que bom. – Carolina sorriu depois voltou a olhar pra Duda- Bom, Duda é isso. A Bruna pediu pra você ligar pra ela quando puder.

– Ok, obrigada Carolina. – ela respondeu e então depois de Carolina sorrir pra Mel saiu as deixando ali. Duda ainda estava de costas quando Mel perguntou:

– Quem é Bruna?

– Minha mulher. – respondeu se virando pra ela, Mel ficou sem ação- Preciso mesmo ir, Melissa. – e saiu.

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Bom, gente, com esse capítulo os principais personagens já apareceram….a partir de agora, a historia começa mesmo.

Bjs e bom fds!



Notas:



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Uma resposta para Capítulo 11: “Prof”

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