Faltavam poucas semanas pro Natal…. Meu final de ano estava uma loucura! As provas finais da faculdade do penúltimo período estavam foda, junto com isso a residência, as pessoas no fim de ano parece que surtam, não sei, aquele hospital estava um pandemônio, agora entendo quando dizem que médico é tudo doido! Pra completar nós tínhamos perdido ontem uma menininha, ela era tão linda….a cara da Giovanna quando eu conheci mas ela tinha uns quatro anos, eu estava arrasada!! Já devia estar acostumada, afinal eu escolhi oncologia pediátrica por motivos óbvios né, mas eu realmente amava mas hoje estava foda…. Tanto que aceitei o convite do Rodrigo, um dos médicos dela, pra beber, fomos eu, ele e uma amiga nossa afogar as mágoas pela Bia (o nome dela), ele estava mal também, ela era apaixonada por ele. Eu nunca tinha feito isso, beber por causa de paciente mas a Bia merecia, ainda bem que amanhã não tinha aula pois eu já estava de férias, graças a Deus! Eu até pensei em chamar a Camila e a Letícia mas desisti quando lembrei de tudo que aconteceu, não estava com cabeça pra uma DR agora, tudo bem que até hoje não falamos daquele beijo mas não quis correr o risco né…

Acordei no meio da tarde e com dor de cabeça pela ressaca, resolvi dar um mergulho na praia pra lavar a alma e quando volto percebo varias mensagens da Gih no nosso grupo com o Theus, abri pra ver pois achei estranho aquele tanto de mensagem.

“O que a gente vai dar de presente pras mães no Natal? Alguém já pensou?”

Essa foi a primeira mensagem da Gih. Logo abaixo tinha outra.

“Tava pensando em uma coisa diferente, o que vcs acham da gente fazer uma tatuagem? Nós 3 faríamos uma igual. Tipo aquelas que elas têm com as iniciais delas.”

Depois ela mandou varias fotos de exemplos que acho que ela pegou na internet.

“Não precisa ser exatamente igual a delas, mas algo do tipo.”

Mais uma. E quinze minutos depois tinha outra.

“O que vcs acham?? Alguém me responde???”

Eu ri do desespero dela e fui abrir as fotos que ela mandou.

“Pin, desculpa, só vi agora. Mas pq vc quer fazer uma tatuagem?”

Mandei e ela logo respondeu. Theus não tinha visto ainda, eu acho.

“Pq elas têm tudo e eu não sei o que dar mais e isso é diferente, pelo menos né….”

“Verdade. Eu gostei de algumas das ideias das fotos.”

Assim que mandei, o Theus entrou.

“O que é isso, gente?”

“Lê, preguiçoso.”

Ela mandou tirando as palavras da minha boca hahaha. Alguns segundos depois ele manda.

“Curti a ideia!”

Ela respondeu com um emoji sorrindo.

“Mas como vcs vão fazer tatuagem sendo menores de idade ou a ideia é elas saberem?”

“Não. Minha ideia era ser surpresa.”

“A Gabi tem razão, como a gente iria conseguir isso?”

“Vc sendo nossa irmã não consegue autorizar?”

“Não sei, acho que não….”

Eu realmente não sabia.

“Nem se for com alguém conhecido? Tipo, aquele cara que fez a sua fênix, Gabi? Ele não era seu conhecido?”

“Nem tenho mais contato com ele, tá morando fora.”

“Não é a Ana Paula que tem um amigo tatuador? Ele é até meio famosinho….”

Theus falou e eu fiquei na minha, eu sempre achava que alguém desconfiava da gente agora rs.

“Verdade. Fala com ela Gabi? De repente…”

“Ok, posso tentar….”

“Aeeeee!!!”

“Show! Depois avisa a gente então.”

“Tá bom. Agora vou lá tomar um banho que cheguei da praia agora e to toda suja.”

“Vida mansa hein, praia durante a semana? Hahaha.” G

“To de férias da facul já, graças a Deus!” M

“Nerd!”

Eles dois riram.

“Beijos meus amores! Depois a gente se fala.”

Os dois responderam com mais carinhas e então eu saí. Mandaria mensagem pra Ana Paula amanhã, precisava me preparar emocionalmente hahah.

Bom, acertei tudo com ela e marcamos de nos encontrar lá, faltavam três dias pro Natal, eles pediram pra fazer perto porque teriam que esconder delas né, a sorte é que estava frio e seria mais fácil de disfarçar já que faríamos no punho. Quando chegamos lá, ela já estava lá, linda sentada conversando com uma mulher que não conhecia, a mulher era toda tatuada, assim que nos viu, veio até nós sorrindo, deu dois beijinhos e então nos apresentou a tal mulher, era a secretária, ela foi simpática e então logo o tatuador nos chamou. Fiquei na minha pois ela estava me tratando apenas como a prima dela, ok né. Ele perguntou quem faria primeiro e o Theus se voluntariou, sentamos no sofazinho enquanto ele fazia e a Ana Paula e ele conversavam como se só tivessem os dois ali, a Gih estava olhando os livros de fotos de tatuagem dele e eu só observando a cara de dor do meu irmão hahaha.

– Tá doendo muito, Theus?

– Pra caralho! – ele falou e todo mundo riu.

– Mas também né….vocês escolheram justo um lugar que dói a beça….- Ana Paula falou se aproximando deles e olhando a tatoo de perto- Mas está ficando linda…. Elas vão adorar! – ela falou e nos olhou sorrindo.

– Pois eu espero que isso valha tipo uns vinte anos sem esporro. – Theus estava com a cara enfiada no braço hahah.

– Nossa, mas está doendo isso tudo Theus? – Gih perguntou indo até ele.

– Duvido você aguentar, pin. – ele falou.

– Agora vai ter que aguentar, você já começou hahaha. – falei e ela me olhou e riu.

– Eu aguento. Estava até pensando em fazer outra….- ela disse o olhando.

– Que outra? – perguntei.

– A gente podia fazer uma nós três.

– Outra? – perguntei.

– Eu vou fazer, vocês fazem se quiserem…- ela nos olhou.

– O que? – Ana Paula perguntou e a olhei.

– O nome de vocês. – ela disse e sorriu- Se eu vou ter o nome delas nada mais justo que ter o de vocês….- ela nos olhou sorrindo e eu achei muito fofo.

– Porra, não pode ser a inicial não? O nome de vocês é muito grande! – ele falou desesperado e eu ri.

– Não precisa fazer, Theus. – ela disse.

– Tenho que fazer. Concordo com você, nada mais justo que ter o nome de vocês e delas. Posso botar pin? – ele a olhou rindo.

– Idiota. – todo mundo riu menos o tatuador porque não entendeu nada hahah.

– Acho justo, vou por pin e pirralho. – falei.

– Vai a merda, Gabriela. – os dois falaram ao mesmo tempo e eu ri- Mas vai ser aonde? – perguntei pra Gih.

– Eu queria fazer nas costas…

– Mas nas costas eu já tenho a fênix.

– Mas não vai até em cima, eu queria fazer aqui em cima. – ela apontou logo embaixo da nuca.

– Eu acho muito legal tatuagem aí….- Ana Paula.

– Você tem uma fênix? – tatuador me olhou ao perguntar.

– Tenho.

– Posso ver? – o olhei- Se der pra mostrar né…- ele completou e eu ri.

– Posso te mostrar uma parte. – ele riu e eu virei de costas levantando uma parte da blusa, até o sutiã. Como me virei de costas fiquei de frente pra Ana Paula que me olhou nos olhos enquanto ele olhava a tatuagem, senti ele tocando.

– Da licença…- tocou nas minhas costas- Nossa, muito bem feita! Você fez quando? – abaixei a blusa e o olhei ao responder.

– Tem muito tempo, quase dez anos.

– E por que? Algum significado especial? – ele sorria, acho que por curiosidade e também distraindo o Matheus da tatoo hahah- Pergunto porque fênix normalmente tem sempre uma história legal por trás….

– Tem sim. – sorri ao falar- Eu tive câncer quando era criança, quase morri na verdade….se eu to viva aqui e bem é por causa desse garoto aí. – olhei pro Matheus sorrindo e ele sorriu de volta- Praticamente renasci nesse dia e é por isso que eu tenho essa data aqui….- mostrei pra ele a data gravada do dia que eu recebi auta de tudo, era na parte superior do antebraço, quase no cotovelo.

– Uau! Você é cheia de tatuagens hein.

– Só essas duas….- sorri.

– Bom, agora parece que vou ter quatro hahaha. – ele também riu.

– Mas vale a pena né? Se ele te salvou, como você disse….

– Quem salvou foram nossas mães, eu só vim pra trazer felicidade pra vida de vocês, e beleza é claro! – eu e a Gih nos olhamos e reviramos os olhos.

– Mudei de ideia, vou fazer só o nome da Gabi. – ela falou pra implicar com ele.

– Taaa. Vc me ama garota, não vive sem mim! Aliás, as duas. – ele piscou e a gente riu.

– Ok, você venceu. Não vivo mesmo, por isso quero essa tatuagem, porque eu amo vocês. – ela falou e eu a olhei sorrindo.

– Ai gente, ela está tão fofa hoje….- Matheus falou a perturbando e eu a abracei.

– Aproveita o embalo e faz uma pra Mari, Theus hahaha. – falei e a Gih me soltou me olhando na hora- To brincando gente. Sua irmã ficou com ciúmes oh….- brinquei com ela que só abaixou a cabeça balançando, parecia meio sem graça.

– Nada a ver, pode fazer se quiser, Theus.

– Não. No meu corpo só os amores da minha vida e a Mari ainda não é, ainda. – ele frisou bem sorrindo e eu sorri pra ele.

– Na minha humilde opinião ele tá certo, pra fazer tatuagem e marcar seu corpo tem que amar muito. Só mãe, irmãs….pais….enfim….acho namorada ou namorado furada. – ele falou e logo riu. Ana Paula também e entendi que era alguma piada interna ali. Fiquei na minha.

Eu fui a última a fazer, nessa hora os dois estavam lá fora, tinham ido comer algo e o tatuador disse que ía ao banheiro rapidinho e já voltava, estava sentada na maca e a Ana Paula perto, mas ela estava distraída olhando as fotos, então resolvi puxar assunto.

– E então, foi muito difícil convencer ele de fazer a tatoo nos meninos? – ela me olhou e sorriu.

– Ele falou que se tomar um processo delas, eu vou pagar o advogado dele hahaha.

– Eu não acho que elas vão reclamar….vão gostar.

– Também acho mas só porque tem o nome delas senão com certeza íam me dar esporro hahah. – eu apenas ri junto- Mas falando sério, eu achei a ideia de vocês muito legal!

– Foi ideia da Gih…- sorri ao falar e desviei o olhar pra baixo, pra tatuagem da data que tinha mostrado à ele.

– Você ainda fica triste com isso? – ela perguntou e então a olhei sem entender, ela apontou pra tatoo e só aí entendi.

– Não. – sorri com a mão sobre- Se me deixasse triste eu nem me marcava com isso, eu gosto de olhar e lembrar.

– Histórias com final feliz são sempre boas….

– Verdade. – concordei com ela e sorri em seguida e ela apenas me olhava.

– Eu adoro a fênix. – ela falou ainda me olhando nos olhos, mas antes de eu responder ele entrou e ela desviou o olhar se afastando um pouco. Confesso que não entendi bem….

Algumas horas depois saímos de lá, fomos comer algo e depois ela os deixou em casa e em seguida à mim.

– Quer subir? – perguntei assim que ela parou em frente ao prédio, me olhou e então olhou pra frente ao falar.

– Melhor não.

– Por que? – a olhei e ela demorou alguns segundos pra me olhar.

– Eu tenho que ir.

– Tem mesmo ou só está fugindo? – me aproximei pondo uma das mãos no banco dela que encostou no banco se afastando um pouco.

– Fugindo de que? – me olhou ao perguntar, eu apenas sorri e me aproximei do pescoço dela.

– Boa pergunta.

– Para, Gabriela. – ignorei passando o rosto pelo pescoço dela.

– Sobe….- sussurrei contra o ouvido dela que nada disse então subi o rosto a olhando, rocei nossos lábios e ela olhou pro lado. Puxei ela pelo queixo pra me olhar e aproveitando que ela nada fez a beijei sem língua, parei com um selinho e a olhei- Vamos? Para o carro na garagem. – ela ficou só me olhando- Vai Ana Paula, eu sei que você quer. – ela ainda me encarou um tempo antes de sair com o carro dali, sorri e voltei a sentar direito.

Subimos em silêncio e só falei quando entramos em casa.

– Você quer beber alguma coisa? – perguntei me virando pra ela que estava parada no meio da sala.

– Não, obrigada. Na verdade eu acho melhor eu ir e….- a interrompi pois sabia que viriam mais desculpas.

– Tá com medo de mim, Ana Paula? – eu ri indo até ela.

– Claro que não! Eu só acho que….

– Que? – meus beijos estavam em seu pescoço e ela arrepiada.

– Isso é uma loucura Gabi…- ela falava mas jogava a cabeça pra trás dando acesso à minha língua.

– Foi ruim da outra vez? – perguntei deixando a minha língua tocar na orelha dela e ouvi um gemido abafado- Hein? – insisti deixando minha mão ir por dentro da blusa dela e a percebi toda arrepiada.

– Não. – ela falou entre suspiros.

– Então….

– Você é minha prima….- ela falou e eu só balancei a cabeça passando o dedo pelos seus lábios.

– E daí? – deixei meu dedo “cair” entre abrindo mais os lábios dela. Ela só me olhava- Eu quero você. – puxei os cabelos dela na nuca e a vi mordendo o lábio- Quero sentir seu gosto de novo….- sussurrei contra seu ouvido e a ouvi arfar- Quero dar pra você, Ana Paula. – ela apertou minha cintura quase arrancando a pele.

– Pirralha….- ela me deu um puxão pela cintura e nossos corpos se bateram.

– Aham, sua pirralha. – rocei nossos lábios mas não tinha a beijado ainda. Ela respirava fundo- Me come, Ana Paula…- sussurrei de olhos fechados e senti os dedos dela na minha calça.

Abri os olhos pra a ver tirando a minha calça, tirei a minha sapatilha e em seguida ela tirou minha blusa me deixando só de calcinha e sutiã. Ela voltou a subir e eu sussurrei mais uma vez.

– Me leva pra cama….

Sem que eu esperasse ela me pegou no colo e fez o que eu pedi, não nos beijamos mas nos olhávamos nos olhos, ela me jogou na cama e só tirou o sapato e o casaco, então se ajoelhou entre as minhas pernas e passou as mãos pelo meu corpo, eu só a olhava esperando….arrepiada e excitada, conforme a mão dela passava eu sentia meu corpo contrair, ela subiu o olhar até meu rosto mas em seguida abaixou na direção dos meus seios, desceu meu sutiã deixando meus seios à mostra, me olhou e meu peito batia rápido, ela não abria a boca. Então ela deitou ao meu lado, voltou a passar a mão pelo meu corpo e então desceu a minha calcinha mas não tirou, apenas desceu ela e a segurando me olhou, eu estava em êxtase, louca de tesão, só a olhava mordendo o lábio. Ela começou a chupar meus seios e desceu a mão pro meu sexo me estimulando, eu rebolava gemendo loucamente, ela alternou de um seio ao outro, até que do nada ela parou e voltou a se ajoelhar entre as minhas pernas, prendeu minhas mãos acima da cabeça e voltou a me penetrar com dois dedos, ela fazia lentamente me olhando, aquilo estava me alucinando! Ela me comia sem abrir a boca e sem me beijar, sem deixar eu a encostar, era meio desesperante, gozei em meio a esse desespero mas ao mesmo tempo foi muito bom….

Ainda estava de olhos fechados tentando me recuperar quando senti as mãos dela descendo a minha calcinha, abri os olhos e vi ela me chupando, estava tão bom apesar de eu ter acabado de gozar que nem quis falar isso, deixei….aquele piercing dela me tocando me alucinava….ela colocou as minhas pernas sobre o seu ombro e o que tava gostoso ficou melhor ainda com o tempo quando voltei a sentir tesão, ela percebendo parou e me virou na cama.

– De quatro. – essas foram as primeiras palavras dela nesse quarto. Puxou meu quadril pra cima.

Ela voltou a me chupar e eu já agarrava os lençóis gemendo na boca dela, ela agarrava meu quadril e apertava a minha bunda. Honestamente? Eu estava me sentindo uma puta, ela me comendo e não falava nada, sequer me beijou e honestamente? Eu estava amando e muito excitada! Senti os dedos dela grudarem no meu sexo e ela parou com a boca e me fez gozar com os dedos, gritei mais uma vez ao gozar e caí na cama. Ainda estava tentando me recuperar quando senti ela colando o corpo ao meu e levando a mão automaticamente aos meus seios, eu ainda respirava fundo, ela desceu a mão pras minhas pernas e subia de forma possessiva.

– Era isso que você queria? – sussurrou pra mim voltando a massagear meus seios.

– Aham. – respondi tentando a tocar mas ela não deixou, tirou minha mão.

– Não acabei ainda, fica quietinha….- ela apertou minha coxa e forçando a mão pra pô-la na parte interna, eu facilitei as afastando.

– Eu acabei de gozar duas vezes, não aguento mais….

– Aguenta sim. – ela se virou sobre mim com a mão no meu sexo.

Afastou meus cabelos da nuca e passava a língua, eu sentia os dedos dela no meu sexo e ela roçando sobre mim, mal conseguia me mexer.

– Tira a calcinha, deixa eu sentir você….- pedi.

– Você vai sentir, daqui a pouco…- ela sussurrou quase dentro do meu ouvido- Quando tiver me chupando….- eu gemi agarrando o lençol- Igual você fez lá no ateliê, lembra?

– Lembro. – respondi já com dificuldades.

– Vai chupar gostoso, pirralha? – ela roçava em mim e o rosto dela quase na cama de frente pra mim, a milímetros dos meu. Nossos olhos presos um no outro, eu era alucinada por aqueles olhos azuis que me arrepiavam quando me olhava assim.

– Vou.

– Tá ficando molhadinha de novo já….- ela penetrou um dedo e eu gemi mais alto.

– Você está acabando comigo….- falei contra o colchão sem controle dos meus gemidos mais.

– Você não pediu? – ela puxou meus cabelos com a outra mão e colocou mais um dedo me comendo com força.

– Ahhhh…- ela fazia força nos meus cabelos o que me fez olhar pra frente. Rebolava em cima de mim e eu gozei gritando o nome dela.

Dessa vez eu demorei mais pra me recuperar, o quarto estava um silêncio e só se ouvia minha respiração pesada, quando eu consegui me acalmar, olhei pro lado e a vi deitada ao meu lado apenas de calcinha e sutiã e olhando pro teto. Respirei fundo me acalmando e sentei na cama, tirei meu sutiã e então deitei inteiramente sobre ela, apoiei meus cotovelos sobre a cama e grudei nossos lábios, ela me olhava nos olhos e não perdi mais tempo, a beijei. Eu queria o beijo dela loucamente! E o beijo não teve nada de fofo, ela me agarrava também apertando as minhas costas….eu queria ela! Desci os beijos pro pescoço mas não me demorei muito ali, suguei os bicos por cima do sutiã e ela gemeu tão gostoso….quase continuei mas eu queria fazer ela gozar, então desci distribuindo beijos e mordidas pela barriga dela, eu via seu corpo se contrair conforme eu passava…. Abaixei a calcinha e nem a olhei antes de começar a chupá-la, ela deu um gemido intenso arqueando as costas, ela estava tão molhada…. Eu só queria que ela gritasse e me alucinasse gemendo….

– Gabiiii…..ahhhh Gabiiii…..- ela agarrou meu rosto e aquilo estava me excitando novamente.

Eu subia pro clitóris o sugando e prendendo entre meus dentes, depois descia sugando seu sexo, ela molhava mais e mais minha boca, meus cabelos eram puxados e ela esfregava a minha cara no sexo dela. Ela gritava…..eu achei que ía gozar só de ver mas eu segurei porque eu não queria porque não queria perder um segundo da Ana Paula se contorcendo na cama. Era a primeira vez que a via assim, tão louca de tesão por mim, eu amei aquilo, sorri a olhando mas ela não via porque estava de olhos fechados, eu aproveitei e diminuí o ritmo, passava só a ponta da língua mas senti um puxão e ela abriu os olhos ao falar:

– Continua, Gabriela! – sorri de novo e continuei porque eu estava louca pra sentir ela gozando na minha boca.

Voltei a chupá-la de forma mais intensa, agarrei as coxas dela tentando aliviar o tesão, ela gemeu mais alto apertando a mão nos meus cabelos e querendo fechar as pernas, ela ía gozar e eu estava louca pra sentir….

– Ahhh Gabi…..ahhh…..- senti ela tremendo- Chupa tudo! Não paraaaa! Eu vou gozar na sua boca….- vi ela se apoiando no cotovelo pra me olhar melhor e eu levei meu dedo ao clitóris dela e a ouvi gritar e deitar novamente na cama. Ela gozou prendendo meu rosto e eu suguei tudo, que mulher deliciosa!!

Ela estava largada na cama, completamente sem ar e eu mole, excitada, louca de vontade de fazer ela gozar a noite inteira até a gente perder o ar! Que garota gostosa!! Puta merda.

A gente estava fazendo só sexo, eu tinha plena noção disso e no momento eu não queria outra coisa, eu queria que ela me comesse de todas as formas e queria fazer o mesmo com ela.

Subi deitando sobre ela que ainda estava de olhos fechados e com a respiração acelerada, levei os beijos ao pescoço o sugando e de vez em quando passava os dentes ou a ponta da língua, fiz isso dos dois lados e passei pelo queixo também, ela deixava….ainda de olhos fechados senti a mão dela na minha nuca, eram carinhos. Desci o beijo até o colo dela e senti as mãos dela nas minhas costas, voltei a subir os beijos pro pescoço dela e sugava devagar, comecei a sentir os toques nas minhas costas mais fortes e eu que já estava excitada desde aquela hora não controlei e rebolava levemente contra o sexo dela, gemi baixinho passando a ponta da língua pela extremidade da orelha dela e pouco tempo depois senti as mãos dela no meu bumbum, mas não apertava apenas acompanhava o meu movimento. Continuei assim por um tempo até que ela soltou:

– Você rebola muito gostoso….- sorri mas ela não viu pq não a olhava.

– Você gosta? – sussurrei próximo ao ouvido dela pq nossos rostos estavam colados.

– Aham. – ela falou e suspirou, aproveitei e rocei meu rosto no pescoço dela e a vi arrepiar. A mão dela subia e descia no meu bumbum, pra provocar eu rebolei novamente forçando mais meu corpo no dela o que fez ela afastar mais as pernas.

– Gosta assim? – rebolei lentamente e ouvi o primeiro gemido, ela apertou minha bunda com mais vontade.

– Gosto. – me olhou.

– É? E se eu fizer assim? – levantei me deitando sobre ela grudando minha bunda em seu sexo, ela só gemeu- Gosta assim, Ana Paula? – a olhei ao perguntar e a mão dela foi automaticamente até meus seios.

– Gosto! Rebola essa bunda pra mim, vai….- a outra mão ela segurou minha nuca me puxando pelos cabelos pra ela.

– Assim?

– Ahh Gabi, que gostoso! É assim mesmo!

Puxei uma das mãos dela até meu clitóris enquanto rebolava contra o sexo dela, a outra mão estava no meu seio e ela gemia contra meus lábios.

– Goza pra mim….- sussurrou.

– Me fode, Ana Paula. – sussurrei de volta e ela gemeu mais uma vez antes de me penetrar.

A gente gozou assim e eu só me lembro de ter rolado pro lado e provavelmente apagamos porque foi uma maratona, acordei dolorida e sozinha. Ok, eu já sabia, foi sexo, mas eu estava relaxada demais hhaha. Em dois dias era Natal.

Fui dia 24 na hora do almoço pra casa das minhas mães porque meus irmãos estavam enchendo pois queriam mostrar logo a tatuagem, a Gih estava agoniada de ficar o dia todo de roupa de manga comprida hahah.

Entrei na sala e já vi a confusão, era todo ano isso, minha mãe contratava a empresa pra fazer a festa mas ela ficava igual louca atrás deles e estressando a gente e mamãe Anahi, todo Natal era uma briga hahah, a sorte é que minha mãe Anahi levava na esportiva, anos de prática, provavelmente hahaha. Eu já achava engraçado. Enfim, subi direto pro quarto delas, bati na porta e ouvi minha mãe Anahi mandando entrar.

– Oi…- ela me olhou surpresa da cama.

– Não sabia que você vinha mais cedo….

– Vim almoçar com vocês….- meio deitei na cama a abraçando e ela sorriu ao me olhar.

– Que bom! – a olhei e ri.

– E como estão as coisas aqui? – controlei o riso e ela revirou os olhos- Cadê ela?

– Tá no banheiro.

– Já brigou com quantos?

– Nem presto mais atenção, filha….

– Quando eu casar quero ser igual a você, nessa calma…hahaha.

– Anos de prática meu amor e de briga também hahaha. – minha mãe saiu do banheiro e paramos de falar, ela me olhou surpresa também.

– Gabi?? Não sabia que estava aqui….

– Acabei de chegar. – levantei da cama a abraçando- Vim almoçar com vocês.

– Que notícia boa! – mamãe Anahi me olhou e riu.

– A gente pode sair né? Porque aqui está uma zona….

– Pode ser ou então vocês trazem algo pra mim e….- já cortei logo e vi minha mãe Anahi revirando os olhos.

– Ah não! Eu vim até aqui e você não vai almoçar com a gente?? – a abracei fazendo aquela chantagem.

– Não adianta filha, não conhece? – mamãe falou da cama mexendo no celular, totalmente nem aí haha- Todo ano é isso. – vi minha mãe Dul a olhando e pronto, ía começar- Ela não tomou nem café com a gente hoje.

– Porque eu tenho que prestar atenção senão fica tudo de qualquer jeito. – mamãe Anahi levantou da cama revirando os olhos.

– Eu não sei nem pra que eu pago esses caras todo ano, você não deixa eles fazerem nada!

– Você paga Anahi?? Desde quando? – pronto….

– Quem paga então? O papai noel?

– Não. NÓS pagamos.

– Então pronto, se eu to incluída no “nós”, eu pago. – minha mãe Dulce tava de braços cruzados meio bolada, resolvi intervir.

– Ah pode parar que não vim aqui ver vocês brigando! – as duas me olharam.

– Não estamos brigando, a gente só….- interrompi minha mãe Dulce.

– Estão sim. Eu quero mostrar uma coisa pra vocês. – peguei no braço das duas e as puxei.

– Onde estamos indo? – mamãe Anahi.

– Cadê o Theus e a Gih?

– Devem estar no quarto deles….- mamãe Anahi.

Procuramos no da Gih e ela não estava então fomos no dele e os dois estavam lá, entramos após bater na porta. Vi o Theus que estava deitado de bruços abaixar a manga da blusa assim que entramos hahah, a Gih nos olhava curiosa.

– Já chegou? – Gih me olhou sorrindo e eu diria até aliviada hahaah.

– Fui quase ameaçada pra isso né….- falei e ela riu.

– O que está acontecendo gente? O que você queria nos mostrar, Gabi? – mãe Dulce.

– Já vamos mostrar? – Theus.

– Não é o que vocês querem? – perguntei sem entender.

– É! Não aguento mais de calor! – a Gih falou se levantando da cama.

– O que está acontecendo gente?? – mamãe Anahi perguntou de novo.

– Temos uma surpresa pra vocês. – falei me virando pra elas.

– Surpresa? – mãe Dulce falou nos olhando e depois olhou pra mamãe.

– É. Sentem. – Gih- É nosso presente de Natal. – esperamos elas sentarem.

– O que vocês aprontaram hein? – mãe Dulce.

– Nada ué….- Gih falou e nos olhamos rindo.

– To com medo. – mamãe Anahi e todos rimos.

– Vai, fechem os olhos. – Theus.

Paramos em pé na frente delas com o braço esticado.

– Podem abrir. – eu falei e então viramos o braço pra que elas pudessem ver a tatuagem.

Rolou um silêncio enquanto elas olhavam a tatuagem, puxaram nossos braços mais pra perto acho que pra ver realmente.

– Nosso presente de Natal. – a Gih falou, elas a olharam, as duas estavam com as expressões surpresas.

– Isso é de verdade? – mãe Dulce foi a primeira a falar.

– Sim. – Theus falou pela primeira vez.

– Não gostaram? – a Gih perguntou pq elas só olhavam e não falavam nada, então pela primeira vez minha mãe Dulce sorriu e nos olhou.

– Gostei. To….- ela nos olhou e parou de falar, acho que pela surpresa- só não esperava, meus amores mas eu amei. Tá linda! – ela se levantou abraçando o Theus que estava na frente dela, nós sorrimos e logo a mamãe Anahi também levantou nos abraçando.

– Só vocês mesmo. Como vocês fizeram isso?

– A ideia foi da Gih. – expliquei- Mas se for pra brigar com alguém, briga comigo porque eu que arranjei tudo e….- minha mãe Anahi me interrompeu.

– Não vamos brigar, só to perguntando.

– Ah que bom. Porque a gente estava com medo hahaha. – Gih falou e nós rimos. Minha mãe Dulce balançou a cabeça e perguntou.

– Mas como vocês conseguiram fazer?

– Eu conhecia uma pessoa….- elas me olharam- Ok, na verdade é um amigo da Ana Paula, mas não briga com ela, como dissemos a ideia foi nossa.

– Não vou brigar, filha.

– Eu pensei que vocês íam brigar….- Theus.

– Eu também….- elas se olharam e ainda sorrindo balançaram a cabeça.

– Que bom então, porque tem mais uma. – falei.

– Tem?? – as duas nos olharam surpresas.

– Aham. – falei e me virei de costas, abaixei um pouco a blusa pra elas verem, senti a mão da minha mãe Anahi sobre a tatuagem- Nós três fizemos. – me virei ao falar. Matheus também tirou a blusa mostrando.

– A minha não dá pra ver, mas depois eu mostro. – a Gih estava com uma blusa que cobria e não dava pra ver.

– Vocês não vão falar nada? – perguntei porque elas estavam mudas.

– Eu to surpresa! – mãe Dulce.

– São só essas né? – mamãe Anahi perguntou e nós rimos e fizemos que sim.

– São. – respondi.

– Que bom! Pelo menos não fizeram nome de namorada ou namorado nenhum! – mamãe Anahi.

– Não faríamos isso. – Theus.

– É, não faríamos. – respondi e o abracei pelo ombro- Só queríamos fazer uma homenagem à vocês. – sorri e elas sorriram também.

– Eu amei, nós amamos, né amor? – mãe Dulce falou e a olhou.

– Sim. – mamãe Anahi nos abraçou, nós cinco nos abraçamos.

Ainda ficamos um tempo ali explicando como, quando e onde fizemos, elas quiseram saber de tudo, mas dava pra ver que estavam bobas. Eu honestamente achei que iria ser mais difícil, mas que bom que não foi…. Depois tiramos algumas fotos, elas pediram, estavam realmente felizes com a homenagem hahah. Mais tarde fomos almoçar, na rua, menos minha mãe Dulce pois como todo ano, ela achava que não podia sair e deixar as pessoas lá hahah, mamãe Anahi pra não render mais briga, fingia que não estava nem aí hahah, trouxemos uma comida pra ela. Mais tarde fui pra casa me arrumar pra voltar à noite pra festa.

Acabei me atrasando porque fiquei com preguiça e ao chegar lá estavam todos lá já, minhas mães estavam orgulhosas falando da tatuagem pra todo mundo hahahaha.

– Demorou hein! Onde você estava? – Santi.

– Feliz Natal pra você também, seu chato. – me virei pra ele rindo e ele revirou os olhos, terminei de servir meu vinho.

– Eu estava aqui mais cedo, aí fui pra casa me arrumar, por isso demorei….

– Humm…. Suas mães só falam da tatuagem, nem me contou né! Deixa eu ver? – mostrei pra ele.

– Não contei porque era segredo.

– Minha irmã sabia. – ele me olhou e eu mantive o olhar por um tempo mas então ri.

– Ela sabia porque fizemos naquele amigo dela, e nem me olha assim porque a ideia nem foi minha, foi do Theus.

– E você nem gostou né? – nós dois rimos- E como tá essa história?

– Do jeito de sempre né, sexo e nada mais.

– Rolou de novo??

– No dia da tatuagem, ela deu carona pra gente, aí subiu…. Enfim, Santi….o de sempre. – suspirei e sem perceber estava olhando pra ela que conversava com a minha mãe Anahi num canto da sala. Ela estava maravilhosa num vestido preto e bota, tinha que me controlar pra não passar a noite toda babando!

– Disfarça, Gabi! – apenas suspirei e dei um gole do meu vinho- E vê se não bebe muito.

– Eu sei. – suspirei mais uma vez e resolvi mudar de assunto- E o Pato, não vem mesmo?

– Ele está em Londres, Gabi.

– Hahaha eu sei. Mas é Natal né….pensei que de repente….

– Não, ele não veio, e pra te falar a verdade sei nem quando vem. Ele está super bem lá, empolgado!

– Eu vejo volta e meia notícias dele nos sites, ele conseguiu mesmo virar o dj que sempre quis….

– Pois é. E agora tá namorando aquela modelo lá, aí que não vem mesmo rs….

– E você?

– Eu o que?

– A namorada.

– To só curtindo, você sabe.

– A Bia te deu outra fora? – ele me olhou e revirou os olhos, bebeu e eu bebi também hahaha. A Ana Paula continuava linda conversando com a minha mãe, dessa vez ela me pegou a olhando e sorriu pra mim, sorri de volta.

Mas foi só isso, eu não consegui falar direito com ela lá, eu não sei se ela estava fugindo ou apenas nem aí mesmo, voltou a me tratar apenas como a prima dela. Nem na hora dos presentes, eu consegui falar com ela direito, tinha sempre alguém por perto, por fim eu desisti, quem sabe amanhã….

Só que o amanhã foi pior ainda, pois o almoço foi na minha vó, ela chegou quase na hora do almoço e logo depois disse que iria sair, ao cinema…. Não precisei de mais explicações né? Não demorou muito e ouvimos uma buzina e ela confirmou:

– Minha amiga chegou. – ela saiu sorrindo e o dia tinha acabado pra mim.

Vi o Santi me olhando mas desviei e fingi que não era comigo. Ainda fiquei mais um tempo lá só pra disfarçar mas depois fui pra casa, queria ficar sozinha.

Desmarquei o barzinho com meus amigos, pois tínhamos marcado pra nos ver, a gente sempre fazia isso dia 25, entregávamos nossos presentes e tal, mas eu não quis ir. Fiquei em casa enchendo a cara e sofrendo por causa da Ana Paula.

Eu já estava quase apagando no sofá após uma garrafa quase inteira de vinho quando começo a ouvir batidas na porta, demorei até entender que não era um sonho, quando entendi não tive a mínima vontade de atender mas a pessoa era insistente, com uma certa dificuldade levantei do sofá e fui atender. Ficou um silêncio porque eu estava com a cabeça encostada na porta e de olhos fechados, não sabia quem era, ao abrir os olhos vi a Camila parada na porta me olhando.

– Você está bem? – ela perguntou e eu apenas ri.

– Entra Mila. – dei passagem pra ela e assim que ela entrou fechei a porta e voltei a me sentar no sofá.

– Você está bem, Bella?

– Aham. – não a olhei ao responder- Quer? – ofereci o resto da garrafa de vinho mas ela não quis, estava me olhando com uma cara meio assustada- Você não tinha que estar no bar com os outros?

– Tinha. Mas quis ver você. Por que não foi?

– Não estava muito bem hoje, não ía ser boa companhia pra vocês.

– Por que? O que houve? – dei de ombros e dei mais um gole do vinho, não ía conversar sobre isso com ela né?- Você não acha que já bebeu demais?

– Me deixa, Mila. Se você veio até aqui pra isso, não precisava.

– Não, eu vim porque hoje é Natal e eu queria te ver. – ela me olhou nos olhos ao falar e eu acabei sorrindo- Posso fazer um café pra você?

– Não precisa.

– Precisa sim. – ela já tinha se levantado e eu não falei mais nada, encostei a cabeça no sofá e fiquei ali esperando, acho que quase dormi hahah.

Ela voltou um tempo depois com o café e sentou ao meu lado.

– Você comeu?

– Almocei nas minhas mães.

– Mas já são nove da noite, quer comer algo?

– Quero não, Mila, obrigada. – ela pareceu desistir. Bebi o bendito café porque senão ela não sossegaria, ela continuava sentada ao meu lado sem nada dizer.

– Se sentindo melhor? – a olhei e sorri.

– Eu estava bem, Mila. – ela me olhou como se duvidasse e eu ri- Obrigada pelo café e por vir aqui, mas você pode ir se quiser, eu to bem.

– To te atrapalhando aqui?

– Não, claro que não, não disse isso. Só falei porque de repente você quer ir a algum lugar….

– Não. Eu vim pra te ver. – ela sorriu ao falar e eu acabei sorrindo junto. Eu ainda estava bebada…..

Acabei encostando a cabeça novamente no sofá e fechei os olhos, alguns instantes depois, senti carinhos no meu cabelo e no meu rosto, abri os olhos sem me mexer e ela me sorriu, acabei sorrindo de volta.

– Você fica linda mesmo bebada….- sorri mais ainda e não falei nada, sentia o olhar dela sobre mim e algumas vezes descendo pra minha boca, mas ela não fez nada, ficou ali daquele mesmo jeito….- Quer dormir? – me perguntou após me ouvir suspirar.

– Não. – levantei a cabeça do sofá me sentindo um pouco melhor- Já que você está aqui, eu posso te dar seu presente de Natal.

– Não precisa Bella, não foi pra isso que vim aqui e….- ela parou de falar ao me ver em pé e com a mão estendida pra ela.

– Eu sei. Vem. – ela pegou na minha mão e a guiei lá pro quarto que era aonde estava o presente.

Trocamos os presentes, ela agradeceu e disse ter adorado, era uma pulseira.

– Feliz Natal, Bella.

– Feliz Natal.

O abraço durou mais do que deveria mas ela não saiu e confesso que estava bom ali….eu estava meio bebada e com as reações meio devagar também hahah. Quando nos soltamos, ela não se afastou muito e se manteve me olhando, dei um sorriso pra ela que continuava me olhando daquele jeito e então deu mais um passo na minha direção zerando nossa distância.

– O que você está fazendo? – perguntei vendo ela descer o olhar pra minha boca.

– Nada. – senti o toque no meu rosto e eu ainda tinha um resquício de sobriedade.

– Mila, eu….- parei de falar ao sentir as duas mãos dela no meu rosto fazendo carinho, olhei pra ela que ainda sorria pra mim- Eu to meio bebada, você não devia fazer isso.

– Eu sei. – ela respondeu e mais uma vez sorriu. Senti ela se aproximando pra me beijar mas eu recuei, só que a mão dela que até então estava no meu pescoço me segurou pela nuca com firmeza e me puxou novamente, acabamos nos beijando.

Foi uma mistura de sensações. Eu estava bebada, com raiva e o beijo dela era bom, e eu precisava aliviar minha raiva e foi o que eu fiz no beijo. Quando dei por mim eu já a imprensava contra a parede tirando a blusa dela, o beijo pegava fogo, ela me apertava e arranhava minhas costas, nós duas ofegantes. Desci a mão pra calça dela e abri o botão mas antes de continuar, tive um resquício de consciência e perguntei:

– Tem certeza?

– Tenho.

Foi o que bastou! Eu não estava em posição pra ficar pensando muito. Levei meus lábios ao pescoço dela enquanto minha mão adentrou a sua calça e pude sentir como ela estava molhada, ela deu um gemido forte e eu me arrepiei inteira.

– Nossa….- não consegui conter. Ela estava muitoooo molhada. Senti ela puxando meu rosto e me beijando loucamente enquanto eu lutava por espaço pra sentir seu sexo nos meus dedos.

– Bella….- ela gemia meu nome agarrada ao meu pescoço e aquilo estava me dando muito tesão! Consegui vencer a barreira da calcinha e se eu achava que antes ela estava molhada….agora ela estava encharcada!

– Meu Deus! Camila….

– Me come…- ela gemeu contra meus lábios e eu não conseguia parar de a tocar. Ela gemia alto e eu tive que parar por alguns segundos só pra abaixar mais a calça dela e conseguir fazer direito.

Ela estava rebolando nos meus dedos com os olhos fechados e a cabeça encostada na parede. Fiz menção de a puxar dali pra irmos pra cama mas ela me parou.

– Não, eu quero aqui.

Não falei nada, terminei de abaixar a calça dela e quando subi novamente a peguei no colo e ela enganchou as pernas na minha cintura enquanto a levava pra cama, ela me beijava e gemia ao mesmo tempo.

– Você está uma delícia, Camila….- levei minha mão a nuca dela puxando de leve seu cabelo.

– Você não tem noção do que está fazendo comigo, Gabriela! Sabe quantas vezes eu sonhei com isso? – sorri e a deitei na cama.

– Goza na minha boca….- sussurrei em seu ouvido e a ouvi gemer mais uma vez enquanto eu descia sua calcinha.

Ela gritava agarrada a minha nuca e gemia longamente, nunca imaginei que pudesse ver uma cena dessas da Camila, mas foi maravilhoso vê-la gozar assim…. Tirei minha blusa e a olhei ainda deitada na cama, ía tirar a minha calça quando ouço a voz dela.

– Deixa eu fazer? – apenas a olhei. Ela tinha conseguido me excitar mesmo que eu soubesse que em algumas vezes, eu estava fazendo só por raiva da Ana Paula, bem idiota, eu sei, mas eu estava bebada e com raiva!

Me ajoelhei na cama pra deixar ela fazer o que me pediu, ela me deixou apenas de calcinha e sutiã e voltou a me beijar, senti as mãos dela no meu sutiã pois eu estava sobre ela, assim que ela se livrou dele se virou sobre mim e foi descendo os beijos pelo meu corpo, além de estar me excitando, ela beijava com carinho, quase uma devoção, eu nunca tinha sentido isso, ninguém nunca tinha me tratado assim, com tanto carinho, cuidado….ela levantou o olhar sorrindo pra mim, sorri de volta e ela voltou a descer os beijos pelo meu corpo. Senti a língua dela no meu sexo o que me fez gemer e esquecer tudo isso, só conseguia sentir a língua dela lá e em como era gostoso!

Eu estava deitada de olhos fechados, minha respiração começava a voltar ao normal quando senti os braços dela na minha cintura e logo um sussurro ao pé do ouvido:

– Dorme não….

– Não to dormindo….- respondi ainda de olhos fechados mas confesso que se ficasse mais um tempo assim, dormiria….

– Que bom. – ela puxou meu rosto voltando a me beijar- Porque eu quero mais de você. – ela me puxou me deixando sobre ela, o beijo era intenso e eu começava a rebolar sobre ela. Desci meus beijos pelo seu pescoço- Isso é de verdade mesmo? – sorri ao ouví-la e subi os beijos dando uma sugada na pontinha da sua orelha, ela suspirou e eu sussurrei:

– Parece real pra você? – voltei a roçar nossos lábios e a ouvi suspirar.

– É que eu imaginei tanto isso que….

– Você imaginou? – sussurrei ainda com nossos lábios colados, ela sorriu.

– Varias vezes, Bela, mas a realidade é mil vezes melhor! Você é maravilhosa. – sorri e ela continuou: Eu sei que você não sente a mesma coisa que eu, mas….- a cortei porque agora não era hora pra DR né? Ainda mais no meu estado hahah.

– Não vamos falar disso agora. – ela parou e me olhou- Vamos aproveitar o momento? – ela sorriu e fez que sim com a cabeça, confesso que sorri, aliviada.

Voltei a beijá-la e aquilo ficava melhor a cada momento, o beijo….os toques….os gemidos…. Quando dei por mim já trilhava o corpo dela com meus beijos, ela gemia e aquilo estava realmente me excitando, me dei conta que pela primeira vez eu estava concentrada só nela, nem lembrei da Ana Paula, ao constatar isso olhei pra cima e a vi com a boca vermelha, o peito subindo e descendo rápido, o cabelo castanho cobria parte de seu rosto, ela abriu os olhos e me pegou a olhando, sorri pra ela e falei:

– Vem cá. No meu colo. – puxei ela pelo braço e percebi os olhos negros dela ficando mais intensos, ela demorou alguns segundos mas fez o que pedi.

Senti as duas mãos dela na minha nuca me segurando com vontade enquanto desci meus dedos em busca do seu sexo, ela fechou os olhos mordendo o lábio inferior.

– Faz o que você quiser comigo, Gabriela. – sussurrou contra meu ouvido e senti as unhas dela na minha nuca. Rodei meus dedos dentro dela e ela gemeu me agarrando mais- Você está me enlouquecendo! – a olhei, ela grudou nossas testas ao falar: Quero gozar no seu colo, sempre quis! – ela falou e grudou os lábios no meu pescoço, puxando e sugando a minha pele.

– Assim? – mexi meus dedos com mais força dentro dela e ela gemeu.

– É. Me come, Gabriela.

Não precisou pedir mais, coloquei mais um dedo totalizando três e ela gemia agarrada à minha nuca e foi maravilhoso a ouvir gozando e chamando meu nome, mais uma vez.

Quando eu achei que tinha acabado, ela me jogou na cama vindo por cima de mim e esquecendo toda a delicadeza de antes, buscou meu sexo e com três dedos me fez gozar, me olhou o tempo todo e eu gozei agarrada à ela e aos lençóis, foi maravilhoso, intenso e depois dessa, nós apagamos.

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Bom dia!

Eu esqueci de avisar que essa semana e a próxima, vou postar 2x na semana só pois estou de férias, retorno ao ritmo normal na semana do dia 30/09. Então vou postar quinta e na próxima semana também segunda e quinta…..

Bom, é isso. Bjsss em vcs!



Notas:



O que achou deste história?

3 Respostas para Capítulo 12: Gabi POV.

  1. Olá meninas!
    Olha, escrevi já tem tanto tempo que não lembro dos detalhes direito mas acredito que não tenha nada demais delas não, talvez tenha algumas coisas meio por alto….

    Samara, que bom que vc tá na dúvida entre quem torcer, sinal que consegui passar a emoção das duas ?

    Bjsss

  2. Escritora, vc conseguiu me deixar dividida com esse capítulo. Eu torço pela Ana Paula mas ela não colabora e tenho carinho pela Camila, apesar de saber que o destino dela é ser uma Maria 2… Enfim, vamos aguardar! Obrigada por continuar postando mesmo estando de férias!! E tenho a mesma dúvida q a Bruna, seria legal saber o q se passa na cabeça delas, até pq eu não quero perder nenhum detalhe do surto coletivo qndo os acontecimentos vierem à tona!

  3. Escritora, eu sei tenho total consciência que essa história está voltada literalmente aos filhos, mas haverá algum capítulo que vamos poder ver com os olhos das mães, principalmente a Dulce e Anahi sobre os filhos? Tipo quando a Anahi percebi que a Giovana e a Nina estavam ficando no quarto?

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