It´s a love story, baby, just say yes

Capítulo 16: Giovanna POV.

Eu estava enlouquecendo! Não conseguia parar de pensar naquela noite no aniversário da Mel, só de me lembrar já me arrepiava inteira. Por isso eu tentava me manter o mais afastada dela possível porque estava saindo do meu controle já, só que era difícil ainda mais agora que as aulas tinham voltado. Minha única saída era focar na música, ainda bem que o tal festival que a Gabi tinha me ajudado a convencer minhas mães era no final de semana e eu poderia me afastar um pouco disso, até porque os poucos momentos que eu não pensava nisso era quando estava com a Nina, e ultimamente eu estava ficando com ela todos os dias, praticamente. Sabia que era uma fuga, mas eu também gostava de ficar com ela….

Enfim, estava com a minha mãe no meu quarto arrumando a mala pra viagem.

– Filha, queria conversar uma coisa com você….- a olhei- Sua mãe disse que falou com você sobre a Nina né?

– Sim.

– Vocês estão juntas?

– Você não disse que falou com ela? – ri ao olhá-la.

– Falei, mas eu só queria conversar com você, saber se você está bem….

– To, mãe. – sorri pra ela que continuava me olhando- Se você está preocupada que eu vou namorar com ela ou….- ela me interrompeu.

– Eu não to preocupada com isso. Se você quiser namorar com ela, não vejo problema….

– Eu não quero namorar com ela.

– Nem com ninguém?

– Não, podem ficar tranquilas….- eu ri e ela me olhou sem entender- Mamãe disse pra eu esperar ela se recuperar do Ben hahah. – vi minha mãe revirando os olhos.

– Deixa sua mãe comigo, não leva ela à sério. Se você quiser namorar ela….

– Não quero.

– Ok. Mas eu achei ela uma menina legal….- sorri e ela sorriu de volta.

– Na verdade, eu agora to mais preocupada em cantar e investir na música, é o que eu amo de fazer….- olhei pra ela que me sorria de um jeito diferente- Que foi?

– Você falando, me lembrou eu falando com a minha mãe na sua idade. – ela sorriu saudosa.

– Ela foi contra?

– Não. Mas na verdade eu já trabalhava desde cedo, então….- ela deu de ombros- Mas nunca ficou feliz também….só depois de uns anos. Eu também ficava chateada, não entendia…. Acho que só entendi mesmo quando vocês três vieram. – ela sorriu ao falar.

– Ah mas com a Gabi você pode ficar tranquila, ela vai ser médica. Escolheu tudo certinho….

– Você sabia que a sua irmã fala desde nova também, assim como você, que quer ser médica?

– Não.

– Pois é, desde que eu conheci ela que ela diz isso…. E você acha que a gente não se preocupa com ela só porque é uma escolha mais certinha como você disse?

– Eu sei, mãe….- abaixei a cabeça de leve ao falar- Desculpa. Você está certa e eu to muito feliz de vocês terem deixado eu ir….- ela sorriu.

– Que bom!

– Prometo que vou me comportar e mostrar que vocês podem confiar em mim.

– A gente confia em você, meu amor. Senão nem deixávamos você ir….- sorri a agradecendo- Bom, vamos terminar essa mala?

– Vamos. Obrigada mãe, por me ajudar. – a abracei e ela sorriu.

– De nada, minha princesa.

– Ai mãe, eu cresci. Para com isso…

– Mas vai continuar sempre sendo minha princesa. – ela me deu um beijo na bochecha- E quanto a Nina, o que eu queria te falar é que você não precisa ter pressa pra nada e se um dia resolver ficar com ela, saiba que a gente vai te apoiar. Só não faça nada do que você não queira….

– Ok.

– E cuidado nessa viagem ok? Vocês vão estar lá sozinhas e….- a cortei porque não precisava dessa conversa né??

– Mãe, você sabe que eu não posso engravidar com ela né??

– Sei, mas não impede de outras coisas. Só to preocupada com você, filha, só isso.

– Eu não transei com ela se é isso que quer saber, eu sou virgem ainda. – me lembrei da noite com a Mari mas logo tratei de afastar e me concentrar ali. Ela apenas sorriu.

– Ok. Quando quiser conversar sobre isso, to aqui, ok?

– Ok. – respondi meio sem graça e ouvimos batidas na porta, era o Matheus.

– Ué, já está arrumando a mala? Não é só sexta que vocês vão?

– Sim, mas amanhã a mãe não pode, aí to arrumando hoje.

– Ah tá. A Jô está chamando pra jantarmos.

– Já vamos filho. – Matheus chegou perto da gente.

– Ainda acho que a gente devia ir ver você cantar, Gih….- ele tinha deitado atrás de mim meio me abraçando.

– Nem inventa Theus! Vai ninguém de fora e com vocês lá, eu ía morrer de vergonha. – só ouvi minha mãe rindo enquanto ela dobrava as coisas e colocava na minha mala.

– Ah, mas eu queria ver…. Vou sentir sua falta no fim de semana, pin….- ele me abraçou por trás.

– Vai nada, a Mari te ocupa…- os dois riram.

– Mãe, a Gih deu pra ter ciúmes da Mari agora, sabia?

– Tenho nada, ciumento aqui é você.

– Os dois são. – minha mãe falou.

– Theus é pior. – nós rimos.

– Pensa que não sei que você não quer a gente lá pra ficar grudada nessa Nina.

– Aff Matheus! – me esquivei do abraço dele e minha mãe riu.

– Vocês não vão ficar no mesmo quarto não né?

– Vamos ué. Por que?

– Mesma cama também?

– Matheus! – dei um tapa na perna dele por causa da minha mãe ali, só que ela riu.

– Vou ter que ter um papo com essa menina aí….

– Não força, pirralho. – dei um tapinha na cabeça dele que riu.

– Mas sério, vou sentir sua falta….

– Você supera hahaha.

– Grossa. – minha mãe e eu rimos.

– Vamos jantar? – pedi- Depois terminamos isso.

– Vamos. – minha mãe respondeu e descemos.

Na sexta a tarde nós saímos. Era perto então não demoramos muito, assim que chegamos lá fomos fazer a inscrição e tal e depois ía rolar tipo uma confraternização com as outras pessoas na beira da piscina, então resolvemos ir…

Aproveitei que estava sem alguém me vigiando esse fim de semana e já comecei logo na cerveja, estava divertido ali, as pessoas eram legais e eu precisava relaxar, então não me controlei na cerveja.

– Para de me olhar assim….- eu estava sentada na borda, de óculos escuros e segurando minha latinha, porém não era cega…. Ela estava com um biquíni branco com detalhes em vermelho. Acabei rindo e abaixei a cabeça meio sem graça e ao mesmo tempo não…- O que eu faço com você hein? – ela sussurrou e voltou a sentar na borda da piscina, ao meu lado.

– O que você quer fazer? – sussurrei de volta com a cerveja me dando coragem, nossas bocas quase coladas e ela sorriu.

– Eu vou suspender a sua cerveja. – rimos- Para de me provocar, menina. – ela sussurrou no meu ouvido, e eu apenas sorri e ela voltou a me beijar. Mas no meio do beijo sentimos um jato de água, separarmos e vi o Guga, um dos meninos da banda rindo e pedindo desculpas, ele tinha mergulhado e isso espalhou água pra todos os lados- Desculpa….- Nina me sussurrou.

– Não tem problema, estamos na piscina né….- tirei o óculos o secando- Vou no banheiro, já venho. – dei um beijo no rosto dela e saí.

Ainda ouvi ele falando:

– Foi mal aí, Nina.

– Sem problemas….

Fui no banheiro e percebi que já estava ficando alegre pelo meu olhar, respirei fundo e voltei a por o óculos no rosto. Voltei lá pra fora buscando mais cerveja e percebi que agora rolava uma música também…. Estávamos dançando, algumas outras meninas também, até que começou a tocar uma música que me lembrou da Mari e eu perdi total a vontade, que raiva!

– Ei, que foi? – ela segurou meu braço porque eu estava saindo.

– Nada, vou no banheiro, já venho. – fui saindo e ela só fez que sim com a cabeça.

Fui direto pro banheiro e ao tirar meus óculos e ver minha cara eu fiquei puta! Mas será possível?? Só por causa de uma música?? Ela é namorada do seu irmão, Giovanna! Esquece ela! Que saco!!!

Coloquei os óculos no rosto de novo e saí de lá irritada, peguei mais uma cerveja a virando na metade.

– Você está bem? – era a Nina.

– Uhum.

– Tem certeza? Você está com uma cara e….- não deixei ela terminar, a beijei.

Ela me pegou pela nuca me puxando pra junto do seu corpo, suspirei com o contato, ambas apenas de biquíni e short. Quando percebi, ela estava contra a parede e eu pressionava nossos corpos, respiração ofegante e ela apertava minhas costas e cintura, enquanto eu apertava os cabelos da nuca dela, ouvi ela gemer baixinho mas ouvi.

– Posso falar uma coisa? – estávamos com as testas coladas e quase sem ar. Só fiz que sim com a cabeça e ela falou: Você é muito gostosa! – nós duas sorrimos e ela mordeu meu lábio inferior e voltei a beijá-la. Só paramos quando ouvimos alguém passando e a gente estava passando do ponto mesmo, então voltamos lá pra fora.

Voltei a dançar e a beber. Deixei tudo pra lá e bebi pra esquecer a Mari.

– Você sumiu, vim atrás de você….- sussurrei colando o corpo nela que sorriu.

– Vim pegar algo pra comer. – meio me separei a olhando que estava com uma carne na mão- Não quer não? – ela me ofereceu mas neguei. Voltou a colar nossos corpos.

– Quero você. – perdi totalmente a vergonha e falei, mordi o pescoço dela que riu jogando o pescoço pra trás mas se conteve.

– Você está bebada.

– Só por que eu falei isso? – perguntei a olhando.

– Sim. Você não fala isso. – ela ficou me olhando e sorriu, a beijei a empurrando contra a parede, ela me segurava pela cintura e eu dava apertões em sua nuca, esfregando nossos corpos, mas ela ainda resistia, não sei porque….- Para Gih…- ela parou o beijo e colei nossas testas com a respiração ofegante.

– Você não quer?

– Quero. Demais! Mas não assim, você está bebada.

– Não to.

– Tá sim. Me fala isso sóbria que você vai ver como minha resposta será diferente. – fiquei a olhando e revirei os olhos.

– Eu acho que você não quer mais e não quer falar. – ela riu da minha cara.

– Só se eu fosse louca de não querer, ainda mais você assim só de biquíni dançando até o chão….- rimos. Eu estava sem pudor mesmo hahaha- Aliás, aposto que não sou só eu que to te querendo hoje…..

– Então devia parar de me esnobar….- pisquei pra ela e saí rindo dali com meu copo de cerveja em mãos.

Ainda a ouvi suspirando….

– Ai, ai….

Acho que ela desistiu de comer porque logo depois apareceu ao meu lado. Aos poucos o povo foi indo embora, resolvemos ir também.

– Quer tomar um banho? – ela perguntou mas mal conseguia abrir os olhos, tudo rodava, só suspirei.

– Quero.

– Vai lá então, tem toalha lá no banheiro.

– Ok. – me sentei primeiro pra só depois me levantar.

– Você está bem?

– To. – sorri a olhando e então levantou. Peguei uma roupa qualquer na mala e então fui pro banho.

Tudo rodava mas foi bom o banho, saí um pouco melhor de lá. Me troquei no banheiro e me joguei na cama, a Nina estava deitada, me olhou e sorriu.

– Quer dormir um pouco?

– Nina, eu não to bebada.

– Hahahah tá não. – revirei os olhos e deitei com a cabeça no colo dela- Eu não tomei banho ainda, to com cheiro de cloro. – não estava me importando com isso, me aninhei mais à ela encostando o rosto no seu pescoço, acho que então ela desistiu e só levou a mão aos meus cabelos fazendo carinho. Apaguei em segundos.

Acordei com um barulho e ao abrir os olhos viu que era a Nina saindo do banheiro enrolada numa toalha, passei as mãos no rosto em meio a um suspiro tentando me situar onde estava, e então falei meio envergonhada:

– Desculpa…

– Por que? – ela se aproximou da cama ao perguntar.

– Eu apaguei.

– Não tem problema, você estava precisando dormir mesmo….

Ela tinha se virado de costas pra se trocar, suspirei e ela se virou pra mim.

– Tá melhor? – a olhei e fiz que sim com a cabeça.

– Eu fiz muita merda? – ela riu enquanto vinha na minha direção na cama- Fiz? – insisti vendo o sorriso dela.

– Não.

– O que eu fiz?

– Só coisas de bebado, relaxa…- me deu um selinho porque ela tinha se deitado de bruços na cama, se apoiando nos cotovelos.

– Que coisa de bebado?

– Hahahah. Só ficou dançando até o chão e me agarrando.

– Ai, que vergonha! – cobri o rosto e ela ria- Nunca mais vou querer ver seus amigos.

– Relaxa Gih, estava todo mundo igual hahaha.

– Menos você né?

– Eu estava um pouco mais controlada….ainda bem….

– Por que? – ela me olhou nos olhos ao me responder.

– Porque senão provavelmente eu não teria resistido….

– À?

– Você. Me dizendo que me queria.

– Eu falei isso? – ela fez que sim com a cabeça e mais uma vez cobri o rosto envergonhada- Desculpa Nina!

– Nossa, me senti uma merda agora. Primeira vez que uma mulher me pede desculpas depois de me falar isso.

– Não, não é isso. Não disse que não quero, só….- suspirei- ai não sei, desculpa eu estava muito mal….

– Eu sei. – ela me deu mais um selinho- Então você quer? – ficamos nos olhando e acabei suspirando.

– Não sei. Não faz pergunta difícil agora, Nina. – ela riu me dando mais um selinho e a abracei pela nuca.

Acabamos ficando por lá, vendo um filme, minha cabeça ainda doía!

Dia seguinte foi o primeiro dia do show, foi ótimo, muito bom! Eu realmente amava aquilo, estar no palco, me renovava bizarramente! Nem lembrei de nenhum dos problemas enquanto eu estava lá. No pós show, rolou outra festinha…..e ao voltarmos pro quarto, ela falou:

– Deixa eu te fazer uma pergunta?

– Fala.

– Seja sincera comigo tá? – fiz que sim com a cabeça- Você gosta da Mari? – suspirei olhando pro lado. Não queria falar daquilo agora!- Só me responde Gih, não tem problema, eu só quero saber.

– Por que você quer saber isso? – levantei a cabeça a olhando.

– Pra entender algumas coisas….

– Tipo?

– Só me responde Gih. Eu não vou ficar chateada nem nada….

– Ela é namorada do meu irmão!

– Mas não foi o que eu perguntei….

Respirei fundo.

– Gosto. Mas gosto de você também…- a olhei e ela sorriu.

– Também gosto de você Gih, mas não é disso que eu to falando….- ainda a olhava- Você está apaixonada por ela? – a olhei por um tempo, suspirei e então abaixei a cabeça ao responder.

– Não sei. – eu não sabia mesmo….

– Eu acho que você está e isso explicaria muito coisa….

– Tipo?

– Tipo você estar se guardando pra ela, querer esperar….- ela me olhou nos olhos ao falar e demorei alguns segundos pra responder.

– Eu não to! Ela é namorada do meu irmão, ele é apaixonado por ela Nina, por Deus! Eu prefiro morrer do que magoar o Matheus, não importa o que eu sinto ou ela, não vai acontecer!

– Tá bom, calma…. Eu só to falando porque talvez….mesmo que inconsciente, como se fosse uma fantasia….você queira isso, que seja com ela. – a olhei- E se for isso, não tem problema, eu não me importo…

– Mas eu me importo Nina! Eu não posso estar apaixonada pela namorada do meu irmão! – passei a mão no rosto ao falar.

– Você está então? – como eu tinha abaixado a cabeça, ela sussurrou rente ao meu ouvido, só a olhei. Eu estava desesperada….

– Talvez Nina….devo estar….- respirei fundo e fechei os olhos, encostando a cabeça no encosto da cama, admitindo isso pela primeira vez. Quando abri os olhos, ao contrário do que pensei, ela sorria- Você não está brava?

– Óbvio que não. Por que eu estaria brava? – dei de ombros- Você ficaria brava se eu falasse que to apaixonada por outra pessoa?

– Você está? – ela sorriu.

– Não. – suspirei e fiz que sim com a cabeça passando a mão no rosto- Eu não to brava Gih, mas pelo menos agora eu consigo entender porque não rolou ainda….

– É por isso essa conversa então? Por causa de sexo? – ela riu balançando a cabeça.

– Claro que não Gih, eu te disse que eu ía respeitar e esperar se fosse o caso e continuo falando, eu só queria entender mesmo….- sorri pra ela que continuava sorrindo pra mim.

– Por que eu não me apaixono por você?

– Melhor não, porque se isso acontecesse, eu não ía ficar mais com você.

– Por que??

– Porque eu não ía ficar com você estando apaixonada por mim e eu não.

– Nossa, sou tão horrível assim que você não poderia se apaixonar por mim? – ela riu mais alto.

– Não. Você é linda! Porém o fato de estar apaixonada por ela, me travaria de deixar acontecer….

– Queria ter esse controle todo que você tem, com a Mari, não deixar acontecer teria sido essencial….- quando a olhei, ela riu.

– Então agora você já tem certeza? – ela ainda ria e eu dei de ombros abaixando a cabeça, suspirei. Senti a mão dela no meu queixo me puxando pra olhá-la- Se você quiser parar, eu entendo….- só fiz que não com a cabeça, eu gostava de ficar com ela e já que não podia ficar com a Mari…

– Você quer? – ela só balançou a cabeça e baixou os olhos pra minha boca. Me beijou.

As coisas estavam fugindo do controle, eu sentia a mão dela por dentro da minha blusa pressionando as minhas costas, aquilo me arrepiava…. A outra mão dela estava apoiada na minha nuca forçando o contato dos nossos lábios. Minha mão foi pra cintura dela e quando percebi, uma das minhas pernas estavam entre as dela, nós duas ofegávamos e a vontade era que nossos corpos se fundissem…. Ela fez força fazendo a gente ficar frente a frente na cama, nossas pernas entrelaçadas ainda e a mão dela subia pelas minhas costas, eu não tinha vontade de parar e não controlei o gemido quando senti os dedos dela tocando no meu sutiã, apertei com força os cabelos dela na nuca e a ouvi gemer também…. Já sem ar, afastamos um pouco nossos lábios e ela continuava com a mão segurando com força na minha nuca, percebi ela meio hesitando e resolvi tomar a iniciativa, levei os beijos ao pescoço dela e ela apertava meus cabelos….

– Gih…- ouvi ela falando meu nome em meio a um gemido. A olhei- Não faz…- eu tinha descido a alça da blusa dela.

– Não quer? – a olhei ao perguntar.

Ela respirou fundo antes de falar, abriu os olhos.

– Quero. Mas…- não esperei ela terminar, voltei os beijos ao colo dela e sentia ela apertando minha nuca.

Foi aí que sem eu esperar, ela se virou sobre mim voltando a me beijar.

– Você está me enlouquecendo….- ela sussurrou contra meus lábios voltando a me beijar, mas agora foi um beijo mais calmo- Tem certeza que quer fazer isso? – ela me olhou ainda em cima de mim, ficamos nos olhando por alguns segundos e sabe quando você se situa do que estava fazendo? A adrenalina baixa e…. Respirei fundo e ela sorriu- Você não precisa, Gih….

Só levei a mão ao rosto dela fazendo carinho e ela voltou a sorrir e me beijou.

– Eu quero muito você! Mas eu quero quando você tiver total certeza, ok?

Respirei fundo e balancei a cabeça em resposta.

– Vem cá. – ela me puxou pro colo dela e deitamos abraçadas enquanto nos acalmávamos….

Fechei os olhos e a primeira imagem que veio na cabeça, foi a Mari….me senti culpada pelo que eu quase fiz e também por estar ali com a Nina pensando na Mari, minha cabeça estava uma zona só! Acabou rolando uma lágrima do meu rosto….

Não sabia o que fazer da minha vida…



Notas:



O que achou deste história?

2 Respostas para Capítulo 16: Giovanna POV.

    • Sim, sim provavelmente!
      Na verdade, tinha muita coisa a ser feita que poderia desenrolar de outra forma mas precisamos lembrar que a Giovanna tem só 16 anos e a Mari quase isso, então é meio complicado pra elas hahah. Pra todos, na verdade.
      Mas eu amo os comentários que vcs deixam, obrigada Naty por estar sempre por aqui! ( só não tava respondendo pq tava de férias hahaha, mas já voltei!)
      Até quarta ??

Deixe uma resposta

© 2015- 2019 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.