Eu tinha recebido o convite pra uma exposição de uma amiga que não via há muito tempo mas que estudamos juntas, fiquei conversando com ela colocando o papo em dia, por isso estava distraída enquanto comia meu sanduíche que seria meu almoço de hoje já que não deu tempo de ir almoçar, aliás como quase sempre hahah. Quando levantei os olhos vi que a Camila estava ali também, guardando algo no armário dela, resolvi puxar assunto porque isso estava ridículo já, afinal somos amigas né! Guardei o celular no bolso e falei:

– Não fala mais é? – perguntei em tom de brincadeira, afinal eu estava rindo.

– Não quis te atrapalhar. – ela falou toda seca e ainda de costas pra mim.

– Não atrapalha. Como você está? – levantei indo na direção dela que continuava parada no mesmo lugar. Ela não me olhou ou respondeu mas ouvi uma risada irônica dela- Que foi, Mila? – agora ela me olhou- A gente vai ficar assim pra sempre? Você ainda está chateada por causa da festa, por eu ter saído com a…- parei de falar quando ela me olhou.

– Com a…? Parou por quê?

– Você sabe, a Ana Paula.

– Você faz o que quiser, Gabriela! – ela estava saindo mas a segurei pelo braço.

– Para com isso! Não quero brigar com você….

– Eu não vou me meter mais, se é isso que quer pra sua vida, problema seu!

– Isso o que?

– Ser tratada assim….como ela te trata! Como se você fosse só mais uma!

– Não é assim, eu…- mais uma vez ela me cortou.

– Ah não?? Aquele dia mesmo do bar que ela te ligou, onze da noite, Gabriela! Se ela quisesse mesmo ficar com você, por que não ligou antes? Durante o dia??

Respirei fundo pra me acalmar.

– Não que seja da sua conta, mas…ela estava num curso aquele dia. – ela mais uma vez riu.

– Se você acredita nisso, ok. Como eu disse, problema seu!

– Camila, para com isso! Não quero brigar contigo…- ela se afastou de mim pegando o jaleco.

– Tenho que trabalhar! Tchau!

– Mila…- ela abriu a porta dando de cara com a Le que parou a olhando mas a Camila nem a olhou, bateu a porta e se foi. A Le me olhou e eu só dei de ombros- Tenho que voltar também…- joguei o resto do sanduíche no lixo e peguei meu jaleco saindo também. A Letícia nada disse.

Eu odiava brigar com a Camila, mas o que eu podia fazer? Não podia ficar com ela só porque ela queria! Não seria justo nem com ela e nem comigo…

Respirei fundo e senti meu celular vibrando no bolso, era uma mensagem da Marina, a minha amiga dizendo que me esperava mais tarde….falei que sim e fui trabalhar.

Mais tarde, mais calma e deixando aquela briga pra lá, resolvi ir na exposição sim, tinha muito tempo que eu não via a Marina e éramos super amigas na época da escola, então resolvi ir, mas não queria ir sozinha, então fui mandar mensagem pra Ana Paula, vai que né…. Até porque já não a via há uma semana.

“Oi. Tudo bem? Vai fazer alguma coisa mais tarde?”

A resposta só veio uma hora mais tarde, na hora que eu estava na copa tomando um cafezinho.

“Não sei. Pq?”

“Pq eu queria saber se vc quer ir numa exposição comigo…”

“Exposição? De que??”

“Fotos…”

“Não sabia que vc curtia exposições…”

“Hahahah. Curto ué, mas é de uma amiga também, que estudou comigo no colégio. Ela me convidou, hj às 20h… Quer ir?”

A mensagem demorou um pouco mais que as outras.

“Não sei Gabi. Eu to meio enrolada aqui com o ateliê, mas posso te falar mais tarde?”

“Claro.”

Respondi disfarçando a minha decepção.

“Eu vou sair daqui umas cinco, aí vou pra casa tomar banho e me arrumar…”

“Ta. Te aviso até umas sete, ok?”

“Ok. Bjs.”

“Bj.”

Eu tinha ficado meio frustrada e a conversa com a Camila aquela hora volta e meia vinha à minha cabeça…

Saí do hospital e ainda não tinha resposta alguma dela, deixei aquilo pra lá e fui pra casa, tomei um banho e comi alguma coisa, quando voltava da cozinha após lavar a louça, ouvi um apito no meu celular, fui olhar e era mensagem dela.

“Te encontro na sua casa ou lá direto?”

Abri um sorriso enorme!

“Onde vc quiser…”

Me contive né hahah.

“Te encontro lá às 20h então. Me manda o endereço depois…”

“Tá bom.”

Ela parou de responder, devia estar ocupada lá, mas eu nem liguei. Fui pro meu quarto escolher a minha roupa, afinal agora ela ía!

Depois da exposição nós fomos num barzinho pra comer algo, depois de duas cervejas eu fui ao banheiro, já não aguentava mais beber.

– Quer mais? – ela perguntou assim que eu sentei. Ela estava ao meu lado e tinha passado a mão pelos meus ombros nos deixando perto.

– Não, obrigada.

– Nem cerveja?

– Quero não, to bem…- sorri e ela sorriu de volta- Quer ir embora?

– Só se você for embora comigo…pra minha casa. – ela falou próxima ao meu ouvido e por isso saiu sussurrado, acabei sorrindo e a olhei.

– Vou adorar! – apoiei a mão na perna dela ao falar e ela me beijou.

Então, cerca de vinte minutos depois, estávamos na casa dela.

Mais tarde, na cama….

– Você vai fazer o que domingo?

– Esse domingo? – a olhei e ela só confirmou com a cabeça- Nada até então…por quê?

– Porque eu comprei o que eu falei que iria comprar….lembra? – fiquei a olhando- Eu disse que queria usar com você….

– Ahh tá. – acabei rindo- Já?

– Sim. To doida pra usar com você…- ela me olhou com aquela cara de safada e sussurrando no meu ouvido….até me arrepiei!

– Domingo é? – sussurrei também e sentia a mão dela subindo pela minha barriga.

– Aham…ou pode ser outro dia se preferir….- os beijos dela estavam no meu pescoço.

– Domingo. – a olhei e ela sorriu, mordeu meu lábio inferior- Se bem que falei pra vovó que ía almoçar com ela….

– Perfeito. A gente sai de lá..

– Você vai? – olhei surpresa pra ela porque não sabia.

– Não ía, mas agora eu vou. – sorri e ela voltou a me beijar.

No domingo, nós fomos. Acabou que nem minhas mães nem meus irmãos foram, só fui eu, Ana Paula e a tia Mari e tio Jorge, Santi estava com a Bia… De lá, partimos pro motel…

Sentei na cama enquanto a via olhando o quarto mas logo ela veio e se sentou ao meu lado na cama beijando meu pescoço e a mão na minha perna.

– Tudo bem?

– Aham. – ela foi subindo os beijos até meu pescoço.

– Posso pedir uma bebida pra gente?

– Bebida? – a olhei estranhando.

– Aham. Não quer?

– O que você vai pedir?

– Tinha pensado em champanhe….- arregalei os olhos.

– Champanhe? E o que a gente está comemorando?

– Nada. Só podemos beber champanhe se tivermos comemorando algo? – ela riu ao falar.

– Não, sei lá…. Só não esperava rs.

– Se você quiser outra coisa, eu peço.

– Não, pode ser champanhe mesmo.

– Ok. – ela sorriu e me deu um beijo no rosto.

– Vou no banheiro, já venho tá….- me levantei e ouvi a voz dela ao telefone.

Quando eu voltei, estava tocando uma música baixinha e ela estava sentada na cama mexendo no controle da televisão.

– Tem nada que preste nessa televisão. – ela falou irritada e eu ri. A gente estava num motel né? Ela queria o que? Hahaha.

Sentei na ponta da cama ficando inclinada e com as pernas dela entre a minha mão.

– Só tem putaria. – eu olhei pra televisão e ri. Depois a olhei.

– Você está num motel, queria o que?

– Sei lá. – ela olhava pra televisão- Aff! – desligou e então me olhou.

– Você queria o que? Hahaha. Um filminho mamão com açúcar?

– Não, mas….- a olhei e ela parou de falar- Ah sei lá. Mas não, eu nem gosto desses filmes assim.

– Gosta de qual?

– Suspense, terror.

– Uii que menina corajosa! Pois eu adoro um filme mamão com açúcar hahah.

– Isso porque você é toda fofa. – ela apertou meu queixo com a mão- Romanticazinha….

A campainha tocou.

– Deixa eu ir lá atender….. Deve ser a champanhe. – me levantei e ela foi lá. Voltei a sentar na cama esperando.

O quarto era enorme por isso continuei sentada ali porque ele não me veria. Enquanto esperava fiquei observando o quarto, a cama era enorme e com o característico espelho em cima da cama, perto da janela tinha uma banheira redonda e ao lado o box que era todo de vidro, ou seja, dava pra ver tudo. Do outro lado do quarto tinha o lugar pra se fazer uma pole dance, além da cadeira erótica, fiquei olhando e ela tinha uns apoios que eu não faço ideia de como se usava hahaha. A Ana Paula voltou com a champanhe na mão me tirando da minha viagem, colocou em cima da mesinha ao lado da cama e começou a abrir, encheu uma taça e me deu, eu sorri em resposta e esperei ela colocar a dela pra em seguida a puxar pela mão pro meu colo, brindamos antes de beber.

– Gostou?

– Aham. – ela ficou me olhando e então eu sorri e a puxei a beijando. Era um beijo calmo- Eu gosto de sentir o geladinho do seu piercing no beijo….

– Ah é? – ela sussurrou com a boca contra meu pescoço.

– Uhum. – respondi e senti ela passando o piercing no meu pescoço de forma lenta, prendi a respiração porque aquilo me arrepiou, ela percebeu porque ouvi um sorrisinho dela que então me olhou e deu mais um gole da taça dela. Respirei fundo e bebi também.

– Vai devagar pirralha, não quero você bebada.

– Quer o que então?

– Quero você muito bem. – ela me olhou ao falar com aquele sorrisinho sacana.

– Fico aliviada que você não pretende me embebedar hahaha. – ela riu também.

– Não preciso disso. – a olhei e como ela parou de sorrir, também parei.

– Eu sei, estava brincando. Só brinquei por causa da produção toda.

– Que produção?

– Motel….a gente não precisava, tem a sua casa ou a minha….champanhe….música….- ela me olhou nos olhos ao responder.

– Só quis fazer algo diferente e pra gente curtir mas se você não quiser, eu…- a cortei.

– Óbvio que eu quero! – abracei ela a puxando mais pra perto e ela me olhou- Mas isso não tem nada a ver com o presentinho que você comprou? – eu ri a olhando.

– Não. Só queria fazer algo pra mudar um pouco mesmo, até porque não vou fazer nada que você não queira. Sabe disso né?

– Sei. – balancei a cabeça junto e ela me deu um selinho.

– Que bom! – a gente ía se beijar de novo mas começamos a ouvir um barulho de celular, reconheci que era o meu- Melhor atender, senão vai ficar tocando. – concordei acenando a cabeça e fui lá ver.

Era uma mensagem da minha mãe, Dulce e da Camila. Droga. Respondi só a minha mãe.

– Parece que está chovendo muito lá fora, minha mãe queria saber se eu já estava em casa….- expliquei enquanto voltava na direção dela.

– Sério? Nem percebi.

– Nem eu. – e realmente, estava tudo fechado ali e não ouvimos- Mas já desliguei. – falei e ela sorriu.

– Vem cá então. – bateu na cama novamente e a taça dela já estava sobre a mesinha- Quer mais? – me perguntou quando sentei.

– Agora não. – ela pegou a taça da minha mão colocando ao lado da dela e quando voltou a me olhar me beijou me puxando pro colo dela.

Logo senti as mãos dela por dentro da minha blusa me tocando enquanto as minhas faziam o mesmo na nuca dela, não demorou muito pra minha blusa ir ao chão, percebi o olhar dela descendo pros meus seios dentro do sutiã enquanto a sua mão subia pela lateral do meu corpo até eles fazendo pressão, ela levou os beijos à eles enquanto os segurava fazendo com que eles ficassem mais apertados na mão dela, eu gemi me agarrando aos cabelos dela. Ela beijava e lambia o vão entre eles e foi subindo os beijos até chegar no meu pescoço, eu continuava agarrada aos cabelos dela que mordeu a pontinha da minha orelha passando o piercing por ela, me arrepiando muito!

– Gosta assim? – ela sussurrou.

– Gosto….- falei com dificuldades já e senti ela apertando a minha cintura e em seguida desceu as mãos pro meu bumbum o apertando e me trazendo mais pra ela.

Voltei a beijá-la dessa vez de forma mais urgente porque ela já tinha me excitado com esses beijos e sussurros ao pé do meu ouvido, caímos na cama e ela me virou ficando por cima. Senti os beijos no meu colo e logo descendo pra minha barriga, ela desabotoou minha calça e a retirou em seguida. Subiu as mãos pela minha perna me puxando pra baixo, mais pra ela. Eu sempre ficava mole com as pegadas dela! Mordi o lábio a olhando que me deu mais um sorriso sacana. Os beijos voltaram pra minha barriga e dessa vez ao chegar ao meus seios ela os apertou com mais vontade enquanto beijava o colo, graças a Deus ela logo quis abaixar meu sutiã porque eu já não estava aguentando mais aquela calma dela, abaixou os dois e me olhou os massageando mas estava me apertando, então eu levantei e o abri, joguei ele no chão e ela sorriu me olhando. Agora sim, pude sentir a língua dela neles enquanto uma mão desceu tocando a minha calcinha molhada, ela sorriu ao sentir como estava molhada….

Ela chupava eles enquanto massageava meu clitóris sobre a calcinha, eu já gemia agarrada a nuca dela, era muito gostosa! Senti ela empurrando com os dedos minhas pernas pra que eu as afastasse mais e foi o que eu fiz. Ela subiu o rosto ficando na altura do meu ouvido e eu podia ouvir os gemidos dela quase lá dentro, ela me olhou e então afastou minha calcinha me tocando, fechei os olhos gemendo alto, ela brincou com meu clitóris mas logo senti dois dedos dela me penetrando sem aviso prévio. Gemi alto me agarrando à ela! Me virei na direção dela colando meu corpo ao dela o quanto dava, ela continuava a mexer aqueles dedos dentro de mim e o fato de eu estar de pernas dobradas deixava tudo mais apertado e gostoso! Eu gemia agarrada à ela que sugava meu pescoço, até que do nada ela para e eu não tive forças nem pra reclamar. Ela então se levantou e me virou de barriga pra cima novamente, tirou a minha calcinha e me fez gozar na boca dela….

Quando me recuperei, percebi que ela estava completamente vestida ainda e me olhava, sorriu pra mim e me puxou pela cintura colando nossos lábios, ela me beijava calmamente e me deixando sentir meu gosto na boca dela, fui a puxando pra cima de mim durante o beijo, minha mão desceu automaticamente pras costas dela e com a sua ajuda tirei a blusa dela, nos virei na cama nos deixando de frente e as pernas entrelaçadas, apertei o bumbum dela enquanto sugava seu pescoço, ela gemeu e eu subi os beijos mordendo a pontinha da orelha dela e subindo a língua pela extensão da sua orelha, a mão dela estava na minha nuca me apertando e aos poucos fomos virando e eu fiquei por cima dela. Olhei pra ela que estava de olhos fechados e sorri, era maravilhoso ter a mulher da minha vida ali, entregue à mim…..mesmo que só por algumas horas…. Eu fiquei ali viajando e quando percebi ela me olhava.

– Que foi? – ela quis saber, eu apenas balancei a cabeça e sorri pra ela, voltei a beijá-la.

Subi em cima dela durante o beijo e as mãos dela foram automaticamente pro meu bumbum o apertando.

– Para. – tirei as mãos dela as prendendo acima da sua cabeça senão eu ía perder o foco de novo, ela sorriu e eu desci o corpo dela beijando. Era maravilhoso ver ela se remexendo toda na cama. Tirei a calça dela e a puxei pra sentar, na verdade ficamos ajoelhadas na cama.

Abri o sutiã dela e beijei de todas as formas aqueles seios maravilhosos que ela tinha, chupei….suguei….ficaria horas ali mas os gemidos dela só aumentavam e eu senti a mão dela empurrar minha cabeça pra baixo, obedeci e desci a beijando, abaixei a calcinha dela e eu que me agachei pra ficar na altura do sexo dela e o chupei. Ela gemia tão gostoso rebolando na minha boca, mas eu parei só pra tirar a calcinha por completo e então voltei a deitar com o sexo dela em minha boca, puxei seu quadril a encaixando em mim e ela mais uma vez gemeu. Os gemidos dela foram aumentando e quando senti as mãos dela nos meus seios, abri os olhos e vi que ela estava inclinada sobre mim, meio de quatro e mal acreditei, dei um gemido abafado e conforme o sexo dela ficava mais molhado eu sentia os toques no meu corpo, ela ficou completamente de quatro em cima de mim e senti a mão dela indo e voltando ao meu sexo, eu arqueava o corpo mas ela não me tocava de verdade, mas eu já estava molhada novamente. Eu gemia abrindo as pernas enquanto ela babava meu rosto.

– Ahhh Gabi! Ah….ahhhh….- senti as mãos dela fincando na minha cintura e ela gozou.

Ela rolou pro lado na cama e eu ainda tentava me recuperar da visão dela de quatro sobre mim, a olhei e ela suava e o peito subia e descia rápido, ainda de olhos fechados.

– Que calor!! – ela falou e então me olhou, nós rimos e ela se levantou- Quer mais? – me ofereceu a champanhe que continuava no gelo. Fiz que não com a cabeça e ela se serviu, estava de costas pra mim então eu aproveitei pra babar nela. Meu coração disparou, eu estava muito ferrada mesmo! Isso nunca ía passar…. Não aguentei e me levantei indo até lá e a abracei por trás, mas eu suspirei no abraço- Que foi?

– Nada. – não podia falar. Dei um beijo na nuca dela que se virou pra mim.

– Fala.

– Não é nada….- sorri tentando a convencer mas ela ficou me olhando, qual a solução? A beijei, um selinho longo.

– Por que você estava suspirando então? – eu ri ainda com os lábios juntos ao dela.

– Não é nada. – ela ficou me olhando- Deixa pra lá, desculpa tá? Foi mais forte que eu.

– O que foi mais forte? – desgrudei um pouco os lábios e a olhei nos olhos.

– Por que você está me fazendo falar?

– Porque eu quero saber.

– Aí você vai ficar brava e vai querer ir embora, prefiro não falar. – abracei ela pela cintura de novo colando nossos lábios.

– Fala. – ela insistiu ainda me olhando nos olhos. Meu coração estava disparado, eu estava tentando me controlar mas com ela falando daquele jeito estava difícil….- Eu não vou embora, quero ouvir. – a olhei meio surpresa- Por favor? – a olhei alguns segundos antes de falar, respirei fundo tomando coragem e disse:

– Eu te amo. – abri os olhos e ela me olhava, eu não ousei me mexer, com medo do que podia acontecer. Ela sorriu e me beijou.

Nem acreditei quando ela me beijou sem brigar ou reclamar que eu tinha falado, quando eu vi a gente já estava na cama, o beijo era urgente, eu fiquei sem ar e parei o beijo mas ainda mantinha nossos rostos e lábios colados, toquei no queixo dela e abri os olhos.

– Eu amo você, muito. – ela só me olhava- Eu posso falar? Me deixa falar que eu te amo?

– Deixo…- sussurrou e voltamos a nos beijar.

– Eu não sei o que estava acontecendo…

Ela se virou sobre mim no beijo que era lento porém urgente, a gente se abraçava e quando o ar faltou, ela deitou a cabeça no meu ombro.

– Tá tudo bem? – perguntei apavorada e fazendo carinho nos cabelos dela.

– Tudo ótimo. – ela levantou a cabeça e me olhou sorrindo.

Eu não sei se era o champanhe….o que era, mas ela estava diferente hoje….

Voltamos a nos beijar e em questão de segundos eu estava no seu colo, nos tocávamos….

– Eu quero você ali….- sussurrou e eu olhei pra onde ela apontava, era a cadeira…..- Pode?

– Aham. – ela sorriu e me beijou.

– Vem então. – nos levantamos mas antes de chegarmos lá ela me beijou me empurrando contra a parede, colou nas minhas costas massageando meus seios e beijando meu pescoço, me apertando a ela. Espalmei as mãos na parede- Eu posso pegar o que eu comprei? – ela me bolinava enquanto esperava a minha resposta.

– Pode. – falei entre gemidos e senti ela me apertar mais ainda.

– Peraí. – ela foi até a bolsa e eu sentei na tal cadeira esperando, era acolchoada. Ela voltou e sentou de frente pra mim com uma das pernas de cada lado e me mostrou a caixa- Quer abrir? – fiz que sim e abri, eu já tinha usado aquilo mas apesar de não ser o meu preferido, era ela e com ela tudo ficava melhor- Se você não quiser Gabi….- falou porque deve ter visto a minha cara, mas na verdade eu só estava imaginado ela com aquilo.

– Eu quero. – falei e ela sorriu.

– Vou lavar então, já venho. – ela saiu e eu deitei ali na cadeira esperando.

Não estava esperando e só senti o corpo dela colado ao meu e a cadeira se mexendo.

– Calma. – ela tinha regulado e eu nem sabia que a parte de baixo mexia.

– Não sabia que mexia….- ela sorriu.

– Relaxa Gabi….- ela me beijou e foi descendo meu corpo me beijando, realmente eu estava um pouco tensa, mas como sempre ela sabia me fazer acalmar e relaxar, ela passava a língua pelo meu corpo e quando senti o piercing tocando a pontinha do meu clitóris remexi e gemi mais forte. Ela subiu meu corpo me puxando pro colo dela de novo e me beijando- Relaxa tá? – fiz que sim com a cabeça e ela sussurrou: Confia em mim? – mais uma vez fiz que sim- Posso? – ela pegou o dildo que estava em cima da mesa ao lado.

– Pode.

Ela levantou colocando e então sentou atrás de mim, me puxou pro colo dela e senti a mão dela descendo pro meu clitóris e a outra pros meus seios, ela sabia exatamente onde me tocar…. Virei o rosto a beijando e durante o beijo senti uma das mãos dela descendo até a minha cintura apertando de leve. Ela puxou minhas pernas as abrindo mais e apoiando em cima das suas enquanto o beijo ficava mais intenso, ela apertou minha cintura e foi inclinando o corpo sobre o meu, quando percebi tínhamos deitado na cadeira, ela sobre mim e aquilo fazia pressão no meu clitóris de uma forma muito gostosa. Ela levantou mais uma vez minhas pernas e as segurava no ar, segurei na cadeira e os beijos no meu pescoço e ela roçando na minha bunda me faziam gemer mais e mais.

– Tá gostoso assim? – gemeu no meu ouvido e só consegui balançar a cabeça.

Ela me beijou enquanto roçava em mim, os beijos foram descendo pras minhas costas e percebi ela se mexendo atrás de mim.

– Me ajuda então, vem cá. – ela me puxou um pouco pra trás e deixou minhas pernas apoiadas na cadeira ao lado do corpo dela me deixando completamente deitada, senti um toque na minha entrada, gemi e ela parou.

– Vai….- falei e senti ela entrando em mim, gemi mais forte segurando na cadeira- Devagar, Ana Paula.

Ela não disse nada mas fez devagar.

– Faz do seu jeito….- ela sussurrou e eu estava por cima dela, pois ela deitou pro outro lado e senti as mãos na minha bunda- Rebola vai…. Ahhh Gabi….

Aquilo estava excitante demais, gostoso, era muito bom ouvir os gemidos dela ao mesmo tempo. Ela apertava minha bunda a massageando.

– Ahh que delícia! Rebola, vai pirralha!

Eu já estava muito molhada, consegui olhar pra cima e a vi pelo espelho mordendo o lábio, aquilo estava me excitando, ver como eu a estava deixando. Voltei a me concentrar no que eu fazia aumentando o ritmo das reboladas, eu queria ver ela gozando….

– Aii issoooo!!

Senti os dedos dela na minha bunda e ela afastando elas pra me tocar com o dedo molhado no meu ponto mais sensível, ela fazia movimentos circulares e apesar de ter me deixado surpresa inicialmente estava bom, ela continuava…. As duas gemendo loucamente, eu já queria gozar mas estava segurando.

– Que delícia de bundinha, Gabi!

– Eu vou gozar….- falei.

– Não, ainda não…. Espera. – gemi me contorcendo, eu não ía aguentar- Eu quero você rebolando mais tempo assim….

– Você está me enlouquecendo, Ana Paula! Gemendo assim….

– Gostosa! – ela apertou com força minha bunda de novo e voltou com o dedo lá, mais molhado ainda agora- Deixa Gabi? – ela gemia pedindo- Posso? – ela forçou a pontinha do dedo lá e eu arfei, finquei as unhas na cadeira- Só um pouquinho….- ela colocou mais um pouquinho e me enlouqueceu, eu rebolei no dedo dela que entrou, nós duas gememos alto e eu achei que ela ía gozar de tão louca que ela ficou. Com isso, eu enlouqueci junto.

– Ahh Ana Paula, que gostosooooo….

Eu rebolava alucinadamente nas mãos e naquele dildo.

– Eu vou gozar! – avisei.

– Ainda não. – ela tirou o dedo- Vem cá. – ela levantou sentando atrás de mim e me puxando pra sentar também- Apoia o pé aqui. – fiz o que ela pediu- Agora vem, rebola no meu colo!

– Eu não to aguentando mais….- deitei a cabeça no ombro dela mole.

A língua dela percorria meu pescoço, ouvido, as mãos os meus seios, ela desceu umas das mãos até meu clitóris. Eu gemi loucamente e ela junto.

– Isso….me faz gozar, faz…. Você está no comando. – ela estava de olhos fechados agarrada aos meus cabelos e eu sorri quando ouvi isso, ela abriu os olhos e a beijei, ouvi ela suspirando enquanto me prendia fortemente a ela com a outra mão em minha cintura. Eu não conseguia parar de rebolar- Faz, morena. – ela sussurrou e deu uma mordida no meu pescoço, gemi mais uma vez- Gabi….

– Eu sei. – sussurrei e encostei a cabeça no ombro dela, a abracei com os dois braços envolta do pescoço dela e rebolei no seu colo que me agarrava com as duas mãos na minha cintura. Ela guiava os meus movimentos com as mãos e eu quicava no colo dela.

– Rebola gostoso pra caralho você! Sabia? – eu sorri mordendo o lábio.

Gostosa era ela! Os toques, o cheiro, os gemidos me alucinando na base do meu ouvido. Sério, eu não sabia que aquilo poderia ser tão gostoso….

Agarrei ela pelos cabelos e virei o rosto a beijando, ela me beijava de volta me puxando e me apertando. Eu estava ficando sem forças já, sentia meu corpo inteiro se retesando, os gemidos dela ficavam mais altos no meu ouvido. Não estava acreditando que ela ía gozar junto comigo daquele jeito! Comecei a gemer mais alto também sentindo algo muito forte.

– Eu vou gozar, Ana Paula! – joguei novamente a cabeça no ombro dela perdendo as forças- Meu Deus!!

– Goza! Vem! – ela passou o braço pelo meu ombro e massageava meus seios me prendendo mais ainda à ela.

Perdi o controle e só sentia…. Meu corpo tremia, senti ela me apertando contra o corpo dela mais forte e os gemidos dela eram quase gritos, o corpo dela também tremia. Apertei as coxas dela porque eu precisava segurar em algo, nunca tinha sentido aquilo daquela forma!! Meu Deus! Meu corpo inteiro chacoalhou e eu tenho certeza que se ela não tivesse ali me segurando eu tinha caído de tão forte que foi o orgasmo! Ela também gozou e senti o corpo dela tremendo colado ao meu.

Depois dessa a gente precisou de alguns minutos de descanso, ela disse que estava com fome e resolveu pedir algo, eu precisava de um banho, estava acabada! Tomamos mas foi só o banho mesmo, eu não aguentava nada, coloquei uma blusa e uma calcinha enquanto ela estava de roupão. Estava escovando os dentes quando senti os braços dela envolta da minha cintura e me prendendo ali pra não sair depois que acabei, não entendi e ela me olhou sorrindo com a escova na boca, encostou o corpo dela ao meu.

– Agora to descente pra você me beijar? – ela sussurrou contra meus lábios.

– Não foi por isso que eu vim escovar….- sorri ao falar e ela me beijou.

– Agora a gente pode sair desse banheiro? – perguntou entre o beijo e eu apenas sorri, senti os braços dela envolta da minha cintura e fomos caminhando até a cama.

– A gente nem usou aquela hidro….- comentei ao olhar pra lá.

– Você quer usar?

– Não. Aqui está bom…- eu estava deitada no colo dela que fazia carinho nos meus cabelos- A gente já tem que ir? – vi ela se mexendo pra pegar o celular.

– Não, ainda temos uma hora. Você quer ir? – só balancei a cabeça e ela me beijou.

– Dorme comigo? – pedi sem deixar ela se separar de mim. Ela só balançou a cabeça voltando a me beijar.

Mais tarde nós fomos embora lá pra casa, tomei um bom banho e depois comemos alguma coisa, no momento estávamos deitadas na minha cama assistindo um filme rs.

– Dormiu? – perguntei porque ela estava quietinha.

– Não. – ela se mexeu no meu colo mas continuou na mesma posição.

– Tá quietinha….- ela riu.

– To vendo o filme…- me olhou.

– Tá bom, desculpa. – ela remexeu até ficar de frente pra mim.

– O que você quer?

– Nada. Só achei que você tinha dormido….- ela sorriu mais uma vez e me beijou.

Era um beijo calmo, levei minha mão a nuca dela fazendo carinho e senti ela subindo mais o corpo e nisso roçando sobre mim, afastei as pernas pra ela se acomodar. Ela me deu uma puxada mais forte na nuca e eu suspirei, amava essa pegada dela! O beijo foi ficando urgente…

Ela parou e ficou me olhando sorrindo enquanto eu estava ofegante, voltei a puxá-la pela nuca porque eu queria mais!

– Você não cansa não? – ela perguntou entre o beijo e eu só balancei a cabeça me virando sobre ela.

Voltei a beijá-la e aos poucos fui descendo os beijos até a livrar de todas as roupas assim como ela fez com as minhas.

– Eu quero usar em você também….- sussurrei no ouvido dela antes de dar uma mordidinha.

– O que? – ela perguntou gemendo.

– O que você trouxe…. Posso? – a olhei nos olhos e a vi respirar fundo.

– Pode….- sorri e me levantei pra pegar.

– Senta no meu colo….- pedi já sentada e com a cinta em mim.

Ela fez o que eu pedi e só de sentir aquilo entrando nela eu gemi, ela se agarrou em mim roçando os lábios no meu pescoço.

– Me come, Gabi….- sussurrou quase dentro do meu ouvido e eu senti meu sexo se molhar.

Afastei ela porque queria espaço, levei minha boca aos seios dela, aos dois, brinquei com os dois enquanto ela gemia gostoso pra mim! Que delícia! Espalmei minhas mãos na bunda dela a puxando pra mim e ela quicava magistralmente….

– Goza pra mim….- pedi agarrada aos seios dela. Ela só jogava a cabeça pra trás gemendo, eu via gotas de suor caírem pela testa dela.

Segurei ela pelas pernas porque eu queria uma coisa! Me levantei com ela atada à mim.

– O que você….- ela parou de falar quando sentiu as costas batendo na parede. Não falei nada, forcei meu corpo no dela e levei meus beijos ao pescoço dela que voltou a me agarrar pela nuca.

– Rebola….da pra mim, vai….- ela me puxou me beijando com urgência enquanto eu forçava aquele dildo dentro dela.

– Ahhh issoooo…..ahhh Gabi….mais forte, faz…..

– Assim? – aumentei o ritmo e ela gritou.

– É pirralha! Ahhh assim…..me come!

Puxei ela com força pelos cabelos a beijando porque ela estava me enlouquecendo, mas ela estava ficando mole nos meus braços, senti o corpo dela tremendo e ela gozou…. Segurei ela porque senão ela teria caído….

Uau!



Notas:



O que achou deste história?

5 Respostas para Capítulo 45: Gabi POV

  1. RBD VOLTOU, agora sim meu coração dispara kkk e toda vez que eu ler o conto que eu for ver fotos deles eu vou idealizar a situação ??

    • Meninaaaaa
      Meu coração chegou a dar uma falhada hahaha, não tava esperando aquela foto, levei até um susto quando abri o insta e vi o post da Dulce!

      Melhor presente de Natal, ever!!! ❣️

Deixe uma resposta

© 2015- 2019 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.