It´s a love story, baby, just say yes

Capítulo 50: Giovanna POV

 

Eu tinha conseguido organizar tudo com a Gabi e iria fazer a surpresa pra Mari hoje, a Alice tinha me ajudado na decoração, estava lindo mas eu estava nervosa! Pedi pra ela me encontrar lá porque quis ir antes pra lá pra checar tudo mais uma vez, ela já sabia o endereço afinal já tinha ido lá varias vezes mas mesmo assim eu mandei, ela estava uns dez minutos atrasada e isso estava me deixando uma pilha! Já tinha olhado varias vezes pra ver se eu tinha mandado o endereço certo hahaah. Mais uns minutos e a campainha tocou, respirei fundo e antes de abrir me olhei no espelho pela décima vez hoje pra ver se estava tudo no lugar rs, eu não estava mais de uniforme, tinha posto uma calça porque estava frio e uma blusa xadrez azul clara com rosa, enfim, fui abrir a porta. Ela estava simplesmente maravilhosa! Toda de preto, a calça era rasgada e a blusa era preta com uns detalhes e umas tachinhas, ela estava maquiada e de batom vermelho claro, meu coração chegou a palpitar! Meu Deus…. Fiquei sem fala até, ela quem sorriu então eu consegui dar passagem pra ela entrar, fechei a porta e então me virei pra ela, já estava recuperada, então tirei a bolsa dela do ombro e a pus em cima da mesa, puxei ela pela mão pra sala.

– Tá com fome, meu amor?

– Não muita, você está?

– Agora não. Depois a gente come então…

– Não vai esfriar?

– Não, eu pedi. Depois a gente esquenta quando quiser comer…

– Tá. – ela ficou me olhando e então sorriu- Que foi?

– Nada. – respondi e a abracei, respirei fundo com o rosto enterrado no pescoço dela- To nervosa….- ela sorriu e me olhou.

– Também to…- sorri agora já de frente pra ela- Mas você sabe que não precisamos fazer nada né? A gente pode passar a tarde toda vendo filme se quisermos….- eu apenas sorri porque mal sabia ela que eu não estava nervosa só por isso rs….

– Eu sei, minha linda. – beijei a palma da mão dela que me olhava sorrindo.

– Eu te amo, sabia? – só balancei a cabeça entre um suspiro e ela me beijou- Minha princesa….- ela falou após o beijo e eu entortei os lábios- Que foi? – ela riu.

– Se você falar isso eu vou lembrar das minhas mães e acho que vou perder o clima….

– Hahahaha tá bom, desculpa. – eu ri também e a puxei pela mão.

– Vem. – queria a mostrar o quarto decorado.

Abracei ela por trás no corredor e fui a conduzindo pro quarto de hóspedes mas antes de chegarmos perto pedi pra ela fechar os olhos.

– Vou cair, amor.

– To aqui, te segurando. Não confia?

– Confio. – ela então fechou os olhos e demos os passos finais até o quarto, abri a porta e então pedi pra ela abrir os olhos, ainda estava atrás dela a abraçando.

– Entra….- sussurrei porque ali da porta ela não conseguia ver tudo.

Fiquei atrás dela esperando a reação dela quando visse tudo. O quarto estava a meia luz porque tinha aquele dimer pra controlar a luz, em volta da cama tinha um coração formado por rosas, pendurado pelo quarto varios balões em forma de coração e em alguns dos barbantes, ao invés de balões tinham fotos nossas, não tinham muitas porque tínhamos poucas fotos juntas, mas tinham algumas daquele dia que vimos o sol nascer juntas, uma meio antiga e uma que tiramos no almoço do meu avô, a única depois que já estávamos juntas….foi difícil encontrar fotos juntas, temos que tirar mais hhaha. Em cima da cama, tinha um buquê de rosas vermelhas. Ela olhava tudo encantada e eu a observava, quando ela se virou pra mim, estava com a mão na boca surpresa, percebi os olhos dela marejados e sorri.

– Isso é….- ela me olhava e percebi que a tinha deixado sem fala…- Nunca vi nada mais lindo na minha vida! – consegui relaxar e sorri- Você é perfeita, sabia? – ela me puxou pelo rosto me abraçando de novo. Eu sorri me soltando dela um pouquinho.

– Não sou perfeita. – colei nossas testas- Mas eu amo você demais! – dei um selinho nela e me afastei de leve, ela ficou me olhando e dei apenas o play no meu celular que já tinha deixado conectado ao bluetooth do rádio do quarto. Ela me sorriu ao identificar a música.

“A thousand years” da Cristina Perri invadiu o quarto.

– Dança comigo? – ergui a mão na direção dela que aceitou e eu entrelacei nossos dedos e deixei a mão dela colada a minha apoiada no meu peito enquanto a gente dançava. O mundo tinha literalmente parado….

Ela me abraçou logo em seguida afundando a cabeça no meu ombro.

– Eu amo essa música. – ela sussurrou com a cabeça no meu ombro.

– Eu sei. – sussurrei do mesmo jeito e a gente ficou ali assim, até a música acabar.

Quando acabou, não nos separamos instantaneamente, quando o fizemos a ouvi suspirar e eu senti a mesma coisa, parecia que doía a deixar tão longe assim…. Mas a olhei e sorri.

– Vem cá. – puxei ela pra cama e a pus sentada- Eu já venho.

– Onde você vai?

– Peraí. – saí do quarto em busca do violão que estava no quarto da minha irmã. Respirei fundo antes de voltar pra lá, eu estava bem nervosa.

Quando voltei e ela me viu com o violão, sorriu, sorri de volta e sentei de frente pra ela com o violão nas mãos, deixando a capa ao lado. Ela me olhava sorrindo, eu diria até, encantada….

Respirei fundo e comecei:

“Ninguém me conhece mais do que você

Pra saber que eu não sou tão boa assim

Pra falar o que tá aqui dentro de mim

A gente sabe que precisa conversar

Mas na verdade eu nem sei o que dizer

Acho que é claro o que eu sinto por você

A verdade é que eu não quero dividir você com mais ninguém

A verdade é que só o seu sorriso já me faz tão bem

Eu nem sei o que você tem pra falar

Mas eu queria que parasse pra me ouvir

Sem você eu já nem sei mais respirar

Eu preciso de você pra existir

Essa saudade ainda vai durar demais

Mas eu não posso esperar pra te dizer

Vou te fazer feliz enquanto eu for capaz

Sem mais aindas quero só eu e você

Vamos fazer como a gente combinou

E esquecer que essa canção aconteceu

Só não esquece que meu coração é seu

E que eu vou te esperar até você voltar

Pra eu poder tocar de novo essa canção

E quem sabe até tocar seu coração

Mas na verdade eu já não quero dividir você com mais ninguém

Porque na verdade só o seu sorriso já me faz tão bem

Eu nem sei o que você tem pra falar

Mas eu queria que parasse pra me ouvir

Sem você eu já nem sei mais respirar

Eu preciso de você pra existir

Essa saudade ainda vai durar demais

Mas eu não posso esperar pra te dizer

Vou te fazer feliz enquanto eu for capaz

Sem mais aindas

Eu nem sei o que você tem pra falar

Mas eu queria que parasse pra me ouvir

Sem você eu já nem sei mais respirar

Eu preciso de você pra existir

Essa saudade ainda vai durar demais

Mas eu não posso esperar pra te dizer

Vou te fazer feliz enquanto eu for capaz

Sem mais aindas quero só eu e você”

Aindas – Ana Vilela.

Enquanto eu tocava me segurava pra minha mão não tremer e eu percebia os olhou dela cheios d’água, mas se segurando assim como eu. Quando acabei ela me sorria de um jeito tão lindo que eu quase derramei uma lágrima, ficamos um tempo só nos olhando e quem falou primeiro foi ela:

– É sua?

– É nossa. – a beijei e aproveitei que ela estava de olhos fechados pra pegar o que eu tinha escondido dentro da capa do violão, escondi em uma das mãos.

– É linda! Você é linda! Como você consegue fazer isso hein?

– Fazer o que? – ela ainda estava com as mãos no meu rosto e eu meio inclinada, de joelhos na cama.

– Eu me apaixonar mais e mais por você. – sorri antes de falar.

– Fico feliz que eu consiga isso porque quem sabe assim me ajuda na pergunta que eu quero te fazer.

– Que pergunta?

Respirei fundo e voltei a me sentar direito na cama, fingindo ter uma coragem que eu não tinha, a olhei:

– Eu sei que nesses últimos meses, muitas vezes você achou que eu não estava nem aí pra você e que colocava a felicidade do meu irmão acima da nossa.

– Não vamos mais falar disso amor, já foi.

– Eu quero falar Mari. Deixa eu terminar….- ela só balançou a cabeça.

– Então, eu sei que você achava isso, mas não era verdade. Eu só não soube lidar, eu me assustei com tudo porque eu não queria que fosse assim, não queria ter que fazer o Matheus sofrer pra ser feliz, mas hoje eu vejo que eu devia ter agido diferente…..mas como você disse, já foi… – ela me sorriu- Mas o que eu quero te dizer, é que eu nunca fui indiferente à você, muito pelo contrário! Eu quis você antes mesmo daquele primeiro beijo lá no meu quarto….- ela me olhava atenta- E o Matheus ter me pedido pra me aproximar de você foi a melhor coisa que ele me fez, porque ali eu percebi a garota maravilhosa que você era, mas talvez eu tenha percebido tarde demais….não sei, eu só espero que realmente não seja tarde, Mari. – a olhei nos olhos.

– Tarde pra que? – percebi o nervoso pela voz dela.

– Pra isso. – peguei a caixinha com as alianças e abri- Quer ser minha namorada?

Ela deu um gritinho colocando as mãos no rosto e eu tentava manter a minha mão firme.

– Namora comigo, Mari? – falei novamente porque ela estava só olhando pra aliança e eu nervosa.

Então ela ergueu os olhos na minha direção e ajoelhou na cama vindo pra cima de mim, sentou no meu colo.

– Sim! – ela confirmou com a cabeça também, segurando meu rosto. Vi lágrimas no rosto dela e senti descendo do meu também- Eu amo você! – ela disse antes de me beijar.

Eu estava nas nuvens, flutuando…..meu peito batia tão forte que eu achei que teria um treco.

– Deixa eu ver? – ela pediu assim que nos separarmos do beijo.

Ela pegou na mão e percebi que ela estava tão nervosa quanto eu quando ela deixou cair da mão dela. Peguei e tirei a que queria pôr no dedo dela.

– Posso? – ela fez que sim com a cabeça e ao olhá-la vi ela emocionada assim como eu estava. Escorreguei pro dedo dela e ela fez o mesmo com a minha, depois entrelacei nossas mãos e beijei.

– São lindas. Você é linda! – tocou no meu rosto fazendo carinho e eu dei um beijo na mão dela.

As alianças eram no tom rosé porque eu quis inovar e não comprar nada em prata ou dourada.

– Quando eu digo que você é perfeita….- eu sorri e a beijei.

Durante o beijo, puxei a mão dela pra apoiar na minha cintura, levei a mão ao rosto dela fazendo carinho. A gente suspirava entre o beijo.

– Gih…- ela me olhou ao desgrudar nossos lábios- me faz sua….- tremi da cabeça aos pés quando ela disse isso. Suspirei e fiz que sim com a cabeça, então sussurrei em seu ouvido:

– Não tem nada que eu queira mais no mundo do que fazer amor com a minha namorada….- senti ela tremendo também e voltei a beijá-la.

A gente “caiu” na cama de lado ainda e minha continuava na nuca dela fazendo carinho, o beijo ainda era calmo e ela parou alguns segundos me olhando.

– Que foi? – sussurrei baixinho pois estávamos bem perto, nossos narizes se tocavam. Ela só balançou a cabeça indicando um não, sem parar de me sorrir- Você é minha? – sussurrei a puxando pela cintura e ela só balançou a cabeça e voltou a me beijar.

Dessa vez o beijo ficou mais intenso e ela me puxava com mais força pela nuca, levei uma das minhas pernas entre as dela e a ouvi suspirar, me virei sobre ela mas antes de continuar, perguntei:

– Você tem certeza, Mari?

– Sim. Você não?

– Quero o que você quiser, meu amor. – ela sorriu e voltou a me puxar me beijando.

O beijo voltava a ser intenso, mas logo eu levei meus lábios ao pescoço dela o sugando e provocando arrepios nela, a ouvia gemer baixinho chamando meu nome e aquilo me dava mais vontade ainda, mesmo sobre a roupa dela fui descendo o corpo e quando cheguei ao fim da blusa, parei e a subia conforme meus beijos íam passando pela sua barriga, ela se contorcia na cama e eu via os pelinhos dela se arrepiando, parei abaixo do sutiã e a olhei.

– Tira…- pedi e ela me ajudou a me livrar da blusa dela, voltou a deitar e eu não conseguia tirar os olhos dos seios dela naquele sutiã preto de renda maravilhoso, o peito dela subia e descia rápido, fui subindo meu corpo até ficar sobre o dela- Você é linda….- sussurrei e voltei a descer os beijos pro colo dela e os seios mas ainda não havia tirado seu sutiã, desci pela barriga dela e abri o botão da sua calça, ela arfou e a olhei, ela estava mordendo o lábio inferior e me olhando.

Subi a beijando loucamente e ela me puxava pela nuca também, se virou sobre mim num movimento rápido e sentou no meu colo, olhei a segurando pela cintura e eu sentia meu coração descompassado, nunca tinha sentido tanto tesão. Deslizei os dedos pelo braço dela até chegar em seu ombro e desci devagar a alça do sutiã revelando parte dos seios dela, ela me olhou mordendo o lábio e eu levei a mão até os seios dela os massageando e com isso o sutiã foi saindo e eu pude ver os seios lindos dela, o bico estava durinho e ela gemia rebolando em cima de mim, com a cabeça jogada pra trás, facilmente liberei os seios dela e não aguentei por muito tempo, sentei na cama com ela no meu colo e me pus a chupar aqueles seios lindos e morenos. Ela gemia, se agarrava em mim e eu poderia ficar ali pra sempre….

– Ahh Giovanna….ahh…- quando ela gemia meu nome eu sentia uma pressão no ventre e em outros lugares….era uma sensação louca!

Não sei quanto tempo fiquei ali, mas foi muito porque quando soltei, elas estavam vermelhinhos, ela me puxou me beijando e voltamos a cair na cama só que dessa vez, ela por cima de mim e mesmo me beijando senti as mãos dela abrindo minha blusa e os beijos dela pelo meu pescoço, colo, seio, barriga….minha respiração ofegava e ela sem cerimônia levou a mão aos meus seios e logo a boca, os chupando e eu achei que iria gozar ali, meu Deus, que delícia!! Ela parava, descia pra minha barriga mas depois subia novamente, eu já me agarrava aos cabelos dela gemendo seu nome, ela desceu a mão até a minha calça a abrindo.

– Posso tirar? – me olhou e eu estava sem ar, só consegui fazer que sim com a cabeça.

Os beijos agora eram na minha perna e virilha, foi subindo até voltarmos a nos beijar, ela deitou sobre mim e sussurrou:

– Tira essa blusa….- me virei sobre ela me livrando de tudo, ficando só de calcinha e ela me olhava com tesão.

Com pressa, tirei a calça dela a deixando só de calcinha e deitei sobre ela, nós duas gememos com o contato, meus beijos no pescoço dela eram pra aliviar meu próprio tesão, ela sussurrava meu nome e a gente rebolava uma contra o sexo da outra, eu não estava aguentando mais!

– Mari….- suspirei- por favor….- ela me puxou com força pelos cabelos e eu arfei.

– Me faz sua…

Me afastei dela pra tirar sua calcinha e revelar o sexo lisinho dela, fiquei olhando admirada e só fui tirada dos meus pensamentos porque ela falou:

– Tira a sua. – fiz o que ela pediu e voltei a deitar sobre ela. Eu queria assim….

Voltei a beijá-la só que ela rebolava embaixo de mim e aquilo estava tirando a minha concentração, além das pegadas na minha nuca. Grudei nossas testas e senti as mãos dela nas minhas costas me arranhando, eu estava ficando sem ar.

– Amor, eu…- ela sussurrou mas parou gemendo.

– Eu também….- falei da mesma forma e chupei seu pescoço, deitei a cabeça em seu ombro enquanto sentia ela me abraçando com as pernas na minha cintura. Ela começou a gemer mais alto e eu enlouqueci!- Goza pra mim….

– Quero gozar com você, amor. Igual aquela vez….- me olhou grudando nossas testas, eu apenas sorri e ela me beijou.

Gozamos ao mesmo tempo, uma gritando o nome da outra. Eu caí no colo dela completamente sem forças!

Depois de um tempo a ouvi suspirar.

– Tá pesado?

– Não. – ela me abraçou apertado arrancando um suspiro de mim também. Ela virou o rosto pra me olhar e levei a mão ao seu rosto, ela fechou os olhos pegando na minha mão e beijando a aliança, suspirou antes de falar: Isso é mesmo real? – só balancei a cabeça e ela sorriu- Hoje é o melhor dia da minha vida! Eu amo muito, você! – grudou nossas testas e me beijou. Fiquei sobre ela no beijo e apoiei as mãos na cama e a olhei:

– Eu também te amo, muito! Nunca senti nada parecido com o que você me faz sentir e com o que acabou de acontecer aqui….- ela sorriu um pouco envergonhada agora- Você é muito gostosa. – sussurrei junto ao seu ouvido e depois a olhei pra ver sua reação, ela estava meio sem graça mas eu repeti- Sabia? – rocei nossos lábios e ela suspirou me puxando pela nuca e me beijando- Quero mais….- sussurrei- Quero te sentir agora…- ela mordeu o lábio enquanto eu descia seu corpo novamente, ela afastou levemente as pernas e eu comecei a beijá-la.

Era quase uma devoção….beijava as coxas, virilha, perna….subi pra barriga até encontrar o motivo da minha loucura até então, os seios morenos e os chupei, passava a língua devagar pelo bico e a olhei, ela estava de olhos fechados.

– Gosta assim?

– Muito, meu amor. Faz mais….

– Assim? – fiz o mesmo no outro e ouvia mais e mais gemidos.

– É….- ela gemeu apertando a minha nuca e eu já sentia aquela pressão de novo. Gemia enquanto me deliciava com eles.

Quando parei, a olhei antes de continuar os beijos em sua barriga e fui descendo, quando passei o nariz pelo sexo dela, ela deu uma gemida longa e se remexeu na cama, eu senti um arrepio enorme e isso me deu coragem pra continuar, pois eu nunca tinha feito e não sabia se conseguiria a dar prazer, mas eu estava tão excitada com ela que continuei…. Beijei sua virilha e a vi relaxando mais as pernas e fui levando os beijos pro seu sexo só que timidamente a princípio, selinhos na verdade…. Ela gemia agarrada aos lençóis e aquilo me dava razão pra achar que estava bom né….então segui meu instinto e levei a língua porque queria a sentir, saber qual era o gosto…. Ela gritou arqueando o quadril e eu senti um líquido escorrendo de mim, que delícia aquilo! Agarrei-me as pernas dela me sufocando com seu líquido e cheiro, meu Deus! Conforme ela gemia mais eu me excitava e sem que eu me tocasse comecei a rebolar, eu queria ficar ali pra sempre!

– Ahh Giovannaaaa…..ahhhh….. Meu amor! Ahhh meu Deus!! – vi ela dobrando as pernas e fincando os dedos na cama sem falar dela rebolando lindamente na minha boca- To gozandoooo! – ela avisou e eu não parei. Impressionantemente, eu gozei também sem ela nem me tocar.

A gente estava deitada na cama, abraçadas….

– Tá com fome agora? – ela riu antes de responder.

– To e você?

– Também. – a olhei- Vamos comer? – ela só balançou a cabeça e eu voltei a beijá-la. Queria ficar ali pra sempre!

Mas ela estava com fome, então nos levantamos e vi ela pegando a calça ela se vestir.

– Por que você vai se vestir?

– Você quer que eu anda pelada pela casa da sua irmã? – eu ri.

– Toma. Veste a minha blusa que eu pego alguma dela. – e assim a entreguei. Não queria que ela se vestisse toda e nem pretendia.

Peguei um blusão da Gabi de botões também e pus minha calcinha, ela fez o mesmo só que com a minha blusa que ía até o início da coxa dela. Então fomos pra cozinha.

– Quer ajuda? – ela me abraçou por trás apoiando o rosto no meu ombro.

– Precisa não, amor. Só esperar esquentar….- a gente estava de frente pro micro-ondas, me virei pra ela a beijando.

– Vou por a mesa então.

– Ok. – sorri enquanto ela se afastava.

Nós comemos entre beijos e carinhos, sem nos importar se a comida iria esfriar ou não hahah, eu estava nas nuvens!

– Amor, eu comprei sorvete. Quer? – falei quando terminamos.

– Agora não. Talvez depois….

– Tá. – me levantei tirando as coisas e ela quis me ajudar mesmo eu falando que não precisava.

Ela quis lavar então eu disse que secaria pra ir mais rápido, não queria perder tempo. Por algumas vezes eu parava a olhando, só pra a admirar, ela era muito linda, principalmente só de calcinha e com a minha blusa….

– Que foi?

– Nada, só estava te olhando…- confessei- Você fica muito linda lavando prato, sabia? – ela riu da minha cantada tosca.

– Você também, fica muito linda secando prato. – me olhou e eu ri. Larguei o prato lá, dane-se e parei atrás dela praticamente a encoxando.

– Sabe o que eu acho? – sussurrei com meus lábios próximos ao ouvido dela e apoiando as mãos na pia envolta do corpo dela.

– O que? – sussurrou com a voz mole. Vi ela apertando as mãos na pia.

– Que já perdemos tempo demais com isso…- tirei o cabelo dela que caía sobre o pescoço e levei meus beijos ali enquanto subia a mão pela coxa dela- Você não acha? – dei uma apertadinha de leve na coxa dela deixando meus dedos caírem pra parte interna e ela deu um gemidinho baixo. A virei pra mim a beijando.

Ela largou a esponja em qualquer lugar daquela pia e me abraçou me beijando, fui a empurrando contra a bancada enquanto meus dedos iam ágeis pros botões tirando a sua blusa, joguei no chão e ela me puxou me beijando, mas eu queria ela ali em cima, então a segurei a puxando e ela me ajudou fazendo força na bancada, parei entre as pernas dela e com a minha boca em um dos seios dela. Eu estava apaixonada por eles!

Enquanto eu a sugava senti as mãos dela na minha blusa abrindo os primeiros botões também mas eu a segurei porque senão perderia o foco. Fui descendo os beijos pela barriga dela que se contorcia e agarrava meus cabelos, ela puxava levemente e eu não estava nem aí, só de ouvir os gemidos dela, valia a pena. Desci mais ainda até que cheguei na calcinha dela, que já estava molhada, e passei a língua por cima do pano.

– Ahhh Gih….

Fui descendo a calcinha dela enquanto beijava a região que era descoberta, ela se remexia rebolando pra mim, aquilo estava maravilhoso! Quando consegui tirar, a empurrei a fazendo deitar naquela bancada, ela deitou abrindo as pernas pra mim e eu cheguei a arfar, ela me olhou e vi o rosto vermelho e a respiração ofegante.

– Vem amor….- dobrou as pernas e eu respirei fundo me controlando.

Colei minha boca lá e estava tão melado…. Ela agarrou meus cabelos com mais força fazendo eu dar uma gemidinha mas deixei ela continuar, era bom. Olhei pra cima e vi ela apertando o próprio peito e aquilo foi sensacional! Ela gemia tão alto na minha boca, então resolvi a tocar mais fundo, tirei a língua e deixou o dedo escorregar pra dentro dela, ela gritou abrindo a boca e olhando pra cima, fiquei com medo de a ter machucado….

– Doeu? – ela só balançou a cabeça sem ar, ela arfava- Tá gostoso? – ela fechou os olhos com força e fincou a unha na minha nuca e então balançou a cabeça dizendo que sim.

Ela continuava massageando o próprio peito mas agora eu fiquei com ciúmes.

– Para. – tirei a mão dela que me olhou surpresa- Eu faço. – levei a minha língua lá- É só meu. – a olhei sem desgrudar a boca do meu objeto de desejo.

– Desculpa…- ela sorriu e eu aproveitei pra dar uma estocada nela o que a fez parar de sorrir, quem sorriu agora fui eu.

Eu não sei o que era melhor….se era a penetrar assim ou chupá-la, fui tirar essa dúvida e ouvi mais um grito delicioso ao a estimular duplamente.

– Eu vou gozar Gihhhh…..aii Giovannaaaaa…..

Ela gozou e eu não tirei a dúvida, por desencargo pretendia continuar fazendo os dois pra descobrir…..hahahah.

Subi o corpo dela a beijando mas ela continuava de olhos fechados então aproveitei pra ficar a admirando…. Ela abriu os olhos nesse meio tempo me pegando no flagra, sorri pra ela que me sorriu de volta.

– Só melhora? – eu ri.

– Me diz você….

– Só melhora, meu amor. – ela sentou me deixando entre suas pernas de novo e em seguida desceu da bancada me beijando.

Beijá-la com ela completamente pelada era mais excitante, fui a empurrando na direção do sofá e deitei por cima dela, paramos o beijo um pouco e fiquei com os olhos presos no dela, nos olhávamos e sem nada dizermos sorrimos juntas.

Eu estava completamente apaixonada.

– Eu te amo. – sussurrei.

– Eu amo bem mais! – ela fez carinho na minha nuca e eu só balancei a cabeça.

– Como eu vou me acostumar a ficar sem isso todos os dias? – ela suspirou.

– Vamos ter que fugir de vez em quando….também não vou aguentar…

– To viciada em você, Mari. – grudei nossas testas- No seu corpo, no seu toque, seu gosto….- ela sorriu fechando os olhos- Na forma como a sua pele se arrepia quando está assim com a minha….

– Eu te amo bem mais agora, depois de ter feito amor com você….- ela sussurrou com a mão no meu rosto.

– Eu também….- confessei do mesmo jeito e ficamos nos olhando- E te achando mais linda ainda….eu já te disse que você parece uma boneca? Seus traços são perfeitos….parece que foi desenhada…- ela riu e balançou a cabeça como se eu tivesse falando uma bobagem- É verdade!

– Linda é você! Eu sou apaixonada pelos seus olhos. – sorri pra ela.

– São seus, aliás todo o meu ser é seu. Eu não consigo mais ficar sem você!

– Nem eu, meu bebê. – ela falou e fez carinho no meu rosto, acabei sorrindo e deitando no colo dela.

Ela fazia carinho em mim e eu só queria que o tempo parasse pra eu ficar ali pra sempre. Perdi a conta de quantas vezes suspirei sentindo o cheirinho dela no pescoço ou quantas vezes me arrepiei sentindo a ponta dos dedos dela nas minhas costas.

– Tá com frio? – perguntei depois de um tempo ao sentir as costas dela fria.

– Não.

– Tá com as costas frias por que então?

– Tá só um pouquinho amor….

– Vou pegar uma coberta pra gente então.

– Não precisa. – ela falou mas eu já estava em pé.

Fui até o quarto da Gabi pegar e quando voltei ela estava deitada de lado e com o controle da televisão na mão. Deitei na frente dela de lado e nos cobri.

– Quer mudar de canal?

– Não, pode deixar onde você quiser….

– Não quero ver televisão. – a olhei ao falar.

– Nem eu. – ela aproximou nossos rostos e vi ela apontando o controle pra televisão e a desligando.

Me beijou e senti os dedos dela indo pra minha blusa abrindo o resto dos botões, a mão dela tocou meu seio e eu suspirei a segurando pela nuca, os toques dela eram leves e suaves mas me arrepiavam. Ela grudou os dedos no bico do meu peito o excitando e o deixando durinho, à essa altura eu já gemia contra os lábios dela.

– Vira pra mim….- fiz o que ela pediu e deitei sobre ela a beijando.

Sentia as mãos dela nas minhas costas me arranhando e ela envolvendo as pernas no meu quadril, com isso nossos sexos entraram em atrito mas eu ainda estava de calcinha.

– Vem cá. – ela me puxou pra cima até que meus seios encontrassem a língua dela, me apoiei com as mãos no sofá e senti a mão dela descendo até adentrar minha calcinha.

– Ahhhhh……

Ela chupava meus seios enquanto massageava meu sexo, que delícia! Sem que eu esperasse, ela parou com o dedo e desceu minha calcinha e aí sim, voltou com o dedo lá e ela me penetrou, gemi altíssimo, meus Deus! Que gostoso!!

– Aii Mari, vaiiii….

– Abre mais as pernas pra mim….- ela pediu e então me livrei completamente da minha calcinha pra fazer o que ela queria e lhe dar mais espaço- Isso!

Ela voltou a chupar meus seios enquanto me penetrava.

– Mais rápido, Mari! Issoooo…..ahhhh….vaiiiiiiiii!!! – ela aumentou o ritmo das chupadas nos meus seios e comecei a sentir meu corpo fraquejar, uma onda elétrica me atingiu e eu gritei jogando o corpo pra trás, perdi a força nos braços e caí sobre ela.

Foi diferente do que aquela hora no quarto. Acho que tive um orgasmo, será? Meu corpo todo tremia!

Senti ela tirando os dedos de dentro de mim mas não conseguia me mexer.

– Você está bem? – ela perguntou depois de uns cinco minutos que eu não me mexia ou falava nada. Balancei a cabeça e a olhei, então sorri.

– To ótima! Você é perfeita, sabia? – ela sorriu e nos beijamos mas levemente agora.

Ficamos deitadas ali no sofá até que comecei a ouvir o toque do meu celular, tinha ficado na cozinha na hora do almoço. Levantei pra ver quem era com muito esforço.

– É a Gabi.

– Ela está vindo? – a Mari se perguntou já se sentando no sofá.

– Não, está lá em casa. – deitei ao seu lado no sofá- Disse que minhas mães já estão reclamando que eu to demorando….

– Melhor irmos né?

– É…- a olhei e suspirei, nos abraçamos. Não queria mesmo sair dali!- Daqui a pouco sua mãe liga também né….

– É…- não saímos imediatamente pois era difícil.

Saímos de lá cerca de uma hora depois, arrumamos tudo e eu estava pedindo o táxi.

– Chegou. – a avisei e ela só balançou a cabeça.

– Vamos então? – ela ía se levantar do meu colo mas a puxei.

– Hoje foi o melhor dia da minha vida! Eu amo muito você!

– O meu também! Obrigada por tudo, você foi perfeita como sempre….- apenas sorri fazendo mais um carinho no rosto dela e nos beijamos mais uma vez antes de descermos, afinal o táxi nos esperava.

Fomos o caminho todo de mãos dadas e dando beijinhos, não estava nem aí pro motorista, a deixei primeiro e nos despedimos algumas vezes antes dela sair do carro. Depois pedi pra ele me deixar em casa e fui suspirando no táxi, eu olhava a nossa aliança e mal podia acreditar! Ela era minha, finalmente, minha! Entrei em casa ainda com um sorriso de orelha a orelha.

– Olaa…- falei atraindo atenção das três que estavam ali na sala conversando.

– Oi filha. Que bom que chegou! – minha mãe Dulce veio até mim me abraçando e me beijando.

– Oi pin. Tudo bem? – Gabi me olhou e deu um leve sorriso.

– Tudo ótimo! Não sabia que estava aqui…- a abracei pra manter a nossa história hahah- Deu tudo certo, obrigada. – sussurrei pra só ela ouvir.

– E o meu beijo? – mamãe falou e eu sorri indo até ela que me abraçou apertado- E como foi o filme? – ela perguntou e senti o olhar da Gabi sobre mim mas não a olhei pra não dar na cara.

– Foi ótimo….

– Qual filme vocês foram ver mesmo? – mamãe Anahi perguntou e eu cheguei a sentir minha mão gelar, olhei de relance pra Gabi que desviou o olhar.

– Alladin.

– Ai, deve ser lindo. Também quero ver mas sua mãe não me leva.

– Hahaha, nós vamos ver, amor, calma…- minha mãe Dulce revirou os olhos e nós três rimos.

– Mas e então o que está acontecendo aqui? Alguma reunião? – as olhei e tratei de esconder minha mão na calça, não queria que elas vissem ainda a aliança.

– Não, sua irmã veio jantar com a gente e estávamos pensando no que pedir….- mãe Dulce.

– Ah, e o Theus? Cadê?

– Foi no cinema também mas já deve estar chegando….- mãe Dulce falou e eu percebi a Fani escondendo o riso, fiz o mesmo- Vocês não se encontraram no cinema não?

– Não. – respondi e desviei o olhar segurando o riso, olhei de relance pra Gabi.

– A gente estava pensando em pedir algo pra comer, sua irmã quer comida japonesa. Você quer o que, pin? – mamãe Anahi.

– Pode ser japa também…

– Ok, vou pedir. – mãe Dulce.

– Mas e o Theus?

– Ele come quando chegar, ele já deve estar chegando…. Querem o de sempre?

– Sim. – nós três falamos e ela saiu pra cozinha pra pegar o telefone e pedir.

– Annie, vem cá! – ela gritou a mamãe dois minutos depois rs, ela nos olhou e riu.

– To indo!

Ficamos só as duas ali e então sentei ao lado dela no sofá.

– E aí? Me conta??

– Foi perfeito, Bi! Muito obrigada mesmo!! – a abracei.

– Não precisa agradecer, mas vai me fala! Como foi? Pediu?

– Pedi! – respondi animada- Nós estamos namorando! Hoje foi o melhor dia da minha vida!! – a olhei e sentia meus olhos marejarem. Acabei me descuidando e apoiei a mão da aliança na minha perna e ela viu.

– O que é isso no seu dedo??

– Shh! – tapei a boca dela e olhei pra ver se minhas mães tinham ouvido mas não, elas continuavam lá na cozinha.

– Desculpa. Isso é uma aliança?? – ela me olhava em choque.

De repente só ouço a voz da mamãe atrás de mim.

– Gabi, sua mãe quer saber se pede cerveja se você quer e….- ela parou e senti meu corpo todo gelar- O que é isso no seu dedo, Giovanna??

A Gabi me olhou, a olhei de volta e então respirei fundo antes de me virar pra ela que estava parada com a cara branca nos olhando.

– Calma, ok?

– Giovanna, você não…- a interrompi.

– Me deixa explicar?! – me levantei parando de frente pra ela que nada disse porque a mãe Dulce gritou da cozinha.

– Peço o que??

– Cerveja! – mamãe Anahi gritou de volta e caiu literalmente no outro sofá que ficava atrás de onde ela estava. Olhei pra Gabi e então me virei pra ela.

– Mamãe….

– Giovanna, fala pra mim que isso não é o que eu to pensando que é! – ela tinha levado uma das mãos ao rosto. Por isso eu queria falar com calma pra elas….

Nisso minha mãe volta da cozinha.

– Pedi e…- ela parou nos olhando- O que foi? – ela olhou pra mim e pra Gabi mas eu não disse nada, mamãe quem falou.

– Olha pro dedo da sua filha.

– Qual delas? – olhou pra mamãe rindo que a olhou séria.

– Mostra pra ela, Giovanna. – ergui o dedo e mostrei né, ía fazer o que? Mais uma cara de choque….

– Eu posso explicar? – pedi me sentando, olhei pra elas que ainda estavam com a mesma cara.

– Pode. – a Gabi falou- Elas vão ouvir né?

– Claro. – mãe Dulce falou.

Respirei fundo.

– Eu pedi a Mari em namoro hoje.

– Isso foi ideia dela então? – mamãe.

– Não, eu que dei pra ela. – mamãe suspirou olhando pra minha mãe- Eu sei o que vocês vão falar, mas eu amo ela e….- mamãe interrompeu.

– A questão não é essa Giovanna, mas vocês são muito novas. Pra que uma aliança? Isso é uma aliança né??

– É, mas não do jeito que vocês estão pensando…

– Tem outro jeito?? – mamãe. Mãe Dulce só nos olhava.

– Tem! Não pedi ela em casamento, não sei porque essas caras.

– Porque você é nova, só tem dezesseis anos! – mamãe.

– Quase dezessete….

– Mas é dezesseis!

– Olha só filha….- mãe Dulce começou a falar mais calma- eu entendo ok? Entendo tudo que vocês passaram, mas entende a gente também….você só tem dezesseis anos pra se comprometer assim….

– É só um anel de namoro! Não é como se eu tivesse a pedido em casamento nem nada disso….

– Graças a Deus…- mamãe falou e eu tive que rir.

– Eu só quis dar pra ela pra mostrar que é sério e que eu não tenho dúvida que é ela.

– É ela o que? – mamãe.

– Quem eu quero, não tenho dúvida alguma que eu já achei, ela é o meu amor.

– Gih calma…- a Gabi me abraçou e olhou pra elas- você acabou de aparecer com uma aliança, agora vai fazer juras de amor eterno? Olha a cara da mamãe….você vai matar ela….- olhei pra Gabi e depois pra mamãe, a Gabi e minha mãe riam.

– Quantos anos você tinha quando soube? – olhei dela pra minha mãe.

– Mais que dezesseis.

– Não muito mais…- mãe Dulce sussurrou e mamãe a olhou séria.

– Não complica, Dulce! E fora que eu já tinha vivido bem mais que você e sabia muito bem o que eu queria e o que não, você não filha, ela é a sua segunda namorada apenas….

– Ela é o amor da minha vida. – mamãe suspirou revirando os olhos e vi minha mãe me sorrindo.

– Como você pode saber disso apenas com dezesseis anos, filha? – ela me olhou um pouco mais calma.

– Acho que eu tive sorte então….- falei e elas ficaram me olhando.

– Eu acho que ela está certa….- a Gabi falou me abraçando e as olhando- e que vocês podiam dar um voto de confiança né? Elas se amam de verdade.

– Eu sei, não estou duvidando disso. – mamãe.

– Então por que você está brava? – a olhei.

– Não to brava filha, eu só…- ela parou suspirando.

– Deixa eu ver esse anel direito. Vem cá. – minha mãe falou cortando o que mamãe ía falar. Fui até ela que se levantou também.

Ouvimos barulho da porta e em seguida o Theus entrando, recolhi a mão na mesma hora e pus no bolso, minha mãe me olhou sem entender mas desviei o olhar.

– Gabi! Tá aí? – ele veio até nossa irmã a abraçando.

– Oii Theus, tudo bem?

– Tudo e você? – ela sorriu pra ele que depois nos olhou- Reunião aqui?

– Só estávamos conversando….- mãe.

– Ah tá. E está tudo bem? – ele perguntou nos olhando.

– Tá sim. Pedi japonês pra gente.

– Que bom! – ele falou e então olhou pra mamãe que era a única que continuava sentada- Por que a mamãe está com essa cara então?

– Nada não filho, só uma notícia que sua irmã me deu. – olhei pra ela nervosa.

– Que notícia? Quem te deu?

– Não é nada não, Theus, bobeira. – respondi e a Gabi me olhou estranhando.

– Então por que vocês estão com essas caras? – ele nos olhou.

– Que caras? – o olhei nervosa.

– O que houve, gente? – ele olhou pras nossas mãe me dando as costas e ouvi um sussurro da Gabi enquanto me abraçava.

– Não mente pra ele…- a olhei e ele se virou nos olhando.

– O que foi?

Respirei fundo e então tirei a mão do bolso e ergui pra que ele visse, também arregalou os olhos e depois me olhou.

– Uau! É linda Gih. A Mari que te deu?

– Não, eu que comprei. Estamos namorando.

– Sério?? – ele sorria com um misto de surpresa.

– Sim. – mordi o lábio nervosa.

– Até que enfim! – ele me abraçou e eu estava surpresa ainda, demorei alguns segundos pra registrar e o abraçar de volta.

– Obrigada. – sussurrei- Você não está bravo?

– Claro que não! Você está feliz? – ele me olhou ao perguntar.

– Muito!

– Então eu também to feliz por vocês! – ele voltou a me abraçar e ao abrir os olhos vi a Gabi e minhas mães nos olhando sorrindo.

Estava aliviada e feliz agora!

A comida logo chegou, nós jantamos e mais tarde subi pro meu quarto, liguei pra Mari contando as novidades, ela disse que a tia Mai também surtou um pouco mas que depois ficou de boa e a tia Dani deu força, estava tudo bem, graças a Deus! Ouvi batidas na porta e falei que depois a retornava.

– Entra. – a porta se abriu e vi a cabeleira loira da mamãe pondo só o rosto pra dentro.

– Posso entrar?

– Claro mamãe.

– Estava dormindo? – ela deu alguns passos vindo na direção da minha cama.

– Não, estava falando com a Mari.

– Ah tá. – ela sentou na ponta da cama e me olhou- Posso?

– Claro mamãe. – ela deitou ao meu lado na cama como ela fazia quando eu era mais nova e estava com medo de dormir sozinha.

Virei o rosto a olhando mas ela olhava pro teto.

– Você está chateada comigo?

– Não. Por que eu estaria? – a olhei e agora ela me olhou também.

– Me desculpa pela forma que eu reagi tá? Eu só não estava esperando…e…- ela suspirou- não sei, achei que ía demorar mais um pouco….

– Tudo bem.

– Mas se você está feliz, eu to feliz. – ela se virou me olhando e eu sorri.

– Eu to muito, mamãe!

– To vendo….- ela fez um carinho no meu rosto- Desculpa sua mãe tá? É só bobeira minha, coisa de mãe. – eu sorri e ela me puxou pro colo dela- Eu te amo tá? – ela deu um beijo na minha cabeça.

– Também te amo, mamãe. – ela me abraçou mais forte e então a olhei- E você sabe que mesmo que eu me case e tenha filhos, eu vou continuar te amando né?

– Eu sei, princesa. – ela fez carinho no meu rosto- É só bobeira minha como eu te disse…. Às vezes da vontade que vocês três coubessem nos meus braços pra sempre, só Isso.

– A gente cabe. – voltei a deitar nos braços dela que me abraçou apertado de novo- Viu? Cabe direitinho.

– Cabe. – ela sorriu ao falar e ficou ali fazendo carinho em mim, eu acabei dormindo ali e nem liguei mais pra Mari.



Notas:



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