Nove anos haviam se passado, o primeiro beijo foi completamente ignorado por ela que logo depois também foi morar fora pra estudar e tal, a primeira vez que a vi nessa volta foi na festa de dezesseis anos da Gih em que ela me tratou como a priminha dela, pra variar ela estava acompanhada e eu só observei de longe elas se beijando querendo estar ali no lugar dela.

Algumas semanas depois era aniversário da minha vó, a Marichelo, e a gente ía viajar pro sítio, era uma tradição já, todo mundo ía e era um lugar afastado, diferente da casa do Ano Novo, lá só teria a gente mesmo, bom tinha a vizinha que eu tenho quase certeza que ela já pegou mas soube pela minha mãe que ela não ía. Eu sabia que ela ía, mas do que adiantava né? Eu não tinha coragem.

Era fim de noite, e a Gih e o Santi (os artistas da nova geração da família hahaha) estavam tocando e cantando, tinha virado tipo um luau só que na grama haahha, minhas mães e meus tios estavam em um outro canto e ali só nós mesmo, além da Mari, namorada do Matheus que tinha ído, a tia Mai e tia Dani estavam com minhas mães, como eu já tinha 24 anos não tinha problema beber na frente deles, mas elas não gostavam…. Estava deitada com a cabeça apoiada no colo do Santi quando a vejo se afastar dali, respirei fundo e ele me olhou, fechei os olhos.

– Por que você não fala? Não faz alguma coisa? – ele perguntou e eu ri- Vai ficar nessa pra sempre?

– Ela nunca vai me olhar diferente, Santi. – ele revirou os olhos. Tadinho, não devia mais aguentar me lamentando pela irmã dele no seu ouvido.

– Então fica aí sofrendo pelos cantos. – me sentei e dei mais um gole da minha cerveja- Vai adiantar encher a cara?

– Por que você é tão certinho hein? – o olhei e ele revirou os olhos.

– Não sou certinho, só não sei do que vai adiantar você encher a cara. Acha que ela vai querer você por isso?

– Não. Mas pelo menos me dá coragem….

– Pra? – ele me olhou e eu dei de ombros. Ouvi ele suspirando, dei o último gole no copo e o larguei lá, me levantei- Onde você vai?

– Sei lá. Dar uma volta…. Quero ficar sozinha.

– Gabi….

– Relaxa, eu to bem tá? – pisquei pra ele e saí.

Me afastei de lá andando a esmo e por azar do destino, eu acho, acabei topando com ela que estava sentada num banco de madeira, ela digitava algo no celular e sorria. Pretendia me afastar mas ela me viu e me chamou.

– Gabi. O que você está fazendo aqui?

– Nada, já to saindo. – e eu estava mesmo mas ela se levantou aproximando-se de mim.

– Você está bem? – a olhei chegar mais perto. Só consegui balançar a cabeça- Por que? O que houve?

Porque eu quero você e você não me nota, sua idiota.

– Nada, Ana Paula. – já estava me preparando pra sair mas ela me segurou.

– Você está passando mal? – balancei a cabeça- Eu to sentindo o cheiro de álcool daqui, você está mal né?

– Não Ana Paula, eu to ótima! – ela ficou me olhando- Volta aí pra sua conversa, não vou te atrapalhar!

– Não atrapalhou, não tinha importância. – fiquei a olhando, ela tão perto….- Por que você não me fala o que houve?

– Você não vai querer saber.

– Por que não? – ela falou e tocou na minha cintura porque eu tinha meio que tentado me afastar. Me arrepiei toda! Olhei pra ela e ficamos nos olhando.

– Porque eu te falo isso há anos e você não quer saber.

– Oi?! – ela me olhou confusa- O que você me fala há anos? Não entendi.

– Por favor, para de se fazer de burra!! – eu explodi, não aguentei mais, não era possível!! Ela arregalou os olhos e eu troquei de posição deixando ela contra a parede agora- Não é possível que você não percebe, Ana Paula! – toquei no rosto dela ao falar e vi o desespero nos olhos dela ao me ver aproximar.

– O que voc….- não deixei ela terminar e a beijei.

Puxei ela pela nuca enquanto a outra mão a mantinha junto à mim pela cintura, ela demorou um pouco pra acordar, mas quando o fez deu passagem pra minha língua e eu senti as duas mãos dela na minha cintura me puxando também. Que beijo!! Eu tentava respirar porque eu não queria que acabasse, a boca é perfeita, a pegada maravilhosa, o gosto dos lábios dela…. Suspirei milhões de vezes completamente inebriada. Eu queria viver naquele beijo. Mas o ar nos faltou e nos afastamos mas mantivemos as testas coladas, eu não conseguia abrir os olhos e sentia a respiração dela tão pesada quanto a minha, só abri os olhos quando senti as mãos dela saindo da minha cintura.

– O que você fez?

Não respondi, não ía responder, eu queria mais! Tentei beijá-la novamente mas ela desviou e eu beijei o pescoço, gostoso do mesmo jeito, me mantinha presa à ela ao segurar forte em sua nuca e continuava a ouvir a respiração dela pesada.

Será que eu estava sonhando?

Mas então ela me empurrou.

– Para com isso Gabriela! Tá maluca?? Eu sou sua prima, como você faz isso?? – eu apenas ria, eu estava em outro mundo, flutuando- Nunca mais faz isso! Ouviu?? – e ela saiu bufando dali mas eu não estava nem aí, eu tinha tido ela nos meus braços, foi a melhor sensação do mundo. Ela correspondeu meu beijo!

Quando voltei pra lá não tinha mais ninguém, então fui dormir.

No dia seguinte estava um calor danado, então passamos o dia todo na piscina enquanto rolava um churrasco na beira da piscina, eu estava de biquíni e short no momento, mas foi a primeira vez que eu percebi ela me olhando quando eu tirei a roupa pra cair na água, não conseguia tirar o sorriso do rosto, eu sabia que no mínimo ela estava pensando naquilo tudo de ontem…. E já era alguma coisa!

Mais tarde e depois de eu ter bebido algumas latinhas, eu vi ela indo lá na direção da área onde tinham uns galões com as cervejas, deve estar indo lá pegar algo, resolvi ir atrás. Precisava beijar ela novamente. Entrei e vi ela debruçada sobre o galão, ela estava só de short e biquíni também, me controlei e me aproximei dela, tocando em sua cintura e sussurro em seu ouvido:

– Pega uma pra mim também. – ela arrepiou toda, mas também levou um susto daqueles hhaha. Percebi ela pulando.

– Caralho Gabriela! Que susto!! – ela se virou pra mim mas eu não dei espaço, segurei na cintura dela que se fosse pra trás ía tropeçar e cair porque o galão estava atrás.

– Desculpa. – pedi com a cara mais inocente.

– O que você quer? – dei um sorriso de canto dos lábios e uma mini mordida na parte interna da minha boca.

– Pega uma cerveja pra mim. – dei uma leve apertada na cintura dela ao falar, senti ela prendendo a respiração.

– Pra você beber?

– Sim.

– Você não acha que está bebendo muito não? Lembra de ontem né que bebeu também?

– Lembro. – sorri- Lembro de tudo que aconteceu ontem. – falei a olhando nos olhos.

– O que você está querendo Gabriela?

– Agora? A cerveja. – disse com um sorrisinho. Ela ficou puta hahah mas pegou.

– Toma. – me entregou com um pouco de raiva- Agora você pode me soltar?

– Acho que não. – respondi sorrindo e a abracei, nisso a latinha gelada encostou nas costas dela.

– Ai caralho! – ela meio gemeu…. Deuss.

– Desculpa. – aproveitei a distração dela e a puxei a beijando novamente.

Ela retribuiu logo abrindo a boca e me presenteando com a sua língua, joguei aquela latinha no galão de novo, dane-se que provavelmente ficaria choca. Apertei mais ela na cintura e nos rodei ficando encostada numa espécie de parede que tinha ali, minhas mãos desceram apertando a cintura dela, eu sentia nossos seios sendo esmagados no beijo, aquela garota ía acabar comigo! Mas do nada, mais uma vez, ela me empurrou.

– Porra Gabriela! Qual seu problema?? – eu não respondi porque não consegui, estava em êxtase ainda. Que língua era essa meu Deus?! Imagina em outros lugares…. Jesus!- Eu to falando com você! Qual a porra do seu problema que fica me agarrando agora??

– Você não queria? – respondi quando consegui formular a frase, eu ainda estava encostada na parede e ela bufando. Eu só conseguia focar nos seios dela pulando naquele biquíni.

– Você é minha prima! Tá todo mundo aí!! Você tem merda na cabeça??

– Perguntei se você não queria? – me aproximei ao perguntar e eu estava calma enquanto ela bufava, quando eu perguntei isso ela ficou até com o rosto vermelho hahah.

– Não, não queria. – eu ri na cara dela que ficou mais puta ainda- O que você está querendo, Gabriela?

– Você. – ela ficou me olhando e então se afastou, se virou de costas e ao falar me olhou.

– Eu não sei qual a droga do seu problema, o que está querendo provar com isso, mas eu quero que você pare com isso, entendeu?? Você é filha da minha tia, mais nova que eu, como você faz isso?? E se alguém aparece?? Já imaginou a confusão??

– Tem ninguém aqui. – falei mas realmente, ela estava certa, mas ela me deixava tão louca que não conseguia pensar direito.

– Mas podia aparecer! Meu Deus Gabriela! Você não pensa não??

– Sim, to pensando. – falei me aproximando dela que permaneceu no mesmo lugar- To pensando que a gente está aqui perdendo tempo ao invés de….- parei de falar quando ela me segurou pelos ombros.

– Você só pode estar bebada, não é possível!

– Qual o problema, Ana Paula? Quantas vezes a gente já conversou sobre sexo, você me dava conselhos sobre ficar com garotas, por que está assim agora?!

– Conselhos pra ficar com outras garotas!

– E se o conselho fosse pra ficar com você? – perguntei me aproximando de novo, ela ficou estática.

– Você está louca! Louca!! Minha tia vai surtar se descobrir e a vovó e….- a cortei.

– Elas não estão aqui. – ela parou quando bateu as costas na parede.

Ela me olhava, parecia me analisar, do nada vi seu rosto mudar a expressão.

– Olha aqui! – ela gritou e sem eu esperar me pegou com as mãos pela cintura e me rodou me pondo contra a parede. Fiquei até mole com a pegada- Vamos deixar uma coisa bem clara aqui, você é só a minha prima pirralha e eu não aceito ordens de pirralha! Eu não quero saber o que você acha, eu to te falando que isso acabou aqui, entendeu?? Não quero mais que você me agarre ou me beije. – ela ía falando com o dedo em riste e se aproximado de mim- Porque eu comando a minha vida, não uma pirralha que não sabe nada da vida, eu beijo quem eu quero, na hora que eu quero, ouviu?? E eu não quero te beijar Gabriela, entendeu? Não interessa se a sua boca é gostosa, eu não vou te beijar! – eu sorri e ela estava olhando pra minha boca e a gente a milímetros.

Que mulher!!

Puxei ela pela cintura colando nossos corpos.

– Beija então….

– Você não ouviu nada que eu disse? – ela continuava a olhar minha boca e eu a dela. Fiz que sim com a cabeça- Pirralha. – senti a mão dela no meu rosto e mordi o lábio.

Ela literalmente me agarrou! Me puxou pelos cabelos me beijando, a língua dela me enlouqueceu, ela passava o piercing brincando com a minha língua….suspirei no beijo e a puxei pela bunda apertando de leve, ela deu uma mordida no meu lábio inferior e então se afastou, quando abri os olhos ela não estava mais lá.

Meu Deus! Minha perna está bamba! Tive que me apoiar pra não cair…..

Que mulher!

Segunda-feira eu teria aula de manhã e depois plantão na residência mas eu estava num estado tal de felicidade que poderia ficar três dias trabalhando direto que não me importaria! Mas não passou despercebido, Felipe me zoou o dia todo vendo que eu não parava de sorrir, eu estava nas nuvens.

Na terça-feira, quando estava saindo da faculdade resolvi mandar uma mensagem pra ela mesmo tendo quase certeza que seria ignorada….

“A sua boca é muito gostosa também. Vc não me deu tempo de falar.”

Como imaginado, ela viu mas não respondeu mas pelo menos viu. Na quinta-feira não aguentei mais esse silêncio dela e resolvi ir atrás assim que saí da faculdade, aproveitei que aquele dia meu plantão seria só à noite.

– Entra. – ouvi a voz dela e me deu um friozinho na barriga, entrei e ela continuava de cabeça baixa desenhando, tranquei a porta e só aí ela levantou o olhar, sorri mas ela se manteve séria.

Entrei observando os croquis disponibilizados pela sala, me aproximei passando os olhos por eles.

– É da coleção nova? – a olhei ao perguntar.

– O que você está fazendo aqui? – ela jogou o lápis sobre a mesa e me olhou cruzando os braços.

– Estava aqui perto e resolvi dar uma passada…. Muito tempo que eu não vinha aqui né? – ela só me olhava- Estava tomando um café com a sua mãe, mas ela saiu pra visitar um cliente e eu vim aqui te ver. – ela continuava séria me olhando.

– To ocupada Gabriela. – falou e voltou a pegar o lápis que ela tinha jogado em cima da mesa. Provavelmente ela achou que com isso me afastaria, mas não, fiquei a olhando- Vai embora, por favor. – pediu sem me olhar e ainda desenhando.

– Não. – falei e apoiei as duas mãos sobre a mesa com cuidado pra não por em cima dos desenhos dela. Percebi o olhar dela descer pro pequeno decote que a minha blusa em V branca formava. Olhei de volta e ela suspirou voltando ao desenho- Por que você não respondeu a minha mensagem?

– Porque não tinha nada pra te falar.

Dei a volta na mesa e andei até ela, parando entre ela e a mesa.

– Tem certeza? – ela levantou o olhar pra mim e entrei na frente da mesa, ela estava em cima daqueles banquinhos baixos de rodinha, então foi fácil a afastar um pouco.

– Gabriela, sério. Eu to ocupada. – ela apontou pros desenhos em cima da mesa. Eu sorri e me aproximei dela.

– Não vim te atrapalhar.

– Veio pra que então? – levei as duas mãos a nuca dela e segurei de forma que fizesse ela me olhar.

– Pra te dar o que você quer.

– Que seria?

Não respondi, sentei no colo dela ainda a segurando pela nuca.

– O que você está fazendo?

– Para de fingir que você não quer também….- falei e levei meus beijos ao pescoço dela, senti a mão dela na minha cintura mas só apoiando.

– Para com isso.

– Por que? – dei uma reboladinha no colo dela e a vi prendendo a respiração, prendi um sorriso por estar conseguindo a afetar.

– O que está acontecendo com você? Posso saber? – ela me olhou ao perguntar e fiz questão de deixar nossos lábios a milímetros.

– Como assim?

– A gente se conhece há anos Gabi, e do nada você resolve me agarrar toda vez que me vê. Por que isso agora? – ela levantou o olhar pra mim.

– Será que foi do nada ou você que nunca percebeu? – a olhava nos olhos, deixando a sinceridade falar mais alto pela primeira vez. Porque eu não podia falar de sentimentos com ela senão ela fugiria igual diabo da cruz! Tinha que ir aos poucos….

– Tenho certeza que é do nada, eu teria percebido.

– Você nunca percebeu eu te olhando? Você já esqueceu daquele beijo naquele Ano Novo há quase dez anos atrás? Jura mesmo que você acha que é do nada? – perguntei deixando minhas mãos irem pras costas dela por dentro da blusa de botão que ela vestia, mas ainda por cima da regata branca.

– Eu lembro do beijo, mas também lembro que você estava bebada e você era só uma criança. Não levei aquilo à sério.

– Leva esse então.

Beijei ela. Me agarrei aos seus cabelos e a sentia apertando minha cintura e me trazendo pra ela, impossível ficar parada estando no colo dela.

– Para com isso Gabi. – ela sussurrou entre o beijo. Levei meus lábios até o pescoço dela e a senti arrepiar quando passei os dentes, a mão dela nas minhas costas ainda sobre a minha blusa- Pelo amor de Deus! Para….

– Não. – sussurrei contra o ouvido dela. Minha calcinha estava encharcada, não podia parar, eu precisava sentir ela.

Voltei a beijá-la e senti as duas mãos dela na minha bunda, foi aí que não controlei mais meu gemido. Ela apertava a minha coxa e eu rebolava no colo dela, senti as mãos dela entrando na minha blusa me tocando, nas costas e barriga, senti um arrepio tão intenso que achei por um minuto que iria perder as forças. A gente grudou as testas respirando forte.

– Eu mandei você parar. – ainda ofegava quando a respondi.

– Eu quero você, Ana Paula. – ela levantou o olhar desgrudando um pouco nossas testas, levou a mão do meu rosto até a minha nuca e então puxou meu rosto deixando nossos lábios rentes novamente.

– Você está brincando com o fogo, menina.

Beijei ela novamente, eu estava literalmente em chamas. Senti ela agarrando a minha cintura e me pegando no colo, passei as pernas na cintura dela enquanto ela andava na direção da mesa, ela me segurou por uma mão enquanto a outra espalhou todos aqueles desenhos no chão. Em seguida me sentou na beirada ficando entre as minhas pernas e me dando uma puxada pelas coxas pra literalmente bater no corpo dela.

Que PEGADA.

A mão dela entrou direto na minha blusa, desceu meu sutiã com as duas mãos e cada uma foi pra um seio, massageando e apertando. Eu gemia loucamente. Sem que eu esperasse, ela tira a minha blusa ferozmente e solta meu sutiã, senti a boca dela nos meus bicos e eu achei que gozaria tamanha a eletricidade que senti, eu devia estar passando vergonha de tanto que gemia, mas quanto mais eu gemia, mais ela chupava. A mão dela começou a apertar a minha coxa, aquela língua no meu bico estava deixando a minha calcinha mais molhada ainda, sério, eu gozaria fácil ali….mas ela parou.

– Deita. – ordenou e eu fiz o que ela mandou. Mais uma vez a puxada nas minhas pernas que me fez bater nela, mas ela não pareceu se importar. Desceu os beijos pra minha barriga.

Ela beijava a minha barriga e afastava as minhas pernas, eu não tinha nem reação mais, daria tudo que ela quisesse naquele momento. Comecei a sentir o polegar dela no meu clitóris sobre a calça, não aguentei, gemi me retorcendo. Ela deve ter visto meu estado e abriu minha calça.

Foi rápido, ela tirou e assim que olhou pra minha calcinha viu o estado, estava encharcada, se eu não tivesse tão louca até poderia ter me envergonhado, mas não tinha espaço pra isso. Ela pareceu gostar, porque sorriu mas logo a tirou.

A Ana Paula me chupava, passava o piercing na ponta do meu clitóris e aquilo era dos deuses, eu de pernas abertas no ateliê dela que cansei de ir quando era da minha tia ainda, aqueles cabelos loiros caídos pelas minhas pernas, os gemidos dela….. Eu achei que estava sonhando…. Mas ela me trouxe de volta quando sugou meu clitóris com mais força. Dei um grito tão alto que dessa vez me envergonhei, senti as unhas dela fincando na minha perna e quando ela fez isso de novo, eu gozei. Eu tive um orgasmo, na verdade. Parecia que eu tinha saído do meu corpo.

Quando eu consegui abrir os olhos e pensar em algo, a vi parada ainda na mesma posição me olhando, dei um sorriso mas ela me olhava séria. Me sentei na mesa, sem deixar de sorrir, acho que nada mais poderia tirar o meu sorriso, puxei ela pela cintura que não me tocou mas também não ofereceu resistência.

– Eu disse que seu beijo é muito gostoso, mas eu vou ter que mudar….sua língua que é uma delícia…- falei a olhando nos olhos mas logo desviei pra sua boca, ela nada disse mas também olhava pra minha boca. Levei as mãos por dentro da regata dela agora e a senti arrepiar, sorri e levantei os olhos até os dela.

Me levantei ficando na frente dela e a beijei, não era mais um beijo feroz, mas eu estava morrendo de tesão por ela ainda. Tirei a blusa de botão que estava aberta e em seguida a regata.

– Senta. – empurrei ela contra a cadeira que tinha ali e sentei no colo dela.

Voltei a beijá-la mas levei uma das mãos por dentro do sutiã dela a tocando e percebi como estavam duros já, eu a estimulava e ouvia os gemidos serem abafados pelo beijo. A mão dela foi pra minha cintura e logo pra minha bunda, maravilhoso! Mas eu tentava me controlar. Desci do colo dela e me agachei entre suas pernas, ela me olhava e pude perceber o olhar de desejo, o azul escuro, beijei a barriga, subi pros seios e depois desci pra barriga novamente. Ela gemia e eu não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo! Tudo que eu sempre sonhei, estava acontecendo!

Tirei o sutiã dela e abri a calça a abaixando junto com a calcinha de uma vez só, eu precisava sentir o gosto dela, descobrir se era parecido com a minha imaginação…. Olhei pra cima e a vi de olhos fechados gemendo, queria tirar uma foto pra ficar olhando aquilo pra sempre. Levei os beijos até a sua virilha e ela gemeu mais forte segurando a minha cabeça.

– Gabriela. – me chamou com aquela voz rouca de tesão, a olhei- Senta no meu colo. – eu não queria sair dali mas do jeito que ela falou, eu fiz o que ela pediu.

Assim que sentei, ela abriu mais minhas pernas as apoiando no encosto e senti nossos sexos em atrito, gememos ao mesmo tempo e senti as mãos dela nos meus seios. Meu Deus, que loucura! A gente rebolava sincronizada.

– Eu quero chupar você….- sussurrei no ouvido dela enquanto sentia as mãos dela dominando meu bumbum- Deixa? – gemi ao perguntar e nem foi de propósito.

– Deixo. – ela sussurrou gemendo também.

Me agachei e fiz o que eu mais sonhava na vida. E foi muito mais que eu sequer pudesse imaginar, muito mais que eu fantasiava nos meus sonhos mais eróticos com ela. O gosto era maravilhoso, o cheiro, a pele se arrepiando, os gemidos, a puxada no meu cabelo….. Quando ela desfaleceu na minha boca e eu senti o melzinho dela, dei um gemido longo e finquei as unhas na coxa dela pois eu gozei junto, mais uma vez aquela tarde.

Minha vontade era nunca mais lavar a boca.

Eu ainda estava ali agachada sentindo o gosto dela quando o telefone tocou, ela me olhou e então levantou, pelo que entendi da conversa era um cliente. Fui colocando a roupa enquanto olhava a bagunça que fizemos, estava tudo espalhado!

– Eu preciso atender Gabi. – ela me olhou ao desligar. Balancei a cabeça.

– Vou descer com você. Quer ajuda pra arrumar isso? – ela olhou em volta e então balançou a cabeça- Ok.

Esperei ela por a roupa e descemos. Tinha um casal lá embaixo, os cumprimentei e em seguida me despedi.

– Tchau. – sussurrei pra ela antes de sair, ela só me olhou.

Assim que saí, vi como o dia tinha escurecido já, estranhei e ao olhar no relógio tomei um susto, já estava tarde!! Eu estava atrasada pro plantão. Que merda! A gente ficou duas horas transando!! Uau. Saí correndo!

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Oláaa meninas!

Então está aí o que vocês tanto queriam saber, como elas ficaram (ou não) após o tal beijo….. e aí, curtiram? kkkkkkkk.

Espero que estejam gostando…

Bjs



Notas:



O que achou deste história?

7 Respostas para Capítulo 7: Gabi POV

  1. A Ana Paula é toda a Anahi mais nova, então até se apaixonar de verdade e quebrar a resistência sobre a Gabi ser prima, já estou até com pena da Gabi rs que por sinal é danadinha.

  2. Olaaa
    Hahahahahaha, só posso dizer que Mariana e Samara estão certas!
    Muitaaa coisa ainda e não me matem, a culpa é da Ana Paula não minha ??

  3. Fico feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz pq ainda não teve o surto da Anahi quando descobrir das duas, achei q tinha perdido esse momento! E triste pq sei q tá no começo da estória e ainda tem muita m*rda pra acontecer!

    • Que vai surtar quando descobrir das duas filhas isso é certo. Mas acho que vai ser pior quando descobrir da Gabi com a Ana Paula, vai querer cortar os dedos da Ana Paula fora! hahahahahahaha. Já a Gih e a Mari acho que vai dar confusão por causa do relacionamento poliamoroso que estão incluídas…rs.

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