Líberiz

Capítulo 2 – Trama para além dos muros

Na manhã seguinte, Dinamark convocou a Assembleia. A sala era ampla e tinha as grandes portas de ferro abertas. Elas levavam a uma sacada voltada para a praça central do ducado de Líberiz. De dia, o calor era intenso naquela época do ano, em contraste com as temperaturas mais baixas à noite. O abafamento na sala aumentava a agitação de todos os nobres, diante das informações que Dinamark expusera. 

— Não é possível que ela seja tão geniosa! Por que não casa logo com alguém e termina com esse impasse? – Questionou o conde de Avar. – Se Cárcera se casar com a princesa Cécis, Líberiz estará acabada! 

— Você obrigaria sua filha a um casamento de conveniência, conde?

Perguntou Dinamark, elevando as sobrancelhas e mirando o conde diretamente. Todos se voltaram para ele, pois o conde perdera as estribeiras, falando exatamente o que os nobres pensavam, todavia não queriam tornar público. Era uma desonra para um pai forçar a filha a um casamento. No entanto, pensavam que Lady Fira Líberiz tinha uma obrigação para com o ducado e seu pai era falecido. A decisão seria dela, liberando todos desse episódio vexaminoso.

— De fato, milady não quer deixar que o ducado se desgaste com os seus anseios pessoais. Ela não deseja desposar ninguém, pois vê que teria uma obrigação com um homem o qual não amaria. No entanto, disse que se a Assembleia decidir que ela não assumirá sem o casamento, abdica do trono em favor de qualquer um de nós…

Dinamark fez uma pausa proposital na fala, encarando todos à mesa de debate e logo continuou.

 — …Basta escolhermos em consenso, e que seja por unanimidade. Essa é a exigência dela para abdicar.

Dinamark enfatizou a palavra “unanimidade”. A sala se tornou um rebuliço. Alguns nobres se alegraram com a notícia, enquanto outra parte se ultrajava com tal situação. Dinamark reparou em todos que discutiam e se conteve para não sorrir. Fira poderia ser irreverente, teimosa, até agressiva às vezes, mas definitivamente era mais inteligente do que todos aqueles orgulhosos juntos, como constatou a escudeira dela no dia anterior. Sons de gritos e de cascos de cavalos, batendo sobre as pedras das ruas de Líberiz, começaram a chegar até a sala.

— Mas o que é isso? – Perguntou Lorde Remis.

— Creio que deva ser Lady Fira que se juntou ao exército para marchar até às suas terras, milorde. Ontem ela me disse que, mesmo que a Assembleia demorasse a decidir, não poderia esperar mais e deixar que Líberiz fosse invadida, descaradamente, por nossos inimigos. Falou que se importa menos com as questões políticas internas do que com o ducado em perigo iminente.

Todos os nobres se levantaram e correram até a sacada, vendo as manobras do exército na praça central para, em seguida, escutar a aclamação do povo diante da atitude da soberana. Ela os liderou em direção à saída da cidadela, seguindo pela estrada rumo ao sul. Outra vez, Dinamark segurava o riso. O impacto do som do povo gritando o nome de Fira Líberiz, junto com exército, faria os nobres temerem a decisão que pretendiam tomar.

Dez horas mais tarde, o exército acampava nas fronteiras. As tendas dos oficiais haviam sido montadas e as barricadas começavam a ser construídas. Fira estava em cima de seu cavalo de combate, observando a planície que se estendia além das terras do conde Remis.

Ela havia convocado apenas um décimo das tropas, para não se atrasar no galope. Também não levara artilharia pesada, como as catapultas. Tinha certeza de que Cárcera não invadiria, novamente. Ele havia feito a investida, apenas como uma provocação pela situação delicada que o reino vizinho se encontrava. Começar uma guerra entre os ducados de Cárcera e Líberiz chamaria a atenção dos outros ducados ligados à coroa, para a ação dele. O Duque Ivanir não queria isso. Fira tinha certeza de que o objetivo dele era ter o poder absoluto. 

— É, princesa Cécis… você se tornou uma moeda e tanto para Ivanir. – Falou para si mesma.

— Milady!

O comandante Jonot tirou-a de seus devaneios.

— Sim, Jonot. As barricadas estão prontas?

— Todas, milady.

O comandante respondeu sem muito ânimo. 

— Com sinceridade, não acredito que Cárcera venha novamente, pelo menos, não por agora, milady.

— Também não acredito, Jonot, entretanto, se não nos movêssemos, certamente o conde Remis bateria de novo em minha porta esta noite.

O comandante bufou, balançando a cabeça. 

— Será um desperdício de alimentos e energia, se ficarmos aqui por muito tempo. 

— Você retorna com o grupamento daqui a três dias. Deixará apenas sentinelas por mais alguns dias, para vigiar a fronteira. Posso me enganar, mas sinto que amanhã de manhã, terei que voltar para uma convocação da Assembleia. 

O comandante Jonot sorriu. Sua soberana nunca dava um passo sem que analisasse as possibilidades à frente. 

Fira desceu do cavalo, entregando a montaria para a escudeira.  Queria se limpar da poeira da estrada e comer alguma coisa, antes de descansar. Certamente, as caldeiras já cozinhavam algo para a tropa. Seguiu até a sua tenda, onde dois sentinelas “enfeitavam” a entrada. Isso é uma grande bobagem. Pensou impaciente. Afastou a borda da lona e, quando entrou, desembainhou imediatamente o florete.

Uma mulher de cabelos curtos e negros e vestes de corte masculino se encontrava de costas para ela, pegando displicente, uma fruta seca num prato, em cima de uma mesa improvisada de madeira. Colocou o fruto na boca, antes de se voltar para encarar Fira, calmamente.

— Precisa melhorar a sua guarda, milady…

Falou com cinismo.

— Pelo que me lembro, da última vez em que a vi, você é quem deveria melhorar sua atenção. – Fira respondeu impaciente. – O que faz aqui?

— Na verdade, nada. – a mulher sorriu debochada. – Queria dar o troco pela sua audácia. Já fiz o que eu queria e agora posso ir.

Fira se empertigou com a visita da outra. Colocou o florete na bainha e caminhou até a mesa. Pegou uma jarra de vinho e derramou em duas canecas de madeira. Fez um sinal, oferecendo à intrusa. Observou os detalhes do rosto da mulher. Olhos e cabelos negros harmonizavam com a tez branca e de dissimulada suavidade. Aquela mulher era perigosa. 

— Eu lhe abordei, ontem à noite, porque…

— … De madrugada, você quis dizer. – Cortou a mulher. – E admito que me irritou muito ter me interrompido em meu entretenimento. No entanto, quando saiu, me empertigou o fato de alguém ter me encontrado naquela espelunca, num fim de mundo. Pensei melhor e resolvi ler a mensagem que me deixou.

Fira estreitou os olhos e não pode conter o sorriso, lembrando do espanto na face da mulher. Havia entrado num quarto de uma estalagem, para deixar um recado sigiloso, porém a outra conseguira notar sua presença. A mulher se atrapalhou, ao tentar pegar a espada que, há muito tempo, esquecera num canto qualquer. Estava completamente nua e a outra mulher com quem se deitava, começou a gritar, fazendo Fira fugir sem qualquer explicação.

— Me perdoe. Não foi minha intenção lhe assustar. Só queria deixar a mensagem.

Fira bebeu um gole de vinho, tentando espanar da face o semblante jocoso que se fez.

— Eu não perdoo, somente por conta desse sorriso cínico que está no seu rosto, milady.

— Isso é uma ameaça?

 Fira perguntou, erguendo a sobrancelha. A mulher a interrompeu.

— Na verdade, vim lhe responder a proposta. Eu aceito. Mas, se alguém souber quem está por trás da investida contra o alvo, não descansarei enquanto não matar você com minhas próprias mãos.

O tom sombrio com que falou e o cenho crispado fez a soberana de Líberiz compreender que não lidava com uma pessoa qualquer. Fira meneou a cabeça em aceitação, recebendo um pequeno sorriso em troca. A mulher pousou na mesa a caneca de vinho sem que tivesse sequer levado aos lábios. O ato não passou despercebido por Fira. Virava-se para sair pela brecha que havia feito na parte de trás da tenda, quando a Duquesa a chamou.

— Não quer ficar um pouco? Quem sabe comer alguma coisa? 

A Duquesa convidou, instigada pela personalidade da intrusa. Queria conhecê-la melhor, afinal, se enfiaria numa trama com alguém que não tinha nenhum relacionamento. A mulher parou, olhando para trás. Reparou na face morena de Fira. 

Os olhos verdes de brilho misterioso, emoldurados pelos cabelos castanhos ondulados, fizeram com que a estranha mulher retornasse e segurasse a nuca da soberana, trazendo-lhe para um beijo inesperado e desejoso. O susto com a ação intempestiva paralisou Fira, que foi sendo conduzida no guloso beijo, sem resistência. A mulher de cabelos curtos se apartou com dificuldade pela intensidade com que o corpo reagiu.

— Não posso ficar, meu bem. – Falou descarada, mordendo o lábio em provocação. – Mas, agora sim, posso lhe perdoar pela sua intromissão e  atrevimento de ontem .  

A mulher saiu da tenda com agilidade, deixando Fira atordoada. Quando a nobre a pegara desprevenida, nua e sem defesas, enfurecera-se a princípio, mas ao perceber de quem se tratava, lembrou-se da ocasião, tempos atrás, quando se conheceram na corte. A Duquesa lhe atraía. Tinha conhecimento de que ela a procuraria, pois estavam alinhavando este encontro há semanas. Porém, a situação em que Fira Líberiz a encontrara, não poderia ser mais vexatória. Não deixaria passar impune.

Afastou-se do acampamento e pegou o cavalo que havia amarrado numa árvore. Depois de algumas léguas, pode relaxar na sela e deixar que um grande sorriso de satisfação se desenhasse em sua face. Poderia firmar a aliança com a Duquesa, para atrapalhar os planos do rei e de Cárcera, com relação ao casamento, mas não livraria a distinta nobre de suas pequenas vinganças. 

***

— Que imbecil! – Fira gritou, colérica. – Que abusada!

A Duquesa esbravejava no interior da tenda, após sair da catatonia em que a atitude da outra lhe deixou. Mal conseguiu reagir ao ato. Pensava no quanto a mulher era arrogante e inconsequente. Os soldados, que estavam de sentinela, entraram na tenda alarmados, deixando Fira ainda mais raivosa.

— Saiam! Me deixem sozinha!  – Gritou.

— Mas, Milady…

— Saiam agora!

Gritou furiosa. Uma pessoa havia passado pela segurança e entrado na tenda e, ainda ficara conversando com ela, sem que eles percebessem. A Duquesa começou a pensar que a aliança com aquela mulher seria arriscada. Ela era esperta, conseguia se embrenhar em locais vigiados e encobrir seus passos. Não a conhecia verdadeiramente, para confiar na sua lealdade.

— Merda! Será que estou fazendo o certo? Além de tudo, é uma libertina e arrogante!

Escutou seu comandante lhe chamar do lado de fora. Na certa, os guardas haviam falado dos gritos, vindos do interior da tenda e de seu destempero, ao expulsá-los.

— Entre, Jonot! – Falou alto.

— Está tudo bem, milady?

— Sim, sim. Está tudo bem. – Respondeu tentando forçar a calma. 

— Chegaram duas mensagens, Fira. Uma com o selo real de Líberiz e outra do conde Dinamark. – Estendeu-lhe os pergaminhos. 

Jonot a conhecia desde criança e tinha plena liberdade de chamá-la pelo nome, quando estivessem a sós. A Duquesa pegou apressada os pequenos rolos da mão do comandante.

— Deixe-me ver. 

Leu o primeiro, que nada mais era do que uma convocação da Assembleia para que se apresentasse no dia seguinte. Haviam deliberado e a resposta seria dada, assim que a Duquesa se apresentasse. Desenrolou o segundo para saber a deliberação. Com certeza Lorde Dinamark não a deixaria às escuras.

“O resultado foi como o esperado, porém a Assembleia anotou algumas exigências. Gostaria de lhe encontrar, antes que se apresentasse amanhã.”

— Exigências? – Falou em voz alta, tentando imaginar o que poderia ser. – Mande Bert selar meu cavalo. Diga que não irá comigo. Tenho que me adiantar e tentar chegar em Líberiz o mais rápido que puder.

— Não quer uma escolta? Não posso permitir que saia sozinha a esta hora da noite, Fira. Sei que tudo está em paz no ducado, mas não quer dizer que não possa encontrar rufiões pela estrada.

— Ora, Jonot, eu sei me cuidar e, depois, não vou até o outro lado de Alcaméria. Anoiteceu há pouco e, sozinha, consigo chegar no castelo em menos de cinco horas, ao passo que se estiver com escolta, chegarei na alta madrugada. 

— Mas, Fira…

— Não tem “mas”, Jonot! Faça o que eu digo. – Falou com irritação. – Vou precisar que, amanhã bem cedo, mande uma escolta junto com Bert para acompanhá-la de volta. E fique atento, pois dependendo do que houver na Assembleia, enviarei uma mensagem para que levante acampamento.

— Como queira, milady.

Jonot falou contrariado, fazendo uma reverência para se retirar. Quinze minutos mais tarde, a Duquesa pegava a estrada de volta para Líberiz. 

Após três horas de cavalgada forçada, chegou até uma cabana de aspecto simples, na margem de um pequeno rio e apeou do cavalo. Caminhou em direção à porta, observando o movimento de sombras do lado de dentro, desenhado pela fraca luz de alguma lamparina. Deteve-se a alguns passos, esperando a reação da pessoa que estava na cabana. Apesar de Fira ser uma mulher paciente, estava pouco disposta a joguinhos àquela hora.

— Dessa vez, não vim furtivamente. Já sabe quem está aqui fora. Por favor, não me faça perder a paciência.

A porta se abriu devagar. A silhueta mostrava que os cabelos estavam mais desgrenhados do que horas atrás. A mulher fez um sinal com o florete que empunhava, para que Fira entrasse.

— Agora me impressionou. Como sabia onde eu estaria? – Fechou a porta atrás delas.

— Acha mesmo que eu não saberia sobre alguém de fora, que comprasse uma casa nas terras de Líberiz? Você é uma forasteira. Eu tenho que, por obrigação, saber quem se instala nas terras ligadas diretamente ao meu ducado.

A mulher inspirou fundo. Ficara, visivelmente, contrariada com a descoberta de seu pequeno esconderijo pela Duquesa. Era verdade que os Duques deveriam saber quem se instalava nas terras deles, mas todos sabiam que isso não ocorria. Quem averiguaria as muitas pessoas que iam e vinham em seus ducados?

Ela deveria se cuidar mais com Lady Fira e com os passos que tomava. Tinha estudado a personalidade da nobre e observara o quanto ela era sagaz. Não era como a maioria das mulheres que circulavam na corte central, cheias de frivolidades e petulâncias infundadas. A maioria não sabia nem o que fazer se tivessem uma adaga na mão. 

— Líberiz ainda não é seu ducado. – Falou atrevida.

— Tem razão. Ainda não é. – Fira espanou a mão para cortar a fala da outra. – Vamos parar de discussões inúteis. Vim aqui para lhe dar um único aviso, assim como o que me deu. Se me trair, a sua morte não será nem um pouco rápida; se me afrontar novamente, como fez em minha tenda, temo que poderemos nos desentender de forma séria e irremediável.

Fira olhou diretamente e vislumbrou a contrariedade no brilho dos olhos da sua nova sócia, todavia, em seguida a mulher abriu um sorriso cínico e lhe respondeu.

— Quanto a traição, se você mantiver sua palavra, não há com o que se preocupar, mas…

Deu uma longa pausa, provocando a ira da Duquesa.

— Mas o quê?!

— Mas acho que meu ato na tenda foi mal interpretado por você. Eu não quis lhe afrontar, apenas que entendesse que, se me colocar novamente em uma situação constrangedora, terá retorno. Tenho certeza de que não é nada com que não saiba lidar, milady.

Fira fechou os olhos, tentando conter a raiva. Essa forma debochada da outra, revolvia-lhe as vísceras. Sabia que deveria ter paciência, pois dependia da mulher. Se tudo corresse bem, dali a algum tempo, não precisaria mais ver aquele rosto na frente.

— Estamos conversadas, então! Vou embora. Não lhe coloquei numa posição constrangedora, apenas aconteceu.

Virou-se para sair da cabana e escutou a outra, lhe chamar.

— A propósito. Você beija muito bem, milady. Uma das bocas mais gostosas que já provei…

Fira inspirou fundo. Tentava não retrucar às provocações, entretanto, não conseguiu se conter.

— Pois saiba que lavei minha boca, logo depois que saiu. Principalmente, por me lembrar de onde seus lábios estavam na noite de ontem.

Bateu a porta com raiva, montando seu cavalo num salto e partindo num galope apressado. Não escutou a gargalhada, vinda de dentro da cabana e nem a fala que a mulher misteriosa deixou escapar. 

— Sabe que estou começando a gostar desse seu desprezo por mim? Não sei por que, Duquesa, mas não acredito que tenha saído do seu caminho só para me dar um recado ameaçador…

Pousou a espada na mesa e colocou vinho em um cálice. Bebericou, olhando a entrada da cabana, se perdendo em pensamentos. Conjecturou, rodando o cálice em sua mão.

— Tenho que tomar muito cuidado. Nas duas vezes, você me encontrou fácil demais, Duquesa.



Notas:

Oi, pessoal! Ainda não consegui formalizar um dia para a história, mas não deixarei de postar na semana. 

Se estão gostando, curtam nas carinhas ou comentem. Só dessa forma saberei se estou no caminho certo. Não esqueçam que esta história tem uma pegada bem erótica e se não curtem esse tipo de literatura, não devem se aprofundar na leitura. 

Ah! Sei que ainda não estão acostumados com o novo site, então, se quiserem ver sinopse e outras informações da história, como ilustração e notas iniciais e etc, cliquem na palavra Líberiz logo acima do capítulo na página principal. 

Um beijo a tod@s e boa semana!




O que achou deste história?

9 Respostas para Capítulo 2 – Trama para além dos muros

  1. Oieeeeeee, tudo bem??? Saiba que fez falta!

    Meu Deussss, qntos likes posso dar por esse capítulo???!

    Bi, vc tá no caminho certíssimo! Adorei Cecis, sabia que ela seria pau duro pra se roer, amei!!! E pegada erótica? Quando n ,Bi???!! Pq a zueira n tem fim!! kkkkkkk
    Eita, que essa relacao vai ser fodaaa, duas poderosas, arrogantes, vingativas, duronas. Ceci, pensou mt mal sobre Fira…hehehe.
    E isso dee vinganca? Tem a ver c o irmao, pq queria se vingar do reino Libertiz? Mas ,lógico q n poderá, terá uma batalha interna….rsrs. E acho q n viu como Fira tortura ou mata…pensaria melhor!! Claro q aqs duas se intrigariam uma pela outra, já q tao acostumadas a mandar, sao habilidosas, arrogantes, inteligente, c táticas de guerra e nada fúteis, sao gerreiras…adoro qndo escreve essas estórias pq coloca personalidades fortes, duras, nada de uma que precisa de uma durona protetora pq n sabe se defender…isso dá uma boa mensagem pro público. Ainda q qndo vc escreve c mulheres um pouco menos duras, mas ainda assim guerreiras em todo sentido da palavra e uma sempre termina sendo mais forte ou ágil, é bom igual!!
    Felicidades pela volta…voltou brocando com vontade!!!!
    Vou curtir mt essa estória, o comeco já diz td!!!
    like like likeeeeeeeeeeeee
    Abraco grande, Bi!!!

    • Oi, Adria!
      Elas serão explanadas logo no iniciozinho do capítulo 3. Acredito que gostará da reação da Fira Líberiz. rsrsr
      Os membros da Assembleia são movidos por interesses econômicos pessoais. Aí já viu, né? rs
      Brigadão, Adria!
      Um beijo grande!

    • Oi, Anônimo!
      Você é “a Anônimo”? A escritora?
      Se não for a escritora, então a mulher é tão misteriosa quanto você. hehehe
      Então, gostei da sua linha de raciocínio. Será que é ela? Se não for, bem que poderia ser… Gostei mesmo! Gosto muito quando alguém expõe o que imagina da história.
      Vamos caminhando e ver quem é ela, pois não mudo nunca (e pode apostar que é verdade) o que imaginei de um personagem.
      Obrigada, Anônimo!
      Um beijo grande pra você

  2. A curiosidade de saber quem é essa misteriosa mulher já tá explodindo kkkk. Agora só esperar pelo próximo capítulo

    • Blackrose! Uhummm!
      Feliz em vê-la por aqui novamente!
      Olha, eu me dediquei a essa mulher misteriosa. Acho ela uma gata (Na minha cabeça, é claro! rsrsrss) Talvez, mais para frente, ache uma imagem dela, que a minha mente elaborou, para colocar aqui para que saibam o que penso dela. rs.
      Veremos se gostarão.
      Gostei demais ver vc por aqui.
      Obrigada de coração!
      Um beijão e bom fim de semana!

    • Oi, Xará! rs
      Legal que gostou, Carolina!
      A coisa vai começar a ficar um pouco mais misteriosa e espero que goste do estilo. 🙂
      Obrigada pelo carinho e pelo coment!
      Um beijão pra ti!

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