Nightingale

Capítulo 92 – Um Bônus ;]

– Tem certeza de que essa é uma boa ideia? – perguntou a guitarrista segurando a  cintura da morena por trás.

– Não podemos acordar o Arthur logo agora, ele acabou de dormir – disse a lutadora caminhando pelo corredor sentindo a menor acompanha-la – Se estivesse viva a Beth iria querer nos matar por ser obrigada a nos ouvir, mas acho que agora, ela vai estar rindo da nossa cara.

Quando Erika abriu a porta Alex a empurrou mais rápido para dentro fazendo-a parar apenas quando suas pernas encontraram a beirada da cama de forma que a morena só teve tempo de se virar antes de cair de costas no colchão. A menor subiu pelo corpo da namorada distribuindo beijos pelo pescoço até chegar à boca da lutadora no que se tornou um beijo lento, profundo e apaixonado que só acabou quando o fôlego das duas se extinguiu por completo.

– Eu não sabia que estava sentindo tanta falta disso – sussurrou a morena quando elas se encararam para respirar.

Alex só conseguiu sorrir antes de colocar as mãos por dentro da regata da namorada erguendo o tecido até conseguir tirá-lo por completo do corpo da lutadora que logo depois fez o mesmo com a camisa de mangas curtas que a guitarrista usava. As mãos das duas começaram a explorar o corpo uma da outra, como se fosse a primeira vez, mas se demorando mais nos lugares já conhecidos que elas sabiam causar mais satisfação uma a outra. Enquanto isso outro beijo era trocado de uma forma tão lenta que parecia que o tempo estava parando para as duas.

As mãos de Erika desciam e subiam pelas costas da guitarrista, hora ou outra deixando as unhas curtas arranharem de leve a pele clara. Seus dedos chegando perto o bastante de passar a linha da cintura, tanto que as pontas dos dedos entravam levemente por baixo do elástico do short cinza de malha que a menor usava. Já as mãos de Alex, essas subiam e desciam pela barriga da morena indo da lateral do quadril até o top azul que a namorada estava usando.

Cada toque desses era lento e demorado, a pressão dos dedos fazendo uma tortura particular por se demorar tanto em cada centímetro de pele. Erika deixando as mãos erguerem lentamente o sutiã preto simples que a guitarrista estava usando. Já Alex deixava suas unhas um pouco mais compridas deixarem riscos avermelhados na pele mais bronzeada da lutadora, além de se demorar sobre o tecido do top deixando suas mãos fazerem uma pressão mais intensa o que fazia Erika suspirar contra os lábios da namorada.

Enquanto isso o beijo continuava naquele ritmo torturantemente lento. Lento o bastante para que elas não ficassem sem fôlego, lento o suficiente para que cada milímetro da boca uma da outra fosse explorado de forma intensa. Era um beijo que passava amor, carinho, ternura. Um beijo que passava de uma a outra toda a entrega que havia entre elas.

Em algum momento depois de vários minutos de beijos seguidos houve a necessidade do olhar. Os rostos próximos como se qualquer distancia a mais não pudesse ser tolerada, as repirações irregulares se misturando enquanto elas ofegavam devido a intensidade dos beijos trocados. A claridade que passava pelas cortinas fechadas deixava o quarto iluminado permitindo que Alex pudesse admirar a imensidão azul dos olhos da morena e se perder naquele azul escuro e intenso. E Erika não estava diferente ao encarar o castanho esverdeado que agora estava com uma tonalidade mais escura com uma mistura muito leve de verde.

– Eu não quero ficar longe de você – sussurrou a menor quebrando o contato visual e encostando a resta no ombro direito da lutadora – Eu não vou conseguir não ter você nos meus braços toda noite. Não vou conseguir não poder te olhar enquanto você fica distraída com algo. Não vou conseguir ficar sem você Erika.

– Você vai, porque você precisa – falou a morena apertando os braços em volta do corpo da namorada – Você e a banda toda trabalharam demais pra não agarrar essa oportunidade agora. Você é Alex Lancaster – disse Erika num tom de exaltação – Você não desiste. Você não deixa uma chance dessas passar. Você vai voltar pra casa, vai ensaiar como louca, vai preparar a banda pra uma turnê que vai ser um sucesso e quando acabar nós vamos estar juntas de novo e tudo vai estar perfeito – a lutadora acaricia as costas da menor com carinho enquanto beija o ombro da namorada afastando a alça do sutiã que já estava quase caindo – Temos que nos acostumar com isso meu amor – ela sussurra com o rosto indo para o pescoço da guitarrista – Não vai ser a única vez que isso acontece. Vão haver outras situações em que teremos de passar algum tempo longe, isso não pode ser evitado. Só não podemos deixar que isso nos impeça de fazer o que temos de fazer.

Alex se apoiou sobre os cotovelos para voltar a encarar os olhos azuis de Erika. Por alguns instantes elas apenas se olharam, seus olhos vagando por cada detalhe do rosto uma da outra. A guitarrista então selou os lábios das duas por longos segundos até se afastar.

– Nada vai abalar a gente – sussurrou ela – Não importa a distancia, não importa o tempo. Vamos ser sempre uma da outra e nada vai estragar isso, certo?

– Certo – concordou a morena com um mínimo sorriso pensando nas noites que viriam, noites solitárias sem a sua guitarrista do seu lado – Quero aproveitar cada segundo que tenho do seu lado. Pro resto das nossas vidas.

Alex apenas sorriu, sorriu por saber o que se passava na cabeça de Erika, sorriu por estar pensando a mesma coisa. E no fim seu sorriso foi desaparecendo para deixar transparecer no olhar e na expressão o desejo que ela sentia por aquela lutadora. Nessa hora elas sentiram como se faltasse tempo, e faltava. Tempo nunca seria o bastante pra elas. Sempre iriram querer mais uma da outra. E isso fez uma pressão surgir nas duas.

Em segundos o que havia de roupas foi retirado. Os toques eram apressados e desejosos, mas sem perder o carinho. Os beijos eram apaixonados, mas desesperados. A iminência da distancia fazia tudo ganhar um toque de desespero e isso aumentava a vontade até níveis muito grandes.

– Erika – disse a menor surpresa quando a morena inverteu as posições se encaixando entre as pernas dela e começando a beijar e morder seu pescoço.

– Não se atreva a deixar aquela loira chegar perto o bastante pra te tocar ouviu? – sussurrou a morena descendo os beijos para os seios da menor que arqueou as costas quando a língua da lutadora acariciou de leve um dos mamilos – Vamos Alex – falou Erika num tom exigente enquanto descia as mãos para os quadris da guitarrista ao mesmo tempo em que mordia a lateral interna do seio esquerdo da menor – Diz que ela não vai tocar você.

– Ela não aaaahh – um gemido provocado pela mão de Erika pressionando sua virilha interrompeu a frase da menor que logo soltou tudo o mais rápido possível antes de gemer outra vez por causa daquele toque – Ela não vai me tocar!

– Ótimo – sussurrou a morena satisfeita voltando a beijar a barriga da menor e subir – Era só isso que eu queria ouvir.

– Me provocou assim só para me ouvir dizer isso? – perguntou Alex enquanto ainda soltava suspiros porque a mão da lutadora ainda estava acariciando a parte interna de sua coxa.

– Queria que você dissesse isso e se lembrasse de que só eu posso te tocar – murmurou a morena mordendo de leve a clavícula da menor.

Alex não respondeu na hora, ela inverteu as posições das duas, sendo agora ela a estar entre as pernas da morena. Por saber que a outra era mais forte a menor não se importou em soltar todo seu peso sobre o corpo da namorada enquanto suas mãos apertavam com certa força os seios da morena antes de iniciarem uma massagem lenta e firme.

– Eu sou sua – sussurrou Alex no ouvido da namorada – Só sua – disse a menor mordendo o lóbulo da orelha de Erika antes de deslizar com mordidas mais fortes pelo pescoço da lutadora – Só você pode me tocar, só você pode me marcar. Assim como só eu posso fazer isso com você – disse ela mordendo o queixo da morena e deixando seu corpo se encaixar mais sobre o da outra.

Quando Erika ia responder algo a guitarrista trocou sua mão direita por sua boca fazendo Erika arquear as costas e jogar a cabeça para trás perdendo o fôlego ao sentir os lábios, dentes e língua da namorada brincarem com seus seios. Erika dobrou um pouco os joelhos gemendo um pouco mais alto do que um sussurro quando sentiu Alex circundar um mamilo com a língua enquanto o mantinha dentro da boca e apertar o outro entre os dedos enquanto suas mãos mantinham uma pressão firme nos seus seios.

A guitarrista aproveitou isso para se encaixar melhor entre as pernas da maior fazendo seus sexos se tocarem  de leve, mas Erika queria mais e desceu as mãos para as nádegas da namorada apertando-as com força e trazendo o quadril da menor de encontro ao seu o que fez suas intimidades serem forçadas uma contra a outra provocando gemidos nas duas.

– Eu nem fiz nada e você já está molhada assim? – perguntou Alex num tom de provocação depois do gemido quando pode se concentrar para dar um daqueles sorrisos sem vergonha que faziam Erika ficar vermelha.

– Não sou só eu que estou assim – murmurou a maior que, apesar de ficar corada, não se deixou abalar e, além de apertar ainda mais o quadril de Alex contra si, ainda se moveu quase que rebolando abaixo da menor o que fez a guitarrista morder o lábio inferior e colocar o rosto entre os seios da namorada para abafar um gemido mais alto.

– Faz isso de novo – pediu a menor num sussurro com a boca entreaberta deixando sua língua tocar o lado de dentro do seio da morena – Rebola assim pra mim – pediu ela apoiando as mãos do lado dos ombros da lutadora que engoliu em seco vendo o quanto havia provocado a namorada com aquilo – Vamos Erika, rebola pra mim – pediu a menor de novo se inclinando para frente para poder sussurrar isso contra os lábios da lutadora que simplesmente não conseguiu mais raciocinar depois disso.

O pedido de Alex foi como uma ordem ao corpo de Erika que envolveu a cintura da menor com as pernas, apertou os dedos com mais força nas nadegas da guitarrista aumentando a pressão de um quadril contra o outro e começou a se mover abaixo dela como tinha feito antes, mas dessa vez intercalando um movimento no outro.

Depois do primeiro gemido longo das duas Alex se inclinou mais sobre o corpo da morena de forma a encaixar ainda mais seu quaril no de Erika antes de começar a rebolar também, mas enquanto fazia isso suas mãos agarraram os fios negros do cabelo da lutadora trazendo o rosto da mesma para perto do seu e juntando os lábios das duas num beijo feroz.

Elas não demoraram a sentir seus primeiros orgasmos. Primeiros porque elas não conseguiriam parar apenas com um e o bebê parecia não querer atrapalhar porque não acordou uma vez sequer. Aquela foi a primeira vez em que Arthur dormiu por mais de 5 horas seguidas acordando somente quando a noite já tinha chegado completamente e as duas agradeceram muito por isso.



Notas:



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4 Respostas para Capítulo 92 – Um Bônus ;]

  1. Erika não poderia voltar pra casa ainda???? Tem alguma complicação que a obriga a ficar em Oregon??? Poxa vida, saudades de Texas hihi

    Arthur muito bem educado!! Haha

  2. Santo Arthur!!!! Que benção kkkkk, tudo que as mamães precisavam ufaaaaaa.

    Érika aos poucos se soltando, adorei esse rebolado kkkk.

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