Nosso Estranho Amor

10. Fazendo amor, não sexo

Reparei nos gostos da Ágatha. Uma cama de casal no meio, pelas paredes brancas havia os pôsteres de algumas bandas famosas, reconheci algumas como sendo Simple Plan, Linkin Park e Snow Patrow, sem dúvidas ela tinha gostos musicais excelentes. Ao lado da cama havia uma estante com muitos porta-retratos, os quais julguei ser da sua família e de amigos. Reparei especialmente numa foto onde uma moça morena, muito bonita por sinal, abraçava fortemente a Ágatha e elas pareciam muito felizes, fiquei meio enciumada e queria saber quem era aquela estranha, mas meu bom senso falou mais alto, engoli a curiosidade e não fiz nenhuma pergunta sobre este assunto.

–Quer dizer que você nunca fez… Você sabe… Na sua cama? -eu estava curiosa, mas também muito sem jeito para fazer essa pergunta.

–Não fique envergonhada meu anjo, pergunte o que quiser. Você quer saber se eu já transei na minha cama, né? A resposta é não. As minhas aventuras sempre aconteceram fora de casa.

–Eu queria mesmo perguntar isso, mas você também disse que posso fazer outras perguntas se eu quiser. Tem certeza disso? -não me crucifiquem, não deveria perguntar, mas não só a curiosidade estava grande como também o ciúmes.

–Aposto que você quer saber quem é a moça que está comigo nessa foto. -ela disse se referindo justamente à foto que eu estava curiosa.

–Como sabe disso? -perguntei abismada.

–Já te disse o quanto você é transparente princesa, sem falar nessa carinha de ciúmes que não me passou despercebida desde que entramos.

–Desculpa! -estava hiper envergonhada.

–Não se desculpe, é bom saber que sente ciúmes de mim. Essa da foto é a Tainá Nhom Nhom, minha amiga da época da faculdade, uma segunda irmã pra mim. Ela é bissexual, mas nunca rolou nada entre a gente.

–Nhom Nhom? Que diabos é isso? -perguntei rindo.

–Uma longa história. Tínhamos um professor que lembrava muito o Nhonho do seriado Chaves, ele também era muito engraçado, a Tainá nunca conseguia terminar de chama-lo pelo apelido, sempre ria antes, então ficou Tainá Nhom Nhom.

–Que doideira! -disse rindo dessa história maluca. -Dentre todas essas fotos confesso que em especial uma foto foi a que mais me chamou atenção. -disse pegando um porta-retratos onde havia uma criança linda com um vestidinho branco todo florido com o rosto emburrado.

–Nem me faça lembrar disso pelo amor de Deus. Essa foto foi do meu aniversário de sete anos, fui obrigada a usar esse vestido contra a minha vontade. -Ágatha respondeu reclamando me fazendo rir.

–Linda, você tá muito fofa nesse vestido. Tens um rosto tão angelical por natureza, com esse vestidinho tá parecendo um anjo com uma alma muito pura.

–Só que essa criança cresceu e com você ao meu lado a última coisa que tenho é pureza, apenas tenho pensamentos sacanas. -Ágatha disse colocando a foto no lugar de antes, ali mesmo já percebi o que ela estava querendo, eu também queria a mesma coisa.

–E quais são esses pensamentos sacanas? Pode falar? -perguntei curiosa.

–Prefiro não falar, mas sim demonstrar.

Envolvendo-me em seus braços longos e fortes, a ruivinha colocou uma playlist romântica e iniciamos uma dança lenta e sensual.

Em meio a sorrisos começamos a nos beijar em pé de maneira calma, não havia motivos para ter pressa, queríamos apenas sentir e explorar cada canto da boca uma da outra. Só que chegou determinado momento em que isso se tornou impossível, nossas pernas começaram a bambear e nossa vontade de está mais próximas aumentou. Calmamente Ágatha me deitou na cama e se pôs por cima de mim, nosso desejo aumentava cada vez mais. Em questão de minutos já estávamos sem roupas rebolando enlouquecidamente, sentindo nossa excitação escapar por cada de um de nossos poros.

–Sabe anjo, eu te acho tão linda e tão maravilhosa, além de sexy é claro. Você me transmite muita paz. -falei acariciando cada sardinha que havia naquele corpo exuberante.

–Gi, eu sempre achei que isso de se apaixonar era pura besteira quando as pessoas falavam, mas estando com você me sinto tão bem, fez brotar em mim um sentimento novo que quero que cresça cada vez mais.

Em meio a beijos e caricias toquei naqueles seios grandes e apetitosos com as mãos a principio, mas a textura era tão boa que precisava senti-los com a minha própria língua. É uma sensação indescritível chupar aqueles biquinhos gostosos e sentir eles crescerem cada vez mais, melhor ainda é ouvir os gemidos que conseguia arrancar daquela boca. Ainda sentindo aqueles peitos deliciosos na minha boca desci minha mão em busca da parte que tanto ansiava chegar, o sexo da minha deusa gostosa, e ele estava mais do que molhado.

–Vai Gi, por favor me faz sua… -meu anjo gemia como uma verdadeira gata assanhada.

Claro que não iria deixar de atender esse pedido suplicante, penetrei a ruivinha com dois dedos ao mesmo tempo em que acabava de me fartar naqueles seios sardentos. Era deliciosa a sensação de sentir meus dedos serem sugados para dentro da ruiva. Algum tempo depois Ágatha gemeu profundamente puxando meus cabelos e me presenteando com um delicioso orgasmo nos meus dedos.

–Vem cá minha minion, você me faz ir aos céus. -Ágatha me puxou para cima dela.

–Minion? Tá me chamando de baixinha? -perguntei emburrada.

–Amor, você é baixinha. -Ágatha respondeu rindo.

–Você que é muito alta. -disse mostrando língua em uma atitude infantil. -Aliás, tamanho não é documento.

–Nisso preciso concordar.

Em meio a sorrisos Ágatha se pôs novamente em cima de mim, me dando beijos de língua quentes, era incrível que apenas com beijos me excitava tanto, isso nunca havia acontecido antes. Acho que não era nem o fato dos beijos, mas sim porque era a minha princesa que estava ali.

Aos poucos a ruivinha mordeu o lóbulo da minha orelha e pronunciou obscenidades que eu estava zonza demais para entender. Apenas sentia de olhos fechados a sensação de choque que aquela língua maravilhosa causava no meu corpo, e assim o meu anjo ia descendo pelo meu pescoço, chegando aos meus seios e não querendo mais sair dali.

–Anda Ágatha, não me maltrata. -empurrava a cabeça dela rumo ao meu sexo, mas ela não me obedecia.

–O que quer que eu faça?

–Por favor, me chupa logo, dá sua língua. -dizia sem pestanejar.

–Só te chupo se você gozar olhando no fundo dos meus olhos. -respondeu com aquela cara de safada que eu tanto amava.

–Combinado!

Assim sem perder mais tempo, a ruivinha foi descendo deixando algumas mordidas pelo meu corpo que com certeza renderiam muitas marcas, mas eu nem me importava, chegando finalmente na minha intimidade. A língua da Ágatha parece que fazia milagres, ela me chupava deliciosamente no clitóris, pequenos e grandes lábios, arrancando de mim gemidos e palavras totalmente desconexas.

— BEBE TUDO! NÃO DEIXA ESCAPAR UMA GOTA! -gritei enquanto gozava encharcando o rosto da Ágatha.

Depois ainda fui presenteada com um beijo de língua maravilhoso onde pude ainda sentir o resto do meu gozo.

–Você é sensacional minha linda. Me mata de tanto tesão.

–Ainda não viu nada, Giovanna! Fica de quatro agora!

–O que? -eu e a minha lerdice em momento errado.

–Você tem uma bunda que tira o juízo de qualquer ser humano e a minha buceta pulsa só em enxergar essa maravilha. -recebi nessa hora um apertão no meu bumbum. -Fica de quatro agora.

Percebi que as vezes a Ágatha adorava ser mandona quando transávamos e isso me excitava profundamente. Logo me coloquei na posição desejada.

–Agora você vai pagar um preço bem alto por ser tão gostosa. -senti a ruivinha gemendo enquanto mordia as minhas costas e minha bunda.

Não demorou para que eu sentisse o sexo da Ágatha pulsar contra o meu bumbum e sentir seus dedos acariciando o meu clitóris, ao mesmo tempo comecei a rebolar minha bunda contra o sexo da ruiva.

–Vai Giovanna, rebola bem esse bumbum que eu quero gozar nele.

Com o nosso rebolado e nosso intenso desejo, senti o mel da ruiva escorrer pela minha bunda, com essa sensação e mais as caricias no clitóris gozei algum tempo depois. Ainda não tínhamos a mesma sincronia na hora de gozar, mas isso seria questão de tempo.

–Você é tão linda meu bebê, fico com vontade de pedir bis. -disse deitando minha cabeça no tórax da ruiva.

–Olha só quem fala, uma certa loirinha gostosa. Gi, eu fico muito feliz porque com você eu faço amor e isso é inédito na minha vida.

–Posso dizer que nas nossas vidas esse fato é inédito, você me faz muito bem. -respondi sincera. -Ainda tem pique para mais uma maratona? -indaguei começando a acariciar o sexo da ruiva.

–Tá me estranhando, loirinha? Tenho disposição de sobra para nos amarmos muito mais.

Ao som de ride do compositor Somo atingi mais um orgasmo. A música se encaixava perfeitamente ao que eu estava sentindo. Whisper dirty secrets while I’m pulling on your hair (Sussurre segredos sujos enquanto puxo seu cabelo). Poison in our veins, but we don’t even care (Veneno em nossas veias, mas a gente não liga). Candles dripping on your body (Velas pigando em seu corpo).

Dessa forma transamos, ou melhor, fizemos amor mais algumas vezes e de formas variadas até que o cansaço nos venceu. Ágatha me alinhou em seus braços e em seguida adormecemos.

 

 

 

 

Oi meninas. Quero pedir desculpas pelo atraso nas postagens. Estava com problemas no meu e-mail e com um pouco de dificuldades sobre como realizar postagens por aqui. Agora está tudo resolvido.

Realizarei as postagens todas quartas-feiras e domingos.

Conto com o comentários de vocês, sejam criticas ou elogios, sempre são bem-vindos.

Abaixo segue o link da música que imaginei na cena da Gi e da Ágatha.

Beijos, até mais.



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