Nosso Estranho Amor

15. Feliz Aniversário (Te Amo)

Sabendo que minha insistência não funcionaria, então deixei minha namorada dirigir enquanto conversávamos amenidades, ao longo da próxima hora fomos fazendo esse percurso onde só enxergava vegetação e animais pastando por todos os lados, por fim a Ágatha pegou uma trilha a esquerda, mais uns 10 km ela parou o carro em um local inacreditável.

–Amor, que visão maravilhosa! Como descobriu esse lugar encantador? Estou sem palavras. Você já veio aqui antes? –nós estávamos em uma praia deserta onde a única claridade era apenas a lua cheia refletida no mar calmo e sereno. Eu sou apaixonada pelo mar, mas minha pele super branca não permite que eu visite as praias durante o dia regularmente, mesmo usando o protetor solar, o sol me causa mal-estar e me desidrata com facilidade.

–O Alex tá se formando em turismo, sei que você é apaixonada por praias, então comentei com ele sobre a vontade de visitar o mar pela noite, mas também que não comprometesse nossa segurança, então ele me indicou esse paraíso que é praticamente desconhecido pela maioria das pessoas.

–Ágatha, você não tem noção do quanto estou feliz! –disse com uma cara de criança boba. –Amei a surpresa. Como faço pra te pagar essa felicidade que você é capaz de me proporcionar todos os dias?

–Só o seu sorriso já é minha maior recompensa. Só que tem uma coisa a mais que preciso que você faça…

–O que seria minha linda?! –perguntei ainda feliz admirando a lua, o mar, a areia, as estrelas, a minha namorada é claro, e todo paraíso que nos cercava.

–Eu quero que você tire cada peça de roupa bem lentamente, antes de irmos tomar banho nessa praia, quero observar a maneira como você despe seu corpo escultural, me encarando daquele jeito que só você sabe fazer. –não acreditei nesse pedido surreal.

–Amor, você tá doida? Alguém pode me vê pelada e nem biquíni ou maiô eu trouxe para nadar.

–Essa praia é deserta, ninguém nos flagrará. E quem falou em roupa de banho? Nós vamos nadar nuas nesse mar, será um sonho transformado em realidade.

–Ágatha, ainda não acho que seja uma boa ideia, será que… –nem pude terminar de formular o que iria falar e já fui cortada.

–Não vou repetir a mesma ordem novamente. Quero que faça imediatamente o que já ordenei.

Essa era a namorada mandona e dominadora que eu conhecia e tanto gostava, gostava uma ova, nessa altura do campeonato eu já estava perdidamente apaixonada pela Ágatha, amava essa ruiva, a única pessoa que amei assim perdidamente. Não sei se o sentimento da Ágatha estava no mesmo nível que o meu, mas por agora isso é o que menos me importaria.

Sem mais delongas fiz exatamente o que a ruivinha me pediu. Primeiro retirei as sandálias de salto 15, ainda ouvi uma piadinha tosca dela.

–Mesmo com todo esse salto ainda continuo mais alta.

–Não tem graça, Ágatha. –disse quando vi que ela não parava de rir.

–Olha pelo lado bom, você ainda pode pintar rodapé ou trabalhar como salva-vidas de aquário.

–Continua com as suas gracinhas e não vamos fazer nada do que você está planejando. –falei tentando ser séria e claro que a ruiva acreditou.

–Nada disso amor, continua, por favor…

Em seguida retirei bem lentamente minha calça comprida, o próximo passo foi retirar minha blusa, a cada movimento fazia questão de lançar um olhar libidinoso na direção da Ágatha, quando já estava próxima de retirar minhas peças intimas fui impedida…

–Deixa que essa parte faço questão de tirar.

–Não amor, pode ficar aí bem paradinha. Trato é trato, vou tirar o restante da minha roupa e você continua apenas observando, ou melhor, babando. –respondi observando o torpor em que minha namorada se encontrava.

Mesmo sem o contato da Ágatha eu já estava começando a me sentir molhada, estava totalmente excitada só com aquele olhar guloso. Demoradamente retirei meu sutiã de renda branca e a calcinha que fazia parte do conjunto, ficando totalmente nua para deleite daquela diabinha fogosa.

Percebi quando ela vinha na minha direção, com certeza para me provar, mas eu ainda tinha um pouco de autocontrole e impedi.

–Agora sou eu que vou retirar as suas roupas moça gostosa.

Ágatha ia protestar, mas desistiu só com o arqueamento da minha sobrancelha. Primeiro me acoquei para retirar os seus tênis, claro que enquanto fazia isso, aproveitei para morder aquelas pernas compridas e torneadas, em seguida subi deixando um rastro de beijos até chegar às coxas onde tirei o seu short jeans e a calcinha junto e depositei um beijo de leve no seu sexo, era para ter feito tudo devagar, mas não consegui, subi mordendo o abdômen. Retirei a camiseta da ruivinha e o sutiã só de uma vez, não sem antes de chupar um pouco aqueles peitões é claro. Quando já não havia mais a barreira das roupas tasquei um beijo de língua fenomenal na Ágatha, algo que já estava com vontade de fazer há muito tempo, mas me controlava é claro visto que estávamos em local público.

–Giovanna, como você se supera a cada dia. –minha namorada disse depois de interrompermos o beijo.

–A culpa é sua por ser tão gostosa. –rebati de imediato.

–Vamos logo pro mar antes que eu perca a cabeça e te possua aqui mesmo.

–Não seria má ideia. –respondi sacanamente.

–Depois faremos isso, agora não. –mesmo contrariada tive que aceitar.

Não vou negar que para a Ágatha ser muito alta tinha as suas vantagens. Facilmente ela me carregou e saiu correndo comigo no colo em meio a areia, em direção ao mar. Senti um pouquinho de medo de podermos nos afogar ali, mas eu me sentia tão segura naqueles braços fortes que meu medo evaporou. A água gelada fazia com que meus pelinhos se eriçassem da cabeça aos pés, com isso procurava um contato maior na pele da minha namorada, aí acontecia justamente o contrário, meu corpo todo ficava em brasas.

–Mais bonito do que toda essa paisagem, é você meu amor, é estar tão perto de ti. –falei enquanto jogávamos água uma na outra.

–Eu te amo muito minha baixinha marrenta! –ouvi essa declaração e deixei as lágrimas jorrarem, eu também não tinha mais dúvidas sobre os meus sentimentos.

–Te amo mais ainda minha ruiva fogosa, minha gigante predileta. –falei me aproximando da minha namorada, ficamos praticamente coladas.

Palavras se tornaram desnecessárias. Apenas unimos nossas bocas em um beijo repleto de amor, carinho, entregas e luxúria é claro. Vocês podem está achando que estou exagerando, mas a Ágatha parece que depositava algum tipo de droga nos beijos dela, quanto mais eu a beijava, mais eu me sentia viciada nela por inteiro. Preguiçosamente separei a minha boca da dela, apenas para ir até o seu ouvidinho proferir algumas sacanagens e descer para beijar e morder aquele pescoço, arrancando assim muitos suspiros e gemidos, a mistura do gosto da Ágatha misturado a água do mar deixava aquilo tudo bem mais excitante.

–Gi, você me enlouquece… –ouvi a ruivinha sussurrar.

Voltei a beijar aquela boca de lábios vermelhos, desci minhas duas mãos para acariciar os seus seios, descendo pela barriga até chegar ao seu sexo que estava encharcado, pena que fazer amor no mar não me permitia chupar o meu amor, queria sentir o seu gosto.

–Amor, como você é gostosa. –agora eu que sussurrei no seu ouvido.

–Gostosa é? Gostoso vai ser você rebolando contra os meus dedos, loirinha.

A Ágatha saiu um pouco da posição de submissa que a tinha colocado no começo, intensificando nosso beijo levando sua língua afoita ao céu da minha boca. Institivamente levei meus dedos ao seu sexo ao mesmo tempo em que senti meu interior ser preenchido por dois dedos longos que me proporcionavam um grande prazer.

–Ai meu Deus, acho que vou morrer de prazer. –gemia contra os lábios da minha namorada.

Nessa hora parece que a Ágatha tinha quatro braços, com uma mão preenchia meu sexo, com a outra intercalava entre apertões no meu bumbum, nos meus seios e na minha nunca, parece que tudo ao mesmo tempo. Tentava ao máximo compensá-la lhe penetrando, beijando o seu pescoço e acariciando seus seios que eram minha perdição.

–Isso mesmo, geme pra mim Giovanna. Quero gozar junto com você.

O ponto fraco da Ágatha eram beijos no pescoço, já meu ponto fraco era que puxassem fortemente meu cabelo, amava ser maltratada, e a minha namorada já sabia disso. Com todas essas caricias gozamos quase que ao mesmo tempo.

–Prova o seu gozo, safada! –disse levando meus dedos até a boca de Ágatha que fez questão de chupar cada um deles.

–O seu também é mais do que saboroso. –nessa hora foi minha vez de levar os dedos da minha namorada a boca.

O tesão, o desejo continuava mais forte do que inicialmente. Jamais imaginei que um dia faria amor no meio do mar, mas estava amando toda essa experiência. Mesmo com a força da água demos um jeito de nos encaixar, unimos nosso sexo, nossos seios, enquanto nos acariciávamos e nos beijávamos, novamente conseguimos atingir o orgasmo ao mesmo tempo.

–Ágatha, eu tô amando tudo isso.

–E eu tô amando você. –Dá pra resistir a tanta fofura minha gente? Com certeza a resposta é não.

Depois dessa cena romântica a Ágatha correu para buscar a bola que ganhamos no parque de diversões, e jogamos vôlei no meio do mar, na verdade tentamos, depois fizemos uma sequência de futebol mal sucedido na areia, a minha gigante era extremamente habilidosa, ao contrário de mim que nunca me dei bem nesses esportes, o meu talento mesmo era para o balé,  outras danças em geral e talvez a natação. A cena era até cômica, nós duas peladonas jogando futebol no meio de uma praia deserta.

No carro o som estava ligado e a dupla sertaneja Edson e Hudson com Luan Santana  embalavam o nosso momento maravilhoso com suas vozes.

Valeu

Ter esperado o tempo passar

Pra de uma vez meu amor entregar

E não sentir solidão nunca mais

 

Foi Deus

Numa oração que um dia eu pedi

Acorrentado em teus olhos me vi

Quando te vi pela primeira vez

Essa música explicava um pouco de todos os sentimentos maravilhosos que a Ágatha me fazia sentir.

Oi meninas, tudo bem? Primeira parte do aniversário da Gi. Vamos ver até quando essa paz vai durar… Abaixo segue o link da música mencionada nesse capitulo. Até quarta-feira. Beijos.



Notas:



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