Nosso Estranho Amor

52. Notícias inesperadas

A Kathleen ia crescendo e parece que havíamos perdido o rumo da educação dela, por mais que tentássemos juntas, nada parecia surtir efeito. O estopim para percebermos a atitude fria da nossa filha foi em um certo dia quando Nancy, sua babá, precisou levar o filho para nossa casa, pois a criança de apenas nove meses estava doente. Kat brincava normalmente com suas dezenas de bonecas enquanto Pietra e eu assistíamos a um filme na TV. O bebê não parava de chorar e Nancy ofereceu um chocalho que havia sido da loirinha.

–Esse brinquedo é meu, só meu! Nem pense em dar o meu chocalho para esse menino chorão. –Kathleen disse pegando bruscamente o chocalho das mãos da babá.

–Filha, por que tá falando assim com a Nancy? Você não usa esse chocalho há muitos anos. –estava tentando ser mais paciente, mas estava cada vez mais difícil.

–Não interessa, o brinquedo é meu e não dele! –Kath rebateu gritando.

–Esqueça dona Giovanna, a menina tá certa… –Nancy dizia constrangida enquanto o bebê não parava de chorar.

–Kathleen, não vou permitir que você falte com respeito com sua mãe, a Nancy e o filho dela. Peça desculpas imediatamente! –Pietra falou firmemente, mas sem alterar o tom da voz.

–Não vou pedir desculpa para uma babá… –comentou resmungando.

–Peça ou então não irá para aula de canto hoje. Você que sabe!

–Tá bom! Desculpa mãe… Desculpa Nancy. –notei que não eram desculpas sinceras, mas era melhor do que nada.

–Boa menina! Uma pessoa boa sempre reconhece seus erros. –disse dando um abraço forçado na minha filha. –Agora arruma os seus brinquedos que estamos em cima da hora. –pedi lhe dando um beijo.

–Empregadinha, coloca meus brinquedos na prateleira e arruma a banheira pra mim. –Pietra e eu ficamos em choque com o tom usado por nossa filha pra se referir à babá.

–Está bem Kathleen! –Nancy respondeu cabisbaixa já começando a recolher as bonecas, mas foi impedida por Pietra.

–Kathleen, sua mãe mandou você arrumar os brinquedos, não a Nancy. Trate de fazer isso antes que percamos a paciência. –Pietra disse visivelmente constrangida.

–Ela é minha empregada, minha babá, é paga pra fazer o que quero. Ela que vai arrumar tudo, não eu. –Kat disse desafiando nossa autoridade.

–Está bem. Se você não vai arrumar seus brinquedos, hoje não tem aula de canto e muito menos balé. Vá para o seu quarto! –disse sendo apoiada por Pietra.

–Posso faltar nas minhas aulas, mas não vou fazer o trabalho dessa empregadinha. –Kat disse correndo para o seu quarto.

–Perdão pelo comportamento da nossa filha, Nancy! Será que pode arrumar os brinquedos, por favor? –Pietra perguntou educadamente.

–Irei arrumar, mas quero demissão. Sua filha tem apenas cinco anos, mas me maltrata muito. Preciso muito do emprego, mas não serei tratada dessa maneira… –a babá disse nos pegando de surpresa.

–Pense bem, aqui você tem um bom salário e muitos benefícios. –eu tentava lhe fazer mudar de ideia.

–Não há dinheiro que pague minha dignidade, não estou passando fome para precisar me submeter aos insultos e caprichos da sua filha.

–Nós entendemos. Em breve entraremos em contato para acertar todos os seus direitos. –Pietra disse para a babá que logo foi embora com o filho pequeno.

Mais tarde, no nosso quarto, minha esposa continuava com o semblante fechado e eu sabia que não era apenas por causa do comportamento mal criado de Kathleen, havia algo a mais, só não sabia o que era, há semanas ela estava desse jeito.

–Linda, quando você vai me contar o que está acontecendo? Sabe que fico preocupada te vendo triste. –disse encarando aqueles lindos olhos azuis na minha frente.

–Estava tentando adiar essa conversa, Gi… Mas creio que já adiei bastante. –Pietra disse se levantando.

–Assim você me deixa aflita. Fala logo o que tá acontecendo! –pedi curiosa.

–Há algumas semanas conversei com o meu pai e acho que já tá na hora de assumir meu posto de direito na construtora da família, ele praticamente implorou para que não apenas eu, como você também aceite trabalhar na construtora visto que é minha esposa e é de confiança. Meu pai quer trabalhar menos e poder curtir mais o casamento com a mamãe, sabe como é… Recuperar o tempo perdido que ficaram longe. E eu também já tô me cansando dessa vida como DJ, vai ser uma boa poder atuar como engenheira civil depois de tantos anos. –nessa hora me calei diante de tal confissão. Era muita informação nova para ser assimilada.

–Isso significa voltar a morar no Brasil, no Rio de Janeiro? Não sei Pietra. Nós já temos toda uma vida estruturada em Nova York. Será que nossa filha vai se adaptar em um país que ela mal conhece? Tem a carreira artística que ela tanto ama. Também tem a nossa boate. Como vamos cuidar do nosso negócio de tão longe? Seu pai não tem algum amigo, outra pessoa de confiança? Não sei, deve ter alguma solução. –só de pensar em voltar para o Brasil meu peito acelerava, só pensava na Ágatha sem parar.

–Pensei em vendermos nossa parte da boate para o Dinho, ele sempre quis comprar. O dinheiro podemos colocar em uma poupança para a Kathleen usar quando completar dezoito anos. Tô pensando nessa decisão pelo bem da nossa própria filha. A Kat está cada vez mais rebelde, estamos perdendo o rumo da educação dela. A tia Grazi é psicóloga e pode nos ajudar, talvez perto dos avós, de toda a família, frequentando a escola, nossa bebê possa mudar de comportamento e ser uma criança mais amável. –no fundo sabia que seria o melhor para todas nós regressar ao Brasil, mas eu não estava preparada, voltar para o Rio, ver a Ágatha depois de tanto tempo…

–Definitivamente não sei se é uma boa ideia, Pietra. –não queria de jeito nenhum voltar para o meu país. –Eu já me acostumei com o estilo de vida americano… –estava sem saber o que dizer.

–Com tanta relutância vou achar que você está com medo de se reencontrar com a Ágatha. A sua ex-noiva será uma ameaça para o nosso casamento mesmo depois de tantos anos, Giovanna? –minha esposa perguntou com um tom de raiva e ciúmes.

–Você tá viajando na maionese, Pietra! Não diga besteiras. A Ágatha não representa mais nada na minha vida, é passado. –disse tentando convencer a mim própria de tamanha mentira. –Antes de tomarmos qualquer decisão, vamos primeiro conversar com a Kat. Não quero tomar uma decisão precipitada que piore o comportamento dela.

–Estavam falando de mim? –fomos assustadas por uma voz infantil.

–Filha, tem tempo que está escutando atrás da porta? –indaguei preocupada com medo da loirinha ter escutado tudo.

–Não, apenas fui beber água e ouvi falarem no meu nome. Desculpa pela forma que agi mais cedo. –seria tão bom se minha filha sempre fosse a criança tão amável de agora.

–Tá tudo bem, neném. Senta aqui com a gente… Queremos conversar sobre outro assunto. –Pietra disse colocando nossa filha no colo. –O que você acha de morar em outro país?

–Não quero, eu gosto daqui… –falou alto.

–Não grite! Estamos conversando numa boa. –falei em um tom autoritário. Com a Kathleen tinha que ser assim. –Sua mãe e eu estamos pensando em morar no Brasil. –falei sem gostar muito dessa ideia.

–Já disse que não quero. Lá é muito quente e suo toda hora. –Pietra notou que eu estava prestes a perder a paciência, então tomou as rédeas da conversa.

–Princesinha, você não sente saudades dos seus avós, dos seus tios, dos seus primos, até da sua bisavó? Não pensa em ficar perto deles? Eles te amam tanto. –Pietra disse pegando as mãozinhas da nossa filha. Ela parecia que tinha maior controle sobre a nossa filha ou vai ver que eu era uma péssima mãe mesmo.

–Eu também amo eles, mamãe. Se a gente morar no Brasil vou ficar perto da Rafinha e da Natalie? –Kathleen indagou de forma doce.

–Claro que sim meu anjo! Vai poder brincar com elas. –disse tentando me impor na conversa mesmo não gostando da ideia da minha filha ficar tão perto das primas. –Você vai poder voltar pra escola e brincar com outras crianças. –meu sonho seria que Kat pudesse se socializar mais.

–Não! Quero continuar a estudar em casa. Crianças são muito barulhentas! –disse voltando a se armar.

–E se for na mesma escola em que a Natalie estudar? Vocês serão de turmas diferentes porque sua prima é mais velha, mas serão amigas. –Pietra interviu.

–Vou continuar desfilando, fazendo novelas, balé e tudo o que gosto? –perguntou sem esconder o sorriso.

–Não será problemas, bebê! No Rio há agências tão boas quanto aqui. Vai continuar a fazer tudo o que gosta e perto de quem ama. –Pietra disse enchendo nossa filha de cócegas, lhe arrancando risadas.

–Quando a gente viaja, mãezinha? Vai ser amanhã? Quero ver a Natalie. –agora Kat exibia felicidade por todos os poros.

–Calma meu amor! Vamos viajar daqui a alguns meses e fazer o seu aniversário de seis anos no Brasil. –Pietra respondeu entusiasmada. Era perfeito ver a interação que minha esposa e minha filha tinham, parece até que eu ficava sobrando.

–Posso escolher o tema da minha festa? –Kat indagou feliz.

–Claro que pode!

No meio de todo esse clima de comemoração e alegria, Pietra colocou nossa filha para dormir. Ao voltar para o quarto percebeu que eu não estava nada contente.

–O que foi agora, Giovanna? Por que essa cara emburrada? –Pietra indagou suspirando. Sempre agia dessa maneira para não perder a paciência comigo.

–Tô de acordo para voltarmos a morar no Rio, mas a Kathleen estudar na mesma escola da Natalie? As duas estudarem juntas? De quebra, a nossa filha ainda ficar muito perto da Rafaela. Isso pode gerar problemas maiores. –respondi bufando.

–Engraçado Giovanna. Você fala como se minha sobrinha fosse uma grande ameaça, não esqueça que a Natalie é sua afilhada… Pensei que depois de tudo o que aconteceu, você e o Renan estivessem se dando bem, e a Rafa ser uma ótima companhia pra Kathleen. –Pietra falou elevando um pouco o tom de voz, ela estava começando a se chatear.

–A Natalie é minha afilhada, mas sabemos que ela é uma criança problemática e a Bianca nunca soube impor limites, a prova maior é de que nem o Mateus é capaz de se dar bem com a irmã. A Rafaela então piorou, é uma criança agressiva, ela destrata todos os empregados. O Renan é meu irmão, mas sei que ele casou com uma mulher racista, a minha sobrinha é o reflexo da minha cunhada. Quer mesmo que a Kat tenha esses tipos de amizade? –indaguei perplexa.

–Você tá insinuando que a Bianca não soube educar a minha sobrinha? As vezes nem parece que você foi professora alguma vez na vida e teve amor por crianças… Esqueceu que o ex-marido da minha irmã agrediu ela durante a gravidez e depois ainda chegou a bater na Natalie? Minha sobrinha tem esse trauma e até hoje sofre com a ausência do pai, esse é um assunto bem delicado. Com relação à Rafaela não sei, mas falo o que observo na vida da Natalie. –percebi a besteira que havia falado e tentei me corrigir.

–Eu sei por toda essa situação complicada que a Natalie atravessou, mas não quero que seja um outro fator desencadeante para piorar o comportamento da Kathleen, apenas quero que nossa filha melhore. Entende o que quero dizer? –tentei ser cautelosa na minha fala. –A Kat e a Natalie se dão muito bem, mas será bom que nossa filha tenha outras amizades.

–Que tipo de amizades você propõe? Nossa filha não poderá chegar logo no Rio com centenas de amigos, vai ser necessário todo um processo de paciência e adaptação. –Pietra falou mais calma enquanto sentava ao meu lado.

–Será ótimo que nossa filha seja amiga da Paulinha e do Pedrinho, os filhos da Dani são crianças de ouro, como madrinha deles você deve saber… –mal terminei de falar e já fui cortada.

–Com tanta criança nesse mundo, você quer que nossa filha seja amiga dos gêmeos? Alguma relação por essas duas crianças serem sobrinhos da Ágatha, sua ex-noiva? Já quer deixar tudo em família? –não acreditei no que ouvi.

–Só não respondo à altura porque sei que seu excesso de ciúmes está te impedindo de pensar ou estou errada? –perguntei sarcástica.

–Tem razão… Não deveria ter falado isso. Vou adorar que a Kat seja amiga dos filhos da Dani. Não há motivos para que eu tenha ciúmes. Você irá trabalhar comigo, na empresa do meu pai, a Ágatha não vai passar nem perto de lá e se ela se atrever a te olhar vai ter que se ver comigo. –já vi que esse assunto ainda iria render e muito.

–Pietra, já tomei uma decisão. Nós voltaremos para o Brasil, mas não irei trabalhar na construtora da sua família. Vou colocar meu currículo em algumas empresas famosas, quero conseguir trabalho pelo meu esforço e empenho, não porque sou sua esposa. Lembra que você sempre me apoiou em tudo? Por favor, diz que também me apoia nessa decisão. –pedi entrelaçando nossas mãos. Minha esposa ficou em silêncio por um longo momento.

–É lógico que sempre irei te apoiar em qualquer decisão Pinguinsinho, só não entendo porque essa escolha de não querer trabalhar comigo. Nós fomos parceiras durante anos na boate, poderíamos continuar na nossa parceria profissional… Você de volta no Rio trabalhando em outro lugar, a Ágatha vai poder te ver, eu não vou estar por perto e…

–Linda, é com você que estou casada. Não há motivos para ficar insegura! Anos se passaram, não estou mais com a Ágatha, ela está vivendo a vida dela, nós estamos bem. Quero que a minha Pietra Farley, minha esposa segura e maravilhosa de volta. Pode ser? –indaguei no ouvido dela tentando dar aquele assunto por encerrado.

–Promete que nunca vai me deixar pra ficar com a Ágatha? –perguntou encarando profundamente os meus olhos verdes.

–Pietra, não precisamos falar sobre isso e… –agora era eu que estava insegura diante dessa promessa.

–Por favor, só promete. –implorou me interrompendo.

–Tá bom. Eu prometo. –disse já sentindo aquelas mãos macias acariciando meus seios por debaixo da blusa. No fundo sabia que não estava convicta dessa promessa.

Os dois meses seguintes foram de completa correria, Pietra e eu vendemos a boate, e esperávamos todo o trâmite legal para recebermos o dinheiro. Apesar de inicialmente estar insegura sobre a minha volta para o Brasil, posso afirmar que aos poucos essa decisão me alegrava, Kathleen estava extremamente feliz e radiante, aos poucos estava mais carinhosa e educada, mostrava-se muito empolgada para ir morar longe do seu país de origem e poder ficar mais perto das primas. Claro que minha filha perdeu algumas propostas de desfiles por conta da viagem inesperada, mas recebeu excelentes recomendações para já começar a desfilar para empresas brasileiras e fazer testes para talvez ser a nova estrela mirim de uma das emissoras mais famosas do país, por sorte sua carreira não sofreria prejuízo. A minha preocupação maior era de não conseguir emprego no Rio e ser obrigada a trabalhar na construtora do meu sogro, era melhor para mim e para Pietra que ficássemos longe um pouco durante o expediente profissional, o tempo que ficamos nos Estados Unidos vivíamos grudadas para tudo, por sorte, o meu inglês e ehol fluentes, informática avançada, chamou a atenção de uma empresa brasileira de turismo, faria uma entrevista na mesma semana que chegasse à cidade maravilhosa. Implorava mentalmente para que tudo desse certo visto que trabalhar nessa empresa renderia um ótimo salário e trabalharia durante meio período, assim não precisaria abrir mão das minhas atividades maternas.

Se eu disser que meu coração não acelerava diante da possibilidade de reencontrar o amor da minha vida é claro que estaria mentindo. Não foram poucas as noites em que perdia o sono pensando na Ágatha e querendo saber se ela estava bem, se o temperamento inseguro, possessivo e imaturo havia melhorado, se a ruivinha estava namorando ou casada, se ela me odiava, eu usava o pronome se tantas vezes que até eu perdia o número. Só que ao mesmo tempo meu cérebro apitava de que atualmente eu já era mulher de mais de trinta anos, casada e mãe, eu escolhi ficar ao lado da Pietra, então deveria continuar a agir como um ser humano maduro, não como uma adolescente empolgada.

Nossa família ficou completamente feliz e eufórica quando soube do nosso retorno para o Brasil, meus pais até queriam que passássemos a morar na mesma casa que eles, mas é óbvio que essa ideia estava fora de cogitação. No fim compramos uma casa com área de lazer, academia, piscina, salão de festas, mais parecia uma mansão e ficava em um dos bairros mais nobres e caros da cidade maravilhosa. A casa ficava em um condomínio fechado, é claro que era muito luxo para apenas três pessoas que iriam morar ali, mas não tinha do que me queixar, luxo nunca é demais. O que me incomodava mesmo era o excesso de empregados, havia cozinheiros, seguranças, jardineiros, até o inimaginável. Deixei a parte de contratação profissional nas mãos da Pietra, mas não imaginava que ela contrataria tanta gente.

 

Olá minhas queridas leitoras. No momento estou enrolada com muitas atividades da faculdade, mas conforme meu tempo melhorar vou postar dois capítulos semanais. Beijos 🙂



Notas:



O que achou deste história?

4 Respostas para 52. Notícias inesperadas

  1. Acho que os personagens perderam a essência durante a História principalmente a Giovana, perdeu o carácter e se tornou um personagem mimado e essa criança prodígio sem noção, na minha opinião a autora perdeu o fio da história, Giovana deveria sim se afastar das duas mulheres e passar esse tempo sozinha com a filha, a recocilhiação com a mãe foi muito fácil e fantasiosa. Desculpa autora era uma história perfeita para ser show, mas ficou desconexa exagerada.

  2. Eu nunca fiquei tão irritada com uma criança em história como estou com essa. Depois de toda a falta de educaçao e a falta de respeito com a babá. Manda para o quarto mas depois trata como nada estiversse acontecido. Pietra tira totalmente a autoridade da Giovana. Se a história seguir como estou imaginando Pietra no futuro vai jogar muito com a filha chata para cima da Giovana.

  3. #Ranço desse casal com essa filha delas essa menina e um nojo muito mal educada?

    Decepcionada com essa história?

    No começo tinha tudo pra amar-la mais apartir do momento que a Giovanna traiu a Agatha a história desandou é a cada novo capítulo só piorar espero do fundo do coração que a Agatha não aceite mais essa traidora, é mostre oque ela perdeu esfregando sua felicidade na cara desse lixo que e a Giovanna

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