Nosso Estranho Amor

56. O destino me enviando para Ágatha novamente…

Aos poucos a lembrança da Ágatha diminuía na minha vida, creio que pelo choque de saber que ela tinha uma filha e era esposa de outra pessoa foi mais do que suficiente para não criar falsas expectativas e nem atrapalhar a sua vida, assim tentava ser a melhor esposa para a Pietra, era extremamente grata à mulher que estava ao meu lado e nossa vida sexual até que era muito boa.

Lembram quando disse que passei por perdas desde que cheguei ao Brasil? No meio de toda adaptação na minha vida profissional, eis que descubro que a advogada da empresa onde trabalho é nada mais, nada menos que Tainá Castro, exatamente quem estão pensando, a antiga melhor amiga da Ágatha. A surpresa maior foi porque aos poucos fomos nos aproximando e viramos grandes amigas. Por meio de Tainá soube que ela e Ágatha não conseguiram retomar a amizade quando a secretária comentou sobre nosso “beijo” no escritório. Pouco tempo depois que fui morar em Nova York, as duas desfizeram a sociedade no escritório, a ruiva partiu para a Polícia Federal enquanto Tainá passou a se dedicar ao direito internacional. Confesso que no início fiquei bastante receosa de ser amiga da ex-melhor amiga da minha ex-noiva (sei que é confuso), mas quando soube que ela não era mais amiga da Débora que sumiu do mapa, resolvi lhe dar um voto de confiança. Fiquei surpresa quando Tainá revelou que estava namorando com um homem, mas fiquei muito feliz por ela, o Alan era muito gente boa. Minha esposa também simpatizou com minha amiga de trabalho, apenas não mencionamos o fato dela conhecer a Ágatha. A minha felicidade foi ainda maior por saber que Tai tinha três sobrinhos na faixa etária de Kathleen, e minha filha se dava bem com todos.

Por falar na Kathleen, minha esposa e eu fizemos uma grande pesquisa para saber qual escola se adaptaria mais com a realidade da nossa filha, no fim optamos por matriculá-la no mesmo colégio da Natalie, as duas estariam mais próximas, e a Instituição além de ter um ensino muito conceituado, ser uma das melhores escolas do país, compensava o fato de que nela estudavam muitas crianças que eram filhos de casais homossexuais, assim minha filha não se sentiria rejeitada e nem sofreria preconceito. O único fator que me preocupava era o excesso de proximidade da minha filha com Rafaela, filha do Renan, mesmo sendo minha sobrinha, meu coração dizia que ela era péssima influência para minha filha, mas tentava não ligar, as duas eram primas, não podia proibir a convivência. Aos poucos Kat melhorava o comportamento, mas toda vez que dormia na casa da prima vinha mais rebelde, agressiva e desrespeitando todos. Em compensação, minha filha apresentava só notas altas, era muito elogiada na escola e nos estúdios de gravação da nova novela infantil que estava a todo vapor.

 Trabalhava pela manhã enquanto minha filha permanecia na escola, a construtora da família da Pietra estava passando por problemas financeiros, então era eu que estava à frente da educação da Kat, pelo menos até a construtora se normalizar. Estranhei quando em uma manhã qualquer meu celular tocou, era da escola onde minha filha estudava e me pediram para que comparecesse imediatamente ao colégio. Conversei com meu chefe, o qual tinha um coração enorme e pude tirar o dia de folga para resolver esse problema.

Chegando à escola, encaminhei-me logo à direção onde minha filha estava sentada com a cara emburrada olhando para um ponto fixo, ao seu lado estava sentada uma linda menina negra com cabelos crespos e olhos pretos, a garotinha aparentava ter a mesma idade da minha filha e parecia estar com rosto de choro. Quando indaguei a diretora e à professora de Kat o que havia acontecido, apenas fui informada para esperar a mãe da outra menina que já estava chegando.

Parece que esse seria um dia de completo azar ou o destino realmente queria tirar onda com a minha cara, eis que estou aguardando a séria conversa que estava por vir quando ouço uma voz mais do que conhecida adentrando a sala, se eu não tivesse um controle emocional tão bom, naquela hora iria desfalecer.

–Desculpa não ter chego antes, o trânsito está uma loucura. Iara, por que você está chorando? O que te fizeram? –Ágatha estava tão concentrada na menina à sua frente que ainda não tinha me visto ali.

 –Dona Ágatha, peço que tenha calma. Pedi para que comparecesse a fim de que a Sra. e a dona Giovanna possam estar a par de tudo o que aconteceu. –a diretora disse dispersando a atenção da ruiva. Percebi o seu choque inicial ao me ver ali, uma intensa troca de olhares foi instalada.

–Exijo saber o que aconteceu e quero saber o motivo da minha filha estar chorando. –Ágatha disse por fim quebrando o contato visual e voltando a fingir que não me conhecia.

–Diretora, por favor, o que a Kat está fazendo aqui? Desde que matriculei minha filha nessa escola, ela é elogiada por todos os professores. –falei tentando não dar importância à presença de Ágatha.

–A Kathleen é mesmo uma excelente aluna e muito aplicada, mas hoje mostrou um comportamento muito lamentável com uma coleguinha de turma. –a diretora tratou de esclarecer. –A professora Mirela que estava ministrando a aula poderá contar melhor tudo o que aconteceu.

–Estava realizando uma atividade lúdica com as crianças sobre que profissões pretendem exercer futuramente, a Iara comentou sobre o fato de desejar ser engenheira, mas a sua filha apenas gargalhou, debochou da colega e realizou um comentário extremamente racista. –a professora respondeu sem graça. Olhei para Ágatha e vi ódio no seu olhar.

–Racismo é crime e não deve ser algo que a escola tolere. Espero que providências sejam tomadas, e eu como promotora posso cuidar disso! –Ágatha reclamava exaltada.

–Por favor, não vamos tomar medidas extremas. É exatamente por esse motivo que chamamos as duas aqui, para entrarmos em consenso.

–Minha filha, você foi capaz de destratar uma colega de turma? –perguntei desacreditada para Kat que continuava calada, mas com um sorrisinho de canto. –Responde agora mesmo Kathleen! –dessa vez gritei, apenas queria que tudo não passasse de um mal entendido.

–Mãezinha, apenas falei a verdade. –Kat falou ainda com a cara emburrada.

–Professora Mirela, posso saber o que minha filha falou? Talvez tudo seja apenas um mal-entendido. –respondi aflita.

–Prefiro que a Kat fale o que disse, assim a Sra. será capaz de perceber a gravidade do problema. Kathleen, repita para sua mãe o que disse em sala de aula. –a professora falou e eu tentava me preparar para o que minha filha ia dizer.

–Eu disse pra Iara que pessoas da cor dela não podem ser engenheiras, minha mãe é engenheira e é muito diferente dela. Gente dessa cor apenas são empregadas de pessoas como eu. –Kathleen falou de uma maneira tão natural e com muita clareza, era óbvio que minha filha estava se comportando de maneira racista, mas não entendi com quem ela aprendeu tamanha ignorância. Minha palidez e choque com essa fala me impediram de falar algo a tempo.

–Quero saber se agora irá dizer que tudo não passa de um mal entendido, que sua filha não é racista e é um doce de criança? Que tipo de valores você e sua esposa ensinam para essa menina? Dizem que cor de pele define caráter e a classe social das pessoas?! –Ágatha gritava furiosa enquanto sua filha não parava de chorar. –Creio que a escola fará algo a respeito desse comportamento podre.

–Por favor dona Ágatha, sei que essa situação é muito difícil de lidar, mas vou lhe pedir novamente para que não altere seu tom de voz, com brigas e confusão não resolveremos nada. –a diretora tratou de intervir.

–Essa menina é muito chorona! –ainda ouvi Kathleen resmungar, mas por sorte ninguém ouviu.

–Diretora Marina, posso lhe assegurar que minha esposa e eu damos o melhor comportamento possível para nossa filha, estou profundamente envergonhada pelo que aconteceu hoje, e pior ainda porque não sei aonde minha filha aprendeu tal comportamento medíocre. –eu realmente não sabia de onde Kat tinha arrumado tanta maldade, mas havia minhas suspeitas de que poderia ter sido com a Rebeca, a Kat havia ido dormir na casa do meu irmão no último final de semana. A minha família não era racista, muito menos a família de Pietra.

–Esse blá blá blá todo está muito bonito, mas sabemos que os filhos são os reflexos dos pais. Quero a parte prática, minha filha está sofrendo e quero saber quais decisões serão tomadas a respeito do que aconteceu hoje. Creio que comportamento racista implica no mínimo em expulsão ou até penalidades judiciais. –Ágatha falava ainda morrendo de raiva, mesmo sendo minha filha, entendia a revolta dela.

–Não estamos nos tribunais ainda para falarmos em penalidades judiciais! Guarde os seus achismos pra você. –falei também revoltada.

–Dona Giovanna, apenas não lhe comunicamos antes pois pensávamos que o comportamento da Kathleen poderia melhorar e por ela ter excelentes notas, mas não é a primeira vez que sua filha tem algumas atitudes maldosas com colegas de turma. Creio que três dias de suspensão seja a melhor solução no momento para sua filha repensar as atitudes que vem tomando. –não sabia se me sentia mal porque a diretora estava querendo suspender minha filha ou se ficava pior por saber que não era o seu primeiro comportamento maldoso e a escola não havia me comunicado.

–Mãezinha, esse castigo vai ser muito bom. Três dias longe da escola, sem crianças chatas por perto e estudando em casa sozinha com meus livros e meus brinquedos, adorei. –Kathleen falava calmamente e eu não sabia onde enfiar minha cara.

–Kathleen, agora não é hora! Você já falou muitas bobagens por hoje. Acha bonito as besteiras que disse? Saiba que estou profundamente decepcionada com você. –falei de uma maneira tão seca que com certeza Kat percebeu a seriedade do assunto.

–Eu não quero mais estudar com essa menina, ela é má… –foi a primeira vez que ouvi a voz de Iara.

Percebendo que Ágatha estava prestes a dar ataque novamente, a professora levou minha filha e Iara para fora da sala, permanecendo ali apenas a ruiva que continuava com seu ódio sobre mim, a diretora e eu que estava completamente sem palavras, ainda atônita pelo comportamento da minha filha.

–Diretora, entendo perfeitamente que foi errado e completamente estúpido tudo o que a minha filha fez, mas eu imploro para que não suspenda a Kathleen. Enquanto morávamos nos EUA, Kat estudava em casa, então todo esse processo de adaptação para frequentar escolas e interagir com outras crianças está sendo muito difícil, se ela for suspensa, com certeza não irá querer retornar à escola e creio que isso possa prejudicar ainda mais o seu comportamento, não será a decisão mais acertada. –disse sem esconder meu desespero.

–Que ótimo! Agora a mãe dessa criança racista quer que a filha escape ilesa e sem responder pelas consequências dos seus atos. É o cúmulo… Tal mãe, tal filha! Filha de peixe, peixinho é. –Ágatha comentou irônica, mas sem esconder sua revolta.

–Ágatha, não estou dizendo que minha filha não deva ser castigada e refletir sobre os seus atos, apenas disse que essa não é a melhor solução. –disse encarando a ruiva pela primeira vez.

–Para você é promotora Ágatha Médici, não lhe conheço e nem lhe dei intimidade para me chamar dessa maneira. –comentou furiosa e eu resolvi nem ligar.

–Desculpa pelo que vou dizer dona Ágatha, mas creio que a dona Giovanna está certa, o caso da Kathleen não implica em suspensão, poderá piorar o comportamento da aluna. –a diretora falou me apoiando.

–E o comportamento da minha filha, como é que fica? Será que ninguém vai ligar para o sofrimento da Iara? Se a escola não vai fazer nada a respeito, sei exatamente o que pode ser feito. –Ágatha comentou levantando nervosa.

–O que a Sra. propõe? Claro que me compadeço com o sofrimento da sua filha, mas estou tentando achar uma solução para as duas crianças, não para apenas um lado. –a diretora comentou.

–Sei que esta menina é a protagonista principal da nova novela mirim, e eu como Promotora do Ministério Público posso entrar com uma ação judicial na emissora pedindo para que sua filha seja afastada dessa novela e de qualquer outro programa infantil, levando para a mídia o tipo de criança que sua filha é quando está longe das gravações. Tenho certeza de que nenhuma emissora irá querer contratar uma criança racista e que se acha superior aos outros. Já pensou a notícia espalhada em rede nacional e internacional sobre quem é a verdadeira Kathleen Farlen? –sei que Kat estava errada, mas odiei saber a que nível Ágatha havia chegado, aquilo era demais.

–Creio que você está agindo no calor da emoção e se deixando levar pelo seu ódio. Minha filha teve sim uma atitude muito errada e merece repensar as suas atitudes através de castigos, disciplina, acompanhamento psicológico e investigação para saber a origem de determinados comportamentos, corrigir os seus defeitos, mas a Sra. Promotora quer destruir a carreira da minha filha e estragar os planos dela, acabar com os sonhos de uma criança de seis anos? Pagar tudo na mesma moeda? Faça o que preferir se a sua consciência crê que esse seja o caminho correto. Vá em frente! –fiquei pensando a que ponto havia chegado o ódio da Ágatha, querer se vingar de mim através da minha filha.

–Mais uma vez preciso admitir que a Sra. Giovanna Farlen está correta, é uma pena que pense dessa maneira Sra. Ágatha Médici, mas não posso impedi-la de fazer o que pensa. Agora promotora, nos dê licença pois preciso conversar a sós com a Sra. Giovanna sobre a condição da filha dela. –era visível a condição perplexa da diretora diante do comportamento infantil da Ágatha.

–Se esse assunto ainda é sobre a filha dela, creio que também diz respeito a mim indiretamente visto que a Iara está envolvida nessa história.

–Será que você ainda não está satisfeita? Pode sair daqui e vá agora mesmo ao Ministério Público, fale com quem quiser, acabe com a carreira da minha filha e seja responsável por piorar o comportamento dela, mas se mande daqui. A Kathleen irá responder pelos atos praticados dentro e fora da escola, creio que não há mais nada do seu interesse para ouvir que lhe prenda nesta sala. –agora era minha vez de esbravejar furiosa.

–Eu sou Promotora da Infância e da Juventude, se me deixar ficar, talvez eu possa ajudar e repensar na minha atitude de acionar ou não o M.P. –Ágatha falava um pouco mais calma.

–Agora você quer ajudar… Vai entender! –respondi já cansada. –Pode falar diretora, não me importo com a permanência da promotora Ágatha Médici.

–Então, a Sra e sua esposa me repassaram sobre a dificuldade da Kathleen em fazer amigos, pensei que com o passar do tempo, a menina pudesse mudar e fazer novos amigos, mas até hoje não foi o que aconteceu, apesar de tudo, a Kat tem apenas uma amiguinha que é da mesma turma e elas se dão muito bem…

–Sim, a Patrícia, elas são grandes amigas. –disse relembrando do quanto minha filha gostava da amiguinha de escola.

–Tenho uma notícia que creio que implique na piora do comportamento da Kathleen. O pais da Patrícia se separaram, e a menina irá morar com a mãe que foi transferida para trabalhar na Europa, daqui a pouco tempo a aluna deixará a nossa escola e tenho medo de como a Kat vai reagir quando souber.

–Meu Deus! Não tinha momento pior para receber essa notícia… –disse já tentando controlar as lágrimas que queriam escapar pelo meu rosto, mas por nada choraria na frente da Ágatha.

–A Kathleen é muito ligada na prima mais velha que estuda na escola, ela e a Natalie são como irmãs. Quase todos os horários do recreio a Kat e a Patrícia sobem para ficar com os amigos da Nat, mas por nada ficam com as crianças da mesma idade.

–Eu já sei de todo esse comportamento diretora, mas ainda não entendi onde a Sra. quer chegar e no que isso pode ajudar a minha filha. –disse sem entender o rumo daquela conversa.

–Com a saída da Patrícia da escola e receio da atitude da sua filha, a professora Mirella e eu observamos melhor o comportamento da Kathleen, é inegável o quanto sua filha é uma criança extremamente inteligente.

–Será que a Sra. poderia ser mais específica? –estava cansada de tantas voltas nessa conversa.

–A Kathleen está no primeiro ano porque vai fazer seis anos e é a série correspondente à faixa etária dela, mas com a inteligência dela, sua filha pode ser inserida no terceiro ano sem problemas, só precisamos aplicar uma prova que não tenho dúvidas que sua filha se sairá muito bem. A Kathleen pode não se dar bem com crianças da mesma idade, mas possui uma ótima relação com crianças mais velhas, até o vocabulário dela é mais amplo. Queremos saber o seu posicionamento sobre a possibilidade de pular duas séries no estudo da Kat. Cá entre nós, não apenas a inteligência, mas também a altura, expressão e comportamento da sua filha é de uma criança mais velha. Não vejo motivo para mantê-la no primeiro ano, ainda mais com a saída da única amiga que ela tem. –sabia que minha filha era inteligente, mas não esperava por essa proposta.

–Diretora, vou analisar com calma essa proposta juntamente com minha esposa, só que a priori não concordo com essa ideia. Desde que nasceu a Kat recebeu muitos estímulos e creio que por isso se desenvolveu de maneira rápida, mas um dos fatores responsáveis pela nossa mudança ao Brasil é justamente frear esse processo. A infância já é um período tão curto e asseguro que eu e a Pietra não queremos que nossa filha cresça antes do tempo.

–Com crianças mais velhas é o melhor para sua querida filhinha não perturbar mais a vida da Iara. Todos saem ganhando. –Ágatha comentou ironicamente.

–Diretora, vou pensar em tudo o que me falou com calma, ainda essa semana minha esposa e eu entraremos em contato.

–Está bem, mas devido ao comportamento indisciplinado da sua filha, a Kathleen ficará sem recreio e nos próximos dias realizará atividades extras após o término das aulas.

–Concordo, e eu agradeço muito a sua compreensão por não aplicar suspensão. Não se preocupe que em casa também haverá castigos. –disse cumprimentando a diretora com um aperto de mão.

–Acho que tudo isso é muito pouco para o que essa menina fez. Sra. Farlen, prepare-se que em breve uma intimação do Ministério Público chegará na sua casa. –Ágatha estava me desafiando. Só que agora minha maior preocupação era educar minha filha, a ruiva que fosse para os quintos dos infernos.

–Faça como quiser. A Sra. é promotora, deve saber melhor do que eu que qualquer coisa que faça com o intuito de difamar a imagem da minha filha também implicará em medidas judiciais pois ela é de menor, é uma criança. Hoje mesmo a também promotora de justiça Bianca Failen saberá de todas as suas intenções. Tenha um bom dia. Com licença! –falei de cabeça erguida deixando aquela sala. Se a Ágatha queria se vingar de mim por meio da minha filha, ela se daria mal.

Olá meninas, tudo bem? Primeiramente quero pedir um imenso pedido de desculpas por passar tanto tempo sumida e afastada. Eu tenho diagnóstico de depressão e esse ano acabei perdendo o prazer por muitas atividades que gostava, entre elas a escrita. Além disso, com a chegada da pandemia passei por inúmeros problemas pessoais, mas agora estou melhor e voltei para ficar. Pretendo retomar as postagens todas terças-feiras e sábado como fazia antigamente. Conto com a paciência, companhia e comentários de todas vocês. Elogios e críticas construtivas sempre são muito bem-vindas.

A retomada da história agradou vocês? O que acharam dessa atitude da Kathleen e com quem será que a filha da Giovanna aprendeu esse comportamento? Primeira aparição da filha da Ágatha na história. Até sábado!



Notas:



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