*



Vanieli estava recostada a um dos pilares do pátio de treinamento da Guarda. Observava a prática que Dimal aplicava às mulheres. Não era a única. Alguns soldados também assistiam ao treino. Em sua maioria, pela curiosidade em relação aos ensinamentos que um palatin poderia oferecer. Outros, pelo simples prazer de assistir ao que consideravam um momento de humilhação.

O vento levava, para a Kamarie, alguns comentários. Coisas que ela preferiria não ouvir ou imaginar. A Guarda Real de Cardasin ainda tinha um longo caminho a seguir para se aproximar das mudanças que Lenór e o Rei Mardus sonhavam.

— Então, você ainda está a procura de um amante entre as fileiras do exército?

A voz sussurrada de Lenór, tão próxima ao seu ouvido que o hálito quente lhe tocou a pele, causou arrepios. Fez menção de se virar, porém, a comandante encostou o corpo ao dela e Vanieli sentiu o rubor lhe tomar por inteiro.

Correu os olhos pelo entorno, apenas para se certificar de que ninguém estava prestando atenção nelas. Não era necessário. Aquele ponto do pátio estava deserto e, como naquele momento o treinamento passava por uma série de combates corpo a corpo, todos os olhos estavam voltados para a arena.

— Caso ainda não tenha percebido, Comandante, eu já encontrei alguém entre as fileiras do seu exército — forçou o corpo contra o dela e Lenór arrastou-a para trás da coluna, beijando-a em seguida.

O carinho se prolongou ao ponto de ambas desejarem estarem em seus aposentos. Lenór encerrou o beijo com pesar e forçou-se a dar um pequeno passo atrás, porém, manteve uma das mãos na cintura dela.

— O que faz aqui? — perguntou.

— Estava com saudades — Vanieli foi sincera e diminuiu a distância entre seus corpos para descansar a testa no ombro dela, entregue a um momento ímpar de timidez.

Isso aqueceu o coração de Lenór, que abraçou-a forte por um longo tempo. Longe de todos os problemas que a cercavam, aquela felicidade tornou-se uma adorável companheira desde que decidiu não resistir mais ao que sentia.

Os dias se arrastavam tensos, sufocantes, cheios de ameaças e perspectivas de uma guerra que parecia inevitável. Mas quando a noite chegava, os problemas ficavam esquecidos entre os beijos e curvas do corpo de Vanieli.

O quarto, a cama, o calor do fogo na lareira, os momentos de amor e conversas sussurradas… Migalhas de felicidade que solidificavam, cada vez mais, o amor de Lenór. Um sentimento que, reconhecia, algumas vezes chegava a ser mais intenso do que aquele que ainda guardava por Najili.

E ela tinha medo.

Um medo cada vez mais profundo de não ser capaz de deixar Vanieli partir quando ela, enfim, se cansasse daquela experiência ou o prazo para o término do casamento chegasse.

Por sua vez, Vanieli se culpava quando percebia as dúvidas que transformavam o semblante da esposa. Lenór não externava-as, não era necessário. Tudo o que precisava ser dito sobre o que ela sentia havia sido posto em panos limpos. Mas a Kamarie ainda não tinha encontrado as palavras que poderiam afastar as incertezas dela, embora tentasse fazer isso com gestos sempre que ficavam a sós.

De braços dados, elas se juntaram à pequena plateia que acompanhava o treino. Por um tempo, limitaram o diálogo sobre a rápida evolução das mulheres com Dimal à frente do grupo. Lenór afirmou que ele estava apenas começando seu trabalho e, quando o findasse, aquelas mulheres seriam mais fortes, ágeis e implacáveis que qualquer soldado cardasino.

— Espero que você considere ajudá-las, também.

— Eu? Como assim?

— Quero que ensine Daiquirtua para elas. Dimal não domina essa arte de combate e eu preciso me dedicar a outras coisas. Entretanto, concordamos que ela é mais adequada a esse grupo. É fácil de dominar, não exige muita força física, possui movimentos básicos que geram os mais avançados.

— Tem certeza?

— Tanta quanto tenho de que a noite vem após o dia. Encare isso como uma forma de continuar seu próprio treinamento. A prática gera a perfeição. Você é um grande exemplo de que o Daiquirtua é a técnica ideal para elas. Será apenas uma hora por dia e não irá atrapalhar seu próprio treinamento com Voltruf. E, sempre que possível, estarei com você.

Vanieli concentrou-se nas mulheres na arena. Passou a vista por cada uma delas e viu a si própria nos rostos cansados, porém, satisfeitos por estarem tomando as rédeas de seus próprios destinos.

— Vou pensar um pouco sobre isso — prometeu, enquanto voltava a encaixar a mão na dela.

Seguiram para os portões, onde dois guardas esperavam para acompanhá-las a uma distância segura, que permitia privacidade na conversa.

— Falando em Voltruf, — Vanieli iniciou — ela quer nos ajudar.

— Ela já está fazendo demais ao treinar você.

— Pelo o que sou imensamente grata — disse a moça com um sorriso quase infantil. — Mas ela se mostrou bastante interessada nos nossos planos. E quando digo “bastante”, quero dizer que ela usou palavras muito claras e objetivas ao expressar o seu desejo. E, como você bem sabe, Voltruf pode ser muito econômica com as palavras.

— A ideia de trazer alguém de outro reino para os nossos problemas não me agrada. Pelo menos, não dessa forma. Ainda mais uma florinae. Lembre-se das palavras de Lorde Taniel.

— Compreendo que é um incômodo, contudo, você tem de reconhecer que algumas coisas seriam mais fáceis com ela do nosso lado.

Lenór captou a sutil referência aos planos que elas andaram discutindo. Era apenas uma ideia, algo muito arriscado para tentarem. Por isso, a comandante não compartilhou-a com Dimal e Elius. Tinha quase certeza de que eles se oporiam.

— O que foi? — Quis saber Vanieli, diante do sorriso largo da esposa.

— Estava apenas pensando no quanto você mudou. Quando nos casamos, você acreditava que eu tinha de tomar as decisões importantes, por causa da minha posição. Agora, minha adorável esposa Kamarie, criada para ser uma damna, está fazendo planos de guerra.

— Não sou apenas um rostinho bonito, Comandante. Também tenho outros dotes. E foi você quem disse que desejava ter em mim uma parceira.

A risada de Lenór foi suave e carregada de orgulho. Ela tinha muito a dizer sobre isso, mas preferiu o silêncio. Vanieli, por sua vez, tomou um instante para observá-la e apreciar a leveza do semblante e o calor do riso. Estava certa de que Lenór nunca imaginou que aquele lado da sua personalidade podia ser muito cativante.

— Embora se esforce para parecer distante e até desagradável, Voltruf é uma mulher muito simples na maioria das vezes — retornou ao assunto, após se recompor com um pequeno pigarrear.

— Arrogante demais para o meu gosto — Lenór brincou.

— Então, vocês têm muito em comum — devolveu, divertida.

A comandante sorriu de lado e meneou a cabeça para os homens que passavam por elas, eram trabalhadores barafornianos. Ela ergueu os olhos para a muralha, ligeiramente impressionada com o trabalho de Mestre Draifus ao consertá-la tão rapidamente. A passarela no topo ainda estava em construção, entretanto, podia-se dizer que a muralha estava inteira novamente.

Falou, de repente:

— Elas formam um casal bonito, — baixou a vista para a rua e completou: — Melina e Voltruf.

— Oh! Estava começando a achar que isso era coisa da minha cabeça. Fico feliz que mais alguém tenha percebido os sinais, embora ainda não tenha certeza se há mesmo algo entre elas. Já tentei descobrir, mas são muito boas em manter o mistério e desconversam com uma facilidade invejável. — Passou a mão pelo braço dela, carinhosa.

— Elas estão juntas — garantiu Lenór. — Quando estão na presença uma da outra é sempre possível notar a conexão que possuem. Contudo, também percebo algum incômodo entre elas. Às vezes, me parece…

Fez um pausa, em dúvida de como poderia concluir a frase. Vanieli fez isso por ela:

— …como se estivessem tentando manter um estranho equilíbrio entre seus sentimentos — definiu a Kamarie.

— Hm… Sim, creio que é isso.

— Nunca imaginei que os relacionamentos entre iguais pudessem ser tão comuns… Melina e Voltruf, Mestre Draifus e Jeor, Aisen e a sua assustadora esposa, nós…

— E o que você pensa sobre isso agora? Lembro bem da expressão que fez quando Mardus propôs nossa união. Por um momento, achei que fosse desmaiar. — Riu.

— Não seja exagerada. Só fiquei surpresa. Mas admito que, antes dele citar os termos, acreditei que minha vida tinha se tornado um pesadelo.

— E eu sou exagerada! — provocou-a.

Vanieli estreitou os olhos, mas não caiu no jogo dela que, obviamente, queria se divertir às suas custas. Manteve o foco:

— Como você, Rall e Voltruf fizeram tanta questão de me dizer, não exatamente com essas palavras, amor é simplesmente amor. Aparência, gênero e crenças religiosas não deveriam interferir nisso. E hoje, essas certezas também fazem parte de mim.

O olhar de Lenór brilhou de satisfação, mas em vez de dizer o que realmente desejava, ela escolheu uma piada.

— Parece que ainda há salvação para você, Kamarie! — e beijou a testa dela com carinho.

Naquele clima despreocupado, encontraram abrigo do sol forte e uma boa conversa na tenda da mercadora de ervas, Dagnar. A conversa fluiu rápido, assim como o tempo, e a tarde estava na metade quando elas retornaram ao castelo.

O tenente Vick alcançou-as ainda nos primeiros degraus que levavam ao saguão. Um soldado magricelo o acompanhava, usando a insignia de mensageiro na couraça.

— Este mensageiro acaba de chegar de Nazir — informou o tenente, mostrando o cilindro que segurava, contendo uma mensagem do ministro Jarfel.

Lenór o pegou, inspecionando com cuidado antes de se arriscar a abrí-lo. Havia combinado com Jarfel que as mensagens entre eles seriam entregues em cilindros com detalhes e sinais muito específicos, visto que, por várias vezes, seus inimigos recorreram a tentativas de envenenamento.

— Há uma comitiva de Zaidar a caminho do Castelo do Abismo — ela informou após ler a mensagem. — Guardas, ministros, embaixadores e o próprio Príncipe Ricksen. Jarfel os acompanha.

Voltou a enfiar a mensagem no cilindro e ordenou ao mensageiro que fosse para os alojamentos descansar da longa viagem. Assim que ele se afastou, disse para o tenente:

— Coloque-o sob vigilância. Apenas por precaução.

— Assim será feito — Vick garantiu.

— Escolha homens da sua confiança e vá ao encontro dessa comitiva. Escolte-os até o Castelo. Mas fique atento, Zaidar nos atraiçoa há anos. Eles já devem estar nas proximidades de Avardia. Faça com que a viagem até aqui seja mais demorada que o habitual.

Novamente, o tenente garantiu que seguiria suas instruções à risca. Por fim, ela ordenou que antes de partir, ele encontrasse o Capitão Elius e o avisasse que deveria se apresentar no castelo. O tenente descansou a mão sobre o peito e inclinou-se levemente para a frente, antes de caminhar em direção ao pátio da Guarda com passos pesados e ligeiros.

— O que tem em mente? — Vanieli perguntou, seguindo-a para o interior do castelo e, posteriormente, até a sua biblioteca particular. Quando a porta se fechou, Lenór respondeu:

— Guerra, é claro — sorriu de um jeito estranho.

Um arrepio intenso percorreu a coluna de Vanieli, que deixou-se afundar na tristeza que aquela declaração trazia e na forma como a suavidade que a esposa apresentava, momentos antes, desvaneceu-se.

— É isso que estamos esperando, desde que Mardus desapareceu. Nos encontraríamos nesta situação, cedo ou tarde.

— É verdade, mas tenho que confessar que até a chegada daquele mensageiro, me parecia apenas uma ideia.

A verdade é que sentia que toda a felicidade que compartilhou com Lenór nos últimos dias estava sendo drenada.

— Queria que fosse mais tarde… — confessou. — Apenas gostaria de aproveitar um pouco mais dessa calmaria ao seu lado, agora que nos acertamos.

Corou sob o olhar intenso da esposa, que se aproximou dela e cingiu sua cintura.

— Teremos tempo para isso e muito mais — afirmou ela, pousando os lábios nos seus, carinhosa.

— Você não pode me fazer esse tipo de promessa.

— Isso é o que desejo do fundo do meu coração, Vanieli. Mais momentos de felicidade e carinho ao seu lado. Realmente, não posso garantir que os teremos, mas posso prometer que irei lutar por isso.

Vanieli a abraçou com força, desejando ardentemente que Lenór pudesse cumprir a promessa. E prometeu a si mesma que também lutaria por isso.

— Suponho que derramar sangue seja inevitável, afinal — lamentou.

— Guerra se faz com sangue — Azuti foi realista. — Porém, com os movimentos certos, é possível ganhar uma guerra sem deixar para trás um campo de morte.

— Fácil falar, difícil fazer. Não podemos controlar as ações alheias.

Lenór fez um carinho no seu rosto, dizendo:

— Mas podemos tentar.



**



Yahira escorregou as pontas dos dedos pelo nariz, observando a movimentação dos soldados pelo acampamento. Ao seu lado, Lorde Vans fez um barulhinho irritado e gritou ordens para os homens.

— Malditos incompetentes! — ele resmungou.

Ela, por sua vez, continuou compenetrada na tarefa de observar o vai e vem de pessoas.

— E você é a pior dentre todos! — Acusou o lorde.

— Você me deixou a cargo dos soldados e manobras militares, não das minas. Então, pare de me acusar por coisas sobre as quais nenhum de nós tem poder.

Vans trincou os dentes, direcionando o olhar para a janela da construção às suas costas. Uma vela tremeluzia na beirada da janela. Ele havia retornado da capital do reino naquela manhã, trazendo consigo uma companhia ilustre e os planos para a invasão do Castelo do Abismo, caso a última tentativa de obter o trono cardasino, de maneira pacífica, falhasse.

— Idiotas! — ele voltou a reclamar, baixando o olhar para Yahira, que fez uma careta ao erguer a face para o céu noturno.

Uma sensação desagradável percorria o corpo dela, acentuada pelo punhal na cintura. Aquela lâmina gostava de coisas ruins e a agitação do poder que emanava era um mau sinal.

— Você fala demais, Vans — disse ela, sombria. — Culpar os outros pelos seus erros e desleixo não irá mudar nada. É o seu trabalho manter as coisas por aqui funcionando. E o que aconteceu não foi por falta de aviso, não é mesmo? Seus mestres engenheiros precisavam reforçar as estruturas da mina, mas você não lhes deu atenção.

O lorde emitiu um gemido perigosamente irritado. No dia anterior, a mina ruiu. Houve desabamentos em todas as galerias de acesso, que deixaram centenas de escravos presos debaixo da terra. Vans não se importava com essa gente; eram apenas ferramentas e ele poderia conseguir mais a qualquer momento.

Tampouco se importava com os poucos guardas que acompanhavam o serviço nos túneis. Contudo, a mina era a fonte de riqueza do reino. Deixá-la parada não era uma opção, principalmente, quando o rei tinha ido até ali a fim de liderar a investida contra o Castelo do Abismo.

Sendo assim, Vans deslocou uma parte considerável do seu contingente para escavar os túneis e resgatar as pobres almas que sobreviveram aos desabamentos. O rei Dakar, obviamente, não estava contente com isso e o lorde se encontrava bastante consciente de que receberia uma punição. Punição que iria piorar, ante a situação com o rei Mardus, visto que fora seu irmão que perdeu o prisioneiro real.

Notícias chegavam de todas as partes do reino, anunciando avistamentos do rei cardasino e sua protetora. A mais recente era de que eles foram vistos tentando chegar à fronteira de Dravel. A informação parecia verdadeira, já que a vigilância na fronteira com Cardasin havia sido dobrada e buscar uma rota de fuga através de outro reino seria a melhor opção.

Vans interrompeu a viagem para ir nessa caçada pessoalmente. E o resultado dela foi frustrante.

Ele e seus homens perseguiram o tal casal no meio da noite. Houve um combate ligeiro, que culminou na queda da dupla nas águas caudalosas e assassinas do rio Aquitos. O corpo do homem foi encontrado horas depois. Estava tão machucado pela correnteza, que foi impossível reconhecê-lo. Contudo, ele usava as mesmas jóias que o rei Mardus na ocasião em que fora sequestrado, exceto, o anel com o brasão real.

Era outra situação que causava muito descontentamento ao rei Dakar. Ainda mais, porque o corpo da companheira do homem não foi encontrado para que houvesse a confirmação de que era uma estrangeira.

Se por um lado a possível morte do rei cardasino ajudava os planos de Zaidar, por outro, a falta de uma certeza deixava espaço para a possibilidade de Mardus alcançar Cardasin e reassumir seu trono. Então, se quisesse ter sucesso, Dakar precisava atacar enquanto o reino vizinho se encontrava frágil.

— Eu não sou um maldito mineiro — grunhiu, Vans. — Apenas se certifique de que não teremos outras surpresas, enquanto o rei estiver por aqui.

Se afastou, furioso. Yahira voltou a olhar para o céu e depois para o caos no acampamento. Novamente, aquela sensação desagradável percorreu seu corpo, quase como se estivesse bailando e rindo dos seus receios.

— Infelizmente, — sussurrou — não posso garantir isso.

 



Oi, gente!

Tô de volta! E, para variar, já chego pedindo mil desculpas pela ausência. Muita coisa aconteceu desde o último capítulo postado, dentre elas, uma tremenda falta de ânimo e inspiração para continuar a escrever o Castelo do Abismo.

Mas, como já disse, repeti, e continuo afirmando: NUNCA DEIXO HISTÓRIA SEM FINAL. Mesmo que demore um pouquinho para finalizar, graças aos compromissos da vida.

Bom, este capítulo foi bem curtinho, mas o suficiente para destravar as ideias e vocês terem uma ideia de como anda o relacionamento das nossas protagonistas. O próximo capítulo, espero, será maior e com muitas emoções.

Perdoem possíveis erros, o texto não passou por revisão.

Beijos e até o próximo capítulo!

;*

 



Notas:



O que achou deste história?

16 Respostas para 37.

  1. Essa violência gratuita que Lenor sofreu na infância sempre me intrigou… Agora sabemos que Lenor manifestou magia quando criança e seu “querido pai “ deu um jeitinho. Quanta maldade 😔. Será possível essa magia voltar?

    Até que enfim Lenor! Que encontro maravilhoso com Vanieli 😃
    E espero que ela, Vanieli, encontre logo as palavras certas para declarar seu amor a nossa comandante.

  2. Anciosa pelos próximos capítulos aaaa
    Devido as demandas da vida passei um tempão sem acompanhar essa fanfic perfeita, porém muito feliz de estar de volta, cada capítulo a história só melhora gente ❤️😀

    Aliás, não precisa pedir desculpas mulher, faz no seu tempo e sem endoidar!!! Espero que o ânimo e que a inspiração voltem e fique tudo bem logo ❤️❤️

    • Nem te falo sobre as demandas da minha vidinha, Amanda! rs… Anda mesmo complicado para mim, mas aos poucos vou retornando. Obrigada pelo carinho e companhia!
      Beijo grante pra tu!

  3. Tattah!!

    Nada de pedir desculpas por demora…
    Tu tem todo o direito de ficar sem inspiração,
    e nós temos q no mínimo entender isso.
    Ó fantástica escritora sinta-se afagada nestes dias, estamos sempre te aguardando.
    Bjs,

  4. Ó fantástica escritora, nada a desculpar pq assim como tu, mtas de nós tb estivemos sem energia nestes tempos de Pandemia. Eu nunca perdi a fé de ver este romance finalizado, pois te acompanho desde mto tempo e mtas protagonistas apaixonantes e sempre deste um final aos romances.

    Bjs pra ti, guria…

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