— Que inferno! 

A frase foi tudo o que Voltruf comentou sobre a existência de magos capazes de controlar os mortos em um campo de batalha. Imaginar tal situação era, no mínimo, aterrador. Mesmo para alguém, cuja existência de milênios permitiu confrontar os inimigos mais extraordinários.

E quando seus olhos divisaram o terror que tal poder era capaz de causar, ela só conseguia pensar que aquele mal precisava ser destruído.

 — Por aqui! — Melina disse ao seu lado, ajudando um soldado ferido a ficar de pé e, ao mesmo tempo, apontando a direção a seguir para os outros soldados que encontraram pelo caminho. Alguns eram zaidarnianos, mas apoiavam-se em soldados cardasinos e vice-versa, como se a guerra que travaram momentos antes nunca tivesse existido.

Os homens tampouco sentiam ânimo de oferecer alguma resistência ao seu comando. O medo que sentiam era maior que qualquer preconceito que tivessem e, naquele momento, não viam uma mulher ou uma maga a ajudá-los, apenas a possibilidade de continuarem vivos e escapar do pesadelo que os cercava.

Melina entregou o soldado para outro, enquanto Voltruf congelava mortos andantes em todas as direções. Ela quase transformou Dimal em uma estátua de gelo, quando este saiu da névoa carregando um soldado nos ombros. Os lordes Arino e Kanor o acompanhavam, feridos com gravidade, mas ainda capazes de se locomover sem auxílio.

— A senhora pode ajudá-lo? — Dimal colocou Darlan no chão e mais soldados chegaram até o grupo. O protetor gemeu baixinho, uma lâmina havia rasgado seu peito e perfurado o abdômen. Ele mal respirava.

— Ele já está morto — Lorde Kanor afirmou sem empatia. Em seguida, gesticulou para que continuassem a andar.

— E infelizmente você não está — Voltruf retrucou friamente.

Não é que ela estivesse tomando as dores de Lenór ou do protetor aos seus pés, ainda que simpatizasse com ambos. Simplesmente, detestava pessoas imbuídas de uma arrogância maldosa e desrespeito por aqueles que lutaram ao seu lado com bravura.

Ela se agachou ao lado do protetor, enquanto Lorde Arino mostrava-se sinceramente preocupado com o rapaz que lhe servia desde a adolescência.

— Ele salvou nossas vidas — contou ele.

— Então, ele merece exibir suas cicatrizes de guerreiro com orgulho, se sobreviver.

A florinae encostou a mão no peito do rapaz, despejando círculos luminosos sobre os cortes. Darlan arquejou, denunciando o tamanho da sua dor através de um grito esganiçado, que arranhou os ouvidos dos presentes.

Impassível, Melina acompanhou os movimentos dela. Voltruf tinha um jeito peculiar de demonstrar seu respeito pelas pessoas e, obviamente, Darlan conquistou o dela apesar dos desaforos que vez ou outra trocavam. Enquanto os círculos de magia faziam seu trabalho, ela colocou Darlan nos ombros.

— O inimigo se aproxima rapidamente. Não temos mais tempo a perder. O Castelo fica por ali.

Ansiosa para sair dali, Melina quase correu na direção indicada. A sua magia nata aguçava os sentidos, tornando a permanência na névoa quase um tormento. Podia sentir as dores e medos que ela carregava, assim como, o desejo sanguinário do homem que a criou. De certo modo, essas impressões se assemelhavam às que costumavam tomar Vanieli de assalto.

***

Vanieli desviou de uma raiz que se projetava do teto da caverna que percorria ao lado de Dalise. O ambiente estreito e úmido era quase sufocante, assim como o odor, ainda suave, que lhes chegava.

Lenór havia despertado poucos minutos após o desmaio e, na clara tentativa de não preocupá-la, fez questão de se comportar como se não houvesse acontecido nada de mais. Porém, Vanieli não conseguia se desvencilhar da apreensão que a tomava. Não apenas pela gravidade dos ferimentos dela, mas também, porque havia notado certa estranheza no comportamento da esposa. Se não fosse extremamente necessário dar continuidade ao plano, teria ficado ao lado dela.

Inspirou fundo, olhando de esguelha para Dalise. Um soldado seguia à frente delas, guiando-as até o coração da caverna onde se encontrava a nascente. Adalie Baruk caminhava às suas costas, a apenas três passos de distância, em companhia de dois arqueiros. Vez ou outra, Vanieli olhava sobre o ombro, apenas para se certificar de que estava em companhia de pessoas vivas.

— Ela está bem — Dalise falou.

Vanieli abaixou-se para desviar de outra raíz, disposta a manter-se calma e focada, mas o bem estar de Lenór era tudo em que conseguia pensar. Tudo o que mais desejava, naquele momento, era que o dia chegasse rápido e que aquela noite de pesadelo ficasse no esquecimento.

A luz da tocha, que o guia segurava, tornou a expressão da baraforniana sombria quando o característico odor de decomposição invadiu suas narinas com mais intensidade. Vanieli se preparou mentalmente para a visão repulsiva e triste que logo teriam, pois a cruel verdade era que estavam entrando em um túmulo.

— Sementes de guerra são curativas e restauradoras, — Dalise prosseguiu —  principalmente para quem usa magia. Considere-as a versão de bolso de um mago curandeiro.

— Lenór pode ser bastante teimosa e até descuidada em relação a sua saúde. Mas se essas sementes são tão boas, por que ela não queria comer uma?

— Elas são úteis na batalha, mas isso não significa que podem substituir o atendimento de um bom curandeiro, mago ou não-mago. Lenór só não gosta de consumi-las porque costuma ver coisas que não existem.

— Espera. — Vanieli a fez parar. — Esse negócio é alucinógeno?

Agora fazia sentido a forma estranha que a esposa a olhou, como se Vanieli fosse uma criatura exótica e assustadora. Durou apenas alguns segundos, então Lenór voltou a se comportar normalmente. Porém, a impressão se fixou em Vanieli.

— Acontece com alguns palatins. Também acontecia com o meu marido. — Dalise apressou-se a retornar ao caminho, a fim de não perder o guia de vista. — Não se preocupe. Se Lenór não pudesse diferenciar realidade de imaginação, nunca teria se tornado uma Palatin.

De repente, a passagem se tornou mais larga e deixaram o túnel estreito. À sua frente, havia uma câmara larga e rochosa. No centro dela estava um laguinho de águas cristalinas, tocado pelas raízes de uma árvore que despencavam de uma abertura no teto que, pela grande quantidade de folhas, cipós e raízes, que a bloqueavam, era certo que a luz do dia não entrava ali há muito tempo. O som de água corrente era quase imperceptível, mas quebrava o silêncio asfixiante que dominou a todos.

Vanieli imaginou que, em outra situação, a gruta teria sido um lugar agradável para se refrescar em uma tarde quente. Naquele momento, porém, era uma pintura da miséria humana.

O laguinho estava recheado de corpos em diferentes estados de decomposição. Foi assim que os zaidarnianos envenenaram a água do Castelo do Abismo, atirando na nascente alguns dos corpos dos escravos mortos nas minas, além de venenos capazes de matar as parcas lavouras.

— Quando Lenór falou em nascente, não esperava por isso — Dalise suspirou profundamente.

Vanieli teria dito algo semelhante, se Lenór não tivesse lhe contado sobre o que Rall e ela encontraram ali, meses antes. Gradualmente, eles estavam retirando os corpos com o auxílio de homens confiáveis e lhes dando o devido sepultamento. Mas a tarefa ficou de lado quando a possibilidade de uma guerra com o reino vizinho se tornou uma certeza e foi necessário desviar esses esforços para outras frentes.

— Deuses… — Adalie levou a mão até a boca. Ela resistiu, heroicamente, à vontade de despejar o jantar na rocha mais próxima. 

— É dessa água que bebemos? — gemeu um dos soldados.

— Não — Vaniele garantiu.

As aventuras do velho Rall pela floresta, em busca daquela nascente, renderam vários frutos. Encontrar a entrada para os túneis sob o Castelo foi um deles, e isso também lhes permitiu acesso a água pura e de boa qualidade. Ainda nos primeiros dias de exploração das misteriosas galerias, uma delas o levou até um amplo salão, cuja maior parte era tomado por uma fonte cristalina. A água brotava da terra, deixando claro que vinha de um local bem abaixo e distante daquela gruta amaldiçoada.

Algum tempo depois, Voltruf confirmou a qualidade e pureza da fonte. Desde então, ela vinha sendo utilizada para abastecer a cidadela e o castelo. Algo que aconteceu rapidamente e quase sem esforço, visto que os canais para isso já estavam prontos e só precisavam de manutenção. Era mais um dos mistérios guardados pelos túneis e Vanieli temia nunca descobrir a verdade sobre eles e quem os construiu.

— Pobres almas — alguém murmurou.

— Não temos tempo para lamentar ou nos horrorizar.

Dalise fez um gesto de respeito aos mortos, enquanto os soldados colocavam no chão pequenos potes de óleo e saquinhos de pó negro.

— Espero que seja suficiente — conjecturou a guerreira.

— Será, senhora — garantiu Adalie, fazendo a estrangeira lhe prestar atenção.

A frieza e desconfiança dos olhos azuis, quase tão cristalinos quanto a água do laguinho à sua frente, fez a jovem se encolher um pouco e parecer mais franzina do que realmente era.

— Se instalarmos os recipientes nos locais corretos, conseguiremos uma explosão controlada. — Ela fez uma pequena pausa, analisando o lugar rapidamente. Apontou para algumas direções e, por fim, para o teto. — Vamos precisar colocar bolsas de pó negro ali. Seria ideal fazer isso aqui dentro, mas está claro que acessar esse ponto é impossível. Precisaremos fazer isso lá em cima, a quatro passos da abertura no teto.

— Tem certeza? — Vanieli perguntou, embora soubesse que ela estava correta em seus cálculos.

Adalie respondeu positivamente, meneando a cabeça com vigor. Segundo Dimal, a jovem tinha muito talento para o manejo com substâncias explosivas. Dalise soltou um suspiro profundo antes de pedir a Vanieli:

— Será que você poderia…? Não quero mesmo ter de mergulhar nessa água.

Ela olhou significativamente para os corpos em vários estágios de decomposição e Vanieli fez um gesto largo com a mão. Gelo começou a se formar na superfície do lago, tornando-se uma camada grossa em poucos segundos. Dalise pegou as bolsas de pó negro e caminhou sobre o gelo até as raízes no centro da gruta, as quais escalou habilmente.

Ao alcançar a abertura no teto, moldou seus braceletes metálicos na forma de ganchos. Ela os fincou na rocha, pendurando-se no teto para percorrer a distância definida por Adalie e preparou um dos saquinhos de pó negro naquele ponto. Fez o mesmo na direção oposta, então retornou para os cipós e, por fim, projetou o corpo para fora da caverna.

Calmamente, Vanieli desfez o gelo.

— Isso é incrível! Vocês são incríveis!

Ela olhou para Adalie, incerta de que tinha ouvido mesmo aquela frase. A moça repetiu as palavras com um sorriso largo e natural.

Não soube o que dizer ou como reagir. Na verdade, somente naquele momento estava se dando conta de que essa reação não era exclusiva de Adalie e que a grande revelação da sua magia não provocou o pânico e ódio que imaginou. Talvez fosse pela situação ímpar em que se encontravam, talvez fosse pelo fato dos soldados e povo estarem se habituando à magia, graças à presença de Melina e Voltruf no castelo. Havia muitos “talvez”. Mas, quaisquer que fossem as razões, ela não tinha tempo para tentar descobri-los, tampouco vontade.

— Acha que vai dar certo? — um dos soldados perguntou.

— Precisamos fazer dar certo.

***

Voltruf entregou Darlan aos cuidados de um soldado, assim que saíram da floresta. Foram recebidos pelo rei, cuja alegria de rever a amiga Melina e os demais, foi sobrepujada pela urgência da guerra.

— Os feridos devem seguir para o Castelo e aqueles que ainda podem lutar, devem ficar e aguardar instruções! — berrou um dos tenentes.

— Como podemos ajudar, senhor? — perguntou um dos soldados zaidarnianos, que acompanhava o grupo. Suas vestes denunciavam que era um oficial.

O tenente olhou para o rei, sem saber como agir. Por sua vez, Mardus encontrou o olhar de Melina, que o incentivou com um suave inclinar de cabeça. Ele liberou de suas feições qualquer emoção contrária à presença daqueles homens ali e ordenou ao tenente que os deixasse a par dos planos e como deveriam agir. Por fim, ele pediu que o oficial zaidarniano ficasse ao seu lado e servisse de ponte para os seus homens. Bahir era o seu nome.

Soldados corriam para todos os lados, carregando armas, barris e ferramentas. Valas finas estavam sendo cavadas junto às primeiras árvores da floresta. Assim que prontas, o conteúdo dos barris seria despejado nelas. Ao observar o movimento, Melina falou:

— Não pode estar considerando atear fogo na floresta, majestade.

— Infelizmente, Grã-mestra, é o que pretendo.

— Mas ainda há soldados lá. Minha filha e nora…

— Eu sei disso, Lorde Arino! Elas enviaram muitos feridos para cá. Recebi relatos do que estão tentando fazer para neutralizar Lorde Vans. No entanto, se elas falharem, não terei outra alternativa. Não podemos deixar que esse homem alcance o castelo.

— Seria um massacre, que se espalharia pelo reino como uma doença — Dimal arrematou, ciente do que estava em jogo. Ele temeu por sua irmã e os outros.

— Mas o fogo pode se espalhar e se tornar uma tragédia tão grande quanto — Arino argumentou, sendo seguido pelo oficial zaidarniano:

— Majestade, sei que minha voz é insignificante aqui, — começou Bahir — mas peço que reconsidere sua decisão. Se incendiar a floresta, o fogo poderá atingir todas as vilas próximas a ela, de ambos os reinos. São milhares de vidas.

Ciente de todas as consequências daquela decisão, Mardus lamentou:

— Acham que não sei disso? Também me apavora o resultado desse plano. Mas, infelizmente, é tudo que podemos fazer. Todos os relatos sobre as Guerras de Sangue a que tive acesso na Academia Real de Barafor, dizem que quanto mais sangue alimentar a magia dos magos sangrentos, mais eles irão querer consumí-lo. São facilmente tomados pela loucura. Por isso, todos os envolvidos nas experiências que criaram essa magia abominável, foram condenados à morte.

Por alguns instantes, todos se calaram. Apenas o barulho das ferramentas cavando a terra, junto com os passos e gritaria dos soldados quebrava o silêncio.

— Tem de haver outro jeito — Lorde Kanor insistiu. Embora acreditasse que a guerra exigia sacrifícios, a tragédia que poderia ocorrer a partir daquele ato o assustava.

— Não há!

Em seu silêncio, Melina deixou o olhar pousar sobre as muralhas do castelo ao longe. O vento forte açoitou sua face e ela suspirou profundamente. Como se pudesse ler seus pensamentos, Voltruf colocou a mão em seu ombro. Os olhos azuis da ordenada, fixaram os seus.

— Seja clara e tudo ficará bem — disse Voltruf.

Ali perto, um pequeno alvoroço começou com a passagem de Yahira. Cortes profundos, em formato de garras, maculavam a carne dos seus braços. Ainda gotejavam, mas o processo de coagulação havia começado.

Ela saiu da floresta minutos antes do grupo de Melina. Sob escolta, deixou Aisen aos cuidados de um curandeiro e retornou para conversar com o rei, como este havia exigido. Quando ela viu Voltruf, partiu para cima dela, juntando o tecido da sua túnica entre as mãos fechadas.

— Desgraçada! Você disse que só havia mais duas daquelas coisas perambulando pela floresta! Em vez disso, quase fomos assassinadas por uma dezena daquelas bestas!

Com a tranquilidade inabalável, Voltruf segurou os punhos dela, apertando-os com tanta força, que Yahira foi obrigada a soltar suas vestes. A florinae observou os cortes profundos nos braços e couraça dela. Tinham o formato de garras. Soltou-a.

— Eram apenas dois desgarrados, bem distantes daqui ou do combate — lembrou.

— É melhor rever isso!

— Tem certeza de que eram espíritos como os do abismo? Essas marcas parecem diferentes.

A pergunta era pertinente. E Yahira inspirou fundo. Estava muito escuro para ter certeza da real aparência da criatura que as atacou.

— Alguma coisa nos atacou no caminho até aqui. E não era humano, mas também não era animal.

Pensativa, Voltruf passou a mão pelo rosto. Ela olhou para o céu, constatando que a lua permanecia a mesma de mais cedo. Comum. No entanto, uma sensação incômoda se revirava em seu interior e a verdade é que ela estava ali muito antes da sua passagem pelo abismo.

— Volt? — Melina a chamou, segurando o braço dela.

— Preciso verificar algo.

Não foi o modo como ela falou, mas o jeito como a olhou, que fez Melina compreender o sentido de urgência. Afrouxou o contato e enquanto Voltruf recuava um passo, sua mão deslizou suave pelo braço dela até que se separaram.

— Tome cuidado — disse e recebeu um inclinar de cabeça como resposta, antes dela se transformar num tigre, causando alvoroço entre os soldados. 

Voltruf correu em direção ao abismo e um arrepio percorreu as costas da grã-mestra, antes dela se voltar para os demais e anunciar, enquanto tirava o arco das costas e incendiava uma flecha.

— Senhores, quero deixar claro que não estou agindo em favor de Zaidar ou Cardasin. Como ordenada, a paz é sempre meu objetivo principal. Isso, e o bem estar do povo, não importa de que nacionalidade. Mas, principalmente, é meu dever proteger este mundo de forças que vão além da compreensão de vocês. Sendo assim, vou interferir nesta guerra de forma mais incisiva.

Ao findar a frase, ela atirou a flecha. A seta percorreu o campo, ladeando a floresta e deixando um rastro de chamas até desaparecer de vista. Longe dos olhos deles, a flecha circundou a floresta em velocidade assombrosa até retornar ao seu ponto de origem e fechar o círculo.

Mardus encarou a cortina de fogo com a boca aberta. O campo inteiro silenciou. As chamas alcançavam vários metros acima das árvores, iluminando tudo à sua volta.

— O fogo irá queimar até que eu desfaça a conjuração ou morra. Não é diferente do que você planejava fazer, Majestade. No entanto, essa barreira não irá se espalhar pela floresta ou campos, porém manterá o mal confinado.

— Mas isso também significa que nossos companheiros estão presos — Dimal falou.



Notas:

Sinceras desculpas por passar tanto tempo sem postar.

Pretendo postar a sequência deste capítulo na Sexta-Feira ou Sábado.

Beijos e obrigada por ainda estarem acompanhando O Castelo do Abismo.




O que achou deste história?

6 Respostas para 44.

  1. fica em paz autora o importante é não abandonar a história, capítulo muito TOP mal posso esperar o fds😃🥰

    • Valeu, Rose!

      Não se preocupe, não faz parte da minha natureza abandonar histórias que comecei a postar. Posso demorar a concluir, porque a vida tem seus próprios planos, mas sempre vou até o final.

      Xêro e obrigada pela companhia!

Deixe uma resposta

© 2015- 2024 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.