Capítulo 11: “Amar é quando não dá mais pra disfarçar”
Amar é… ( Roupa Nova)
Dominick acordou com um sorriso que não cabia em si. Tinha sonhado com Lorena, sentia uma grande paz ao pensar nela. Era impressionante como Lore a fazia esquecer dos problemas e ver além deles.
Lenvantou-se disposta a por em prática seus planos. Arrumou-se e foi preparar seu café da manhã. Ao entrar na cozinha, deparou-se com Fabio, era uma cena nada frequente, pois esse, raramente acordava cedo.
__Olá maninha, vai sair?
__Bom dia. – respondeu seca. Enquanto preparava sua vitamina, Nick lançou um olhar desconfiado para o irmão, que a observava de modo misterioso.
__O que você está aprontando, Fabio? Você sabe que não precisa fingir nada pra mim, sei que essa história de trabalho é pura mentira, você só engana a nossa mãe.
__Nossa, quanto descrédito para com minha pessoa.- Levantou-se.__Assim você me magoa maninha. Tchauzinho.
A garota sabia de todas as possíveis armações do irmão. Muitas vezes até encobria para que sua mãe não tivesse mais desgostos. Dessa vez ficara realmente intrigada, ele parecia estar levando a sério, seja lá o que estivesse fazendo.
Saiu apressada. Pretendia fazer várias coisas naquele dia e uma delas certamente seria ver Lorena.
Sua primeira parada foi a faculdade. Resolveu todos os processos necessários para que voltasse a estudar. Ficou tudo acertado para que começasse no semestre seguinte, já que entrariam em recesso por conta das festas juninas. Em seguida dirigiu-se para faculdade do Tiago. Na portaria ligou para o amigo.
__Ti, estou na portaria te esperando.
__Certo Nick, já estou saindo.
Minutos depois se encontraram e saíram juntos.
__Ti, dá uma paradinha no teatro, eu quero ver a Lore.
__Nossa, como estamos! – Brincou.
__ “Estamos” perdidamente apaixonados. Pensa que não vejo essa sua carinha de bobo também? Por falar nisso, onde está a “paquita”?
__A A-NI-NHA está viajando. Foi passar as festas juninas com a família, no interior. E você Nick?…Vai ficar por aqui mesmo?
__Vou sim, tenho muitas coisas pra resolver… E vou precisar de você. Vai viajar?
__Não. Quero passar por aqui… Meus pais irão viajar, não estou a fim de ver tios, tias avós e um monte de priminhos chatos.
__Ótimo! Prepara suas malas que nós vamos para chácara nesse final de semana.
__Humm sinto cheiro de diversão.
__Também, mas vamos trabalhar e muito.
__O que você está pretendendo, Nick?
Dominick passou a relatar toda a conversa que teve com sua mãe na noite anterior. Contou ao amigo, todos os seus planos para se aproximar dos Castelli e da luta por seus direitos como neta.
__Será que vai dar certo? E se sua mãe descobrir, Nick?
__Minha mãe não vai descobrir nada. Ela não pode me impedir de pelo menos conhecer meus avós, ou seja, se não der certo, ao menos conheço os Castelli. Meu pai era um homem muito inteligente, Ti. Acredito que ele tinha algum propósito ao optar por terras próximas as fazendas dos seus pais. Ele não desejava estar realmente longe. Meu pai amava-os.
__Tudo bem. Estou com você pro que der e vier. Vamos somente nós? – Disse parando o carro em frente ao teatro.
Dominick sentiu seu coração disparar. Suspirou sentido todas as sensações de mulher apaixonada. Pegou a mão do amigo e pôs junto ao seu peito.
__Vê como está disparado? Somente porque irei vê-la. Ai Ti, isso às vezes me assusta sabia?
Tiago abraçou a amiga. Participou de todos os envolvimentos e namoricos. Dava conselhos, sentia ciúmes, protegia. Sabia que para Nick, sentimentos fortes como esses, não aconteciam. A Nick só tinha olhos, ouvidos e tudo mais , para a música, para a banda. Agora via sua amiga desmoronando, fragilizada, rendida aos caprichos do amor.
__Não tema, Nick. O amor é sublime.
__Amor? – Olhou assustada para o amigo.__Nã… Não Ti… Não sei se é isso… Eu apenas…
__Xiiii Não se explique. No momento certo você saberá assumir pra si.
__Vou indo Ti. Amanhã te procuro para combinarmos melhor. -Beijou o amigo e saiu em direção ao teatro.
No momento que entrou no salão principal, a professora estava conversando de forma bem descontraída com um homem, aparentando seus trinta e poucos anos, viríl e de um sorriso encantador. Lorena gesticulava mostrando-se bastante interessada no diálogo. Estava linda como sempre. Vestia uma camiseta com um decote modesto, porém aos olhos de um verdadeiro admirador da beleza feminina, não passaria despercebido. Usava uma saia que valorizava muito suas formas e delineava suas coxas. Os olhos do homem passeavam por Lorena. Dominick sentiu sua face arder. Sentou-se no auditório apoiando as pernas na cadeira em frente. Olhava a cena de braços cruzados, era visível sua irritação, ora olhando para Lorena, ora para o homem ao seu lado. Quando finalmente a conversa cessou, despediram-se com beijinhos e a garota pôde ver que ele pousara a mão na cintura da professora. Nick mordeu os lábios de raiva.
Enquanto o moço caminhava pelo corredor que dava acesso a saída, Dominick acompanhava-o com os olhos, quando esse passou e lhe acenou com a cabeça, num gesto de cortesia, a garota levantou-se e seguiu em direção a Lorena.
Agora era Lorena que acompanhava a cena. O ciúme estava estampado na face de sua amada. Dominick caminhava diante de si, séria e ainda mais sensual. Não fazia ideia do quanto à professora sentia-se excitada ao vê-la daquele modo. Lorena aparentava naturalidade.
__Oi. – Disse olhando nos olhos da loira.
__Oi meu anjo. Que bom te ver, estava com saudades. – Falou sorrindo, aparentando-se alheia ao modo diferente de Dominick.
O sorriso veio derrubando as barreiras. Nick não resistia aquele rosto angelical, desconsertada desviou o olhar. Lorena sorriu por dentro. “Que lindinha”
__Também senti saudades… Muita. “ Por que pareço uma idiota perto dela?” – Pensou. __Eu queria te fazer uma proposta. Na verdade duas.
__Então vamos para a minha casa… Ou você está com muita pressa?
__Não… Hoje não… Mas se você tiver algum compromisso para hoje… Podemos conversar amanhã.- Disse mais como uma pergunta, do que como uma opção.
Lorena riu e pegou a mão de Nick para saírem do teatro. Dominick sentia-se insegura. O beijinho, ainda que no rosto e as mãos daquele homem, pousadas na citura de Lorena, martelavam na cabeça da jovem apaixonada.
Entraram caladas no carro. Dominick toda sem jeito e Lorena deliciando-se com a situação, quando finalmente Nick quebra o silêncio:
__Lore… Posso te fazer uma pergunta?
__Claro meu anjo.
__Seus ultimos relacionamentos… Foram com homens ou mulheres?
__Namorei duas mulheres, assim que terminei meu casamento.
__Casamento? – Lorena deu um risinho de lado, diante da surpresa de Dominick e fez que sim com a cabeça.
__Fui casada dois anos com um homem maravilhoso que até hoje é meu amigo.
Chegaram em casa.
__Já almoçou?
__Estou sem fome… Lore…
__Hum? – Lorena fitava Dominick, como que a encorajando a deixar fluir suas dúvidas, seu ciúme reprimido.
A garota parecia aflita, avançou em Lorena beijando-a ardentemente. Como bicho selvagem que ao sentir-se encurralado, dá o bote, assim fez Dominick. Lorena que ainda permanecia com a bolsa e as chaves nas mãos, foi deixando tudo no caminho, enquanto era conduzida por Dominick da sala para o quarto. A respiração saía descompassada, Dominick tremia, Lorena gemia prazerosamente. Caíram na cama. Nick estacou o beijo e olhou para Lorena com o mesmo brilho da noite em que descobriu os sentimentos da professora.
Lorena arfava, seu decote dava uma pequena amostra de todo prazer contido naqueles montes pulsantes. Dominick umedeceu os lábios, desceu os olhos para boca, em seguida para o pescoço graciosamente ornamentado com uma corrente dourada que continha um pingente em forma de violino, para em fim, fixar o olhar nos seios rijos de Lorena. Lembrou-se do homem admirando o corpo de sua amada. Beijou os seios de Lorena por cima da blusa, em seguida num tom de súplica disse:
__Diga que são meus. Que você toda é minha… Por favor, eu preciso ouvir.
__De corpo e alma, meu amor.
As palavras de Lorena fizeram brotar copiosas lágrimas de Dominick. Lore assumiu o controle. Ajoelhou-se em frente a Dominick, ficando na mesma posição da garota. Beijou as lágrimas de Nick e seguiu beijando a boca, pescoço, sentindo cada espasmo, cada arrepio da jovem. A urgência inicial deu lugar ao carinho e cumplicidade. Lentamente tirou a blusa de Dominick e deliciou-se com a visão de belos seios alvos, duros, com bicos rosados e eretos. Lorena sugou-os com enorme prazer. Dominick tremia e mordia os própios lábios. Lorena deslisou pela barriguinha de Nick, onde encontrou um caminho de pelos ralos e dourados que levavam para fonte do prazer. Lore explorou o caminho, sendo motivada cada vez mais pelos sussurros e gemidos de Dominick. A calça jeans foi habilmente tirada do caminho, Lorena sabia o que estava fazendo e fazia com maestria. Deitou-se sobre Nick e em seguida sentou-se sobre o ventre da garota, apoiando-se em suas própias pernas para que não pesasse sobre Dominick e lentamente retirou sua blusa, fazendo o coração da cantora acelerar. Nick massageou os seios de Lorena, arrancando gemidos. Lorena tirou sua saia, possibilitando o contato de seus sexos, ainda que sobre a calcinha. A professora beijou os lábios de Nick e seguiu mordendo de leve todo corpo até chegar na calcinha, visívelmente úmida da garota. O cheiro do desejo fazia-se presente em todo quarto. Lorena beijou o sexo de Dominick por cima da calcinha e passou a tirar lentamente.
__Lore, eu nunca… Nunca fui tão longe com ninguém. – Aquela revelação deixou Lorena surpresa.
Dominick sempre foi rodeada por rapazes e nunca estava sozinha.
A professora fitou-a com amor. Emocionou-se, pois jamais imaginara ter Dominick por completo. Ser a primeira. Desbravadora do seu corpo e do seu coração.
__Guardou-se então pra mim meu amor. – disse com lágrimas nos olhos.
__Vem. – Lorena atendeu o chamado. Passou a possuir o corpo que se oferecia sem resistencia. Seguiu todo o ritual preliminar. Amoleceu o corpo de Dominick que implorava por um contato mais íntimo. Quando sua língua molhada tocou o centro do prazer pulsante e receptivo de Dominick, essa arqueou as costas e soltou um grito de prazer, enlouquecendo a professora, que intensificou os movimentos de sua sedenta língua. Dominick contorcia-se, gemia baixindo, quase que chorando, quando o gozo veio avassalador, só conseguiu pronunciar o nome de Lorena, antes de ser dominada por contrações e uma sensação de quase tocar o céu.
Lorena abraçou-a, pousou a cabeça de Nick em seu colo, enquanto afagava seus cabelos molhados de suor. Dominick tremia ao mesmo tempo em que sentia seu corpo em brasa. Nenhuma palavra foi dita naquele momento. Lorena respeitou o silêncio, era necessário também para si, pois o prazer de ver o amor da sua vida chegar ao ápice do prazer por intermédio seu, lhe proporcionou o melhor momento da sua vida.
