Parte I – Sobre Poemas
Adriana Calcanhoto – Devolva-me
Estava relendo antigos poemas e lembrando os momentos nos quais os escrevi. Porque os escrevi e para quem os destinei. Embora saiba que a escrita é a minha, os trejeitos são meus, a “ilusão” nos versos foram dadas seus tons por mim não me arrependendo de forma alguma. Não consigo mais ver-me escrevendo poemas. Mas não porque tive um bloqueio qualquer. Algo em meu intimo rompeu-se optando por abdicar deste poético lado meu. Talvez por preferir outros gêneros literários ou talvez porque queira deixar meus fantasmas poéticos e líricos em paz. É difícil explicar essa ruptura, mas fazendo uma analogia de fácil compreensão. É o mesmo que quebrar uma taça de cristal e tentar colar mantendo a perfeição original.
Parte II- Sobre Sentidos
Djavan – Sorri
https://www.youtube.com/watch?v=2oFzfx0UOA8
Temos seis sentidos. Visão. Audição. Tato. Olfato. Paladar e Emocional. Além das funções já conhecidas estes sentidos alteram-se quando o Emocional esta aflorado.
Tato: sentir o quão amada e/ou desejada podemos ser.
Olfato: sentir o agradável aroma deixado pelos bons sentimentos.
Paladar: saborear as doces palavras ditas em pequenos momentos seja romântico ou ameno.
Audição: ouvir o que é dito pelo coração através dos silêncios que percebes pouco se importando.
Visão: enxergar além dos muros impostos por seus medos que é possível desfrutar de momentos, doar-se a alguém verdadeiramente e vivenciar os sentimentos.
E se ainda assim, depois da explicação rápida não compreender a utilização verdadeira de seus sentidos não se preocupe, pois haverá outras oportunidades.
Parte III – Sobre Saudade
Fagner – Revelação
“Não há nada que se compare à dor de amor.”
Eu não teria tanta certeza. Existe algo que faz doer tanto quanto o amor ou mais até e se chama Saudade. Morre-se e mata-se de ou por amor, já saudade só conheço relatos de pessoas morrerem, literalmente. Matar até agora não ouvi dizer.
Um dos sintomas da dita é um aperto no peito tão forte que parece dilacerar o coração em cacos bem pequenos e para cada estagio da saudade a dor comporta-se de forma distinta.
Quando são de amigos e/ou familiares existe uma sensação boa de lembranças de momentos alegres. De um amor que por algum motivo ficou no passado tem sempre um fisgar, uma vontade de voltar no tempo e reconsertar àquilo que em algum instante se partiu.
Quando é amor não correspondido e/ou desprezado é quando mais dói. É preferível sumir, desaparecer a permanecer no mesmo ambiente que aquele amor ao alcance dos olhares e longe dos toques.