À noite Carmem chegou pontualmente a hora marcada na casa de Marcela. Na sala, estranhou ver uma vela acesa num castiçal, no centro da mesa de jantar. A vela, no entanto, não lhe permitiu ver-lhe o rosto.

Notou uma mulher em pé sem conseguir distinguir sua fisionomia. Que sentido fazia aquela vela ali se não conseguia…

– Boa noite, Carmem. Sente-se, por favor!

Marcela a cumprimentou da cadeira onde estava sentada.

– Boa noite!

Observou que Marcela estava na cabeceira da mesa. O que não era nenhuma novidade, já que os donos da casa sempre sentavam a cabeceira da mesa. Aquele pensamento quase a fez sorrir, mas não era para tanto, aquela casa era sinistra demais para achar algo engraçado. A mulher que ali estava em pé silenciosamente, provavelmente era a criada.

Sentou tentando avistar Marcela melhor. Podia ver seu vulto, mas novamente não o seu rosto. Até quando aquilo iria perdurar? Aquele mistério de não poder vê-la era enervante.

– Giana? Pode nos servir vinho, por favor!

– Perfeitamente.

Marcela solicitou para a mulher que obedeceu na hora.

Primeiro serviu Carmem e depois Marcela. Ela agradeceu em um tom baixo.

– Obrigada, Giana.

– Disponha, Marcela!

Giana respondeu também deixando a sala.

Em seguida Marcela explicou calmamente.

– Janto sempre sozinha e até já me habituei. Quando morava com a minha tia não existia tanto silêncio, ela adora conversar e também me ensinar certas coisas. Na realidade sempre tenta me moldar, isto é muito dela. É assim como se eu ainda fosse uma criança, uma adolescente, e, eu gosto desse cuidado que ela tem comigo. Desculpe por me alongar assim, estava te esperando para jantar. Importa-se?

– Não.

Carmem respondeu contida, pois não tinha pretensão de conversar com Marcela. Sabia que estava ali para transar e não fazia questão de ser agradável. Não eram amigas, portanto não tinha porque ficarem dialogando, sorrindo ou divertindo-se juntas.

– Desmarcou o encontro com a sua ex?

– Desmarquei sim e já lhe disse que não é minha ex, não chegamos a namorar.

– Ah, compreendo muito bem este tipo de situação. Vocês apenas divertiram-se na cama. Eu tenho a noção de que sexo não é namoro. Como vão indo os negócios na sua empresa?

Carmem sorriu admirada por ela mudar completamente de assunto.

– Você é desconcertante. As coisas na empresa, pois é, agora estão correndo muito bem.

– Graças a mim.

Marcela a lembrou satisfeita.

– Você não precisa me lembrar deste fato. Não tenho o hábito de perder a memória.

– Que atrevidinha que você fica quando não aceita o que eu digo. Não tem problema, eu gosto quando tenta me colocar no meu lugar. Como te falei não sou boazinha, muito menos vivo fazendo o bem, mas no seu caso decidi agir diferente. Você deve admitir que está sendo conveniente para nós duas. Unimos o útil ao agradável, fazemos sexo para saciar os nossos instintos mais profundos, também as nossas fantasias, porque não? Você diria necessidades fisiológicas e eu concordo afinal o que seria de nós se reprimíssemos os nossos desejos? Não temos por que fazer isso, não é mesmo?

Carmem engoliu em seco recostando na cadeira. Pegou a taça de vinho tomando um gole. A resposta saiu com um sorriso irônico.

– Estou pagando muito bem por isto. Esqueceu-se? Você tem gozado muito graças a mim.

Após falar, Carmem sorriu sensualmente sentindo-se um pouco vingada.

– Fui eu que te paguei bem, Carmem! Não seja ingrata! De qualquer das formas eu não seria injusta negando que tenho adorado os meus orgasmos. Quis o destino que nos cruzássemos e não vou esconder que você se revelou uma ótima surpresa. Pensei que teria que batalhar muito para te levar para a cama.

– Acabou de afirmar que sou uma mulher fácil. Não precisava ser tão indelicada.

– Fácil? Não foi o que eu quis dizer, só percebi que você gosta de dar para mim.

– Não seja deselegante, sabe muito bem que não tenho a opção de dizer não a você. Não queria uma mulher difícil, ou queria?

Carmem perguntou provocando-a.

– Acho que no fundo você desejava viver uma fantasia parecida com alguma mulher. O destino te atendeu colocando-me na sua vida.

Marcela rebateu convencidamente.

– Você só pode estar louca se pensa que isso passou pela minha cabeça, que eu fantasiasse me tornar amante de uma completa estranha. Muito pior é ser obrigada a transar porque me salvou da falência, nunca ouvi nada tão ridículo!

– Se for verdade você também não confessaria. Talvez não acredite, mas estou aprendendo a te conhecer.

– Isto é impossível, apenas sexo não faz ninguém conhecer ninguém.

– Não é impossível e você deve admitir, vejamos.

Calou-se pensativa.

– Você contou para sua mãe da nossa conversa pessoal. Contou que aceitou ser minha amante. Provavelmente a sua mãe passou a me desprezar, deve até me odiar, o que não é de estranhar, afinal toda mãe que se preze não quer que uma filha seja obrigada a ir para a cama com ninguém. Entretanto, você não deve ter contado o quanto está adorando dar para mim e me comer. Não contaria que vibra quando eu te chupo, que estremece e goza que é uma loucura na minha boca.

Carmem fingiu que as palavras dela não a afetaram. Rodou a taça entre os dedos perguntando curiosa:

– Por que acha que não contei? Isto é estranho, não tem como saber. O que você afirmou são conjecturas.

– Conjecturas? Ninguém conta isto para uma mãe. Te peguei!

– Não esteja tão certa.

– Você ia jantar com sua amiga para transar com ela, queria parar de pensar em mim nos braços dela. Não é difícil entender isto.

– Não sou assim. Está redondamente enganada…

– Carmem? Por favor, não precisa ficar na defensiva. Sabe como eu sei? Se estivesse no seu lugar provavelmente seria uma das coisas que eu pensaria em fazer para me vingar de você.

Confessou sentindo-se vitoriosa diante da expressão de Carmem enquanto a ouvia.

– Você é completamente transparente. Está louca de curiosidade para me ver. Isso te confundi e te perturba tanto que não consegue disfarçar. Eu vejo as suas expressões, você é que não vê as minhas.

Admirada, Carmem abaixou os olhos pegando a taça de vinho. Bebeu um bom gole largando a taça sobre a mesa justificando.

– Queria ver se fosse você no meu lugar. É muito fácil ficar ai bancando a sabichona, a psicóloga de araque julgando saber o que eu penso, faço ou sinto. 

– Apenas falei que estou te conhecendo mais, porque te vejo. Eu cresci sozinha, sem pai e mãe ao meu redor. Minha mãe morreu quando tinha seis anos. Meu pai me mandou viver com minha tia na Inglaterra, depois mudamos para a Itália. Encontrava o meu pai uma ou duas vezes por ano. Ele vivia ocupado com a companhia e com seus casos amorosos. Quando voltei comecei a trabalhar na companhia na área de produção. Continuei tendo pouco contato com ele. Não tive pai nem mãe para me proteger. Não tive uma mãe para me abrir com ela. A solidão me ensinou muitas coisas. Cresci aprendendo a me virar sozinha. Vê o deserto à minha volta? Não tem ninguém que eu deseje tão próximo. A única pessoa que decidi permitir foi você. Desde a primeira vez que te vi eu te desejei intensamente.

Carmem assimilou aquelas palavras refletindo por alguns segundos.

– Seu pai sabia que você é lésbica?

– Creio que não, nossa convivência foi mínima. Eu não senti falta da figura materna porque a minha tia sempre fez o papel de mãe. Ela nunca me bateu, tinha pulso. Bastava falar que eu percebia pelo tom da sua voz que não estava gostando de alguma coisa. Não me tornei uma criança revoltada porque cresci sem pai e mãe, as coisas são como são. O que mais quer saber? Pergunte. 

– Estava lá quando conversei com seu advogado?

– Você sabe que eu estava. Fiquei me deliciando com a sua imagem.

– Sempre faz chantagem quando deseja que uma mulher se torne sua amante?

– Fiz chantagem com você? Não recordo disto. Até anulei o processo que estava pronto para seguir os trâmites legais.

– Não ouvi direito, não fez chantagem comigo? Então o que eu estou fazendo aqui agora? Não seja cínica, por favor!

Carmem respondeu agitada.

– Ora, por favor digo eu, não se torne enfadonha.

Marcela pediu delicadamente.

– O drama fica bem no teatro. O mundo é assim mesmo, os mais ricos engolem os mais pobres. Você teria vindo para a minha cama de outra maneira?

– Julga-se tão sem graça para seduzir uma mulher?

O som do sorriso de Marcela chegou até Carmem desta vez mais íntimo.

– Está noite você vai dormir comigo, terá a sua resposta com a luz do sol.

Avisou sem perguntar se ela queria dormir ali ou não.

– Poderá me falar se preciso destes recursos para ter uma mulher como você ou qualquer outra na minha cama.

– Não posso dormir aqui. Eu…

– Pode e vai dormir, basta comunicar para a sua mãe. Precisamos nos conhecer melhor e não temos mais porque adiar isto.

– Adiar o quê?

– A sua mudança para a minha casa, é evidente. 

Explicou imperturbável chamando a criada.

– Giana?

– Sim?

A criada inquiriu aparecendo na hora. Carmem ficou surpresa ao vê-la surgindo das sombras novamente. Aquela casa vivia nas sombras, como iria conseguir viver ali? Dormir todas as noites na cama de Marcela? Não podia, seria o fim da sua paz, não podia gostar dela.

Marcela pediu meiga.

– Pode servir o jantar, por favor.

A criada se retirou para buscar o jantar.

– A sua mãe vai saber entender. Ela deve ter percebido o quanto tenho apreciado a sua companhia.

Marcela conciliou tranquila.

– Espere.

Carmem reagiu sufocada.

– Não posso morar aqui. Tenho problemas, meu pai está no hospital, ontem mesmo meu irmão bateu o carro…

– Destruiu o carro em um racha, não foi? Já a sua irmã tem ótimas notas na faculdade. Ela pode se cuidar sozinha.

– Como sabe destas coisas?

– Sei sobre você, sua família, seu passado, tudo que foi possível apurar. Nada acontecerá com eles. Eu vou cuidar deles para te deixar tranquila.

– Quem pensa que é? Deus? Acha que vou permitir que você controle a minha vida desta forma?

– Para você sou mesmo algo próximo de Deus. Se os seus comem hoje, é graças a mim! Não fica agradecida por eu matar a fome da sua família? Eles têm fartura à mesa todos os dias. Diga-me, onde foi que meteu o seu sentimento de gratidão?

– Oh, não, não mesmo! Você é odiosa! Não vou aceitar que me humilhe deste modo!

– Humilhar? A verdade te humilha? Por favor, economize o seu lado dramático. Não precisa vir com essas frescuras.

– Frescuras? Não vou ficar aqui assistindo enquanto pisa em mim!

– Pisar é muito exagero, Carmem. Não tenho culpa se lida negativamente com a realidade. Eu falo dos fatos, sou uma mulher de negócios e o que fiz com você foi um negócio. Você só tem que aceitar isto.

– Não tenho que aceitar nada. Não fui informada que teria que suportar ofensas! 

Carmem explodiu afastando a cadeira inconformada.

– Vai embora? Tem certeza?

– Vou porque você é louca! Não vou consentir que se meta com a minha família. Vou…

– Pois vá e não volte pedindo desculpas. Vai perder tudo assim que cruzar o portão. Todos rezam para não me conhecer, talvez você também comece a rezar. O monstro existe sim e você vai querer nunca ter cruzado o meu caminho. Eu só desejo tê-la aqui pacificamente, mas se você não é capaz de se controlar, não posso te segurar.

Dados da autora: Carmem tem todos os motivos para odiar Marcela, só não sinto ódio nenhum nascendo nela. Seria até uma defesa melhor se conseguisse odiá-la. Intuo que os caminhos que levam ao amor são de fato misteriosos. Se eu fosse Carmem me vingaria na cama, mas eu não sou.

Carmem estacou paralisada. Um sentimento estranho apertava seu peito. Não tinha como lutar contra Marcela. Aceitou a primeira imposição, podia sim até virar as costas fugindo dali, mas e a sua família, suportariam perder tudo? Por mais que desejasse cuidar da empresa começava a achar que o preço estava sendo alto demais. Mesmo abominando pensar naquela circunstância, era o dinheiro de Marcela que proporcionava toda a fartura que a sua família usufruía agora. Foi através da injeção do capital dela que a empresa passou a dar lucros. Numa coisa Marcela tinha razão, estava lidando negativamente com a realidade. A vontade que sentia era de bater nela ou até mesmo cuspir-lhe na cara. Só que não era tão simples assim.

Carmem voltou-se lentamente caminhando até a cadeira onde se sentou emudecida.

A criada apareceu passando a servir os pratos delas. Depois se retirou no mesmo silêncio respeitoso.

O jantar decorreu naquele clima carregado. Marcela parecia nem estar presente. Carmem mexia no prato sem conseguir engolir nada. Percebeu que ela também não estava comendo. Pensava numa maneira de se livrar dela. Como iria aguentar aquelas imposições? Como seguiria aceitando as coisas que ela jogava na sua cara sem rebater a altura? Queria poder atingi-la, gostaria muito de ferir Marcela. Não fisicamente, queria que sofresse como sofria sendo humilhada por ela. Se aquela primeira noite seria o reflexo das outras não queria nem pensar. Não soube nem como ouviu a voz dela soando ao seu lado. Ela mais parecia um fantasma se locomovendo sem fazer barulho com os pés.

– Vamos para o quarto.

Subiu na companhia dela sem ouvir seus passos. No alto da escada, ia seguir as luzinhas, mas ela segurou a sua mão. Marcela a guiou em outra direção. Ouviu a porta abrindo e entraram. Olhando em volta Carmem pediu sem aguentar mais.

– Pelo amor de Deus, não pode acender a luz um minuto que seja?

Não ouviu nenhuma resposta. Nada! Ficou parada se sentindo horrível. Viu uma luz surgindo a sua frente. Enxergou-a parada na porta. Estava de costas. Ela entrou fechando a porta e Carmem soube que era o banheiro. Ainda estava parada em pé quando retornou ao quarto. Tentou ver lhe o rosto, mas Marcela passou de cabeça baixa apagando a luz fraquíssima.

– Já sabe onde é o banheiro.

Informou num tom baixo.

– E a cama.

Viu uma luzinha que mal iluminava no alto do teto, como também o vulto dela parada ao lado de uma cama de casal. Marcela estava tirando a colcha da cama em silêncio. Enquanto Carmem pensou, ali seria o novo local da tortura.

Seguiu para o banheiro suspirando. Fez hora de propósito no banheiro porque queria irritá-la. Quando voltou para o quarto não ouviu nenhuma queixa. Deitou ao lado dela apenas de calcinha.

Percebeu a luzinha apagando no teto. Sentiu as mãos de Marcela envolvendo sua cintura. A voz dela sussurrou em seu ouvido sensualmente:

– Não fique emburrada. Quem que aguenta uma mulher emburrada?

A boca de Marcela deslizou pelo pescoço de Carmem. A língua ereta, firme e lasciva passou a lamber a pele cobiçosamente.

– Quero fazer um 69 com você. Enquanto jantávamos só pensei nisto.

Carmem não respondeu tentando permanecer fria. Começou a pensar em outras coisas. Pensou no pai, depois na empresa e por fim na proposta de Maria Dantas. Talvez aquele fosse o caminho certo para ficar fria na cama. Pagando a dívida não teria mais que se sujeitar… Sentiu a boca chegando aos seios. Fechou os olhos ainda querendo não se entregar, mas seu corpo foi fraco recusando-se a atender a sua vontade. A boca de Marcela estava indo de um seio ao outro. Desceu a mão tornando-se dona de sua buceta. O que mais achava incrível era a suavidade com que a tocava. Podia ser rude com as palavras em certos momentos, mas quando a tocava era com tamanha delicadeza, tão carinhosa que toda aquela intensidade a envolvia. Marcela possuía o dom de virar sua cabeça mandando embora todos os tormentos e aborrecimentos. Até mesmo aquele que teve com ela antes do jantar desapareceu.

Marcela deitou sobre ela roçando os seios em seus lábios provocando-a até que abocanhasse um dos mamilos.

– Assim, chupa os meus seios. Lambe os biquinhos enquanto eu te como. Você quer não quer?

Carmem estava mesmo lambendo aqueles mamilos quando sentiu dois dedos percorrendo sua buceta excitando-a de vez.

– Me toca junto. Quero gozar em cima de você para te lambuzar toda. Quero seu corpo todo cheirando ao meu gozo. Olha como minha buceta está aberta. Me possuaaaa. Quer que eu te chame de puta? Minha puta… Quer?

Carmem deu sim um tapa na cara dela com toda a força. Mulher alguma nunca a tinha chamado de puta. Entendeu no sentido de que ela a obrigava a estar ali por julgá-la uma puta. Por alguns instantes Marcela paralisou. Pensou até que ela fosse revidar o tapa. O que sentiu foram as mãos dela pegando firme sua cintura a virando na cama. Ficou de costas sentindo a língua descendo pela pele. Marcela estava com pressa. Chegou logo a sua bunda rapidamente. Lambeu as nádegas escorregando a língua nelas, deslizando-a pelo reguinho. Mordeu uma nádega, depois a outra sensualmente. Ela exalava sensualidade e aquilo enlouquecia Carmem. Marcela a puxou deslizando a língua pelo ânus. Forçou a língua ali endoidecida. Ergueu lhe o corpo puxando-o de encontro a sua cintura, deixando-a de quatro na cama. Não demorou nem um segundo para Carmem sentir o dedo entrando em seu ânus.

– Uuuuuuuuuuu…

Era assim, ela não pedia, tomava. Carmem sentiu a mão dela agarrando seus cabelos, puxando-os para trás enquanto a comia. Notava a luxúria dela enquanto a sentia entrando e saindo do seu ânus. Havia em Marcela uma vontade louca de possuir seu corpo e aquele desejo desenfreado dela deixava Carmem em labaredas.

– Rebola gostoso, rebola. Geme alto, eu preciso te ouvir… Geme minha puta…

Carmem não conseguiu pensar em recusá-la naquele momento. Estava tão excitada, tão louca que o mínimo raciocínio que ainda tinha era quanto a excitação que estava sentindo com a buceta dela esfregando em sua bunda e o dedo entrando e saindo do seu ânus.

– Vou gozar em cima da sua bunda.

Foi à gota d’água naquele momento. A mão soltou seus cabelos para buscar a buceta, onde o dedo deslizou até seu clitóris. Marcela começou a acariciá-lo estimulando com a ponta dos dedos. 

– Aaaaaa…

Carmem gemeu deliciada com aquele toque maravilhoso.

O gemido causou uma explosão dentro da mente de Marcela. Seu corpo estremeceu inteiro enquanto ela gozava com a buceta roçando na nádega de Carmem.

– Oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo…

Os dedos dentro da buceta voltaram a se mover. Enquanto ela inclinava o corpo até o ouvido de Carmem.

– Goza minha puta. Dá o seu gozo que eu quero beber tudo…

Carmem pressentiu aquela energia chegando sem saber de onde. O corpo todo sentiu a loucura daquela explosão enquanto gozava intensamente.

– Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…

Marcela saiu de cima dela deitando ao seu lado de barriga para cima. Carmem girou o corpo cobrindo os olhos com o braço.

Dados da autora: É uma pena interromper nesta parte. Na sexta-feira que vem teremos mais.

Continua…



Notas:



O que achou deste história?

2 Respostas para Capítulo 6.

Deixe uma resposta

© 2015- 2017 Copyright Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem a expressa autorização do autor.