Vontade Ferrenha.

Capítulo 14

Layse sorriu acariciando o rosto de Valentina. Seus olhos admiraram a face linda, sentindo uma felicidade abundante.

– Eu não sabia o que era ser plenamente feliz, agora eu sei. Você está me dando essa felicidade.

– Estou?

Os olhos de Valentina brilharam intensamente.

– Está sim.

– O bom da vida são estes momentos gostosos, Layse. Não imaginei que te deixaria tão feliz, mas que bom que estou te fazendo bem.

– Só você é capaz de me deixar explodindo de felicidade, Valentina. Não tem mulher no mundo que mexa tanto comigo. Você é maravilhosa.

– Layse? Não sou maravilhosa de jeito nenhum. Acho que você não deve me supervalorizar.

– Não se valoriza?

– Claro que me valorizo, mas da forma que você fala, parece que me idolatra. Posso acabar por te decepcionar.

– Pode nada, ora. Você não vai me decepcionar Valentina, eu sei que você é uma boa pessoa.

– As boas pessoas também decepcionam. Preocupo-me com isto, porque não sou tudo que você pensa.

– Se te preocupa, chega de prosa. Eu quero é fazer amor porque já esperei tempo demais para ter você.

Valentina correspondeu ao beijo exigente, sem questionar a última revelação de Layse. Seus lábios perderam-se nos dela, adorando o beijo embriagador. Layse era deliciosa e tinha muito vigor. Valentina sentiu-a deitando sobre seu corpo, roçando-se excitadíssima contra ele, enquanto pedia interrompendo o beijo:

– Preciso te chupar agora. Posso?

– Pode. Vem que estou louca.

– Eu quero isto, quero minha língua dentro de você. Quero beber todo o seu gozo.

– Ai, Layse, você me desnorteia…

– Quero fazer amor sem parar com você.

– Oh… Faça logo, gulosinha.

Gulosinha era pouco para Layse que tinha uma imensa fome de amá-la. A língua percorreu a buceta acelerando as batidas do coração de Valentina.

Dados da autora: Descrever cenas de sexo é delicado, difícil mesmo, porque muitas vezes os sentimentos são maiores do que o prazer em si. No entanto, é intrínseco deixar nas entrelinhas o que não descrevo para que as leitoras possam imaginar o que as personagens estão vivenciando. Um fato curioso é que nós sabemos bem o que acontece quando duas mulheres vão para cama. Se não for para dormir, fazer outras coisas ou jogar vídeo game, podemos calcular bem o que irão fazer. Ou não? (Risos)

Valentina roçava suavemente a buceta na língua de Layse, permitindo que ela continuasse no controle. Apenas a provocava com tais movimentos, deixando-a mais excitada e instigada a dar-lhe um prazer maior. Mal sabia do desejo profundo de Layse por levá-la à loucura, e, talvez, sequer viesse, a saber, unicamente por conta daquela entrega frenética.

– Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…

O orgasmo percorreu o corpo de Valentina fazendo-a elevar os quadris. Layse aproveitou para segurá-la pelas pernas enquanto bebia o gozo extasiada. Desta vez Valentina não a pediu para parar. Relaxou o corpo sentindo a língua deliciosa incansável voltando a lambê-la.

– Ui, você é incansável. Ah, estou amando… Não pare.

Valentina pediu dando um sorriso de satisfação. Layse que ainda segurava lhe as coxas, virou-a colocando-a de quatro. Valentina sorriu novamente virando o rosto na direção dela.

– Sabia que você estava louca para me pegar de quatro.

– Te contei para você saber mesmo.

Layse respondeu lambendo as nádegas dela. Em seguida deslizou a língua pelo reguinho até chegar ao ânus. Rodeou a língua envolta dele provocando-a safadamente. Não passou a língua diretamente no ânus, apenas o circulava. Deu alguns beijos em torno dele excitando Valentina muito mais.

– Está gostando?

– Aiiii… Sim…

– Você quer?

– Se você me quer assim, eu também quero te dar assim.

– Quero demais possuir você assim.

– Estou percebendo o quanto quer. O que vai usar?

– Uai, meus dedos.

– Eu sei lindinha. Estou falando para me lubrificar.

– Ah. Vou usar a lubrificação da sua vagina. Tem problema?

– Não é o ideal, mas tudo bem.

– Relaxa. Garanto que não vou te causar dor.

– Não passe os dedos que introduzir no meu ânus, na vagina depois que os retirar.

– Por que não?

– Para não provocar uma infecção. Use uma mão no ânus e a outra na vagina.

– Tá. Vou ser cautelosa.

Layse pensou que poderia ter comprado um óleo para aquele momento, mas Valentina poderia se sentir ofendida se tivesse sido tão óbvia. Sabia como as mulheres eram tinhosas porque também era tal e qual. Prendeu um sorriso, pensando que iria realizar seu desejo de possuí-la de quatro. Layse deslizou a mão na vagina ensopada lambuzando bem os dedos da outra mão. Viu Valentina ajeitando o corpo à sua frente. Ela empinou a bunda convidando num tom sensual:

– Vem. Estou pronta.

– Para ser minha?

Valentina cerrou os olhos sussurrando a contra gosto:

– Sim, para ser sua.

Layse deu um tapa na nádega dela falando:

– Delícia de bunda. Vou te comer bem gostoso.

– Pode comer…

Os dedos deslizaram lambuzando o ânus por fora. Com extrema suavidade começou a introduzir um dedo. O fez com tamanho carinho que Valentina relaxou dando uma rebolada sensual. Layse endoidou, mas ainda manteve a calma, pois não queria machucá-la. 

– Você é um trem de doido, Valentina.

Layse sussurrou enquanto deslizava o dedo para dentro do ânus.

– Uuuuuuuu…

– Aiiii… Toma…

Foi toma mesmo, pois Layse desorientou passando a possuí-la desta forma. O dedo fazia o movimento de vai e vem cada vez mais rápido.

– Aiii… Safada… Ohoooo…

– Putinha gostosa… Toma… Rebola putinha…

– Aiiiiiii… Gulosa… Aiiiiii… Me… Toca junto…

Layse levou a outra mão até à vagina, apossando-se do clitóris com o mesmo desejo ardente em que a comia por trás.

– Minha potranca. Ui…

Dados da autora: Risos.

– Aiiiiiiiii… Você está me matando de prazer… Oooooo…

Valentina estava rebolando descontroladamente. Dois dedos de Layse deslizaram na vagina passando a comê-la. Agora eram dois dedos no ânus e dois na vagina.

– Aaaaaaaaaaaaaa… Uuuuuuuuuuuuuu… Oh, meu Deus!

– Cachorra… Safada… Putinha tesuda…

– Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii… Layse…

Valentina caiu na cama tentando recuperar o fôlego.

– Ai, você acabou comigo… Nossa…

Contou virando o rosto banhado em suor para Layse.

– Que menina mais safada que você é. Nunca comeu uma mulher assim, faço ideia se tivesse comido. Que delícia, meu Deus! Eu vou querer mais vezes.

– Farei com todo o prazer do mundo. Espere só um instante, vou lavar as minhas mãos.

– Vai.

Layse entrou no banheiro do quarto indo até à pia. Lavou as mãos passando sabonete em ambas. Enquanto as enxaguava, olhou para o espelho dando uma piscadinha. Pegou a toalha secando as mãos, voltando para o quarto.

Valentina estava na mesma posição fitando o teto. Layse pulou na cama ao lado dela beijando-a na boca cheia de paixão. Valentina correspondeu aos beijos rodeando o pescoço dela com os braços. Layse deslizou para cima do corpo dela roçando seus corpos assanhada.

– Você é gostosa demais, Valentina.

– Gostosa é você. Tão safadinha. Quem vê essa sua carinha linda nem imagina o quanto é atrevida na cama.

– Só você que tem que saber que sou atrevida. Por isto que me dei de presente para você.

– E que presente! Ainda não estou acreditando.

– O que você mais gosta de fazer quando faz sexo? Gosta de dar de quatro?

– Olha, nisto eu sou um pouco chata. Prefiro mais pegar uma mulher de quatro do que ficar de quatro para ela.

– Por quê?

– Porque eu acho que é íntimo demais e para fazer tenho que ter muita confiança na mulher. Como você sabe confiança não se adquire de um dia para o outro.

– Noooooooo, então você regula? To besta!

– Hahahahaha, sim, eu regulo pelo que te expliquei. Também não é assim, vai chegando e me pegando de quatro. Não mesmo.

– Uai, mas eu te peguei de primeira. Você só pode ter muita confiança em mim.

Valentina roçou os lábios nos dela, sussurrando:

– Sempre confiei em você.

– Ah! Que bom porque eu sempre confiei em você também. Mesmo vivendo tão longe como a gente vive, sinto que somos amigas.

– Claro que somos amigas, embora eu não me comporte como a amiga que você gostaria que eu fosse.

– Tem razão, mas o que me entristece é você não me procurar quando vem para Cielo.

– Admito que eu fugia de você sim.

– Fugia para não ir para a cama comigo, aposto!

– Para ser muito sincera eu já até imaginei nos imaginei na cama. Claro que você já seria maior de idade. O fato de me imaginar tendo intimidades com você nesta idade que você tem não me parecia provável. Tive certeza disto depois que você me beijou. Foi aí que a ficha caiu e como você percebeu, passei a te evitar ainda mais.

– Puxa vida, e eu pensando que você me esnobava.

– Vamos combinar que pareceu esnobação da minha parte, mas não foi. A realidade é que eu moro em São Paulo. Não vou negar que estou amando estar com você, mas tenho a minha vida lá.

– Não sou besta para não entender isto. Eu sei que tem a sua vida lá.

– Tudo bem. Agora me dá um beijo.

– Dou e dou na sua boquinha também se você quiser.

– O que você dá na minha boquinha? Vai, diz para mim.

– A minha bucetinha. Você quer? Quer ela toda abertinha para você?

– Ai! Quero muito. Então me dá. Abre a sua bucetinha para mim e me deixa te chupar gostoso.

– Vou encher a sua boca com o meu gozo. Meu não, seu gozo. Porque quero te dar todos os meus orgasmos.

– Ui, menina! Assim você me mata.

 – Matar de prazer é bom, boba.

Layse respondeu beijando-a cheia de desejo. Enquanto se beijavam ardentemente, seus corpos se roçavam desesperados. A excitação aumentava e Valentina interrompeu o beijo falando no seu limite:

– Não aguento mais. Abre a bucetinha e me dá o que eu preciso.

– Vem buscar.

Layse convidou deitando ao lado dela, entreabrindo as pernas oferecida.

– Faz a festa. É toda sua.

– Vou fazer sim.

Valentina respondeu descendo decidida para o meio das pernas dela. Não se fez de rogada. Passou a língua por toda a buceta doida de vontade.

– Aiiiiiii… Que delícia…

Layse falou amando a língua deslizando por sua buceta.

Valentina a chupou deliciada por algum tempo. Os gemidos de Layse a deixavam mais excitada. Afastou o rosto deslizando um dedo para dentro da buceta morna e encharcada.

– Quero assim, te comer e te chupar ao mesmo tempo. Sua buceta está me enlouquecendo. Estou me viciando nela.

– Aiiiiii… Ela é toda sua… Me chupa… Me come, me faz sua…

Fez o que Layse pedia, lambendo e comendo-a até senti-la gozando.

– Aaaaaaaaaa… Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…

Valentina sorveu o gozo sem se fazer de rogada. Depois deitou ao lado de Layse beijando-a longamente. Quando suas bocas se afastaram, seus olhos se encontraram.  

Layse deu um sorriso sussurrando toda molinha:

– Eu te amo, Valentina.

Dados da autora: Um eu te amo verdadeiro me fascina. Fico bobinha, bobinha. Só Deus sabe quantos eu te amo falsos andam ecoando por este mundo. Quero só ver o que você vai sentir Valentina.

Continua…



Notas:



O que achou deste história?

4 Respostas para Capítulo 14

  1. Astridy, você é a melhor! Me faz rir e me emocionar com facilidade, as “notas da autora” me arrancam gargalhadas sinceras rsrsrs… ja tinha lido “Uma mulher misteriosa” história que me pegou de jeito, a minha preferida até agora e me fez cair nas graças de sua escrita 😉 . Não pare jamais, você é uma inspiração!

    • Olá, Gi!
      Que bom que você gosta da minha escrita. Gostei muito de saber.
      Muito obrigada!

  2. Eu me acabo de rir da Layse…. o linguajar é o melhor, é gulosinha pra lá, oferecida pra cá…adorooo. Tá ótimo autora, tó apaixonada por essas duas.

    • Olá, Sophiebrt!

      Também me divirto com a Layse e Valentina.
      Muito obrigada!
      Feliz páscoa!

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