A pedido da nossa querida Nefer, que ficou “dijenani” da foto que mandei no nosso grupo, da Cachupa que estava fazendo, hoje o post é sobre este prato. A origem do mesmo é Cabo Verde, um país composto por várias ilhas no litoral do Atlântico do continente africano.
A primeira vez que o degustei foi na época que morava em Lisboa. Um rapaz gerenciava o bar do Albergue da Juventude nos levou em um restaurante, que mais parecia a casa de alguém, ao final da balada. É uma comida reconfortante, do meu ponto de vista, saborosa e nutritiva. Depois, com o ensino da Cozinha Asiática, inclui uma série de pratos de vários países da África, e assim comecei a prepará-lo com mais frequência.
Temos a diferença entre a Cachupa Rica e a Pobre: a primeira tem muitos ingredientes, tipos diferentes de carnes e/ou peixes; a segunda com milho, feijão e o que tiver de verdura. Em alguns lugares, ela é servida com um ovo frito. Segundo o Santiago, esposo da minha professora de yoga, que é de lá, na ilha de onde ele vem, no almoço é mais comum se servir o ovo, para dar sustância.
Sendo um cozido, é importante que quando você juntar todos os ingredientes, deixar ferver para apurá-lo, pois é um prato único. Segue a receita:
CACHUPA RICA
Ingredientes
150g canjica branca
150 g feijão carioca
100 g filé de frango em cubos
300 g de costelinha de porco
100 g de bacon em cubos grandes
02 cenouras em cubos grandes
02 tomates em cubos grandes
01 linguiça calabresa em cubos grandes
300g mandioca em cubos de 3 cm
300g batata doce em cubos de 3 cm
1/2 maço couve cortado finamente
200g cebolas bem picada
02 folhas de louro
02 dentes de alho bem picado
50 ml azeite
Sal e pimenta vermelha a gosto
Modo de preparo: Temperar a costelinha e o frango com sal e pimenta a gosto. Reservar. Cozinhar o feijão e a canjica em panela de pressão, separadamente, com uma folha de louro, cada. À parte, colocar o bacon e a calabresa para fritar, deixando soltar a gordura Reservar. Selar a costelinha nesta gordura, assim como o frango. Refogar o alho e a cebola no azeite, adicionar a cenoura, e depois de um tempo, a mandioca e a batata doce. Juntar o tomate e refogar mais um pouco. Colocar o feijão, a canjica, as carnes, e o caldo de cozimento de ambos. Deixar ferver e cozinhar os legumes. Quando estiver tudo cozido, acertar o sal e a pimenta. Finalizar com a couve.
Não se esqueça de só acertar o sal quando estiver perto do ponto de servir, com caldo mais grosso. Se lhe apetecer, frite um ovo e coma junto.
Sou sincera de dizer que não é um prato de verão. Mas, nada que o ar-condicionado ou um ventilador não resolvam! Rrrsss…
Espero que tenham gostado da dica. Um bom ano a todas, e não deixem de se prevenir. Infelizmente, o Covid não expirou com a virada do ano.
Naty, que é “dijenani”?
O que sei é que já providenciei os ingredientes para fazê-la, só aguardando o próximo findi, com ou sem calor, afinal nada como um ventinho artificial para facilitar os efeitos gastronômicos rs…
Pode continuar dando dicas!
Bjs
Rrrssss… Gíria das bichas amigas, minha cara! Quando você vê uma coisa e já quer.
Fico feliz que esteja animada para a receita. Uma dica pra sua vida ficar mais prática é colocar a canjica de molho e o feijão não. Aí os dois ficam com o mesmo tempo de cozimento, uns 25 minutos. Desta forma, você usa uma panela só.
Qualquer dúvida, me chama.
Abraços e obrigada pelo comentário.
Haja sustância!!!!
Bastante,viu Marjori! Guarda a receita pra um dia frio, vale a pena!
Obrigada pelo comentário. Abraços
Deve ser uma delícia, Naty! Já tô com água na boca.
Eu não sou muito de me deter com a questão de inverno ou verão. rs Como disse, nada que um ar-condicionado ou um ventilador não resolvam! rs
Bjus
Obrigada pelo comentário, Carol!
Eu liguei o ventilador e tudo ficou bem semana passada. Rrrssss…
Acho que você vai gostar sim. Faz e depois me conta o que achou.
Abraços!