BELO HORIZONTE – Parte 1

Tô passando pra dar outra dica de viagem pra vocês: Belo Horizonte, a capital mineira. Depois de escrever sobre tudo que eu queria, achei que um post só ia ficar muito longo, resolvi dividir em dois. Um pros programas diurnos e outro pra noite. Lembrando a todas que as baladas mudam de tempos em tempos, então é bom procurar saber o que está rolando na ocasião da viagem.
Moramos lá por 4 anos, e atualmente vou com frequência a trabalho. Tem o gentil apelido de “Roça Iluminada”, que traduz bem a cidade grande com jeito de interior.
O mineiro, receptivo por essência, é peça importante pra gente se sentir bem por lá! Porém, não espere a excelência em atendimento de São Paulo. O ritmo é mais devagar, portanto não se estresse com a demora do garçom e do caixa do supermercado.
Para hospedagem, recomendo o centro (que não seja próximo à rodoviária, os arredores andam super perigosos!), Funcionários, Savassi, Lourdes. São locais fáceis de se locomover tanto de carro quanto de ônibus, Uber, Cabify ou Táxi. Aliás, se forem andar de táxi, fiquem espertas porque alguns gostam de dar voltinhas pra cobrar mais caro.
Os locais pra visitar são infinitos e dependem daquilo que você gosta de fazer. Eu não perderia Inhotim, dentre outros museus, galerias e passeios culturais, o pôr do sol na Praça do Papa, e os bares.
Se resolverem ir a Inhotim num fim de semana ou feriado, minha dica é pular o café da manhã do hotel e passar pelo Gialla, na Serra da Moeda. Ligue antes e veja se precisa de reserva. Como o museu a céu aberto é muito grande, vá cedo pra aproveitar o passeio.
Antes de viajar, veja a programação cultural da cidade. Sempre tem algum show no Palácio das Artes, que por si só é muito bacana. O CCBB tem exposições interessantíssimas, e ali na Praça da Liberdade existem outros museus igualmente legais. Só a praça já dá uma caminhada gostosa! A Periscópio é uma galeria com acervo que vale a visita, além do Inimá de Paula, que é gratuito e tem uma programação a ser analisada. Não dá pra discutir o gosto pela arte, então entre nos sites pra ver se os locais têm a pegada que você curte.
Lá tem muita coisa pra fazer com as crianças, caso você tenha filhos. Tem museus interativos, peças teatrais pros pequenos, os passeios nos parques e praças.
Falando em parque, sempre gostei de ir no das Mangabeiras, e passar na Praça do Papa. É um passeio gostoso. A Lagoa da Pampulha é bonita e está ficando menos fedida. Está possível! Rrrrsss… Mesmo assim, visitar a Igrejinha e a Casa de Baile, do Niemeyer, acho interessante.
Se estiver na cidade para algum evento e precisar de um cabeleireiro, fale com o Júnior no Salão Girassol. É um salão simples, ao lado do shopping Cidade, mas ele é o cara! Saio de Ribeirão preto pra cortar o cabelo com ele lá. Se precisar de manicure, peça pra ele indicar.
O Shopping Cidade tem muitas lojas conhecidas, umas porções com excelente custo-benefício aliadas aos chopps comerciais para o happy hour. Contudo, acho que BH é bonita demais pra você ficar “socada” dentro de um shopping. A não ser que pra você seja novidade!
Pra quem prefere o dia, o Mercado Central é perfeito pra começar com aquela gelada, seja artesanal no Bar da Backer, ou até mesmo no Bar da Loira. O fígado com jiló é prato típico, e pra quem fez careta pra minha sugestão, fique com o queijo na chapa. Se a ideia é almoçar por lá, o Jorge Americano e o Casa Cheia são excelentes opções. Ademais, se pode comprar queijos, doces, cervejas artesanais, cachaças, utensílios, panelas de ferro, pedra e barro, ingredientes típicos e até mesmo algumas roupas. Sugiro a Du Pain pro croissant, pão de pesto e pão de chocolate, pra beliscar enquanto anda ou toma uma. Raquel e Ronaldo são uns fofos e entendem tudo de panificação artesanal!
Pro dia, falando especificamente das cervejas artesanais, as sugestões são: o bar da Jura, além da TAP House da Capa Preta, ou da Kud, que abrem aos sábados durante o dia. O Wals Gastropub é outra opção, com um ambiente um pouco mais sofisticado.
Um dos hits mais famosos da capital é a Feira da Afonso Pena, no domingo. Você só não vai achar a mãe pra comprar lá! Rrrsss… De resto, já comprei sandálias, roupas, móvel, decoração, bijuterias, etc. Minhas preferidas são as batas e as bijoux. Pra quem não quer comprar nada, vá pra esquina perto do Carrefour tomar uma, comer um tropeiro e apreciar o “movimento”, se é que me entende…
A Praia da Estação é uma balada diurna bem interessante, mas que não rola sempre, então procure se informar. Na região desta praça, na Aarão Reis, sempre tem algo pro dia ou pra noite.
Outros locais diurnos são a Pão de queijaria, Brasil 46 (meu torresmo preferido na capital!), e o Dalva (samba de raiz muito bom!). Pra almoçar, existem as mais diversas opções. A comida em BH é boa e relativamente barata, tendo em vista o padrão paulista ou carioca. Gosto dos pratos nordestinos do Temático, em Santa Teresa, e também dos indianos autênticos do Namastê, no Prado, quando não quero comer no mercado.
Bem, a primeira parte do post está aí. É tanta coisa que dá pra fazer por lá, que às vezes nem consigo colocar no papel. Se precisarem de algo específico, deixem um comentário que respondo.
Até o próximo.

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