BELO HORIZONTE – PARTE 2

Continuando o post da semana passada, vamos agora aos programas noturnos! BH tem muitos botecos, bares, e boates, pra todos os gostos musicais e públicos. Vai do Liberty, da Gisele Andrade (dona do Gis Club), até o Bar da Cássia, que rola um karaokê (consulte os dias que o público LGBT frequenta!). Mas, além dos bares exclusivamente gays, a cidade conta inúmeros locais alternativos, que são os que mais gosto. O Maleta (prédio que fica na Augusto de Lima, Centro) tem vários deste tipo, e é parada obrigatória no início da noite.
Apurei com os amigos lá e os locais que têm tido mais audiência além desses acima são: Velma, próximo ao Galpão Cine Horto; Zona Leste; Fábrica de doces; os barzinhos da Rua Sapucaí, e debaixo do Viaduto de Santa Teresa, sempre tem algo rolando. O lance é tentar se informar por lá na ocasião.
Saindo um pouco do universo gay, vou colocar aqui algumas opções bacanas pra ir: Biroska no Santa Teresa, Osso, em Lourdes (o Steak Tartar em cima do osso é fenomenal!), Agosto Butiquim e o Salt (para comer as linguiças da casa) no Prado, e por fim, na Floresta, a Salumeria Centrale, que tem um trabalho muito legal de seleção de itens de pequenos produtores.
As cervejas artesanais rolam à noite também. Em BH existe a única Hofbrau das Américas. Cerveja estilo alemão, pra quem curte. Casa sofisticada, mesas compartilhadas e comida típica do país. Além dela, tem bar da Wals, o Templo Cervejeiro da Backer, Taberna do Vale, entre outros.
Contudo, se a ideia é comprar pra tomar no quarto do hotel ou na casa des amigues, dê um pulinho na Mamãe Bebidas (Floresta), que à primeira vista é uma conveniência de posto meia boca, porém quando você entra, o universo da cerveja artesanal se abre! Muita variedade e bons preços. Para os vinhos, na Temps Du Vin certamente você vai encontrar um rótulo que agrada seu paladar. E se tiver um Super Nosso ou Verdemar próximo a você, também rola de ir às compras nestes supermercados.
Independente do seu programa, pra fechar a noite, tenho uma recomendação: Chopp da Fábrica, no Santa Efigênia. O mexido e a polenta são uma delícia! É isso mesmo, que você está lendo! Em BH o povo come comida pra rebater a bebedeira da noite. Posso dizer que ajuda a acordar pronta pra outra no dia seguinte, pelo menos no meu caso! É das coisas que mais tenho saudades de lá. Só um detalhe: não tem chopp pra vender no local, é só o nome… Coisas de BH!
Bem, como não saio muito na cidade à noite, pelo fato de estar quase sempre sozinha (viagens à trabalho!), acabo curtindo mais o dia com os amigos gays. Mas, espero que algumas das dicas da noite possam ajudar.
Para chegar a BH, se a passagem de avião estiver com preço similar ao de outro meio de transporte, ou dentro do seu orçamento, não pestaneje. Sempre tem promoção rolando. Há mais ou menos 4 anos que só vou pra lá desta forma, e ando de Uber pra todo lado. Entretanto, ônibus é uma boa, assim como as caronas pelo Bla Bla Car. Já usei todos eles e são de boa. Ir de carro pra capital às vezes é meio complicado, pois a BH Trans muda muito o sentido das ruas e até o GPS fica confuso. O trânsito piorou sensivelmente nos últimos anos, logo se não for realmente necessário, não se submeta a este stress. É difícil e caro estacionar o carro, a estrada (dependendo de onde você está vindo) é um tanto pesada, eu sempre me atrasava pras reuniões.
Se for descer em Confins, ainda tem pelo menos mais 1 hora até o centro da cidade. Tem o Conexão aeroporto executivo, que é mais caro e rápido; e o que vai para rodoviária, metade do preço, porém demora mais de 1h. Existem linhas de ônibus circular, entretanto nunca usei, não achei que com malas valeria a pena. Se estiverem em grupo de 3 ou 4 pessoas, vale a pena cotar um táxi ou Uber. A viagem é mais rápida e confortável, e o preço, praticamente o mesmo.
Agora, se conseguirem voo pra Pampulha, estarão dentro da cidade. Tem o circular 5401 que vai pro centro a partir da praça em frente, além do Conexão aeroporto que vai para rodoviária (o executivo só passa lá sentido Confins), táxi, Uber.
Acho que é isso, meninas. Eu poderia escrever pelo menos mais um post sobre a cidade. Ela mora no meu coração, e acho que merece pelo menos um fim de semana ou feriado para visita.
Grande abraço!

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