RAFIKI
“Mesmo filhas de famílias rivais políticas, as jovens quenianas Kena e Ziki começam a viver uma intensa paixão, desafiando as leis do Quênia que criminalizam a relação homossexual. Agora, as duas precisam escolher entre serem livres ou viver em segurança. O filme foi o primeiro longa-metragem do Quênia a ser exibida no Festival de Cannes”. Esta é a sinopse que está no Telecine Play, onde o filme está disponível.
A Folha de São Paulo, em entrevista com a diretora, Wanuri Kahiu, diz que o filme é inspirado no conto “Jambula Tree”, da escritora ugandense Monica Arac de Nyeko, e que “Rafiki” significa, no Quênia, amigo ou amiga.

Só por ter entrado na seleção oficial de Cannes, e ser um filme do Quênia, país onde ser homossexual ainda é crime, com pena de reclusão de até 14 anos (a decisão pela manutenção desse absurdo se deu em 2019!), já vale a pena de ser assistido.

 

O filme fala de amor, do preconceito, das convicções religiosas acerca de que ser gay é contra os preceitos divinos, do papel da mulher em uma sociedade machista, de disputas políticas. É meio pesado, principalmente pelas atitudes de preconceito. No entanto, o amor existe e resiste, sempre!

 

Recomendo uma crítica ao filme que achei bem bacana, feita por Cecília Floresta, cujo link segue: https://revistacult.uol.com.br/home/rafiki-wanuri-kahiu/

Abaixo está o trailer:

Espero que tenham gostado da dica.

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